amizade e poesia

Alguém que faz você rir…Alguém que faz você acreditar em coisas boas…Alguém que convence você …De que existe uma porta destrancada…Só esperando para que você abra. Esta é a Amizade Para Sempre.

Archive for 8 de Abril, 2007

Ao sabor da imaginação

Posted by amizadepoesia em Abril 8, 2007

Impregnado pelo perfume das amoras
Desperto do sono das ovelhas
Fustigado pela brisa da manhã
Ao som da canção das orquídeas

Arranhado por ervas daninas
Escrevo linhas curtas
Desenho vazios no coração
Com um novelo na mão

Ando com um punhado
De pontos e vírgulas
No bolso da calça
Junto com papeis e chaves

As palavras dançam na cabeça
Letras de músicas serenas
Costuro textos nas nuvens
Rodopiando em seus braços

Mas sou tão descuidado
Perco tudo pelo caminho
Percebo que neste labirinto
Sempre a voz será baixa

carlos assis

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O UNICÓRNIO NEGRO

Posted by amizadepoesia em Abril 8, 2007

Encantado ser a galopar na noite.
Fruto de um sortilégio entoado,
o unicórnio negro segue seu fado,
sentindo n’alma a força do açoite.

Apaixonado por uma bela dama,
que correspondia ao seu amor,
caiu em desgraça de um opositor,
feitiçeiro algoz e de má fama.

Metamorfoseado foi pelo rival,
condenado a vagar desfigurado,
unicórnio negro do chifre doirado,
à procura de seu amor imortal

Para quebrar-se o encantamento,
é preciso ser visto por sua amada,
reconhecido em sua forma adotada
e redespetar nela os sentimentos.

As lágrimas da amada senhora,
devem banhar o chifre dourado
como símbolo da dual penhora
de dois corações apaixonados.

E quebrado assim o cruel encanto,
pela eternidade hão de caminhar
pela estrada do infindável amar,
a viver esse amor sacrossanto.

Jorge Linhaça

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A DANCA DA AMIZADE

Posted by amizadepoesia em Abril 8, 2007

Vem pra dança da amizade

eu quero ver você bailar

com animaç?o de verdade

e pode ir trocando de par

Amigo n?o é de ninguém

mas também é de todo mundo

ser amigo é ter também

no peito um amor fecundo

Vem pra dança dos amigos

vamos encher este sal?o

que é pra todos um abrigo

cosntru?do dentro do coraç?o

E neste bailar envolvente

você pode também cantar

venha ent?o cantar com a gente

pois aqui é o seu lugar.

T? esperando o quê ???

Jorge Linhaça

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LAVRAS DA SOLIDÃO

Posted by amizadepoesia em Abril 8, 2007

Ao revolver a terra assim
para plantar a semente
imersa em seu afim
trabalha incansávelmente

Sob o sol caústicante
vai o cumprido o seu labor
para que alguém distante
nem perceba o seu valor

Se os frutos de seu afazer
podem ser o trigo do pão
ou o café dos grãos a verter

quiçá a erva do chimarrão,
para ela só há o revolver
das lavras na sua solidão.

Jorge Linhaça

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OS OVOS DO COELHINHO

Posted by amizadepoesia em Abril 8, 2007

Nesta época de festejos
tenho mais que me cuidar
pois meus ovos benfazejos
todos querem devorar

Minha cor vivem mudando
já ando até desconfiado
que estão mesmo é achando
que sou outro bicho engalhado

Não sei quem inventou
que coelho bota ovo
Agora é que se lascou!
acabei na boca do povo

Mas prá não passar recibo
faço ovos de chocolate
e deixo bem coloridos
pra acabar com o disparate

Só peço pra não confundir
o fazer ovos com o botar
para não me denegrir
e eu não ter que me zangar!

Jorge Linhaça

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Ese alguién …

Posted by amizadepoesia em Abril 8, 2007

Quiero alguién ,
para  que sea todo mi bien…
alguién  que  yo  ame
 y que me ame también…

Quiero alguién,
con  quién yo me sienta bien, 
alguién que me dé cariño,
que me haga sentir su  amor ….

Quiero alguién que me bese,
alguién que me acaricie,
y  que también me abrigue .
que me provoque y  me desee

Quiero ese alguien,
para no ser de  ninguna más…
para  dedicarle mis noches,
mis dias y poesias…con placer

con mucho placer…….

Joe’A..

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A sublime a arte de amar

Posted by amizadepoesia em Abril 8, 2007

Porque tanto se sofre ao amar
Eu que pensava que somente havia alegria
que de felicidade me banharia
e em estado de prazerosa paixão viveria

Que somente belezas eu veria
Que com a paz da Natureza comungaria
Que com meu par todos problemas resolveria
Que a vida descomplicaria, porque a busca terminaria

E a Paz para viver eu teria
no amanhecer e no ocaso do dia a dia
São tantos os altos e baixos
São tantas as idas e vindas

É a vida que prevalece, que prevalecia
obra milagrosa, mas não somente feita de graça
tem também desgraça
aventuras riscos, venturas e desventuras

Concordâncias e discordâncias,
harmonias e desarmonias
confianças e desconfianças
ciúmes e seguranças

Toda sorte de virtudes, de propriedades
de compreensões e incompreensões
ajustes e desajustes…
Tem a mulher, a companheira a amante

Num só mesmo ser, reciprocamente conviver
administrar, entender e compreender
Tolerar, transigir assim como aceitar
Sem querer, ser magoado ou magoar

Por amor, com sabedoria, a Paz conquistar
Com diplomacia, com a arte da política
os impossíveis realizar
Serenatas e poesias ao seu amor dedicar

A satisfação do envolvimento perfeitamente sedimentar
Os louros da paixão receber do corpo e da alma amada
A compreensão prevalecer, o carinho o amor aconchegar
Como é sublime a arte de amar…!

Joe’A

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CLARIDADE

Posted by amizadepoesia em Abril 8, 2007

Eu vi no meio da noite

dessa minha Noite escura

a dança de uma lanterna

brilhante estrela de luz

E a chama acesa bailava

para os meus olhos de névoa

escrita macia e mansa

lição de orvalho na relva

E o verde todo banhava

o meu deserto de sombras

regado de claridade

vivo canteiro de sonhos

Maduro é saber que da luz

banham-se muitas feridas

então me vesti para a vida

com as mesmas vestes perdidas

 ANIBAL BEÇA

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Espelhos da paixão

Posted by amizadepoesia em Abril 8, 2007

Poderia eu amar
Alguém novamente
Tão intensamente

Ouço o mar
Ruidos se elevam
Ondas músicais

Será que o coração
Balançaria o mundo
Nesta ilusão de carne

Talvez se o champanhe
Enganasse os sentidos
Então por alguns instantes

Eu seria mais femea que mulher
Teria palavras agridoces
E uma boca faminta de desejos

Mas antes que a aurora apareça
Vou lhe por na rua
Pois a vida continua…

carlos assis

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Sede de Voar

Posted by amizadepoesia em Abril 8, 2007

A minha sede de voar vem de muitos pássaros.
Quando criança, saltei de cima da caixa d’água
com um guarda-chuva. Algumas escoriações
e a certeza de que nunca seria um pára-quedista.
Aprendi a voar no encanto das páginas dos livros.
Visitei mundos desconhecidos, cidades submersas,
planetas habitados por plantas carnívoras e guerreiros
gigantes.
Queria mais. Queria voar com asas de condor.
Na juventude, descobri o medo das alturas após
a primeira e última aventura num mono-motor…
Certo dia eu me encontrei voando ao encontro do
desconhecido mundo das palavras.
O batismo veio com a água da paixão, mas o destino
me havia reservado outras missões.
Por séculos e séculos vaguei perdido e colecionando
penas para cumprir o vôo da sobrevivência.
Já próximo ao fim da jornada, me deparei com a poesia.
Aquela, a mesma da criança que saltava de cima da
caixa d’água com um guarda-chuva.
Como era simples voar!
Hoje, as escoriações são mais profundas e todos
os planetas são habitados por palavras de saudades.
Um canto de paixão brota de cada poro dos poemas.
Eu, canto.

© Nathan de Castro

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Poema sem título

Posted by amizadepoesia em Abril 8, 2007

Unidade do ser
Pluralidade do viver
Inquietante torvelhinho

da existência
Tempo e eternidade
Céu? Abismo?
Múltiplas faces do universo
Sombra, angústia, ceticismo
Sossego, calma, autenticidade
Pulsam antagonicamente
Em todas as gerações.
m.s. cardoso xavier

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A canção que vem de você…

Posted by amizadepoesia em Abril 8, 2007

Não te conheço ainda,
siquer sei onde estás agora,
mas sinto que vai chegar a hora,
em que do “nada” tu surgirás…

E quando nossos olhos se encontrarem,
nem serão preciso palavras,
nos reconheceremos como almas gêmeas,
que se buscaram pelos tempos…

Ja te confundi ao longo da vida,
com outros olhos que me fitaram,
mas hoje vejo com clareza e convicção,
que ainda não te conheci…

Sei que existes em algum lugar do planeta,
sei também que a hora há de chegar,
seja daqui, da serra ou do mar,
tu chegarás com um sorriso…

E ouvirei a canção que vem de você..
da melodia que busca incessante por um amor
verdadeiro, sincero e leal,
que em cumplicidade caminhe junto….

E quanto isto acontecer,
nos reconheceremos de imediato,
nem será preciso que nos apresentem,
pois da eternidade somos velhos companheiros.

E no farol da vida em comunhão,
viveremos num paraiso florido perto do mar,
numa morada iluminada pelo amor,
onde juntos colheremos a mais divina flor.

Guida Linhares

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