Hoje,
particularmente hoje,
estou assim…
Meu corpo num canto jogado
Até o sol não saiu..
O pássaro que cantava,
sumiu..
O vento que soprava,
está parado
Hoje,
particularmente hoje,
O universo está calado..
RivkahCohen
Archive for 3 de Maio, 2007
Particularmente hoje
Posted by amizadepoesia em Maio 3, 2007
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Se Me Perguntares
Posted by amizadepoesia em Maio 3, 2007
Se me perguntares se amei,
direi que sim!
Acreditava que pudesse dar certo,
não enxergava o fim.
Se me perguntares se odiei,
direi que não.
Teus lábios beijei, teu sentimento toquei.
Detestaria machucar-te, não sou sem coração.
Se me perguntares se gostei,
direi que sim.
Não foi “eterno, posto que é chama”,
mas foi “infinito enquanto durou”.
Se me perguntares se ainda quero,
digo que não.
Pois o coração é cego,
mas o meu orgulho não!
Andréa Borba Pinheiro
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Soneto XXXIX
Posted by amizadepoesia em Maio 3, 2007
Tuas mãos, que ousei sonhar tê-las um dia
quem sabe, entrelaçadas às minhas
tornaram-se, entretanto, tão frias
e em meu regaço elas já não se aninham.
Mãos de adeus, de para sempre e nunca mais
porém são mãos que eu amo mais que tudo
mesmo que a vida não as devolva, jamais
ficou comigo a maciez do seu veludo.
Na areia molhada, desenhando a seta
que cruelmente o coração transpassa
lembrar-me-ei de ti, mão mais dileta!
Que escreveu versos e teceu carícias
que usurpou de mim, desdém e pureza
para tornar-me em antro de malícias!
Tere Penhabe
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Aqui paro
Posted by amizadepoesia em Maio 3, 2007
Aqui paro
Paro e penso
Penso e pensando fico
Olhando pra tudo
Sem nada ver
Estou atento
Aos meus pensamentos
Sem um foco central
Divago vagueio
Quase vôo
Mas me detenho
Algo externo
Chama-me a atenção
Penso ser
Uma Deusa
Mas, Deusa
Não é não
É de carne e osso
Essa aparição
Linda um tesão
Que pena
Sumiu na multidão
Chamando atenção
Por onde passava
Os olhares se voltavam
Para vê-la passar
E eu parado pensando
Nos meus pensamentos
Viajando
Viajante solitário
Mais um otário
Pensando
Em mudar o mundo
Em acabar com a poluição
Praticar uma boa ação
Ganhar na Mega Sena
Comprar um Iate
Viajar de verdade
Conhecer cidades
Amar no mar
Que tanto amo
Ouvindo sua canção
De ninar
ABittar
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Meus Amantes
Posted by amizadepoesia em Maio 3, 2007
Adoráveis frutos da carne doce,
não pedem licença
e penetram no íntimo de meu ser,
absorvendo, de minha alma vaidosa,
as notas de prazer.
És musica real nos meus sonhos,
esculpidos na silenciosa arte indiscreta,
onde nos despimos dos segredos,
sem medo, e, nestes devaneios,
torno-me tua amante,
espelhando a verdade sentida,
trocando caricias por palavras.
Sobre o leito do amor
eclodem os versos
e a poesia se faz, sem pecado;
unidos, deixamos evaporar
as letras de uma canção
que nos toca, elevando o som,
marcado pelo compasso de nossa emoção.
Schyrlei Pinheiro
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MINHAS AMANTES!
Posted by amizadepoesia em Maio 3, 2007
Ah, minhas amantes!
Mulheres que me ensinaram
desde a cama, além carne,
a alma que me limparam!
Desde o beijo,
que fosse um simples no rosto,
um sorriso que seja,
me traziam o perfume das flores no vento de agosto…
Minhas amantes…
Que tivesse alguma o rosto triste esculpido,
ainda assim, eram lindas e fortes.
Tinham minhas amantes fé em seus sonhos,
mulheres de Deus, o marido!
Ainda que alguma fosse mais vaidosa…
Trazia ainda a pureza menina nos
sonhos peregrinos.
Cobria os cabelos com flores,
colhidas nas encostas dos caminhos!
Que fosse alguma mais misteriosa,
guardando segredo nos olhos,
outras, carentes e dengosas…
acolhiam-me quando de meu vôo solo!
Minhas amantes!
Houvesse alguma com certa amargura e
negaram-lhe o amor nos vividos anos,
ainda assim guardavam ternura
na lida comum de seus cotidianos!
Traziam-me, elas, beijos e cheiros,
carinhos e palavras…
O corpo que não mentia!
O amor louco que me entregavam.
Traziam-me que fosse, algumas,
o pranto e até fizessem meu ombro
de aconchego…
Eram lindas!
Outras, não importa, no coração
uma réstia de medo…
Por minha vez, recebia abraços sinceros!
Confidências nos ouvidos…
De mim todas as carências
do meu corpo e alma,
todos os desejos cumpridos!
Que tivesse, alguma, no ventre,
um filho que meu não fora,
ainda assim cantava em sua barriga,
entre beijos, o brindar de uma nova vida,
cheia de alegria,
ao ser que ainda não nascera!
Em contrapartida, não deixei
ressentimentos, quando saí de suas vidas.
Talvez, no vento, o lamento,
a representar minhas lágrimas vertidas.
Deixei um pouco de mim em cada uma delas.
O aprendizado nos fora fonte de abrigo.
Que fosse passageiro, cada encontro…
Em mim, levei um pouco delas, comigo!
José Geraldo Martinez
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A HISTÓRIA DE NOSSO AMOR
Posted by amizadepoesia em Maio 3, 2007
Nosso amor é uma novela
um verdadeiro folhetim
pintura em linda aquarela
de tempos bons e ruins
O nosso amor começou
assim meio sem querer
pouco a pouco se fixou
em nossa alma, nosso ser
Demorou a ser realidade
parecia estar acabado
a distância entre cidades
a lonjura dos dois Estados
Em outros braços tentei
encontrar a felicidade
muito tempo eu passei
negando em mim a saudade
O destino tem seu caminho
para tudo poder corrigir
faz a rosa surgir dos espinhos
e o orgulho nos faz engolir
Uma troca de olhares,
no peito uma explosão
vinho pisado em lagares
sentimentos em amplidão
Quantas lutas enfrentamos
quantas faces se desviaram
quantos contra nossos planos
quantas coisas já falaram
Abutres à espera da morte
insanos arautos de inverdades
a combater a boa sorte
fantasiando insanidades
Mas desde que nos unimos
nossos olhares se fixaram
no amor que nós sentimos
e jamais disso se desviaram
Seguimos juntos pela estrada
fazendo o nosso caminho
sob a luz da bela alvorada
e o amor por nosso escaninho.
Jorge Linhaça
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“Donde estás corazón?”
Posted by amizadepoesia em Maio 3, 2007
Ao ouvir as notas desta melodia,
me deixo levar em pensamento,
até onde estás…
E a saudade bate forte no peito,
lembrando as horas encantadoras,
que passamos junto…
Sei que vais voltar pois acredito,
na autenticidade dos nossos sentimentos,
e o momento se aproxima…
O nosso recanto te espera,
fumaça na chaminé, o pão no forno,
o bucólico entardecer…
À margem do rio nos sentaremos,
envoltos na magia do encantamento,
olhos com brilho de amor…
No ar, o som dos marrecos
parecerá uma sinfonia primaveril,
aquecendo nossos corações.
Felizes atravessaremos a ponte,
compartilhando a vida,
de mãos dadas para o futuro!
Guida Linhares
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Os sonhos de amor
Posted by amizadepoesia em Maio 3, 2007
Quase sempre
os sonhos nos acordam para a vida e para o amor.
E quem disse que amar é só sofrer?
Amar também pode ser
sorrir de alegria só de ouvir a vóz do outro
encantar-se com o seu gargalhar,
sentir a energia que passa
de sua vóz para nossos ouvidos.
E quem disse que amar é só chorar?
É porque não sentiu num infinitésimo de segundo,
a palavra amorosa desabrochar o riso
onde antes havia o choro
numa ponte perfeita,
onde no final o grande prêmio
é o êxtase amoroso!
Dedico a um apaixonado amigo,
que ainda chora a perda de um grande amor…
Guida Linhares
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Em tempo de viver…
Posted by amizadepoesia em Maio 3, 2007
Sempre é tempo de viver
enquanto o coração bater forte,
seja em tempo de calmaria
ou de tempestade sombria.
Nesta vida que talvez se escolha,
dentro dos mistérios da existência,
nunca se sabe o que o destino,
reserva ao mais audaz peregrino.
E assim se caminha entre escolhas,
seguindo ruas, dobrando esquinas,
e nem sempre escolhido o trajeto,
seja este o que nos traz todo o afeto.
Cada um de nós possui um quinhão,
quer seja de alegrias ou de tristezas.
Decepções, amarguras e enganos,
são conta-gotas ao longo dos anos.
Mas há que se viver e sobreviver,
seja em qualquer circunstância.
Se os dissabores toldam a harmonia,
um diálogo sincero sinaliza a sintonia.
Guida Linhares
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QUANDO VIRÁS PARA ME AMAR
Posted by amizadepoesia em Maio 3, 2007
Quando virás lá de longe para me amar?
Quando serei teu, enfim, sem reservas?
Navego solitário e a sós neste imenso mar
Carregado pelo colo das sensuais servas,
Que Ódin fez descer à Terra para ouvir,
Os meus muitos lamentos mais grotescos.
Mas, se tudo isto, são só penas de carpir,
Acabam-se aqui os distintos parentescos.
Tão sozinho é como eu meu sinto agora,
E a minha alma contigo, enfim, namora,
Mais que tudo isto é quimera de verve.
E vou daqui para outro lugar, buscar-te.
E se quiseres saber qual o meu estandarte,
Eu sou só aquele que nada mas nada deve.
Jorge Humberto
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NÃO POSSO MAIS..
Posted by amizadepoesia em Maio 3, 2007
Nada mais quero de você!
Entrega-me somente
a mim mesma…
Tome minha boca pela
ultima vez e sopre minha
alma que está dentro de você…
Nã posso mais viver sem ela,
já que não tenho você…
Naidaterra
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VOA MEU PÁSSARO…
Posted by amizadepoesia em Maio 3, 2007
Vai meu lindo pássaro,
Voa com suas asas firmes e fortes,
Mas voa sem medos,
A coragem lhe pertence,
Voa livre!!!
Em busca de seus sonhos,
Conquiste novos céus,
Aprenda novos cantos,
Sinta o perfume de novas flores,
Voa!!!
Em busca de seus desejos,
E da sua felicidade,
Seja amigo das estrelas,
E confidente da lua,
Não tema a chuva,
Ela vai apenas lhe refrescar,
E se sentir frio,
O sol vai lhe aquecer,
Você tem uma alma livre,
E pertencente a natureza,
Voa…meu lindo pássaro,
Mas não deixe seu coração endurecer,
E saiba que no meu coração,
Para sempre você vai viver,
Que para sempre vou lhe amar,
E estarei sempre a lhe esperar,
No momento e hora certa,
Voa meu lindo pássaro…
Patricia Montenegro
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ÂNSIA DE TE AMAR
Posted by amizadepoesia em Maio 3, 2007
A ânsia de te amar me consome
como se fosse verme a me devorar
como às areias engolidas pelo mar
com a sua sempre insaciável fome
Sonho acordado com teu olhar
com teus lábios nos meus colados
entregues ao nosso amor sagrado
em fazermos amor à luz do luar
Nosso corpos fundidos em paixão
eclipsando a luz da deusa lua
nossas roupas jogadas no chão
Corpos desnuds e as almas nuas
expelindo o brilho de nossaemoçao
eu entremeado nas coxas tuas.
Jorge Linhaça
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A FORÇA DO AMOR
Posted by amizadepoesia em Maio 3, 2007
O amor é fogo entronizado
é chama que arde incólume
um misto de sacro e pecado
é a força que move os homens
Nosso amor é assintético
não pode ser resumido
é sofista, é dialético
é amor que não é medido
Sentimento assim divinal
emaranhado em nossa alma
riqueza guardada no bornal
Felicidade que se espalma
numa atitude mais trivial
qual ondas perpétuas nas águas.
Jorge Linhaça
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