Vejo alma a verter versos caricatos
os quais dão à minh’alma, gargalhadas
fazem de suas vidas, anfiteatro
onde são, bobos da corte e mais nada!
Seus estros choram lágrimas de sangue
por dor que sentem, em meio ao Coliseu
bravios leões só não lhes põem exangues
porque nem sempre foram pigmeus.
A brava poesia luta incontinenti
disposta a escapar ao vil degredo
que rompe e a corrompe entre os dedos.
De sorte, que outras odes já criaram
causando tanto, doce levitação
senão decerto nem teriam mais perdão…
Tere Penhabe