Archive for 12 de Junho, 2007
Posted by amizadepoesia em Junho 12, 2007
É assim que faço
Nada além disto
Olhai meus olhos
Eles ti amam
Eles ti querem sempre
Posso parecer desajeitado
Mas com muito carinho e disposição
No fundo deste abraço
Começo e termino
Sem ti soltar
Para ti estou pronto
Vivo para este pacto
Entre alma e carne
Avanço a madrugada
Entregando suspiros aos ouvidos dos anjos
Carlos Assis
Posted in poesia | Leave a Comment »
Posted by amizadepoesia em Junho 12, 2007
Meu jeito de amar
A ti parece encantar
Num ir e vir
Que nem tu entendes
Sou assim, mas nem tanto
Amo a vida e o amor
Amo o sol que bronzeia minha pele
Amo a chuva que desce por meu corpo
Num fluir de emoções.
Amo a lua prateada
A namorar meus cabelos,
Amo o verde das matas
A refletir em meu olhar.
Amo a vida e tudo que me oferece
Amo teu vulto que chega sorrateiro
Amo teus lábios que procuram os meus
Amo tuas carícias que percorrem o corpo meu.
Amo este sonho sonhado
De você!
Marici Bross
Posted in Uncategorized | Leave a Comment »
Posted by amizadepoesia em Junho 12, 2007
Namorada
Flor do meu caminho
Namorada
Já não estou sozinho
Nesse dia
Que é seu
E é meu
Não trouxe
Presente
Só o meu carinho
Namorada
Espero que me entenda
Ainda não tenho
Nenhuma renda
Ainda sou
Um pobre rapaz
Latino Americano
Em busca de trabalho
Mas vou encontrar
Para podermos
Nos casar
Pois com você
Eu quero tudo
E até filhos ter
Mas só se for
Só com você
ABittar
Posted in poesia | Leave a Comment »
Posted by amizadepoesia em Junho 12, 2007
A folha desprende-se
Da árvore no momento
Em que olho para o Bem-te-vi
Que pousado nela canta
Bem-te-vi, Bem-te-vi.
Solta-se e cai fazendo no ar
Mil e uma piruetas
Até chegar ao chão
Onde fica inerte
Até soprar um vento
E a elevar de novo
No ar fazendo a voar
Olho o seu voar
Presa num redemoinho
Que a pegou no ar
E ela voa e sobe como nunca vi
Nenhuma outra folha assim voar
Parecia ter vida própria, mas,
Era o vento quem a conduzia
E ela ia toda prosa
De carona no redemoinho
Ou apenas vento
Como o queiram chamar
Pois deixei de a olhar
Quero manter a lembrança
Do vôo da folha sempre no ar
ABittar
Posted in poesia | Leave a Comment »
Posted by amizadepoesia em Junho 12, 2007
Era tão fácil
Falar de amor
Mas, de repente.
Não mais que
De repente
Tudo mudou
O céu escureceu
E a tempestade desabou
A do céu
E a dos seus olhos
Como tudo acaba
Assim
Sem mais nem menos
Como tudo acaba
Você parou de chorar
Pra nunca mais chorar
Seu corpo enrijeceu
Sua cor pálida se tornou
Seus olhos
Perderam o brilho
Você se foi
Você estava ali
E ao mesmo tempo
Não mais estava ali
Não somos nada
A morte
Não faz cerimônia
Nos leva e pronto
Não importa que éramos
Quem fomos
Ou quem
Poderíamos ser
Ela interrompe
Ela corta
Ela separa
De repente
Não mais que
De repente
Ela chega
E nos leva
ABittar
Posted in poesia | Leave a Comment »
Posted by amizadepoesia em Junho 12, 2007
Rir ainda é o melhor remédio
Para não chorar por você
Que pensa saber sobre tudo
E nada sabe de nada
Pense que o meu riso é
De alegria de felicidade
Você não saberá jamais
O que esconde o meu sorriso
No entanto eu nem preciso
Do corvo preso sobre o umbral
Dizendo sempre nunca mais
Eu tenho mesmo minha alma
Que me cobra e diz nunca mais
A cada frase que eu digo
ABittar
Posted in poesia | Leave a Comment »
Posted by amizadepoesia em Junho 12, 2007
Vai no teu passo… morte adentro…
Rastros… traços… embaraços…
Masmorras… clausuras… pedaços..
Ah… triste sina a de um palhaço!
Vazio está, teu visceral picadeiro.. vazio!…
Teu humor tantos fez sorrir… gargalhar.
Ah… este teu sorriso débil… imbecil…
Só te fez a vida enganar… destroçar!
Agasalha-te com a lona que restou…
Tua dor… jamais será entendida.
Sangra sem dó… a navalha afiada…
O pouco… que restou da tua vida!
Embriaga-te do último instante…
É tua agora… a esperada cena…
Teu derradeiro instante de glória!
Esmagarás de vez… tuas penas…
Vai… sorri palhaço… sorri!…
A platéia espera… teu melhor!
Tua performance imbecil… brutall
A mentirosa alegria de um sofredor!
Isso!… – Assim palhaço!…
A platéia aplaudindo, se levantou…
Ouve!… Todos se divertem!
Bravo!… – O espetáculo acabou!
Mary Trujillo
Posted in poesia | Leave a Comment »
Posted by amizadepoesia em Junho 12, 2007
Quem és tu que passaste como se fosses real
arrastando atrás de ti os escombros do que pensei ser
e deixando em minhas mãos uma massa informe
tão impalpável quanto tu, mas ah, tão real quanto as notas
do vento tocando sinfonias nos altos ramos das árvores?
Perco-me em conceitos que não reconheço
em expressões antes nunca vistas em meu rosto
mesmo quando o vento me arrastava entre os escombros
do que acreditei ser e que no fim eram apenas escombros
sem que eu me achasse entre eles! Não, nem nos escombros!
O que me restou de tudo foi essa massa que carrego
que nao sei onde deitar e que me pesa
e me pesa justamente por ser tão parte de mim
tão inseparável de mim quanto tu dos escombros!
Ah, que te pesem os escombros que arrastas
como se me pesa a massa informe que deixaste
nao mais dentro de mim, mas exposta
vermelha e negra, contra a palidez do meu rosto!
Sigo – nao há como nao continuar seguindo –
mas tu, ah, tu também segues
para onde nao sei, mas para muito longe do céu
e da sinfonia dos ventos, eco dos Jardins Sagrados
onde descansam os que carregam massas informes
– como eu – de ingentes sonhos destroçados.
Dalva Agne Lynch
Posted in poesia | Leave a Comment »
Posted by amizadepoesia em Junho 12, 2007
Diga-lhe, noite
como se me calou o canto
quando seu rosto se fez pedra
e como esculpi-me então em rocha
quando não houve mais esperança
e como penhasco insensível somos
agora juntos…
Dalva Agne Lynch
Posted in poesia | Leave a Comment »
Posted by amizadepoesia em Junho 12, 2007
O sol laranja se esconde no mar,
gaivotas bailam no horizonte,
mas não há nada que confronte,
a beleza desse teu doce olhar.
Em nossa mente uma canção diz,
palavras repletas de emoção,
é chegada a hora de ser feliz,
sentir pulsar no peito o coração.
Meu amor é sonho de alegria,
é encanto de almas dispostas,
a redescobrir em todos os dias,
o meio entre duas vidas opostas,
construindo assim a harmonia,
em camadas assim sobrepostas.
Jorge Linhaça
Posted in poesia | 6 Comments »
Posted by amizadepoesia em Junho 12, 2007
Minha namorada, meu pendão,
Caravela sulcando rios distantes,
Maresias que em nós é sensação
De corpos unidos – equidistantes
Por onde andaste tu que te perdi
Neste mundo louco que nos atravessa
Como num intenso frenesim
Indo no mundo com frágil promessa.
Oh, vida minha, sentemo-nos aqui,
Onde esta pedra nos solicita
E apreciemos este belo jardim
Que em cascata cai das sacadas
Onde tudo é régio e se precipita
Do cimo até ao vão das escadas.
Jorge Humberto
Posted in poesia | 1 Comment »
Posted by amizadepoesia em Junho 12, 2007
Si… No te diré de mi amor,
Por lo tanto sujetarte no debo,
Mas si yo lo pudiera suponer,
Entonces te diría de la mañana tu enlevo;
Y rosas perfumadas y narcisos del agua,
Tus ojos verde-ceniza en mis ojos…
Y en el nido de tus labios sin amargura,
Mariposas nacidas a los mojos.
Si. no te diré de mi amor!
Y aunque yo lo quisiera suponer,
Como suponer lo que no tiene que suponer aquí?
Boyan mis pensamientos a cada instante,
Y mi bulto está triste y errante,
Por saberte ya tan lejos de mi.
Jorge Humberto
Posted in poesia | Leave a Comment »
Posted by amizadepoesia em Junho 12, 2007
Se hace larga la espera, por nosotros tan deseada,
Por ende serás conmigo, en esta inmensa calle,
Adonde los escombros han de aún surgir,
Como que haciendo parte de nuestro porvenir.
Decirte que ya te conocía, podrá sonar
El leviano, mas no podemos aquí olvidar
Que nuestra alma, inmersa en luces, es una
Y sólo distinta voluntad, como ninguna mas.
Y todo es sereno y corre con naturalidad,
Como este río, que es el de mi ciudad,
Que se exprese en toda su rebeldía.
Escucha, estos versos, que ahora clamo,
Son sólo para decirte lo mucho que te amo,
Cuando de mi partiste en un cierto día.
Jorge Humberto
Posted in poesia | Leave a Comment »
Posted by amizadepoesia em Junho 12, 2007
—“Beija-me os labios” – me disseste um dia –
deixa que minha boca beba da tua esse doce mel,
que sejam somente meus
os beijos que diariamente oferece em silencio tua boa a minha sêde”.
Eu logo senti
que desde o meu peito um calor subia pela minha pele.
me senti desnudo,
por ti descoberto sentindo tuas ansias qual as minhas também.
E foi nesse beijo,
o primeiro, o casto, cheio de canduras e emocões mil,
que soube que sempre serias minha vida
um curso sem agua, un azul sem céu sem tua boca na minha.
Te Amo!…E meus beijos
para sempre serão teus, vida de minha vida, meu tudo, meu ser
e, ainda que não creias
ainda me enrubeces toda vez que bebes sedenta meu mel.
CLIS
Posted in poesia | Leave a Comment »
Posted by amizadepoesia em Junho 12, 2007
Un amor como el nuestro
fue plantado en sentimientos tan fuertes
que haja o que houver
no terminará jamás
Puede vivir al sol inclemente
neviscas con frios congelantes
vendavales de grandes tempestades
con relámpagos, truenos y tifones
Un amor como el nuestro
nada lo puede destruir jamás .
Ni la intriga, ni la envidia
ni la infamia, ni la calumnia
Este amor, ninguno puede separar jamás …
Ni todas las más difíciles dificuldades
ni todas las provaciones de la vida
un amor como el nuestro no sucumbira jamás
(C)Joe’A
Posted in poesia | Leave a Comment »