Trago na alma muitos sonhos,
que ressuscito à luz do dia.
Reencarno no corpo a ilusão
e vivo a minha fantasia.
Sinto a realidade nas cores brotar
diante de meus olhos,
suspirando amor.
Sei que um dia a morte vem
e a vida se vai,
mas meus sonhos
levarei, e ficarão
esperando, no tempo,
o momento certo
de voltar a viver
e sentir a mesma ilusão,
que sonha amar
e preservar teu amor
no meu coração.
Schyrlei Pinheiro
Archive for 18 de Abril, 2007
Ressurreição
Posted by amizadepoesia em Abril 18, 2007
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Preciso
Posted by amizadepoesia em Abril 18, 2007
aprender a dar
meu coração
preciso
saltar de mim
preciso
reinventar o amor
preciso
caminhar
do efémero ser
almejando crescer
sem nunca me bastar
ter.
Maria Petronilho
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BANZO
Posted by amizadepoesia em Abril 18, 2007
Amigo Tapuia eu vou partir
Quanto mais eu fico
Mais perto estou de lá…
Ararindeua uauá, araindeua uauá
Minha Mãe está me chamando
Vou embora daqui
Amigo Tapuia vou com muita dor
Me esperam em Salvador
Vou seguindo a luz do sol
E a guia de Oxalá
Ararindeua uauá, araindeua uauá.
Não chore minha Mãe, pelo amor de Olorum
Sua lágrima já é rio, o rio de Oxum
Ararindeua uauá, ararindeua uauá.
Amigo Tapuia de lembranças a Tupã
Ficar não posso já é hora de partir
Obrigado pela estada com a benção de Oxalufã
Ararindeua uauá, ararindeua uauá.
Mamãe África me espera no rio mar
A saudade é de mais, vou no barco de Iemanjá
Me prepare banho de abô, uma decisa e abará
Ararideua uauá , arararindeua uauá
Amigo Tapuia cuide do que é seu
Pois lá cuido do que é meu
Nos encontraremos nos ecos do batuque
Aqui no poracê, lá pra Nanã Buroque
Ararindeua uauá, ararindeua uauá.
AXÉ!!!!!!!!!!!!!
Sérgio Souza
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Flores Vivas
Posted by amizadepoesia em Abril 18, 2007
Veja-me aqui
Ressuscitei de teus sonhos tristes,
banhada nas lágrimas da desesperança
que atava tua alma livre,
tornando-me prisioneiro do teu coração
Veja-me aqui,
desatando todos os nós do passado,
convidando-te a caminhar comigo
por esta linha firme do horizonte,
nesta primavera de sonhos,
transformando esse arenoso deserto
em um oásis florido e perfumado
com as sementes deste amor,
que pulsa,renovado e reativado
em nossos corações.
Schyrlei Pinheiro
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ESSÊNCIA!…
Posted by amizadepoesia em Abril 18, 2007
Amar, sonhar, desejar!…
Sentimentos que fazem
d’alma um mundo… Espaços infinitos,
uma rima constante…
Da vida, um sem fim de noites e dias
sem tempo para acabar…
Do coração!… Eterno amante,
poesia…
Meu amor!…Raio de luz…
Na real, em ser esperança,
continuidade…
… amor!… Minha verdade…
Carmen Ortiz Cristal
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Enquanto a Voz do Tempo Passa
Posted by amizadepoesia em Abril 18, 2007
Meu verso não pretende ser a estrela guia.
Somente as orvalhadas e a semente acesa,
que um passarim deixou na leira de poesia,
para brotar palavras vivas sobre a mesa.
Meu verso não disputa o trono ou realeza.
Prefere a cama feita de João e Maria:
simplicidade, a casa cheia e a sobremesa
servida no café-com-leite da alegria.
Todos os dias, versos nos jardins da praça:
cenários de um poeta brigando com rimas
feitas de luas cheias, floretes e grades.
Ah! Vida, vida… Enquanto a voz do tempo passa,
eu passo medicando as marcas das esgrimas
e suturando sonhos, paixões e saudades.
© Nathan de Castro
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Ádvena
Posted by amizadepoesia em Abril 18, 2007
Certamente!
Ignorará, em sua abstração,
alguma infidelidade,
pela real certeza
do que quer seu coração!
Quando a consciência der por pago
os percalços do pecado
da afronta de sua mão
e o espírito distraído,
nem lembrar quanto doída foi a purgação…
Sem qualquer exaltação, ele o buscará,
mergulhado na paz…
Tanto, que dela estará alheio…
Em sua alma adentrará
pela porta da distração.
Lá se instalará e o fará
perceber o colorido…
pervagar todo pleno de sentido
e maduro…
Um novo anseio no olhar…
Trêfego procurará
e feliz encontrará
o alvo de sua nova inquietação!
Eme Paiva
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Erratas simbioses”
Posted by amizadepoesia em Abril 18, 2007
Desgraçadas mãos que, de novo, se venderam.
Erratas simbioses, de meu ser complexo e sempre insatisfeito.
Procurando por nada, como se assim houvesse o dia mais perfeito:
onde, nada buscando, dar-me por satisfeito é que seria… E o amor?
Ho! meus amigos! que me doam as mãos indefinidamente,
e eu serei – senão contente -, aquele que foi presente, ao grito de seu clamor.
A pergunta põem-se: esperará ele por mim ainda, depois destes anos todos?!
Jorge Humberto
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AO CREPÚSCULO
Posted by amizadepoesia em Abril 18, 2007
Mais uma tarde, que cai por sobre o rio.
As árvores estão estranhamente calmas.
E dos pássaros não se ouve um leve pio,
Nem sequer há aqui quaisquer vivalmas.
Para onde foram todos, na tarde sombria,
Que secaram as águas e os barcos sumiram,
Deixando-nos a perguntar porque finda o dia,
Quando todos já há muito o previram?
As andorinhas já regressaram ao seu ninho.
Os gatos preparam-se para mais uma noite.
E os estores fecham-se devagarinho,
Para não incomodar as gentes que passam.
Mas não é gente, o que vemos na pernoite,
Antes os fantasmas, que nos enlaçam.
Jorge Humberto
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Talentos compartilhados
Posted by amizadepoesia em Abril 18, 2007
Talentos, carisma, habilidades, inteligência
São bens que a Natureza nos agraciou
Por Deus concedidos para serem compartilhados
Na sociedade aplicados, com os irmãos divididos
Não são nossa propriedade, para nossa exclusividade
Devemos educa-los, desenvolve-los, são de nossa responsabilidade
Pois esta é uma de nossas missões, um dever dessas concessões
Não para gerar orgulhos, presunções, arrogâncias nem vaidades
Inclusive nosso corpo nos foi dado
Não temos merecimento algum por essas propriedades
Sejam, físicas, mentais, sejam sociais, sejam econômicas,
Muitas delas herdamos dos nossos pais
Cuida bem do seu corpo, da sua mente
contribuindo na sedimentação social, faça sua parte
pois os mistérios da Natureza cada um de sua carga genética dotou
Na busca da perpetuação, da perfeição, da harmonia e do Amor
Não desfile egocentrismo nem individualides, é uma impropriedade
tomar posse, usufruir do que não é somente seu, sem humildade
Você não tem nenhum mérito, por ter nascido onde nasceu
Pois quanto mais dotado mais obrigações tem com a providencia, que lhe concedeu
Nessa vida nada lhe pertence,
o que lhe foi concedido use com dignidade
nos padrões da moralidade, do Homem para o Homem
Nos princípios divinos que regem o Amor
Joe’A
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Desejos
Posted by amizadepoesia em Abril 18, 2007
Um desejo tão grande de você
tão grande que não sei nem dizer
Lembrar do seu corpo em detalhes
Lembrar da primeira vez que o possui
de quando a despi, você me despindo
quando seu corpo nu eu vi
a volúpia com que te penetrei
e me senti dentro de você
algo que jamais esquecerei
uma sensação impossível de exprimir
algo indizível, maravilhoso contato de
no seu interior nos acariciar
um desejo louco de nunca parar
a noção de tudo.. perder
uma ânsia irrefreável de te dar prazer…de gozar
nossos corpos em nós a se contorcer…a suar
beijos fluídicos trocar…sussurros revelar
por orgasmos, por prazeres..nos ondular
numa tempestade a navegar
sem o rumo perder, sem se desgarrar
até que juntos começamos a flutuar
até as estrelas voar….
suavemente dormentes desfalecemos no prazer…
Que desejo, que vontade, quanta gana..
De neste instante nesse corpo sonho despertar
Joe’A
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AMA-ME COM TERNURA
Posted by amizadepoesia em Abril 18, 2007
Ama-me com ternura…
Toca-me com delicadeza…
Quero-te cheio de amor e ventura
dizendo com sutileza
que o nosso amor é uma doçura…
Ama-me com ternura…
O amor palpita dentro de mim…
Sou seiva que escorre e perdura,
néctar que alimenta nosso amor sem fim,
bálsamo sútil que deixa minha vida pura…
Ama-me com ternura…
Abraça-me, beija-me, possua-me…
Olha-me nos olhos com loucura,
encanta-me, embriaga-me e depois,
decifra-me…
Sempre com ternura…
Naida
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Vem dançar comigo
Posted by amizadepoesia em Abril 18, 2007
Vem cigano… dançar comigo,
A noite é mágica, quero festa!
O mundo girando…
O luar brilhando…
Seus olhos de mistério,
Meu corpo embalando…
Dança cigano, gira sem parar,
Não importa onde tudo irá terminar…
Hoje só quero a vida celebrar,
Numa torrente de encanto me deixar levar…
Além do horizonte, pelo ar, música
Vibrando, sangue nas veias, no meu olhar…
Que o amanhã, não exista,
Que o véu seja tirado…
Sonhemos hoje, acordados…
Mary Trujillo
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