amizade e poesia

Alguém que faz você rir…Alguém que faz você acreditar em coisas boas…Alguém que convence você …De que existe uma porta destrancada…Só esperando para que você abra. Esta é a Amizade Para Sempre.

Archive for 14 de Fevereiro, 2007

REVIVER PARIS

Posted by amizadepoesia em Fevereiro 14, 2007

Cheguei a Paris na Praça de Vendôme,
Tomei o metro direcção Notre-Dame.
Caminhei pelas margens do Rio Sena.
Reviver Paris vale sempre a pena!

Pouco depois tomei uma camionete.
Apeei-me nas Galerias La Fayette.
Nos saldos vi uma camisa Pierre Cardin.
De táxi fui para o Museu Rodin!

Quis subir ao mais alto da Torre Eiffel,
Sentir Paris, ver o Arco do Carrousel.
Ainda vi os vitrais da Sainte Chapelle.

À noite fui ao show do Lido e a Pigalle,
Passeei pelo bairro de Montparnasse.
Parti, foi como se PARIS me abraçasse!

Rui Pais

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DEIXE…!!!

Posted by amizadepoesia em Fevereiro 14, 2007

Porque impedir o sol de nos aquecer?
A lua de nos brindar com sua luz,
de nos inebriar com seu mistério?
Porque?
Impedir que a chuva caia
sobre a terra e dê vida à semente?
Deixe que a flor seja orvalhada,
que brilhe com os reflexos do sol.
Deixe que eu a ame, sem restrições…
Ninguém pode impedir:
Um coração de amar,
Um corpo de desejar,
Uma alma de se encantar!
Ninguém pode impedir
O poeta de pensar e criar…
Mesmo que sua criação seja
o sofrimento e a dor de amar!

Luis Carlos Mordegane

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Para voce Mãe

Posted by amizadepoesia em Fevereiro 14, 2007

Filho,
Fico aqui a contemplar teu sono
Lindo e tão desprotegido

Te contemplo e,
Lembro-te desde os primeiros movimentos,
Teu coração rápido eu escuto ainda na minha mente
Sinto ainda a graça, a felicidade que tinha ao te imaginar
Ao te sentir

Ah, que emoção ínfima, incomparável
Quando te senti e vi quando ao mundo
Com vigor vieste buscar

Quando te tinha na minha barriga
Na segurança do meu coração
Não tive medos

Hoje o medo existe em todos os lados
Já não posso te proteger tanto
Já não posso te esconder do mundo
A vida está correndo a cada minuto
Em passo largos e alegres
Vais seguindo e abrindo novos horizontes
Descobrindo a vida a cada instante.

Só me resta te amar, ensinar, orientar
Fazer que cada dia sejas feliz
E te fazer sentir que eu que te pari,
Te dou minha vida,
Te dou tudo o que sou
E só peço a Deus que te proteja
Ilumine e te guie.

Hoje,
Meu coração de mãe, chora,
Impotente, incrédula,
Diante da crueldade
Da forma como foi tirada a vida do
Menino do Rio
Arrastado até a morte
Não consigo entender
Tanta crueldade

Hoje ao te ver dormir,
Me coloco no lugar desta mãe que sentiu na carne,
A sua própria carne, arrastada, esvaindo lhe a vida.

Oro ao Senhor
Que ele dê a este coração de mãe
O alento da justiça,
A sabedoria divina para continuar a viver,
Pois hoje é morta-viva
Tendo em Chagas seu coração.

Senhor ,
te peço com fervor,
Ampare esta mãezinha
E dê luz ao anjo que se foi.

Leonor Maria Fagundes

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GUERREIRO

Posted by amizadepoesia em Fevereiro 14, 2007

Tantas luas se passaram
Tupã brilhou no céu muitas vezes
Jaci, a dona da noite escureceu
as estrelas cairam do céu
os curumins desconhecem o passado.
A tradição se perde na névoa branca.
Nossa língua é uma sombra…
Nossa terra se encolhe a cada dia.
Sou guerreiro, mas como lutar?
O inimigo não se pinta pra batalha…chega, agrada, promete…esquece!
Somos uma nação de esquecidos!
Meus irmãos vendem artesanato comprado nas lojas de atacado.
nossos costumes se perdem…
Nossos rituais são atrações turísticas…apenas isso.
Sobreviver sem viver!
Quarup de um povo!
Requiém de uma raça

Jorge Linhaça

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IMAGEM FUTURA

Posted by amizadepoesia em Fevereiro 14, 2007

No espelho da vida nos confrontamos,
sonhos esquecidos, lutas abandonadas,
o que mais combatiamos nos tornamos
frutos da sociedade massifi(cante)cada

Nossas roupas mudam sumariamente
nossas ações se revestem de comodismo
perdemos o nosso contestar eloquente
ficamos subservientes aos modismos

A vida nos ensina (?) a nos adaptarmos
somos cúmplices do que não mudamos
somos os mesmos criminosos escarros

Que um dia combatemos, contestamos
somos os vasos moldados do barro
somos o que um dia desprezamos.

Jorge Linhaça

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MEU AMOR NÃO É AZUL/ARCO-ÍRIS

Posted by amizadepoesia em Fevereiro 14, 2007

Meu amor não é azul, é vermelho
pulsando quente nas entranhas
em purpúreo manto se espalha
num desejo que já não contenho.

Meu amor é arco-íris, entre azul cobalto ao vermelho
na gama de desejos, paixão agora já não me acanhas
verão âmago de afagar a chama que queima á palha
de enterrar a adaga no desejo tão profano que tenho.

Em rubra cor tinge o meu ventre
desce os veios sorvendo da fonte
a água que rumo ao horizonte
serpenteia em curva candente.

Impulso de agir e pedir que em minha alcova ela entre
e poder finalmente unir os lados distantes desta ponte
atravessar todas as fronteiras e chegar além do monte
e enfim concretizar todo quanto existe na minha mente.

Ferve a branca espuma do mar
revolvendo o solo sagrado
onde me ensinaste a amar

Acalmar o que em mim vive e ferve por temor a macular
sentimento profano e sagrado, neste amor encontrado
e de levar-te ao meu mundo e minha paixão te entregar

É avermelhada a cor deste amor
que dentro de mim foi bordado
com o sangue do meu trovador.

Vermelho e azul cores da bandeira deste ardente amor
de teu púrpura enlaçado ao meu cobalto, ser consumado
arco-iris de sentimentos misturados no mais puro amor.

Milamarian & Alejandro V. Lima

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