amizade e poesia

Alguém que faz você rir…Alguém que faz você acreditar em coisas boas…Alguém que convence você …De que existe uma porta destrancada…Só esperando para que você abra. Esta é a Amizade Para Sempre.

Archive for 7 de Maio, 2007

Do lado de Lá …

Posted by amizadepoesia em Maio 7, 2007

O tempo não tem relógio;

A vida tem todas as cores,

sentindo o perfume das flores,

que brotaram do lado de cá

e libertam, no pensar e pulsar,

o vapor do amor,

que ficou, ou o vento levou,

tranformando a saudade

em gotas de orvalho,

 lembrando que o infinito responde,

 com toda certeza, as perguntas das lágrimas,

que rolam, a duvidar da eternidade,

onde a mesma saudade cresce,

 espelhando na luz o amor de verdade ,

que o horizonte não divide,

une, ao renascer sobre as sombras,

e sempre ao vivo, em meio às cores 

que te ouve, e repete …

Te amo!
 
Schyrlei Pinheiro

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Do lado de Cá…

Posted by amizadepoesia em Maio 7, 2007

Às vezes me pergunto:
Por que foste para o lado de Lá.
Então a resposta é a de sempre
A vida continua, do lado de Cá.
 
Não sei quanto tempo terei
Por vezes, parece-me curto
Por outras vidas, será que caminharei?
 
São sempre as mesmas indagações
Que vida que estamos levando?
Relógio que fica andando
Tique-taque de muitas lamentações
 
Saudades de um tempo que não vivi
Memórias que jamais guardarei
Saudades eternas que eu sinto de Ti.

Tierle Maria P. Tricerri

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“SONETO PELA PAZ”

Posted by amizadepoesia em Maio 7, 2007

No dia do Trabalho, que tal trabalhar pela paz?

Passaram dias, meses, muitos anos,

E eu sempre aqui atenta a lhe esperar…

Tive alegrias, sonhos, desenganos,

Mas você? Nada… Nada de chegar!

P’ra não dizer que eu nada vi passar,

Vi negros, orientais, caucasianos,

Na desenfreada busca de lhe achar,

A cantar hinos sacros e profanos…

Nesse mundo em morre até criança,

Jovens e idosos, mas nada nos traz,

Uma visão de vida, de esperança,

Que a toda a gente alegra e satisfaz,

Ver um sorriso num rosto de criança…

E o mundo inteiro unido pela Paz

 

Rosa Magaly Guimarães Lucas

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BEIJOS ESPALHADOS

Posted by amizadepoesia em Maio 7, 2007

Quero teu corpo beijar…
      pela  boca começar,
      e depois continuar…
      pelo pescoço, um ligeiro passear…
      nos seios…demorar…mordiscar…
      quando no umbigo chegar,
      começar a voltear…
      principias a delirar…
      Então, vou a boca baixar…
      e em teu sexo  pousar,
      até pedires para parar…
      depois começo a voltar…
      e…quando  em teus lábis chegar,
      a doce idéia de tudo recomeçar,
      pois nem sempre é bom parar…
      e  se quiseres continuar,
      não vamos a hora olhar…
      prosseguindo neste louco amar.

   Marcial Salaverry

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CHEGUE MAIS

Posted by amizadepoesia em Maio 7, 2007

Não me torture tanto

olhando-me a distância

fingindo não me notar

Eu aqui do outro lado

fazendo de tudo

para sua atenção ganhar

Chegue mais perto

olhe nos meus olhos

sinta o que eles te falam

Acabe com esta distância

poucos passos me separam dos seus braços

não pense em mais nada

é só você chegar

e nos meus se atirar

Não precisa nada dizer

há tanto tempo eu te espero

e tudo que eu quero

é nos seus braços morrer

de tanto te amar

Célia Jardim

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CHEGA MAIS PERTO…

Posted by amizadepoesia em Maio 7, 2007

Meu olhar te chama…

Chega mais perto, quero

sentir você se aproximando

do meu corpo até que

esteja ao alcance das minhas mãos…

Quero sentir teu cheiro ativando

os meus sentidos e me perder na

suavidade da sua voz se misturando

com outros ecos que me excitam…

Quero te fazer ouvir o desabrochar

de uma rosa, o emergir do lótus

quando minha boca beijar…

Quero tuas mãos me navengando,

me consumindo, me dominando…

Chega mais perto e venha atender

ao pedido deste meu olhar

que só quer te amar…

Naidaterra

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O SAPO DA AMIZADE

Posted by amizadepoesia em Maio 7, 2007

Apresento o sapo da amizade
este batráquio tão simpático
é mesmo um amigo de verdade
mesmo sendo assim enigmático

Apesar de não ser um deus grego
no que tange à sua formosura
é capaz de guardar mil segredos
pois tem a alma doce e pura

As vezes sai até mui machucado
por conta de sua honestidade
muitas vezes sente-se abalado
por ver a falta de sinceridade

Mas o nosso amigo é valente
não abre mão de ser leal amigo
O sapo é mais gente que gente
por isso em versos o bendigo

Melhor ter um sapo amigo
do que ter um amigo sapo
que fuja ao sinal do perigo
e nos deixe perdidos no mato.

Jorge Linhaça

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XONADIM, XONADIM

Posted by amizadepoesia em Maio 7, 2007

Tô Xonadim, tô Xonadim
Num dá mais prá iscondê
meus óio pisca alegrim
di vuntadi di vancê

Carrégo rosas nas mão
quando vô ti encontrá
quasi morro di emoção
pensanu in te beijá

Vivo andanu nas nuvem
quando penso em ocê
lembro desse teu perfume
gostosu qui nem u quê

Quem havéra di dizê
quieu fosse xonar assim
mas só penso é em ocê
tô xonadim, tô xonadim!

Jorge Linhaça

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SINHÔ DU CÉU

Posted by amizadepoesia em Maio 7, 2007

Sinhô du céu , ocê me adescurpe
se ieu num sei falá adereito
mai vou falá ansim du meio jeito
pois sei que ocê há di iscutá
este cabôco sem borná
qui tá longi di sê perfeito

Sinhô, vim aqui agradecê
tantas coisá qui ocê mi dá
o canto lindo dus sabiá
o sór que brilha nu céu
as abeia qui mi dá mel
a chuva prá refrescá

Gradeço a lua que me alumia
gradeço a roça qui mi alimenta
i qui a fome afugenta
gradeço tua luz a me guiá
quandu venho aqui rezá
ajueiado em tua presença

Mai queru tumem te pedi
umas coisica assim importante
que num dexes vagá errante
o meu povo tão sofrido
pelos poderoso ferido
quasi qui a cada instante

Sei qui deste o livre arbitro
mó di himi si agoverná
iscolhê entre o bem e o már
mas a genti si amofina
tantas coisa vê na vida
que dá vontadi di chorá

Sinhô, sô só um caboclo inôrante
mas nu peito trago o amô
aquele qui Jesuis insinô
qui nois havéra de tê
mó di um dia nois podê
ir morá cum o Sinhô

Sinhô, num me leve a mal
mais si pudé mi atendê
num deixe mais nos sofrê
por conta di uns falastrão
qui num conhece u amô não
i só pensa im si engrandecê

Sinhô, vou me adespedindo,
gradecendo tua atenção
-os óio moiado di emoção-
fica aqui o meu recado
em nome do abencoado
Jesus Cristo, nosso irmão

 

Jorge Linhaça

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VEM COMIGO MINHA ENTREGA

Posted by amizadepoesia em Maio 7, 2007

Quero plantar uma Árvore de pérolas:
      Jóia aquática solidificada em cristal
      E meus olhos
      Nascidos da raiz mais profunda
      Busquem
      A riqueza do fruto virgem
      Acabado de colher
      Prà fome mais pobre.
      Quero escrever um Livro
      E seja eu:
      Página ventre de minha alma gémea
      E de raiva em punho
      E amor feito tinta
      Quero viajar dentro de mim
      Em olhos limpos de criança.
      Quero fazer um Filho
      Dos lábios nascido:
      No êxtase mais louco de nossos corpos nus
      E quando chorarmos
      E em asas de vento formos beijar
      das estrelas a mais louca
      Seja esse o poema mais belo
      Àquele que será dádiva de nosso amor.
      E assim
      Quando já nada mais restar
      Que o meu corpo seja pó
      Sumarentos frutos
      Que pela Entrega terão vingar.

      Jorge Humberto

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Cântico Triunfal

Posted by amizadepoesia em Maio 7, 2007

Cântico Triunfal

I

Nada é mais injusto que a consciência humana. Ter-se ciência é, muita das vezes, quando não sempre, o passo entre o sucesso ou a tragédia. Temos junto de nós o conforto de quem nos ama, ele nos conduz a nós próprios, porém teimamos em não vê-lo, e persistimos, num egoísmo tão sóbrio quanto parcial, em sermos sós, espécie em declínio, a necessitar de protecção. Dai-me só um momento de fraqueza, um espasmo de solstício, e deixai-me assim, nas sobras de mim, no âmago das cousas.

II

Raros não são os momentos em que, perdido nos meus pensamentos, dou por mim esquecido, e já pertenço ao que fui buscar lembrança, como quem se vê duplamente por fora e não reconhece o que está a ver.

III

O homem é tanto maior quanto maior é o seu desamor às coisas, e é por isso que o amor total é a perda deste em desfavor do homem. (Plácidas palavras não renunciam a verdade dos factos, são conseqüência de um passado algo distante, de acordo com um presente marcadamente ausente.)

IV

“Amar perdidamente está para a loucura, como a loucura está para o suicídio”

V

Conforta-me o pensamento de nunca precisar pensar em nada, para além de um simples Instante, em que pensar é nada mais do que isso.

VI

Hoje, acordei eufórico, não porque estivesse eufórico, ou algo parecido, ou por semelhante coisa exterior a mim, mas porque não o sabia dizer e sentia-o como que à flor da pele, superficialmente como que num ranger de dentes e porque, abrindo a janela de meu quarto, não reparei na flor, que agora guardo pousada dentro dos meus olhos, rubros de um cansaço Inútil, quase morno, quase febril, de a tudo se darem sem obrigação nenhuma.

VII

Mas se falasse de amor diria que amo, e isso sem qualquer equivoco ou retrocesso de espécie alguma, não se ama a ninguém sem esperar desse alguém o melhor que há em nós, se a isso se chama amor, então eu amo, como o melhor que há em mim, e está tudo dito.

VIII

Vi nas águas paradas de um rio o meu reflexo, mas não eram meus os olhos que das águas olhavam pra mim, como numa imagem sonâmbula de si mesma, eram doutro que não estava ali, e esqueceu de levar o pensamento atrás de si.

“Águas deste mar a que me conduzo sem razão, meu ser é perdido e tão pequenino, quem lá fosse achar-lhe sentido – ó mar! -, pequenino seria e seria assim…”

IX

Que todo o homem é profano, que todo o homem é omisso, que não cuida quem cuida, cuidar-se bem (a si como ao outro), vazios de alma que são de hoje e de sempre, alimento de uma sociedade desequilibrada emocionalmente, quem dera inda assim o tempo das luzes, aonde descobrir era o segredo que ia nas asas do vento e o próprio vento todas essas coisas em segredo.

X

Carros! Máquinas! Barcos! Comboios, de alta velocidade! Ah, quem dera, tudo isso, nas veias! Rasgando-me, uma e outra vez! Cuspindo-me longe, de encontro os muros! No focinho da palavra! Como quem grita desesperadamente! E ter todas as mães sem ter filhos e todas as mulheres que são viúvas escutando o meu grito, de olhos fechados.

Calculadoras! Computadores! Altas engrenagens! Fornos e geradores! Cabos, de alta Tensão! Televisão! Foto-montagem! Ultravioletas! Passarelas de néon! E o mais que haja! E o mais que haja! Quero tudo isso na carne! Violando-me os sentidos, perversamente acordados.

Hip-la-ô!!! Hip-la-ô!!!… ser eu todas essas mulheres que são mães, que não têm seus filhos por perto, e todas essas mulheres que são viúvas, de olhos fechados.

XI

Sou uma espécie de vagabundo compulsivo, mas com coração ou, se quiserem, consciência, o que é um óbice para quem quer mudar o mundo. Como sou egoísta o bastante para não precisar de ninguém, para querer nada, e nas sobras do ego o romantismo é um eufemismo, com que me divido, entre um e o outro, nos raros dias em que a paz é sustento de mim e se prazenteia na consumação do delírio inicial.

XII

Trago uma criança pela mão. Ela é pura, de olhos limpos. Sua pureza incomoda e frustra o comodismo. Mas a criança que trago junto a mim é pura e não entende a linguagem dos homens. Por isso segue sorrindo e cantando e os homens não a entendem e ela sorri. A criança que trago pela mão gosta de se divertir e de não pensar em nada. E sorri e canta e ama e brinca com os gatos e ouve música clássica e lê e escreve, escreve muito, diz ela que talvez assim a percebam melhor porque sorri quando não a entendem. A criança que trago junto a mim é pura e vê com os olhos do coração.

XIII

Vagamente absorto, vagam por mim vagarosamente águas plácidas de meu ser, que, de absoluto, vagueia, qual irreal conceito do outro, que fizesse de mim um ser duplo, uma e outra vez incessantemente.

XIV

O menino, que dorme à noite sozinho, pede a deus pelos seus amigos. Mas ele não sabe rezar, o pobrezinho, e ali fica, joelho no chão, olhar posto no travesseiro, uma com a outra, as mãos. Que reza eu não sei, mas isso que importa, se tudo o que ele diz, di-lo baixinho e a ninguém incomoda. Dorme, menino, dorme em paz, e que o teu jardim seja sempre o mais florido, e, o que lá puseres, o eterno amanhecer. Dorme menino, não regresses ao corpo e descansa em paz.

XV

Tu que passas por aqui e trazes a sabedoria contigo, se vais e passas e levas a sabedoria contigo, não passas nem levas nem trazes sabedoria nenhuma.

XVI

Quão frágil o pensamento, quão previsível o seu estudo, só a Natureza tem filosofia.

XVII

O homem é um animal de hábitos que, não sabendo gerir os seus impulsos, viu-se na iminência de se auto-destruir, como forma única e viável para a sua sobrevivência.

Ah, quanta metafísica, há nisto tudo, e nenhuma metafísica!

XVIII

Já repararam na beleza de quando uma palavra é livre, sem pedir meças nem perdões?

Assim é a minha poesia: letra sem freio, que vai de encontro aos muros da desgraça, que não cala nem fantasia mais do que é possível à fantasia, desdenhando de todos os críticos bastardos, que não sabem o que é um poema, parido do mais alto do poeta. Ah, preferia rasgar todos eles, rasgar todos os meus poemas, a escutar um único crítico, negro corvo de uma nova inquisição, masturbador passivo, que mais não faz do que repetir-se uma e outra vez, na clausura da sua deformidade intelectual. Hurra! Hurra! O poema, Zzzzzzzzz-t! Zzzzzzzzz-t-t-t! E é pau! Pedra! Gaze! Lilás! Talvez! Às vezes! Cisma! Delírio! Fome! Que te consome! Hurra! Hurra! Hip-la-ô! Água! Gavinha! Colibri! Asa! Pássaro! Avião! Astronauta! Argonauta! Pirata! Caravela! Vento! A barlavento! Ah, quanta poesia, cabe em tudo isso, sem precisar de rima nem verso! Eh-lá-ó! Eh-lá-ó!… E assim sigo esta minha estrada, ora criança, amando e sendo amado, ora homem, amando e sendo odiado, mas vertical e sem arrependimentos.

XIX

Fecham-se as portas, atrás de mim, desço o corredor, do mais amplo de meu ser. Aqui me encontro com o que, sem pensar, penso que há em mim. E quando a alma se agiganta nada perece, tudo se transforma: E eu já só sou aquele que todos querem e o que todos invejam.

XX

Não me conheço mais do que saber-me sentido, e, por isso, sou o perfeito desatino, com que me confundo e recomeço.

XXI

Alma sobreposta a outra alma, não faz uma alma maior, a cada alma a alma que couber. Mas mi alma é muitas e não quer saber de nomes, só que é alma e que tem muitas almas dentro de si. Por isso é que eu nunca sei se vou ou se fico, quanto alinho há em mim, quando é nas sombras que deposito o ser-me assim. Mas e a vida que não espera, a semente quando tarda? Ah, quanto de mim, há em ti, tu, que me lês?!…

XXII

Hip-la-ô! Hip-la-ô! O poema! O fonema? O teorema? Uma flor de açucena! Hip-hip!! Hurra!!!… Hip-hip!! Hurra!!!… Chiiiiiiiiiiii! Pffffffff-tu-tu-tu-tu…!!! Próximo apeadeiro, Tabaqueira, é favor de recolher a sua cabeça para dentro, o comboio parte dentro de… agora mesmo… PiUiiiiiiiiii…. Pouca-Terra! Pouca-Terra! Adeus! Adeus! A deus! O que é dos homens?

Jorge Humberto

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Criado do Amor

Posted by amizadepoesia em Maio 7, 2007

Nunca se de por completo
a quem não provar que se da a você
No amor vale muito o dar
mas vale tanto ter o receber

Ame quem lhe ama
goste de quem gosta de você
Faça amor com quem faz amor com você
Se apaixone por quem tem paixão por você

Ah..como assim fácil falar,
como é fácil isso dizer
O coração assim não sabe ver
Ele ama, se apaixona, sem saber porque

O mundo dele não é o da razão
a paixão nele não tem racionalização
ele se deixa levar , pelas fantasias
vive no mundo dos sonhos, da ilusão

Não tem a lógica da percepção
vive do sentir, no mundo da emoção
semeia afeto, cultiva a paixão
faz confusão entre sentidos e sentimentos

Pensa que o amar é amor
que o prazer é o querer
Balança entre a alegria a dor
entre a ilusão e a decepção

Vai vivendo nos sumos ou nos rescaldos da paixão
se embriagando nas emoções ou lacrimando as decepções
Enganado pelas superficiais caricias
confundidas com os essenciais carinhos

Sangra pelas veia pelas artérias
enfarta pelos tecidos dos sentimentos
seus tecidos sofrem crônicas isquemias
que latejam nas substancias da alma

Mas porque a tudo isso ele se permite?
Pela irresistível atração pela paixão?
Pelos sabores dos prazeres?
Não…Ele tem um senhor… Ele é criado do Amor.

Joe’A

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Indecisão

Posted by amizadepoesia em Maio 7, 2007

Aquele amor que chega
que se envolve, mas não sabe se fica
inseguro, indeciso
cheio de conflitos, sem saber optar

Sofrimentos e amarguras
conflituosa ventura, o amar sem se entregar
O receber sem corresponder
O dar nas movediças duvidas

O querer, o medo de perder, o desejar,
Sem a certeza aprovar, sem planos projetar
Sofre e faz sofrer, mesmo sem querer
Quer carinhos, aconchegos e amor

Tem receios sem saber nem os porquês
Divide e fica dividida a se lastimar
Mesmo se a sorte a sua porta está
Mesmo que o destino esteja a lhe premiar

Ou o coração não sabe se desembaraçar
Não sabe se vai ou se fica, ou que rumo tomar
Vive sem opinião, com amor no coração
Amada sem saber se é esse o amor que quer abraçar

Vive na agonia desse amor se cansar
de tanto sofrer, outro caminho tomar
Conceitos, preconceitos, opiniões a lhe perturbar
Com essa indecisão, sente que esse amor vai perder

Joe’A

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Qué falta que me hacés

Posted by amizadepoesia em Maio 7, 2007

Que falta que me hacés
Yo no imaginaba que te amaba tanto
tanto y de este modo , siento tanta nostalgia
Me falta tu abrazo, falta tu beso, faltas vos

No sé cómo éste amor puede ser …
con tantas ausencias, tantas distancias
las dificuldades en nuestras vidas.
Contrariando la razón , venciendo la pasión

Vivimos, embriagándonos de esa pasión
El tiempo alimentó más aún esa lllama
alimentó ese fuego con el calor del amor
Llama que incendia pero no quema.

Nos calienta en los fríos de la soledad
Nos incendia en nuestro momento de pasión
Ilumina la vida en nuestro corazón
Refleja el brillo de nuestras miradas

Contagia nuestra cara de sonrisas
Inflama nuestras esperanzas
dá luz de luna a nuestro soñar
y estrellas a nuestras fantasías

Más cuando vos no estás cerca
junto a mi, sufro tanto
y quedo contando los dias que faltan verte
y de todo ese amor que en vos desahogaré

(c)Joe’A

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NOSSO CASTELO ENCANTADO

Posted by amizadepoesia em Maio 7, 2007

Nosso castelo encantado
contruido em nosso peito
tem enormes parapeitos
também grandes amuradas
da cor da lua pintadas
em arco-íris perfeitos

Mosso castelo encantado
Tem o som das cascatas
o cheiro doce das matas
sob um céu assim anilado
como amor entronizado
em nossas torres tão altas

Nosso castelo encantado
é sonho que não se finda
é paixão que se descortina
é altar desse sentimento
que por ti eu alimento
minha amada menina.
Jorge Linhaça

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