amizade e poesia

Alguém que faz você rir…Alguém que faz você acreditar em coisas boas…Alguém que convence você …De que existe uma porta destrancada…Só esperando para que você abra. Esta é a Amizade Para Sempre.

Archive for 17 de Maio, 2007

UM MOMENTO DE TERNURA

Posted by amizadepoesia em Maio 17, 2007

Bastou uma troca de olhar

e nos braços um do outro nos atiramos

em total cumplicidade

Atração, pura atração

desejo e loucura

era o nosso nome

Amamo-nos loucamente

entregamo-nos

sem nenhum por quê

Nossos corpos se pronunciavam

em calor ardente

e nos incendiamos

Fomos felizes

sem explicações

Não levaríamos um nome

nem promessas

apenas a certeza

que vivemos um momento único

de pura paixão

Mas, levaríamos para sempre

a lembrança daquele momento

de total entrega

de pura ternura

Um momento só meu

um momento só seu

guardado cuidadosamente

como o momento nosso

do nosso maior desejo

da nossa melhor loucura

Célia Jardim

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Das Loucuras

Posted by amizadepoesia em Maio 17, 2007

De loucuras foram tantos nossos momentos,
explosivos ou sorrateiros, calmos ou em tormentos…
Muita carne, muito cheiro, muito sabor,
culinária e sexo, o vinho em sangue,

muito calor, a ponto de cairmos exangues,
e buscarmos a solidão e o descanso
do estupor…viam-nos langues em rede
deitados, descansando da paixão…

Idealizando a afeição, rendíamos vassalagem
a Baco, Afrodite, Juno Lucina, rainha
dos deuses; como ela, atiramo-nos fora dos céus,

e no Monte Olimpo, fizemos escarcéu:
buscamos as constelações que abrilhantam
nossas rinhas, carinhos, miragens de amor…

Margaret Pelicano

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ETERNA LOUCURA

Posted by amizadepoesia em Maio 17, 2007

Sentindo as emoções mais diversas,
fagueiras e audacisas, meu pensamento
levou-me até você.
Chovia, e a água tamborilando no telhado
fazia do teu nome melodia.
Minhas mãos geladas sentiam a
necessidade do calor das tuas, mesmo
sabendo de uma provavel recusa,
não foi possível evitar ir ao teu encontro.
Cheguei de alma nua e transparente,
suplicando ficar à sombra dos teus braços.
Apenas um beijo meu olhar carente pedia
para abrasar meu coração e incendiar meu corpo.
No primeiro instante, ví no teu olhar um
misto de compaixão e paixão, talvez, culpa
da situação, não sou teu e nunca serás minha.
Fomos sim, um momento de loucura,
mas para mim, um momento eterno.

Marcos Alca

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UM MOMENTO DE LOUCURA

Posted by amizadepoesia em Maio 17, 2007

Chegou sorrateiro, olhar carente, passo indolênte um ar devasso…

Devagar vem a mim e me enrosco toda numa teia envolvente…

Implora por um beijo ardente, meu corpo queima, pulsa e treme…

Convulsa como um vento, beijo-te a boca incendiando teu corpo…

Inebriados com um cheiro tépido de rosas e uma doce sensação

voluptuosa, nos possuímos…

Loucura a nossa, de tudo restou-nos um segredo e um adeus…

Não sou tua, você não é meu…

Fomos um momento de loucura…

Naidaterra

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VALE A PENA TER UM JARDIM?

Posted by amizadepoesia em Maio 17, 2007

Já não é necessário ser naturalista para ver que nossas cidades são monstruosas. Todos começamos a sentir que o que chamamos “progresso” é, na verdade, uma corrida grotesca que nos torna cada dia mais neuróticos e desequilibrados.

Necessitamos de compensações. O jardim pode ser uma destas compensações. Além de contribuir substancialmente para a saúde do corpo e da alma, a jardinagem poderá constituir ocupação de grande valor educativo, pois nos fará sentir a Natureza, da qual estamos tão alienados. Mesmo quando praticada em escala mínima, a jardinagem restabelece um certo elo entre o homem e a Natureza, abrindo-nos os olhos para seus mistérios. Tivéssemos mais jardins, públicos e privados, seria mais amena e menos embrutecedora a vida nas cidades.

Fazer ou não um jardim que cumpra tão importantes funções depende menos dos meios de que se dispõe do que da própria inclinação e disposição diante da tarefa. Quem é muito rico e dispõe de muita terra é claro que poderá, se quiser, fazer um imenso parque, com paisagismo esmerado. Mas com meios muito modestos também se pode fazer muita coisa, não menos interessante. Grande contentamento e paz de espírito pode-se obter com meios irrisórios. Há os que sabem fazer jardins fascinantes em poucos metros quadrados e que obtêm imensa satisfação no cuidado que lhes dispensam. Até no balcão de uma janela pode-se cultivar um pedaço de natureza, e mesmo num pequeno aquário pode surgir um jardim submerso encantador. A Natureza oferece um sem número de possibilidades. Quem sabe observá-la e tem imaginação nunca cansará de maravilhar-se diante dela. Sempre descobrirá coisas novas e surpreendentes. Aprenderá a deleitar-se com ela.

Assim como eu posso gostar de jardins grandes e variados ou de árvores centenárias com seu vestido de epífitas, posso também deleitar-me com a arte do bonsai, que consiste em cultivar miniaturas de árvores. Em São Paulo, temos um grupo de japoneses que trouxe de seu país esta tradição. São grandes artistas. Alguns possuem exemplares de indescritível beleza. Estas miniaturas passam de pai a filho. Há os que possuem bonsais de 300 ou 400 anos. Dedicam muito tempo, paciência, amor e carinho a suas plantas. Devem obter tremenda satisfação e paz de espírito nesta arte.

Em nosso País, temos um flora exuberante – ainda exuberante, porque, da maneira como hoje a combatemos, em poucos anos já não sobrará muita coisa. Nossa flora é uma das mais ricas do mundo. Temos uma infinidade de plantas e comunidades florísticas preciosas que poderiam ser protegidas ou cultivadas. Há campo para especialistas e para generalistas, para os que gostam de dedicar-se a um só grupo de plantas como para os que preferem ambientes complexos. Para os primeiros oferecem-se as orquídeas, cactáceas, bromeliáceas, suculentas ou samambaias, musgos, aráceas, plantas aquáticas ou carnívoras e muitas, muitas outras. Para quem gosta de ambientes harmônicos, os nossos ecossistemas naturais oferecem exemplos de formas e combinações as mais diversas.

O que nos falta é a mentalidade para ver a beleza do nosso mundo. Somos cegos diante da Natureza. Se o homem industrial moderno está, em geral, alienado da Natureza, entre nós esta alienação atinge seu clímax. Predomina entre nós o esquema mental do caboclo que, quando lhe perguntei pelo nome popular de uma determinada planta silvestre, me olhou muito surpreso e respondeu: “Mas isto não é planta. Isto é mato!”. Usava a palavra “mato” com entonação profundamente depreciativa. Eu quis saber então sua definição de “planta” e de “mato”. Deu-me um olhar ainda mais incrédulo e condescendente e explicou que “mato” era tudo aquilo que vingava sozinho, que não prestava, que devia ser exterminado, e que “planta” era o que se cultivava, o que tinha valor, que dava dinheiro. Quando me afastei, tive a impressão de que ele me considerava um pobre louco, por não saber fazer distinções tão evidentes.

Quem tem este esquema mental nunca saberá, é claro, fazer um jardim realmente interessante, nem terá vontade para tanto. Fará, quando muito, um jardim convencional, do tipo que predomina entre nós, com canteiros geométricos, de preferência rodeados de concreto e com plantas desfiguradas pela tosa ou poda mutiladora. Quando enxergar uma árvore velha coberta de belíssimas epífitas, só pensará em como limpá-la de suas “parasitas”. Nos loteamentos, preparará o terreno pela terraplenagem violenta, arrasando tudo o que é natural, para então construir as casas em uma paisagem lunar onde, para fazer um jardim todo artificial, terá que trazer terra vegetal de outro lugar, causando assim mais uma depredação no mato natural em que obtém esta terra.

Só saberá fazer um jardim que lhe proporcione realmente satisfação e serenidade aquele que aprende a amar de fato a Natureza, porque este se dedica pessoalmente às suas plantas. Nunca entregará seu jardim aos que vêm armados com serrote e tesoura de podar e que si dizem jardineiros, mas que são apenas massacradores de plantas. Só quem faz de seu jardim um hobby poderá dele tirar prazer compensador.

Não temos demonstrado a mínima sensibilidade nem reverência pelas coisas da Natureza. Já houve entre nós os que ofereciam “concreto verde” para aqueles que reclamavam mais verde. Nossas árvores urbanas estão todas em estado deplorável, por causa da absurda moda das mutilações periódicas, geralmente praticadas pela própria administração pública. Em ambientes como este, é difícil que floresça uma cultura jardinística como a que podemos observar em alguns países europeus.

Mas nunca é tarde para começar.

José Lutzenberger

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Nada com nada

Posted by amizadepoesia em Maio 17, 2007

Nem percebi que o lampião apagou.
Já era manhã.
Quando aprendo a letra
acompanho a melodia.
Não sou leão
portanto a vara curta
não me cutuca.
Morador de rua não compra sabão
não tem louças nem pia.
Pra que abrir a caixa,
se sei que ela está vazia?
Estou maluca
ou baixou nostalgia?
Vã filosofia…
Era só para dizer
bom dia.

Rosa Pena

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Ninguém é uma ilha

Posted by amizadepoesia em Maio 17, 2007

Colhemos o que plantamos.
Precisamos estar conscientes que tudo
o que fazemos tem uma repercursão
um dia ou outro.

Mas colhemos também o que não plantamos.
Como estamos nessa terra imensa que gira,
gira e sempre volta ao mesmo lugar,
colhemos o que plantam outras pessoas,
feliz e infelizmente.

Colhemos o que plantam nossos filhos,
pais, amigos…
e a sociedade de forma geral.
Todos os caminhos que escolhemos
geram mudanças nas vidas de outras
pessoas e vice-versa.

Se fôssemos uma ilha,
tudo estaria centrado em nós.
Teríamos o mundo em volta
e sobreviveríamos.
Mas não…
não somos uma ilha e precisamos
uns dos outros.

Uma ilha, por mais bela que seja,
isolada no meio de um oceano,
sem dar e sem receber,
não passa de uma ilha solitária.

Não podemos viver sós, a sós,
só pensar em nós.
Não fomos feitos pra isso.
Precisamos de amor, compreensão,
do dar e receber,
de mãos estendidas e precisamos
compartilhar.

O convívio com outras pessoas
é enriquecedor e acontece de ser
também cheio de desapontamentos,
o que nos faz crer que seria melhor
evitar relacionamentos.

Muitas vezes é justamente quando
alguma coisa dói em nós que
nos sentimos vivos.
Percebemos que ainda temos sensibilidade,
emoções que se afloram e nos
fazem até chorar,
mas são elas que dão sentido
à nossa vida.

Precisamos sentir a vida e os corações
que pulsam dentro dela,
provar do amargo e do doce e ter
a certeza de não estarmos sós.

A solidariedade é a ponte que
vai nos ligando uns aos outros,
como uma grande corrente onde
mãos se tocam e se sustentam
e dizem ao mesmo tempo:
“preciso de você”
e
“pode contar comigo.” 

Letícia Thompson

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Gota a gota

Posted by amizadepoesia em Maio 17, 2007

Gota a gota
O pingo pinga
Gota a gota
A cachaça
É destilada
Deste lado
Do rio
Enquanto eu rio
De você
Que não vê
Que o rio
É o mesmo
Rio de ontem
Mas a água
Não é a mesma
E nunca mais será
Igual nunca mais
Gota a gota
A gota de sereno cai
Escorrendo pela pétala
Da rosa cor-de-rosa
Que pétala a pétala
Vai se despetalando
O tempo não pára
E não espera
Ele passa
E passando
Vai transformando
A vida
Porque o universo
Vive em movimento
Em transformação
Paulatinamente
Ininterruptamente
Desde que
O mundo é mundo
ABittar

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UN MOMENTO DE LOCURA

Posted by amizadepoesia em Maio 17, 2007

Llegó surrotero, mirar carente, paso indolente un aire devastador…

Lento viene a mi y me enrosco toda numa tela envolvente…

Implora por un beso ardiente, mi cuerpo quema, pulsa y tiembla…

Convulsa como un viento, te beso la boca incendiando tu cuerpo…

Inebriados con un aroma tépido de rosas y una dulce sensación

voluptuosa, nos poseímos…

Locura la nuestra, de todo nos restó un secreto y un adiós…

No soy tuya, tu no eres mío…

Fuimos un momento de locura…

Naidaterra

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Era uma rosa amarela

Posted by amizadepoesia em Maio 17, 2007

Era uma rosa amarela
de um perfume inigualável
do jadim a rainha
repleta de botões

Era uma rosa amarela
a enfeitar meus cabelos
como fosse uma cigana
a dama dos teus anseios

Era uma rosa amarela
enfeitando a nossa cama
onde fazias de mim tua presa
e eu me deixava caçar

Era apenas uma rosa
cuja cor era amaela
que hoje enfeita a janela
sabendo que não vais voltar

Beatriz por um triz*

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Sua Paixão

Posted by amizadepoesia em Maio 17, 2007

Conto os dias
Conto as horas
Conto todos os nossos sonhos de amor
Conto o tempo de suas ausências
Para poder lhe encontrar quando eu for

Sinto você nos ventos das tempestades
Na essência do mais lindo jardim
Amo você porque sei de suas verdades
E o quanto significa para mim

Não há nada nesse mundo,
Que me leve pra longe de você
Nosso amor é mais que profundo
desde o dia em que lhe vi…

E foi logo assim que lhe vi
Que senti meu coração
Contente e batendo mais feliz
No meu corpo deu calor
Que me queimou, enfim
Os seus olhos me enfeitiçaram
Seu sorriso me encantou
E eu queria descobrir um jeito fácil
Para estar sempre ao seu lado
Pois isto é tudo o que mais quero
E lhe namorar
Lhe despir
Me despir
Lhe amar

Eu sei que pode ser difícil
Que isso é um desafio
Mas confio nesse amor
E tenho certeza de que um dia
Venceremos o que o destino nos impôs

É só não perdermos a esperança
Que me balança o coração
E cada vez mais acreditar que você
Vai me namorar eternamente
Vai me dar sua paixão

José Eduardo C. Trefiglio

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ADORMECIDO TE ESPERO

Posted by amizadepoesia em Maio 17, 2007

Adormecido en el lecho
espero por ti traquilo
Sabiendo ser perfecto
El amor do nuestro modo
Aunque puedan herirlo

En mi sueño calmo
vislumbro tu llegada
En mis afecciones respaldo
El amor en que me resguardo
En tu cuerpo, prenda amada

Y el despertar presentido
Con un beso edulcorado,
Y susurros en mi oído,
Aguzando mi libido,
No se hace mas esperado.

El sueño entonces se realiza
En el embate de los cuerpos
que la pasión concretiza
Sin fronteras o divisas
En amor tan absortos

Jorge Linhaça

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EU NÃO SOU ESTE NEM O OUTRO

Posted by amizadepoesia em Maio 17, 2007

Eu não sou este nem o outro,
Sou qualquer coisa de premeio –

Ponte de passagem entre mim e o outro.

Sou todos e sou nenhum, voz de enleio
Que vai de mim para o outro.

Falta-me aqui um golpe de asa,
Para ser o homem em sua plenitude.

Quase tudo e quase nada, em toda a sua vicissitude.

Ah, quem dera, aqui, sumptuosa casa,
A momice de quem por lá passa.

Queria ser toda a voz restrita e calada,
Acabar com as religiões e sua farsa.

Ser a prostituta que cala na noite,
Quando esta está para aí virada.

Ser o escroque, o ladrão, marinheiro de água doce,
Que se retempera como num açoite.

Quisera ser o mendigo perdido de si mesmo,
E encontrado a golpe de foice.

Eu não sou este nem o outro,
Sou algo que se procura de esmo a esmo –

E vai deste para o outro.

Jorge Humberto

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Doces lembranças

Posted by amizadepoesia em Maio 17, 2007

Quantas lembrancas que  tenho da minha infancia
dos meus sonhos, das brincadeiras, das viagens
do nosso rancho, dos patos no lagoa
que tanto nos banhava, fase boa

a viagem até a fazenda era uma festa
que durava quase um dia
no balançar do trem, ria.. dormia… e pela manhã
nas paradas, nas estações, para a janela corria

quantos quitutes o ambulante vendia
bolos, pasteis,laranjas, cuscuz ou manguau
nos empanturravamos, muito me divertia
ao apito to trem, um menino da rua da estação corria

em todas paradas a cena se repetia
e no interior do trem a correr, tambem corria
até a chegada da nossa estação, na qual descia
parada em nosso rancho, que alegria

a recepção, os abraços, beijos da vó e da tia
logo montavamos e para casarão nos dirigia
as novidades, fofocas, e enfim a historia
mas recente, do semestre, do mes… do dia

em pouco tempo  cansado da viagem dormia
mas logo que o sol raiava, amanhecia
beber leite  na vaca, para o curral corria
nos banhar na lagoa, quanta alegria

e montava, cavalgava….torrar farinha via
torcer do fumo me encantava,  olhar o povo que colhia
o corte da cana, a carroça de boi que rugia
carregadas de cana, até o engenho que as engolia

e assim na roça todo ano passava as ferias
até que outros interesses me desviaria
cinemas, jogos, torcidas.a bendita adolescencia
a escola, os cursos os deveres.. o amadurecimento
que todo esse encanto, afinal …quebraria

enfim, era mais um adulto  nascia
mais uma inocencia que morria
mais fantasia em agonia….
mais um mundo que se abria???

Joe’A

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Indecisão

Posted by amizadepoesia em Maio 17, 2007

Aquele amor que chega
que se envolve, mas não sabe se fica
inseguro, indeciso
cheio de conflitos, sem saber optar

Sofrimentos e amarguras
conflituosa ventura, o amar sem se entregar
O receber sem corresponder
O dar nas movediças duvidas

O querer, o medo de perder, o desejar,
Sem a certeza aprovar, sem planos projetar
Sofre e faz sofrer, mesmo sem querer
Quer carinhos, aconchegos e amor

Tem receios sem saber nem os porquês
Divide e fica dividida a se lastimar
Mesmo se a sorte a sua porta está
Mesmo que o destino esteja a lhe premiar

Ou o coração não sabe se desembaraçar
Não sabe se vai ou se fica, ou que rumo tomar
Vive sem opinião, com amor no coração
Amada sem saber se é esse o amor que quer abraçar

Vive na agonia desse amor se cansar
de tanto sofrer, outro caminho tomar
Conceitos, preconceitos, opiniões a lhe perturbar
Com essa indecisão, sente que esse amor vai perder

Joe’A

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