Imaginei minha dor maior que tudo,
Como era grande minha arrogância.
Pensava no passado, mais que no futuro.
Queria todo afeto e atenção do mundo,
Como era terrivel a minha ganância.
Soberba e medo de amar, no fundo.
Não causei aquela briga de amor,
Não podia perder minha elegância.
Tanta coisa não sabia, vivia num torpor.
No meio de tanta ânsia,
Na percebi passarem a flores,
o amor se perder na distância
Minha alma calar-se no tedio
Da constancia do dia…
Meu Deus! É tremenda minha ignorância.
Tereza da Praia