Espírito acrônico.
Posted by amizadepoesia em Maio 10, 2007
Quando adenso com os subterfúgios da alma
Finjo a morte no mimetismo da sombra plena
Sob o fino escarlate que escorre nesta cena
O destino morto transpassado pela fina arma
No último suspiro das letras que foram atacadas
O uivo da maldade que se esvai a duras penas
Depurada na ressonância da pancada do martelo
Este sim vendo o vigor nas entranhas dilaceradas
Puro e tacanho engano de almas sempre tão pequenas
O suicídio ao tentar matar o que sempre vale a pena
Sob a luz do covil catam e devoram raízes de açucena
Pois na boca do castiçal o veneno puro já deslizou
O amor já digeriu e o decantado perigo já passou
E o bem que sempre faz bem como sempre triunfou.
(Gerson F. Filho.)
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