amizade e poesia

Alguém que faz você rir…Alguém que faz você acreditar em coisas boas…Alguém que convence você …De que existe uma porta destrancada…Só esperando para que você abra. Esta é a Amizade Para Sempre.

Archive for 28 de Junho, 2007

Político tem que ser assim?

Posted by amizadepoesia em Junho 28, 2007

Será que para ser político existe pré-requisito:

Ser imoral, hipócrita, demagogo, antiético

e cinicamente mentiroso?

Saber discursar num palanque,

iludindo o povo,

E se eleito ser um esperto rato ?

Defendendo interesses de grupos,

em troca de benesses pessoais

em detrimento da sociedade ?

Será ?

Serão estas as propriedades

de um político de verdade?

Nossas instituições tornar-se-ão bunkers de quadrilhas,

De bandidos engravatados, bem educados, formados,

Especializados em saquear nossos recursos.

Com elegância, de santa aparência,

De virtuosos demagogos,

Encastelados sob a proteção da legislação

Que eles mesmos deram redação

Com labirintos sem fim !

Onde o Direito é utilizado para driblar a Justiça?

São inimputáveis, cheios de imunidades,

Nas asas dos fóruns privilegiados, nunca condenados !

São nossos representantes, por nós “eleitos”

Será que é preciso assim proceder,

Que essa falta de respeito não terá mais fim,

Que nossa política se dê ao respeito enfim?

Joe’A

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Cuando estoy enamorado

Posted by amizadepoesia em Junho 28, 2007

Cuando estoy enamorado
      la vida parece que se viste de vida
      com ropas de colores vivos
      y tan coloridos

      Veo tanta vida donde no había
      ninguna vida
      Mi corazón se llena, palpita y canta
      mis sentimientos hacen versos
      mis sentidos riman
      e todo mi yó con poesía se parece
      siento perfumes que nunca notaba
      oigo sonidos que nunca escuchaba
      mis ojos y cara brillan

      Todo combina,
      armonicamente
      como una sinfonía
      extasiante…

      Cuando estoy enamorado, me siento vivo
      siento los latidos de mi corazón dentro de mí
      tú corres por mis venas
      alimentando todo mi Ser
      plenamente
      con tu amor
      Joe’A

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A NEVE QUE CAI

Posted by amizadepoesia em Junho 28, 2007

No aconchego de nosso leito,
sentindo calor, a despeito
da nevasca lá fora…
A beleza da neve caindo,
seu sorriso surgindo…
Procuravas carinho,
surgi em teu caminho…
Da neve, querias te abrigar,
apareci para te amar,
e assim teu corpo esquentar…
Para aplacar teus desejos,
ofereço-te meus beijos…
Ouça como bate o coração,
por viver esta grande emoção,
de ter-te entre meus braços,
recebendo meus abraços…
dando-te calor,
o calor do amor…
A neve lá fora,
o frio foi embora,
apenas nós,
atados aos nós
de nossas pernas entrelaçadas,
aquecendo-nos com carícias apaixonadas…

Marcial Salaverry

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MEU CORAÇÃO

Posted by amizadepoesia em Junho 28, 2007

Meu coração
Acolhe como um pai o amor
Quando de sua chegada em mim
Não lhe mima,
apenas lhe nina
E o amor adormece em encantos
Sob a vigilancia de meus olhos
Apaixonados por ti….

Se nego
Resistência
O coração se fecha
Alerta
A paixão tão sonhada
Espera

E o amor
Em seus concretos
Em somas e faltas
Em suas línguas meigas
Em meu coração
Lambendo receios
Reage ao simples
E ao constante

E assim o amor
Aqui me vence, querido
Ante ti,
Onde de medo a alma parte
E distante dali
A vida começa…

MAVI LAMAS

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SONHANDO

Posted by amizadepoesia em Junho 28, 2007

Sonhando vou levando meu viver
na esperança de um dia reencontrar meu amor
que encontra em outras paragens
em uma distância incontida
O desejo é latente e sufocante
e em viagens imaginárias vivo esse amor
sentindo como se fosse real
o toque sem toque
o sabor dos beijos que desejo
da entrega que tortura nesse virtual
mas que não deixamos de sentir
dentro de uma maneira estranha de sermos amor
entrega e sentimentos aflorando e tomando
cada dia mais forças em nosso ser
e nessa esperança sigo meus sonhos
sonhando acordado
sentindo tua presença suave
teu perfume que seduz
teu toque que alimenta
teu prazer que entorpece
teu gosto que sinto mesmo sem nunca ter te tocado
teus sussurros e gemidos que me enlouquece
e me faz vibrante como se fosse real
o nosso viver e amor.
E nesse sonhar acordada
busco-te a cada amanhecer
para continuar minha caminhada
até o momento do encontro final
onde seremos
Unos para todo sempre.

zelisa camargo

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Minha Fantasia

Posted by amizadepoesia em Junho 28, 2007

Um dia te conheci, sonhei e me perdi
numa fantasia, onde só quem amou fui eu.
Caminhei por muitos lugares,
senti todas as emoções que alguém pode quando
deseja junto estar de quem se ama.
Nesse caminhar, criava um mundo encantador.
Era um mundo de sonhos jamais vividos,
e que naquele momento tua presença era parte de mim.
O tempo foi passando e a fantasia cada dia
maior, por ser o álibi que eu tanto precisava,
para ter você junto a mim.
Mas as fantasias duram pouco, quebrando
e desmanchando os sonhos tão desejados.

Diva Melo

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FANTASIAS DE AMOR

Posted by amizadepoesia em Junho 28, 2007

As fantasias são exploradas no pensamento,

enquanto as sensações de amor nos tocam.

Nada nos fere porque a alma está em transe,

e a luz ofusca qualquer dor ou amargura.

Ah como é bom amar…

Queremos a todos fazer felizes,

entender das loucas e possíveis desditas,

e no ninho expressar nossa paixão.

E assim, na entrega desse amor,

passar para a alma todo o calor

da fusão dos corpos em delírio…

A separação será um martírio…

Ah! como é doce amar,

ao nosso amor tudo entregar…

O corpo… o coração… a alma…

Sabendo-nos amados, tudo se acalma.

Tormentas, pesadelos, não mais existem,

apenas doces momentos de amor persistem…

São fantasias de amor, simplesmente…

Passam e deixam vestígios somente…

Depois, fica o tormento do adeus,

mantendo distantes os beijos teus…

Afastamo-nos… Distanciamo-nos…

Não deveria terminar assim um amor,

Sem deixar vestígios, apenas dor…

Agora só restam as marcas do passado,

de um amor que parecia apaixonado…

Não houve um adeus sequer…

Apenas uma sombra em meu caminho…

Marcial Salaverry

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O botão de rosa

Posted by amizadepoesia em Junho 28, 2007

Branca do Chile
Que eu lhe dei

Sobrevive ainda
E faz mais de
Duas semanas

O amor é tão bom
Que aumenta
O tempo de vida

Minha Querida
Da rosa em botão
Guarde o meu amor

Em seu coração
Pois com amor
Tudo vale à pena
ABittar

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Sou

Posted by amizadepoesia em Junho 28, 2007

O que penso
Que sou
Pois sou
O que penso ser
Como penso ser
Sou o que penso
Sendo poeta
Sou o que faz
Fazendo
Faço-me
O que sou
Sendo
Eu
ABittar

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Quando a vejo

Posted by amizadepoesia em Junho 28, 2007

Eu fico feliz
Sem saber porque
Meu coração
Acelerado fica
E você
Nem precisa
Olhar pra mim
Sinto que
Nossos passos
Ainda vão
Caminhar juntos
Já me vejo
De mãos dadas
Passeando
Com você
Pela Paulista
Só preciso
Criar coragem
Pra dizer
Tudo que sinto
Por você
Pra você
De repente
Crio coragem
E digo tudo
Porque do jeito
Que você me olha
É quase um sim
Mas se não for
Por favor,
Diga pra mim
ABittar

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Curto

Posted by amizadepoesia em Junho 28, 2007

Um curto circuito
As fagulhas
Que saltam dos pólos
Contrários em contacto
Demonstram a força
Só não curto um choque
Mas, um nhoque.
Cai bem
Com molho ou sem
Sempre vai bem
ABittar

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SERÁ POESIA OU SERÁ POEMA?

Posted by amizadepoesia em Junho 28, 2007

Dizem que a dama poesia, quando ganha materialidade, torna-se um ser masculino chamado poema.
Partindo dessa premissa transexual resolvi colocar, no papel, minhas impressões sobre a poesia e o poema.
A poesia, essa dama envolvente e sedutora, se imiscui em nossos sentimentos nos levando a um estado de euforia ou melancolia, bem típicos da influência que a mulher exerce
sobre os homens.
Invade-nos com tal força e vigor que é impossível que não nos deixemos sucumbir diante de sua
beleza e encantamento.
Ficamos prenhos, grávidos, ávidos por dar à luz ao nosso rebento em forma de versos, brancos ou não.
Pouco importa se assumirá a forma de um clássico soneto, de um debochado cordel, de uma lírica cantiga, um cantante rondel, uma homenageante e complementar glosa, belas sextilhas, livres prosas poéticas,curtos poetrix,
sintéticos haikais ou seja lá o que for, queremos mesmo é dar à luz a poesia…
Rabiscamos no papel, seja ele real ou virtual: um guardanapo de restaurante, uma folha de sulfite, as páginas de um caderno, ou a tela de um computador…deixamos fluir a emoção em nossos versos, semeamos palavras como quem cultiva o mais belo roseiral… regamo-lo com as lágrimas de nossa alma e, enfim, eis que, após o alegre ou sofrido parto, tomamos em nossos braços esse ser transmorfo, que, embora de alma feminina,reveste-se da masculinidade do nome poema.
O poema tem que ter alma, e essa alma se chama poesia.Uma dualidade paradoxal entre o masculino e o feminino.
O nome pouco importa, o poema/poesia tem que ter um
derramar de sentimentos tal, que o poema material, impresso, seja apenas um efêmero e transitório veículo para que, a poesia, a essência do sentir,
volte a ser aquele ente abstrato que invade a alma do leitor, suscitando nele sentimentos e emoções iguais ou distintos dos de quem o deu a luz.
Metamorfose constante : essa é a melhor definição da poesia/poema, essa capacidade de sendo o mesmo, ser tão diferente aos olhos de quem os lê, como diferente é a capacidade
de sentir, interligada que é ao histórico de vida de cada um.
Faço poesias ou poemas? Nada disso! Rabisco sentimentos, descrevo impressões, imprimindo nos meus versos ou prosa – nada mais, nada menos – do que um pouco daquilo que sou, penso ser, ou gostaria de vir a ser.

Jorge Linhaça

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TÃO DISTANTE E TÃO PERTO DE TI

Posted by amizadepoesia em Junho 28, 2007

Nas noites tardias em que o sono não chega
E o meu pensamento é contigo – constante,
Maldigo a distância que nos separa e achega
O incomodo de a nós próprios sermos instante

Distante e derradeiro como este oceano ilusório
Em que nos encontramos e amamos com toda
A sinceridade do que parece simples reportório
De um louco poeta apaixonado em odes e boda

Cantando o que lhe vai na alma e na infinidade
Dos tempos inquietos que se reservam por si só
Como se quisessem a toda a hora matar a saudade

Acorrentada ao desânimo porventura contrastante
Com os nossos desejos mais profundos – um nó
Que se desfaz quando o sonho é mais insinuante.

Jorge Humberto

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NA CALADA DA MADRUGADA

Posted by amizadepoesia em Junho 28, 2007

A noite chega como restos diurnos,
Que na madrugada vão deixar
O rocio da manhã, nos punhos
Cristalinos das águas a reverberar.

Estranha flama desce sobre mim,
Que os espelhos de água acetinam,
São rosas, malmequeres ou jasmim
Pássaros de fogo que ainda trinam

Celebrações mil de mil seduções,
Na folhagem ondulante ou na aragem
Aparente, tingindo o ar de canções.

Ah, que todos os ventos de suão,
Tenham aqui a sua amaragem
E que bata forte o meu coração.

Jorge Humberto

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LA DUEÑA DE MI CORAZÓN

Posted by amizadepoesia em Junho 28, 2007

Flameantes deseos que en mi despiertas
Vespertinas horas de tardes incandescentes
Que por la noche entran de madrugadas cubiertas.
Mis ánsias más profundas y decadentes.

Inflamación de anhelos con que me alimentas
Y aquietas mis días cubiertos de fragor
Repercute el solstício de verano
con que entras.
Relucientes mañanas de charme y de amor

Quien pudiera que todo esto no fuera sólo un sueño.
Misticismo y devoción de ofício cierto
Apaciguado por azucenas y flores de madroño.

Vigoroso olor que la lluvia trae
y en el suelo acuesta
Fragancia dispersa que cae aquí por cerca
Pues eres tu mujer la dueña
de mi corazón.

Jorge Humberto

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