Soneto LXXI
Posted by amizadepoesia em Maio 30, 2007
No fim do mais horrível dos meus dias
depus minhas armas, derrotada
o pranto, aos meus olhos embaçava
eu me entreguei, vencida, à nostalgia.
O mar rugia, a maré tão revoltada
por certo compreendiam a minha dor
chegava ao fim a trilha desse amor
que a ele tanto me fiz devotada.
Mas o amor, ao ser não indeniza
apenas parte, como parte o vento
ficando apenas a suave brisa…
que amanheceu em outros dias meus
fez renascer suave, a harmonia
que o universo sempre prometeu…
Tere Penhabe
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