amizade e poesia

Alguém que faz você rir…Alguém que faz você acreditar em coisas boas…Alguém que convence você …De que existe uma porta destrancada…Só esperando para que você abra. Esta é a Amizade Para Sempre.

Archive for 16 de Maio, 2007

Devaneios de uma noite de lua cheia

Posted by amizadepoesia em Maio 16, 2007

“…De todos os sons que ouço
      Há sempre o grito que chama

      De todos os mares que vejo
      Há sempre o sonho que afoga

      De todas as luas que brilham
      Há sempre a estrela que apaga

      De toda a canção da vida
      Há sempre a música da alma…”

Soni@ Pallone

Posted in poesia | 2 Comments »

Sem poder Negar

Posted by amizadepoesia em Maio 16, 2007

Falam as cicatrizes
que marcaram o corpo,
espelhando, na alma,
lembranças dos golpes
e angústias vividas,
apagando risos,
deixando lágrimas
partirem sem adeus.
Dores,
minando um tempo
perdido, sofrido,
 fraco e vencido,
 sem poder impedir
a nova magia,
que brilha com vigor e alegria,
de viver mais um dia
 combatendo a tristeza
descrita na história.
Presente, cheio de instantes,
vira  as páginas coloridas,
tornando o futuro sonhado,
em conquistas reais,
sem que haja alguém,
que, viajando no tempo,
possa negar
que aqui vivemos
plantando amor,
 deixando, na saudade,
a única certeza que nada é feito,
ou acontece, sem uma  razão
que acerta as horas
vividas nos embates da paixão
Schyrlei Pinheiro

Posted in poesia | Leave a Comment »

MÁGICA

Posted by amizadepoesia em Maio 16, 2007

Dançando na ponta do lápis

Insinuando-se, aparecendo

Aos poucos tomando forma

Formando sentidos

Vindas do porão do pensamento

e das entranhas da alma.

Repentinamente abrem-se as comportas

elas surgem como avalanche.

E através de uma mão delicada

Elas fluem, emergem, aparecem.

São elas…as palavras,

D n a i a

a ç r n s

Arrumam-se … desarrumam-se,

Voam…revoam…bailam

Transformam-se em frases,

Poesias, contos, novelas,

Nos levando a viajar e a sonhar

Na mágica transmitida por elas.
Sandra Mamede

Posted in poesia | Leave a Comment »

Caminho de Pedras

Posted by amizadepoesia em Maio 16, 2007

Muitas pedras tivemos…, não causadas por nós,

mas sim no nosso caminho…

Espinhos foram lançados muitos,

mas longe de sermos atingidos.

Mas acima de tudo tivemos muito amor,

perseverança, companheirismo,união.

Sentimentos estes que cresceram a cada dia,

a luta, a cada dificuldade.

Nos fazendo a cada instante

mais unidos do que nunca.

Este amor é eterno, único e forte o bastante,

para qualquer incidente que a vida possa nos trazer.

Muitas mudanças também ocorreram em nossas

vidas… para melhor, sem dúvida.

Apenas fizemos nos fortalecer mais e mais,

Deste pequeno pedaço de uma longa jornada,

que está apenas começando.

Aprendendo a conhecer um ao outro, a respeitar e

conhecer nossos limites.

Uma busca infinita, um amor sem medida, objetivos

alcançados todos os dias, pouco a pouco.

A descoberta a dois, em todos os detalhes, todos os

momentos, alegrias, vitórias.

Conquistadas quase que diariamente.

A semente que plantamos e que conseguimos regá-la

até hoje e… a cada dia.

A conquista de um amor vitorioso,

de um grande amor.

Do qual não se consegue expressar em palavras,

por ser tão imenso…tão verdadeiro.

Que a cada ano, plantemos sementes, pois certamente

desta árvore,colheremos muitos frutos.

Sejam quais forem.
(maebrenz)

Posted in poesia | Leave a Comment »

(“Mandarim”)

Posted by amizadepoesia em Maio 16, 2007

No meio do arco de fogo

a labareda amolece o metal

se por acaso o machado

tiver a lâmina muito bem afiada

na poda cortar-se-ão os galhos

– Será Pau!

…no tombar da madeira

raízes infiltrar-se-ão na terra

a terra que absorve a água

só a água consegue dar conta do fogo…

(No interior do Etéreo)

Na ponta da brasa o vermelho

Na ponta da faca o branco cintila

Na ponta da árvore o verde

Na ponta das sapatilhas o amarelo

Gotas de tintas azuis

A chuva

No céu

O despontar do horizonte

Um arco-íris no centro da ilha

(Rosangela_Aliberti)

Posted in AMIGOS | Leave a Comment »

Quando o amor acaba

Posted by amizadepoesia em Maio 16, 2007

Quando
O amor acaba
O mundo cai
Sobre nossa cabeça
Tudo acaba
Tudo fica triste
A felicidade
Vai embora
E a saudade
E a tristeza
Chegam para ocupar
O seu lugar
Pensamos em morrer
Em desistir
De viver de amar
Ficamos num canto
Jogados sofrendo
Sofrendo pelo amor
Que se foi
Que terminou
Quando
O amor acaba
Mais nada importa
Mais nada
Tem valor
Nada faz sentido
Não há como
Deixar de pensar
No amor que acabou
Quem vai embora
Pensa que vai se dar bem
Quem fica deseja
Que quem foi
Se dê mal
Quando
O amor acaba
Não há nada pior
Só há uma coisa de bom
A possibilidade de encontrar
Um novo amor melhor e maior
ABittar

Posted in poesia | 5 Comments »

Quando a gente ama

Posted by amizadepoesia em Maio 16, 2007

Quando
A gente ama
Tudo é possível
A nossa volta
Tudo fica mais alegre
Vemos o mundo com alegria
Quando a gente ama
E esta de bem
Com o amor
Tudo é lindo
Tudo fica bem

Quando
A gente ama
E não é feliz
Tudo vai mal
Nada dá certo
Só vemos tristeza
À nossa volta

O amor é assim
Às vezes nos deixa feliz
Outra nos deixa infeliz

O amor é assim
Nos dá muitas alegrias
E infinitas tristezas

Quando estamos amando
Nos tornamos sem sentir
Uma outra pessoa

Que nos mesmos
Desconhecemos
Nos afastamos
Dos amigos

Somos levados
Pelo amor
Em outras direções

Assim é o amor
Mas o que fazer
Se sem ele
Não sabemos viver
ABittar

Posted in poesia | Leave a Comment »

ETERNA LOUCURA

Posted by amizadepoesia em Maio 16, 2007

Sentindo as emoções mais diversas,
fagueiras e audacisas, meu pensamento
levou-me até você.
Chovia, e a água tamborilando no telhado
fazia do teu nome melodia.
Minhas mãos geladas sentiam a
necessidade do calor das tuas, mesmo
sabendo de uma provavel recusa,
não foi possível evitar ir ao teu encontro.
Cheguei de alma nua e transparente,
suplicando ficar à sombra dos teus braços.
Apenas um beijo meu olhar carente pedia
para abrasar meu coração e incendiar meu corpo.
No primeiro instante, ví no teu olhar um
misto de compaixão e paixão, talvez, culpa
da situação, não sou teu e nunca serás minha.
Fomos sim, um momento de loucura,
mas para mim, um momento eterno.

Marcos Alca

Posted in poesia | Leave a Comment »

UM MOMENTO DE LOUCURA

Posted by amizadepoesia em Maio 16, 2007

Chegou sorrateiro, olhar carente, passo indolênte um ar devasso…

Devagar vem a mim e me enrosco toda numa teia envolvente…

Implora por um beijo ardente, meu corpo queima, pulsa e treme…

Convulsa como um vento, beijo-te a boca incendiando teu corpo…

Inebriados com um cheiro tépido de rosas e uma doce sensação

voluptuosa, nos possuímos…

Loucura a nossa, de tudo restou-nos um segredo e um adeus…

Não sou tua, você não é meu…

Fomos um momento de loucura…

Naidaterra

Posted in poesia | Leave a Comment »

ADORMECIDO TE ESPERO

Posted by amizadepoesia em Maio 16, 2007

Adormecido no leito
espero por ti traquilo
sabendo ser perfeito
o amor do nosso jeito
ainda que possam feri-lo

Em meu sonho calmo
vislumbro tua chagada
em minhas feições espalmo
o amor em que me esbaldo
no teu corpo, prenda amada

E o despertar pressentido
com um beijo edulcorado,
e sussurros no meu ouvido,
aguçando minha libido,
não se faz mais esperado.

O sonho então se realiza
no embate dos corpos
que a paixão concretiza
sem fronteiras ou divisas
em amor tão absortos

Jorge Linhaça

Posted in poesia | Leave a Comment »

O VELHO ANCIÃO

Posted by amizadepoesia em Maio 16, 2007

Corpo cansado, ombros caídos,
A semente da vida é-lhe vetada.
Roupa desleixada, punhos puídos,
Pouca vontade para a retirada.

Cabelo descuidado, barba por fazer;
Unhas crescem sem o cuidado
De quem antes retirava prazer,
Do quanto de si era almejado.

Voz rouca, rugas desconfortáveis,
Passo incerto, trémulo e dolente,
Nas manhãs pouco confortáveis.

E assim é a vida do velho ancião,
Três passos atrás dois à frente,
Eis aqui a morte por antecipação.

Jorge Humberto

Posted in poesia | Leave a Comment »

Romanticismo

Posted by amizadepoesia em Maio 16, 2007

Hubo una época de valor de la poesía
hasta mecenas había
los versos declamados en las fiestas a deliciar
el romance, los sentimientos ella enaltecía

Con el tiempo, con el empirirsmo de Decarte
donde todo tiene que provarse
Vino la ciencia, declinó la poesía
Hoy es un arte que vive al relento

Imagina, probar sentimientos
que despejarán del corazón
pocos restarán que cultivan la emoción
Pues estamos viviendo la época de la razón

Desalmada, cartesiana, exacta
cosas que entristecen al alma
que cada vez mas se esconde
ni se sabe donde mas.

Pues los sentimientos , no son para mostrarse
como casi robos al comportarse
vacíos, fríos, distantes o indiferentes
Pulidamente convivir con la hipocresía

Que tristeza, solamente la individualidad
Con el corazón en la obscuridad
Sin la poesía para alegrar tu palpitar
Sin los versos para rimar con su melodía

Noches sin mas serestas
Sin mas letras compuestas para conquistar
a la dulce amada, en las ventanas a deleitarse
En las noches de luna llena, el amor al iluminar

Mas un día va a regresar la poesía
pues se repiten las épocas en la historia
y nuevamente sentir todo aquello que existía
Gracia, romances, mecenas, rimas y armonía

Joe’A

Posted in poesia | Leave a Comment »

Sem encantos

Posted by amizadepoesia em Maio 16, 2007

Envelhecer é muito triste
dia dia vai podando seus limites
vai te inutilizando, cadenciadamente
cada organismo, cada função, inexoravelmente
aprisionando sua alma, implacavelmente
se despedindo da vida, compulsoriamente
assistindo a queda, impotentemente
até a morte que vem, inexoravelmente
Qual o consolo para o envelhecente?
Ser sábio, experiente!!!
Para que?
Se não pode viver sadiamente
É apenas um consolo tolo.
Corpo encurvado, face enrugada
Andar claudicante
Vista curta, audição limitada
mobilidade prejudicada
Desconforto e desgosto
Dependência humilhante
Esperanças moribundas
Crenças incertas, Fé claudicante
Rondado pela morte, aterrorizante
Que vem com seu alem
que de certeza nada tem…
Velhice, não encanta ninguém

Joe’A

Posted in poesia | Leave a Comment »

Predestinação?

Posted by amizadepoesia em Maio 16, 2007

Nem todos tem o mesmo corpo
N em todos tem os mesmos talentos
Nem todos tem os mesmos defeitos
Nem todos tem a mesma configuração
Nem todos tem a mesma sensibilidade
Nem todos temos as mesmas habilidades
Nem todos tem a mesma visão
Uns tem a visao com a amplitude do oceano
Outros com a amplitude de um pequeno regato
Nem todos tem os mesmos gostos
Nem todos tem as mesmas aspirações
Se por coincidencias as tiver
Trilharao por distintos caminhos
Nem todos tem a mesma sorte
Sorte pode ser a conjunção
de competencia com oportunidade
Assim como as abelhas e formigas
Umas nascem para serem operárias
enquanto outras brilham como rainhas
Desta forma o “Destino” pode ser
pelo livre arbitrio de cada um decidido, escolhido
dentro de suas capacidades, das limitações de suas visões
Poderiamos afirmar entao
que somos predestinados a uma determinada destinação?
Não sei. São os misterios da Criação
Só sei, que tudo do seu jeito
O Senhor os criou com muito Amor
Joe’A

Posted in poesia | 1 Comment »