amizade e poesia

Alguém que faz você rir…Alguém que faz você acreditar em coisas boas…Alguém que convence você …De que existe uma porta destrancada…Só esperando para que você abra. Esta é a Amizade Para Sempre.

Archive for 4 de Maio, 2007

MINHA MÃE… UMA SAUDADE!

Posted by amizadepoesia em Maio 4, 2007

Mamãe, sinto-me tão órfão e solitário,
          um vazio me deixa triste e sem ação…
          Em meu íntimo, choro muito de emoção
          à chegada do Dia das Mães no calendário.

          Como eu gostaria de ter o compromisso
          de ainda ir à loja e comprar o teu presente,
          de passar a teu lado um domingo diferente,
          e de muitos dias antes, feliz, só pensar nisso.

          Saudoso, ainda me lembro de tuas reações,
          de teu choro de alegria, com gestos todos teus,
          diante da vasta prole, abençoada por Deus,
          cenas já sem reprise; hoje meras recordações.

          Como era fácil teu sorriso a qualquer piada,
          mesmo das sem graça que um dos filhos dizia;
          que saudade da família reunida com alegria,
          que vontade de saborear tua macarronada!…

          No Dia das Mães, agora só me resta um afazer,
          levar flores à tua campa, numa esporádica visita,
          beijar aquela tua foto, de mirada meiga e bonita,
          ritual que vai se repetir enquanto eu não morrer.

          Ógui Lourenço Mauri

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CORPO E ALMA

Posted by amizadepoesia em Maio 4, 2007

Este corpo em que ora habito
há de um dia servir de pasto
para as larvas d’ávidos mosquitos
banquete de baratas e de ratos

Finda a chama que fa-lo movente
resta a carcaça rígida e fria
saco de substâncias sem serventia
senão ser alimento somente

J’ alma imortal há de se debruçar
sobre o parapeito do universo
e desfrutar de descanso impar

Sendo do corpo qual fio reverso
em mil poesias há de habitar
na beleza ardente dos versos

 

Jorge Linhaça

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CORPO E ALMA

Posted by amizadepoesia em Maio 4, 2007

Este corpo em que ora habito
há de um dia servir de pasto
para as larvas d’ávidos mosquitos
banquete de baratas e de ratos

Finda a chama que fa-lo movente
resta a carcaça rijida e fria
saco de substãncias sem serventia
senão ser alimento somente

J’ alma imortal há de se debruçar
sobre o parapeito do universo
e desfrutar de descanso impar

Sendo do corpo qual fio reverso
em mil poesias há de habitar
na beleza ardente dos versos

Jorge Linhaça

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MEU SER DESAJEITADO

Posted by amizadepoesia em Maio 4, 2007

Meu ser desajeitado não tem um sorriso sequer,
Anda aos tropeços – alma lânguida – pelas ruas
Desta cidade, indo desembocar, porque quer
Não porque sou ou fui, nas esquinas mais nuas.

Viça uma flor, no jardim, pego-lhe pela mão,
Ei-la quebrada pela haste. Oh, ser gentío,
Quem te fez assim, louco e lúcido de antemão,
Caminhando na solidão, até que venha o frio?

Ah, antes ser louco! mas como ser louco aqui?
Minha vida nunca teve principio, meio ou fim.
E meu ser desastrado, sem um gesto sequer,

Caminha errante pela vida, como qualquer
Cousa de surrealista, que não parecesse mal,
A quem como ela no seu frémito fosse igual.

Jorge Humberto

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INCOGRUÊNCIA

Posted by amizadepoesia em Maio 4, 2007

Só o medo dá a verdadeira natureza
Do ser humano, impõe-lhe razões,
Se assim não fosse, com certeza,
Seríamos todos um bando de ladrões.
Mas o homem não sabe de seus
Limites, e prova, a todo o instante,
Que se julga lá no fundo um deus,
Ele que não é mais que um alvitrante.
Lembrança do que foi e não é mais,
Quando saiu do reino dos animais,
Para se impor neste mundo novo.
Hoje caminha para a desgraça enfim,
E apregoa que o armagedão é o fim,
De todo o reinante e vivente povo.

JORGE HUMBERTO

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MINHA DOR MAIOR

Posted by amizadepoesia em Maio 4, 2007

Percorro ruas, perdido de mim. ser
Inconsequente e sofrido. e quanto mais
Me busco mais me perco. desaparecer
Seria o mais sensato, para os demais.

Ah, mas, se o meu coração chorasse,
Quanta dor conheceria? e quanto dela
Suportaria?… E a febre a libertar-se.
Há, no mundo, dor maior que ela?…

Só fala de dor quem a conhece por dentro,
Quem anda na vida sem qualquer alento.
E mesmo assim nem uma lágrima sequer.

Deixa seus vestígios, porque é infame.
E agarra-se ao distinto e físico cordame,
Porque não é igual a outra cousa qualquer.

Jorge Humberto

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SABERÁ?

Posted by amizadepoesia em Maio 4, 2007

Alguém que me falasse dos mistérios do futuro.
O que me espera o porvir?
Vazia, caminho ao encontro do desconhecido.
Sinto o frio do medo
E o inverno guarda meus segredos
Como será o fundo da noite…
O silêncio para ouvir o grito da vida
Quando chegar a hora da partida.
Tão longe de mim
Tão distante dos meus braços
Quem te consolará com abraços?
Quando a escura noite vier,
E o vento levar-me como um folha
nas tardes nostálgicas de outono
Canta a esperança da liberdade
De uma alma livre da gaiola carnal…
Quem sabe chores…
Não lamentes
foi apenas o jazigo…
Amando-te estarei em algum lugar.
Anna Paes

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O FUTURO DIRÁ

Posted by amizadepoesia em Maio 4, 2007

Que oráculo será competente,
Para dizer-me do presente,
Prospectar o meu futuro?
Aonde me levarão as linhas de minha mão?
Como saber o amanhã nebuloso e escuro?
Será que as cartas me dirão
Onde será o encontro das paralelas?
Estes papeis amarelecidos,
Pelo passar inexorável do tempo
Os cabelos embraquecidos,
Pela névoa dos dias,
desalinhados pelo vento
Do inverno que se aproxima,
desfazendo as ilusões e as fantasias.
Caminho ao encontro do meu norte.
Aquela de quem se diz indesejável
Espera-me em alguma parte do caminho…
Ao seu encontro, sei que vou sozinho…
Quem sabe tu chorarás por mim,
Quando chegar o meu fim
Ou quem sabe o meu começo?
Quando eu partir,
ou talvez quando eu chegar?
Quem sabe? Quem me garantirá
que esquecerei meu amor,
e não sentirei mais esta dor?
Eu sei, vou dizer-te.
Passarão as muitas águas,
lavarão as mágoa
Meu amor sobreviverá
Nos encontraremos em algum lugar
do passado, do presente ou do futuro…
Armand Duval

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SABER? QUEM SENTIRÁ?

Posted by amizadepoesia em Maio 4, 2007

Minha tristeza veste-se de vermelho,
Fico feito louca, sentada no meio fio olhando a lua.
Sua luz prateada reflete a minha palidez…
Pensar, saber é insensatez
Qual a utilidade de saber?
Por favor, quem sabe
Não me conte, não me fale.
Quero ser feliz
A felicidade esta na ignorância.
O que ignoro é a amplidao da curiosidade.
Não quero saber! Quero apenas sentir
Sentir me faz ver melhor a natureza
que me cerca envolta em beleza.
Sentir me faz ter fé…
A fé dos desesperados, sem culpas,
Sem vontade de lutas,
ou buscas de verdades absolutas…
Quem sabe, guarde o saber para si…
Não me tire a inocência.
Papai noel existe,
não me diga o contrário!
Eu insisto!
Príncipe encantado existe.
De encontra-lo não desisto
Quem sabe, não me conte
Não tire a minha fantasia
O coelho de páscoa me trará ovos de chocolate.
Por favor, não me mate..
Quem sabe, cale-se
Deixa-me, por enquanto, ser criança.
Não quero saber, quero so sentir
Quero sentir só, a solidão
do mares, a solidão dos desertos.
A solidão das cidades.
Quem sabe da inconstancia,
Da infidelidade, silencie
Deixa-me na ignorância
Que é esta ansia de sentir tudo.
Não pensar em nada,
Sinto-me tão cansada de sofrer
Para que saber sobre aves e flores

Tereza da Praia

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EU SEI QUE SEI

Posted by amizadepoesia em Maio 4, 2007

Por essa estrada – do destino incerto –
Na qual vagamos pela vida afora,
Bem sei que sei, que já passou da hora,
De cada um buscar seu rumo certo.

Mas qual é o rumo certo? Eis o dilema!
Se em nossa frente existem mil caminhos,
Nos quais sem rumo vemos-nos sozinhos,
Abandonados à incerteza extrema?

Mas sei que sei, que este caminho existe,
E creio nele tanto, que o aceito,
Pois nele a Luz de Deus sempre persiste,

E, nele, ninguém anda à sós, ao léu…
Mas que caminho é esse, tão perfeito?
É o caminho do amor, que leva ao Céu…

Sá de Freitas

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Sonhos e Sentimentos

Posted by amizadepoesia em Maio 4, 2007

Meu amado, que estás de mim distante,
onde estarás agora? Talvez sonhando,
com outras terras e mares navegantes,
onde em breve estaremos nos encontrando.

Tão grande é a alegria que sinto agora,
por ter alguém com quem partilhar os dias,
pois o sentimento nobre sempre faz a hora,
acontecer entre os acordes de belas sinfonias.

Perdendo o olhar pelo vasto firmamento,
estrelas cintilantes teus olhos me lembram,
e nelas deposito um lamento de saudade.

Prenúncios de que muito em breve a felicidade,
chegará carregada de suspiros que desvelam,
os nossos mais belos sonhos e sentimentos.

Guida Linhares

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Quem sabe?

Posted by amizadepoesia em Maio 4, 2007

Quem Sabe,
O caminho da vida
é estrada solitária?
uem sabe, se no fim deste caminho
Vive o Amor ?
Uma princesa, uma Deusa,
um perfume, um mimo,
Estrada, que ninguém vêm contar…?
Quem Sabe ? A vida a dizer-me que o destino
É Ser Ator ! Deixar sua marca
ajudar os outros com Amor,
Semear o Bem-querer !
Quem sabe, o Segredo da vida,
é a estrada, do viver ?
Que me tragam vontade de viver
Sempre, com muito Amor !

Quero escolher o Amor como Estrada
Este é meu segredo ?
Quem sabe ?
Posso Amar até o último suspiro ?
Quem sabe ?
José Carlos Barbato

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QUEM SABE!

Posted by amizadepoesia em Maio 4, 2007

Quem sabe, não foram os anseios, ilusões
a esconderem-se camuflados em meu peito.
Passada a irreal espera pela realidade
encontro-me vazia ao fim da estrada…

Quem sabe se não abriguei no coração
somente sonhos frutos de voraz imaginação
vivências de uum relógio que não espera
e agora cá estou em solidão…

Afinal esta foi somente mais uma de tantas!
Quem sabe se ao chegar ao fim da estrada
Não encontrarei ainda,fôlego para retomada…

Quem sabe, bem no final da meta, ainda reste
um foco da luz etérea de esperança
reservando-me novos tempos de bonança!
Theca Angel

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Quem sabe?

Posted by amizadepoesia em Maio 4, 2007

Nossos caminhos, são sempre enigma
para saber aonde vão, onde chegaremos
não há outro meio, além do férreo estigma
teremos que deveras percorrê-los.

Morreremos algum dia, isso é fato.
Mas não precisa ser, em meio ao pranto
se fiéis à nossa crença, sem aparatos
a morte pode ser um acalanto.

Apenas até logo, somente até mais ver
um pouco de tristeza, não muito, porém
que tudo é uma questão só de saber…

o nosso segredo, é fácil desvendar
se feito com amor, não há o que duvidar
os louros da vitória, merece quem amar!

Tere penhabe

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O MISTÉRIO DA VIDA

Posted by amizadepoesia em Maio 4, 2007

É misterioso este mar que navegamos

Numa rota predestinada e definida

Pilotos numa barca a esmo sacudida

Onde sobrevivemos ou nos afundamos

É misterioso este chão onde plantamos

As sementes herdadas dum passado extinto

Agricultores numa terra em labirinto

Onde colhemos ouro ou só pedra achamos

É misterioso todo este ar que respiramos

Viajantes oriundos de ignoto mundo

Fazendo escala pra um destino que ignoramos

E nuvem assaz misteriosa é esta vida

Filha do misterioso Deus que não tocamos

Só desvendada quando o Pai nos der guarida
Carmo Vasconcelos

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