amizade e poesia

Alguém que faz você rir…Alguém que faz você acreditar em coisas boas…Alguém que convence você …De que existe uma porta destrancada…Só esperando para que você abra. Esta é a Amizade Para Sempre.

Archive for 29 de Abril, 2007

Deixa estar

Posted by amizadepoesia em Abril 29, 2007

Já vi
Você
Já ouvi
Você
Já falei
Com você

Mas, isso
Foi há tanto tempo
Que lembrar
Nem lembro mais

Há um abismo
De incompreensão
A nos separar

Você fica
Na sua
Eu fico
Na minha

A vida segue
O tempo passa
E o abismo
Aumenta

Tal qual
A pedra atirada
A palavra falada
Não volta

Não dá ré
Deixa ficar
Como está
É melhor assim

Você não liga
E eu não telefono
O amor, foi bom
Enquanto durou

Apenas tente entender
O amor também acaba
E o nosso acabou
Vamos deixar
O tempo passar
A vida seguir

Você vai ver
Um dia ainda
Vamos sorrir

Deixa estar
Nada é por acaso
Deixa estar

Sempre é
O que tem que ser.
Deixa estar.
ABittar

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Já não sou

Posted by amizadepoesia em Abril 29, 2007

Mais eu
Depois do seu
Adeus

Não consigo
Deitar e dormir
Comer
Já não como mais

Falar também não
Nem me comunicar
Não encontro as palavras

Ando bem devagar
Quase parando
Sem saber pra onde ir

Depois do seu adeus
Não sou mais eu
Só penso em morrer
Não sei o que fazer

Estou vivo
Mas não vivo
De verdade

Só sofro a cada dia
Um pouco mais
Com saudade de você

Sem seus braços
Pra me abraçar
Sem seus lábios
Pra me beijar

Viver assim sem você
Não é viver de verdade
Você é minha vida
Razão do meu viver

Pra qualquer lado
Que eu olho
Vejo você

Até quando fecho os olhos
Na imaginação vejo você
Em outras mulheres
É você que vejo

Isso aumenta o meu desejo
Mas sem você o que consigo
É só sofrer cada vez mais

Estou doente de paixão
De amor e saudade
E sozinho vivo repetindo
Volta, volta, volta.
ABittar

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Rolo na cama

Posted by amizadepoesia em Abril 29, 2007

Rolo na cama acordado
Tento dormir sem conseguir
Penso em você e o que penso
Faz-me sofrer

Será que você esta bem
E se está bem porque penso
Tanto, tanto em você amor
Dá um alô

Preciso de notícias suas
Manda dizer como está
Vá diz que não me esqueceu
Que sou seu amor

Ou então venha já me ver
Sinto a saudade a me corroer
Já não escuto o mar bater
Só murmurar

Quero você

ABittar

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Pra que

Posted by amizadepoesia em Abril 29, 2007

Pra que
Que eu
Quero querer
Se tudo
Que quero
Não posso ter

Pra que
Que eu quero
Tanto querer
Se querendo
Fico sempre
Sempre querendo

Se o querer
Que quero
Desse tanto querer
Que é você
Não quer
Nem saber
Se eu quero
Você

Mas, mesmo
Você não querendo
Que eu queira você
Eu quero
Porque quero
E no meu querer
Ninguém manda
Nem eu

Pois não
Consigo deixar
De querer você
Tentei
Não querer
Mas, quanto
Mais tento
Não querer
É ai que
Quero mais
ABittar

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Acordei…

Posted by amizadepoesia em Abril 29, 2007

Acordei e busquei por mim na casa toda.
No quarto… na varanda… no espelho…
Não encontrei, nada mais achei de mim…
Só meu cérebro dando seu velho conselho.

Percebi que um pedacinho de mim ficou
Na primeira lágrima da incompreensão…
Outro maior foi atirado na noite de espera,
Outro pela desconfiança grande e sem razão.

Acordei e só encontrei minha sombra…
Vagando num vale escuro e tenebroso,
Pedindo aos deuses uma nova chance,
Poder fugir, sair do castigo impiedoso…

Acordei buscando todas que fui…
A otimista… a pacifista… a egoísta,
A mulher fatal, a carente, a passional,
A que perdeu de vez o tino, a artista…

Hoje acordei e lamentei ter acordado…
O sol brilhava, era meu pranto verdadeiro,
As desilusões, montanhas de gelo em mim,
Desenhando em fogo… o adeus derradeiro…

Quantas de mim amaram até a loucura?
Todas, eu bem sei… todas foram amor…
Ainda que rebeldes, não aceitando ordens,
Mas feras dóceis e sensuais até na dor…

Acordei e notei que a minha criança soluçava,
Pobre… carente… isolada… desamparada…
Seu riso franco não mais ecoava pela casa…
Minha criança estava numa tristeza danada…

Mas a vida pedia o retorno de todas em mim…
Lavei o rosto, enxuguei a lágrima, peguei o baton.
Era a volta da cigana arretada, sensual, corajosa…
E a casa escura… vestiu-se de festa e luz néon…

Finalmente… todas voltaram sorrindo…
Era chegado o tempo… – Tempo de viver
O amor verdadeiro, ainda que clandestino…
E amadas, todas se deixaram amanhecer…
Mary Trujillo

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Muitas em mim…

Posted by amizadepoesia em Abril 29, 2007

Quem me acompanha nesta noite?
Quem está do lado de fora de mim…
Quem está dentro do meu peito?…
Quem irá curar esta tristeza sem fim?

Alegrias e emoções tão confusas…
Saudade penetrando os ossos…
Decepções tão devastadoras…
Que carregar… já não posso…

Quem sou eu… – Quem sou afinal?
Procuro tanto e não me encontro…
Tantas fustigam a minha memória,
Muitas faleceram no vil confronto…

Quem é esta do espelho…- Quem é?
Não reconheço esta pessoa, seu olhar…
Ela não se parece comigo… em nada…
Já não sorri, só traz lágrimas a bailar…

Quantas mais irão morrer aqui dentro?
Que comédia ou drama irei representar?
Chega… basta… de dores… de solidão…
De nuvens negras, quero dormir e sonhar!

Sonhar que posso, que tudo é perfeito,
Que a ternura existe, que o amor é real,
Que toda a maldade será da terra banida,
E poderei ser feliz como qualquer mortal!…
Mary Trujillo

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Quer… casar comigo… amor?

Posted by amizadepoesia em Abril 29, 2007

Quer… casar comigo… amor?…
      Prometo ser teu céu… teu paraíso,
      Teu morango… teu doce pedacinho,
      Tua felicidade… teu mais lindo sorriso.
      
      Quer… casar comigo… amor?…
      Ser meu senhor… ser meu menino…
      Ser como eu… levado da breca…
      Coberto de beijinhos e carinho ?…
      
      Quer… casar comigo… amor?…
      Fazer amor e dormir agarradinho?…
      Ser acordado bem devagarzinho…
      Com muito chamego e cafezinho?
      
      Prometo ser da tua vida o mel…
      Tua louca e apaixonada companheira.
      Ser tua criança…  ser teu tudo…
      E te amar demais pela vida inteira!
      
      Quer casar comigo… meu amado?…
      Transformar nosso sonho em realidade?
      Ah… ter teu colo será bom demais…
      Sem mais brigas, ciúmes ou saudade!
      
      Quer minha vida… quer casar comigo?…
      Mary Trujillo

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A arca de Noé

Posted by amizadepoesia em Abril 29, 2007

Se é lenda ou verdade
eu num posso lhi dizê
cad um decide e sabe
o que cum a históra fazê
podi sê leigo ô padre
só num podi é num lê

Diz que há muito tempo
Deus du céu se arreliou
era tanto descontentamento
qui o diluvio mandou
foi angustia e tormento
mais uns inda se salvô

Tinha um véio, tar de noé
que havivia fazendo bem
era um homi di muita fé
num fazia mar pra ninguém

Deus chamou o tar sujeito
e lançou-lhe um desafio
era grande o empreito
fazer na terra um navio
O povo ria satisfeito
achanu que ele tava senil

Mai na hora já marcada
a arca cheinha di bicho
e a familia acomodada
começou o tal suplício
caiu tamanha chuvarada
qui afogou os estrupicio.

A arca segui navegando
quarenta noites e dias
inté que chuva foi passanu
e o escuro viranu em dia
a terra foi enfim secanu
descerum noé e a famía

foru só os que sobraru
neste mundão sem fronteira
os outrus si afogarum
num foi nada di brincadeira
pois de Deus debocharam
foi a mardade derradeira.

Foi assim qui ouvi contá
a história do tar noé
e resorvi relembrá
na forma deste cordé
vancê podi inté duvidá
só acredita quem quizé.

Jorge Linhaça

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SENHORA

Posted by amizadepoesia em Abril 29, 2007

Senhora, por onde ides?
Dizei-me ora teu destino
atendei este meu desatino
atentai ao homem-menino
dizei-me ora, onde ides?

Não faças brotar o pranto
neste peito desavisado
que por andar descuidado
não merece o mau fado
de perder os teus encantos.

Senhora, não te evadas
nas brumas da saudade
veja pois, a chama que arde
não torneis vinho em vinagre
a jorrar das retinas salgadas

Oiça lá, doce senhora,
relembre do amor o mel
não o transformeis em fel
nem em inferno o nosso céu
fugindo de mim agora.

Se há magoa e te faz arisca
por conta das diferenças
necessário é ter prudência
e atentar para a querência
do amor que em nós habita.

Jorge Linhaça

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Naquele dia…

Posted by amizadepoesia em Abril 29, 2007

…a moto passou por aqui, um frio congelou-me a alma desavisada
chegou-me a visita indesejada
levou-me sem gala ou atavios

Seu ronco a ensurdecer a vida
esquálidos dedos a agarrar-me
Lutei em vão para desvencilhar-me
mas a areia do tempo já era extinta

Apoderou-se de mim tal torpor
que as forças de nada serviam
só ouvia o ronco grave do motor

minhas vontades ali se esvaiam
morria no peito a ilusão do amor
esperanças que ora não mais valiam

Jorge Linhaça

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AO SOM DOS VIOLINOS

Posted by amizadepoesia em Abril 29, 2007

Chora violino intransigente
o arco te acarinha os tendões
as cordas de minhas emoções
tocam contigo, indulgentes

Toca lá, meu arguto amigo,
solta tua voz tão afinada
vai buscar-me a doce amada
trazei-mo-la nas notas contigo

Afastai-me do peito a agonia
da saudade que me dilacera
fazei-me real esta utopia

Afastai de mim atroz quimera
que devora-me noite após dia
esta ânsia que em mim se encerra.

Jorge Linhaça

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O FRIO EM MINH’ALMA

Posted by amizadepoesia em Abril 29, 2007

Dilacerante e enregelador flagelo
és tu, ó amargo frio, que me consomes
instalado em meu peito, sem calefação
a mater-me lenta e progressivamente
entorpecendo-me os sentidos e a razão

Ó gélido descontentamento incessante,
quem te deu asas para assim voares?
Vieste contido nas asas dos ventos
silêncioso, ao som de mil lamentos
para assim minh’alma aprisionares.

Sinto frio, tremo sem poder me controlar,
não encontro conforto ao pé do lume,
Quem poderá minh’alma quiçá resgatar
do sofrimento atroz deste cruel lagar
espezinhado pelos pés do monstro ciúme

Jorge Linhaça

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Nuestros encuentros

Posted by amizadepoesia em Abril 29, 2007

Tu sonrisa feliz que me recibe
refugiado en el calor de tu abrazo
tu aroma perfumando el momento
Tus labios en flor ofreciéndomelos
En cada encuentro ,
un sueño saciado
por los dias separados
un instante diluido

Por estar a tu lado
por sentir tu cariño presente
por poder acariciar tu cara
por sentir el amor en tus labios

Nuestro amor alimentándose
de estos momentos que juntos pasamos
en este presente en que juramos nuestro futuro
y en breve no habrá despedidas…..

Porque nuestro camino será
un mismo camino compartido ,
un nismo destino,
Nuestro amor unido por los tiempos
Eternamente juntos
(C)Joe’A

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Semeador do amor

Posted by amizadepoesia em Abril 29, 2007

Se um amor der as costas para você
Chore bastante, mas não pense que vai morrer
Chore a dor da perda de um bem querer
Chore também por você, por não ter tido a sorte de escolher

Um alguém que seu amor não soube merecer
Que tomou seu carinho, seu tempo a fez perder
Que levou uma parte de você, sem você querer
Que abandonou seu coração, que a fez sofrer

Que lhe deixou caída no chão, caída sem o porque saber
Que subtraiu seus sonhos, fez suas fantasias perecer
Que fez sua esperança definhar, seu projeto de vida fenecer
Que fez seu coração sangrar, seu palpitar desfalecer

Que fez sua alma definhar, seu sentir se abater
Que fez seu mundo se acabar, seu amanhecer se desvanecer
Que fez seu romantismo se acabrunhar, fez seu luar esmaecer
Que fez sua alegria de vida entristecer, fez seu brilho desaparecer

Que fez seu sol se apagar, fez seu dia se empobrecer
Que fez noites sem estrelas para você, fez do seu sono se aborrecer
Que fez sua felicidade se apagar, fez sua paz se esconder
Que fez seu coração brotar lagrimas, fez sua alma se empalidecer

Esse alguém , que lhe causou essa dor, você vai esquecer
Porque quem fica perpetuo na lembrança é um grande amor
Somente o amor envelhece o tempo, somente ele permanece
As lagrimas de uma decepção purificam a dor

Lavam com as águas do esquecimento a desilusão
Que se tornam terras férteis para um novo amor, uma nova paixão
Porque nosso coração é um grande semeador
Um incansável semeador do eterno amor.

Joe’A

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Vencendo a vida…

Posted by amizadepoesia em Abril 29, 2007

O quanto errei, o quanto acertei,
nesta vida, verdadeiramente nao sei
foram tantos conceitos, preconceitos
como referenciais
que na verdade , nao sei..
o quanto para eles é o acertar..o quanto é o errar, o quanto variar…
em meio de tantas vertentes..correntes…
se na vida venci… o que venci…meios, valores..escalas que alcancei…
galguei…rastejei ou andei…a que nível subi…ou o que desci
nao sei….por vaidade…por orgulho..merecimento…ou  por sorte
será mesmo que venci….quantas causas ganhei…ou quantas perdi
como uma senoide…em altos e baixos…
mas um dia…escorreguei..cai…nao sabia cair…
naturalmente nao sabia levantar…a mão estendi…
para o nada me ajudar…e mais ainda cai…me deprimi….
ao constatar que so tem maos a ajudar quando vencia..segundo eles,
mas quando caia…ninguem aparecia….e nesta vala aprendi..
o que era acertar..o que era errar…o que era vencer…o que perder
o que era subir …o que era descer…
mas em todas essas ondulações, aprendi mais ainda…aprendi o que era crescer
e o que subir, o que realmente era evoluir…acertar.. vencer
sem referenciais…sem marcos para sair, partir e chegar
saber o que e como errar… com eles aprender para sabe o que é acertar
e venci…venci meus medos , venci meus receios,
venci conceitos e preconceitos,
venci a mim….
venci a vida
e como premio a Paz e a Felicidade, encontrei…
finalmente me achei

Joe’A

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