amizade e poesia

Alguém que faz você rir…Alguém que faz você acreditar em coisas boas…Alguém que convence você …De que existe uma porta destrancada…Só esperando para que você abra. Esta é a Amizade Para Sempre.

Archive for 28 de Março, 2007

Com otimismo

Posted by amizadepoesia em Março 28, 2007

O otimismo é chama que não se apaga
quando se tem esperança com Fé
uma Fé com vida em substancia
que cultiva no hoje o acontecer no amanhã

Com a motivação no coração
movido a força da paixão
Com persistência e perseverança
na confiança do plantado e cultivado

Fazendo seu tempo acontecer
nunca deixando do hoje fazer
Estando no lugar certo na hora certa
na oportunidade certa da competência

Sorte é o argumento de quem espera acontecer
de quem não faz por merecer
de quem da labuta só sabe correr
de quem perde a oportunidade por não querer ver

O otimismo, do sucesso, só faz crescer
Emociona e a esperança apaixona
de mãos dadas com a Fé
Amor no coração, coroado pela realização

Joe’A

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Pesadelos das fantasias

Posted by amizadepoesia em Março 28, 2007

Eu que pensava, que com você
minha busca terminava
porque pensava que você me amava
na verdade você me iludia, me enganava

Eu que em você tudo apostava
joguei para o alto meu passado porque achava
que era meu amor por voce o que mais importava
tudo em vão, tanto sofrimento para nada

Nada, em relação ao que eu projetava
mas muito, muito sofrer… é tanto o sofrimento
pelo tanto que a amo…a amava
que não sei o que mais procuro…procurava

Em você , completamente confiava
você me amava e eu a adorava
considerava, amava e respeitava
no entanto meu coração você apunhalava

Já de muito ele sangrava, pois acreditava
que no futuro o amor me premiava
mesmo com suas incertezas, inseguranças
que me machucavam, mas você nem se importava

A vã esperança em você me ludibriava
castelos de vento arquitetava
projetos na areia planejava
você  não se senbilizou,…nem se sensibilizava

Isto não lhe envolvia, nem importunava
eu que ficasse sozinho com minha dor
pois disto tudo foi o que restou e mais muita mágoa
pois com meu sentimentos você brincou,

Fez pouco caso dos meus projetos
desdenhou todos meus planos
esnobou minha razão
Fez pouco caso do meu coração

Mágoa, sofrimento, decepção
dor, negra solidão
é o que restou dessa minha ilusão
Pesadelo nos sonhos das minhas fantasias.

Joe’A

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Um ai

Posted by amizadepoesia em Março 28, 2007

Um ai
Outro ai
E mais
Outro ai

E depois virá
Um outro tempo
Em que todos
Uma só língua
Falarão

A mulher
Será respeitada
Tal qual o homem
Será

De repente
Ocorrem-me
Estes pensamentos
E como posso
Os ponho no papel

Bem perto
Está este tempo
Dois mil e quatorze
Será

ABittar

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Amor é mais

Posted by amizadepoesia em Março 28, 2007

Amor é mais
Muito mais
Que palavra
Amor não cobra
Amor empresta
Amor não pede
Amor dá
Amor é muito mais
Que dar e emprestar
Amor é não julgar
Nunca nada
E é apenas é
Amor é o que nos liga
Num simples olhar
No infinito incomensurável
Que tem a profundidade
De um longo olhar
É sentir sem explicação
O que vai ao coração
Sem pedir só sentir
O que o cérebro
Não registrou
Mas ficou preso
Na retina do olho
Amar é
Se dar
Se entregar
Se render
Amar é dar a resposta
De um olhar
Com um outro olhar
E sentir-se correspondido
Num olhar pelo olhar
Que olhou
Quanto olhar
Pra explicar
Um só amor
ABittar

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Sim, agora lembro

Posted by amizadepoesia em Março 28, 2007

Sim, agora lembro.
A grande explosão
Milhares de raios
Viajando pelo espaço
Sou um desses raios
Lembro a viagem
Não há nem tempo
E nem espaço
Para o pensamento
Ele viaja de ida
E de volta
Em qualquer sentido
E sem sentido algum

Isto sou eu
Viajante cósmico
Sim, eu lembro.
Das regiões
Por onde passamos
Sim eu lembro
A grande explosão
O início a luz
Fazendo-se
Eu lembro
Mas não posso
Fazer-te sentir
O que lembro
Viaja meu pensamento
Por cósmicas passagens
Pastagens-paragens
Agora vou
Outra viagem fazer
Que é dormir
Morrer hoje
Pra renascer amanhã
ABittar

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Só sou

Posted by amizadepoesia em Março 28, 2007

Só sou, eu.
Um pensamento
Quando o sol
Que aquece
O esquecimento
Das recordações
As faz vir à tona
E é impossível
Fugir delas

Só sou
Fugitivo de mim
Quando no esquecimento
Das recordações
Sou capaz
De encontrar
Aquele que fui

Moleque travesso
De infância legal
Com bola de gude
Pião, papagaio.
Pandorga e pipa
Queimado garrafão
Bicicleta e pelada
Moleque, criança, guri.
Menino, pivete, garoto.

Só sou, eu.
Quando o sol
Do esquecimento
Aquece e pinta
O tempo bom
Que um dia
Fugiu de mim
Pelas mãos
Sem eu perceber
ABittar

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Ser

Posted by amizadepoesia em Março 28, 2007

Só ser
Não é tudo
Ser só
Não é nada
Absurdo é não ser
Impossível não ser só
Embora, só, sejamos.
Desde do nascer
Até o morrer.

ABittar

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VERSOS INACABADOS

Posted by amizadepoesia em Março 28, 2007

Ainda que o sol aqueça e ilumine

meu dia, a noite não tarda para

testemunhar a minha dor…

Insegura, cheia de incertezas

acerca dos meus pensamentos,

vivo em desvantagem comigo…

Persisto, insistindo versejar uma

história que não tenho…

São somente fragmentos de

momentos que rabisco mesmo

sabendo que não vou terminar…

São versos inacabados deitados

em folhas brancas espalhadas e

manchadas pelo sal das minhas

lágrimas…

Me açoita o frio e o silêncio

da noite não termina…

Amei demais, te sonhei lindo

a navegar pelo encanto, e agora,

resta-me somente a dureza da

saudade e a tristeza de ver meus

versos, incacabados…

Naidaterra

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NÃO SOU DE NINGUÉM

Posted by amizadepoesia em Março 28, 2007

Não sou de ninguém, talvez
De um outro, que aqui não está,
E espero sereno a minha vez,
Para ser só o que não há.

Minha eterna saudade de mim,
Minha saudosa resignação,
Lembra-me o que fui para ti,
Quando eu ainda era só coração.

Recolhi-me ao mistério de meu
Ser, descobri as diferenças,
Quando o que tinha também era teu.

E nesta circunstancial ponte,
Entre o que fui e as minhas ausências,
Redescubro, enfim, a minha fonte.

Jorge Humberto

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GOLPE DE ASA

Posted by amizadepoesia em Março 28, 2007

Eu não sou eu, sou qualquer coisa
            De intermédio, ponte de passagem
            Para outro lugar. Mas se sou coisa,
            Porque viver esta eterna miragem,

            De ser como os demais? Sou o meu
            Próprio desapego, em causas tão
            Circunstâncias, que me leva ao teu
            Momento, onde impera a sublevação,

            Que faz de nós os nossos próprios
            Rituais. Não quero nada e nada peço,
            Sobranceiro a mim e aos impróprios

            Caminhos, que me seduzem por igual,
            Quando é de mim o que meço,
            E vejo-me como cousa simples e banal.

            Jorge Humberto

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