amizade e poesia

Alguém que faz você rir…Alguém que faz você acreditar em coisas boas…Alguém que convence você …De que existe uma porta destrancada…Só esperando para que você abra. Esta é a Amizade Para Sempre.

Archive for 29 de Junho, 2007

CAMINHOS

Posted by amizadepoesia em Junho 29, 2007

Andei…Por muitos caminhos…
Me pareceram difíceis às vezes…
Ví o tempo passar
A vida a correr…

Em cada etapa destes caminhos…
Fiz o melhor para caminhar sozinha..
Sem que fosse preciso,
amparos encontrar…

Aprendí..
Que ao conhecer o mundo e as pessoas
Me conheço melhor
E assim tomei as decisões certas
Em cada momento que viví…

Lutei…
Por ideais, sonhos, projetos…
Sei hoje… Com o passar dos anos,
Que tive que palmilhar
Caminhos de dor…
Mas…que ficaram no passado

Sinto a hora de partir…
Sinto toda emoção …
De ti me despedir…
Pois faz -se presente o limite…
Entre o sonho e a realidade
Onde é o ponto de chegada
É o ponto de partida…

E nossos caminhos
São como duas paralelas
Seguem juntos…
E assim tão separados…
Convergem para o mesmo sentido…
Para algum lugar…
No infinito…
No amanhã…

Mavi Lamas

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LIRISMO E AMOR

Posted by amizadepoesia em Junho 29, 2007

Se o amor fez tanto por mim,

há de fazer muito por ti também.

Veja as colinas azuis,

os vales verdejantes!

Observa quantas flores amantes

florescidas pela chão!

Veja quanta beleza,

quanta união.

São trabalhos unificados,

enleados ao amor.

Olha e vê, sente em teu coração

quanta emoção.

Veja os lírios brancos,

nascidos do amor,

são flores alvas de uma só cor,

enternecidas pelo sol,

quando lhe envia seus raios

em aconchegante calor.

Se o amor fez tanto por mim,

rejuvenescendo meus dias clareantes,

há de fazer por ti também…

Hás de ver em mim,

um simples alguém…

do amor, eterno amante.

===Edmen===

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UMA DECISÃO

Posted by amizadepoesia em Junho 29, 2007

William havia mudado. Daquele jeito extrovertido, nada sobrara.
A depressão viera, trazendo a historia de sua vida como num flashback, e a idéia de suicídio passara a ser uma constante no dia-a-dia. Era como se uma força invisível conduzisse a rota da insanidade.
Todos estranhavam a mudança, pois William tinha uma família com a qual parecia viver em harmonia; nunca comentara acerca de problemas. Como caíra nessa tentação?
Grupos de senhoras vinham orar por ele, que as recebia amavelmente. Amigos se revezavam, no intuito de fortalecê-lo, mas ele dizia que era direito seu partir a hora que escolhesse. Era o livre-arbítrio concedido por Deus. Tinha suas convicções, mesmo mergulhado naquela depressão .
A história de William, na realidade, daria um romance para quem se dispusesse a escrever. Nascera fruto de aventura do filho do patrão com a empregada da casa. Naquela família, era considerado um simples afilhado. Era visto muito raramente, e o tempo foi passando, até que apareceram os cabelos brancos.
Por que a depressão ? Um dia veio a resposta. Nunca aceitara o fato de não ter sido reconhecido pela família de origem. Segundo a mãe, nas poucas ocasiões em que visitava a família, retornava triste , não aceitando separar-se daquelas pessoas que eram, para ele, parte de seu eu. Sequer tendo constituído uma família, seu espírito se aquietara. A tristeza acumulada o corroeu a tal ponto que não deixou que se entregasse à felicidade que ele próprio conquistou longe dos que o desprezaram.

William está sobre a cama quando a mãe entra no quarto e, percebendo o que acontecia, grita: “Arrependa-se, meu filho!” – De uma garrafa, ainda com resto de substância desconhecida, vinha um forte odor tóxico que impregnava todo o ambiente.

Levei flores e lágrimas ao enterro. Eu era parte daqueles que chegaram na última hora e, até hoje, essa tristeza aperta meu peito e me tira o sono.
Que Deus alivie a minha alma e me perdoe por não ter feito a parte que a mim competia. Que um dia eu tenha paz ao lembrar dele, de seu sorriso, de seu olhar…
Olhos que sempre transmitiram tristeza e inquietação e que, por acomodação, víamos e fingíamos não ver.
William havia mudado. Daquele jeito extrovertido, nada sobrara.
A depressão viera, trazendo a historia de sua vida como num flashback, e a idéia de suicídio passara a ser uma constante no dia-a-dia. Era como se uma força invisível conduzisse a rota da insanidade.
Todos estranhavam a mudança, pois William tinha uma família com a qual parecia viver em harmonia; nunca comentara acerca de problemas. Como caíra nessa tentação?
Grupos de senhoras vinham orar por ele, que as recebia amavelmente. Amigos se revezavam, no intuito de fortalecê-lo, mas ele dizia que era direito seu partir a hora que escolhesse. Era o livre-arbítrio concedido por Deus. Tinha suas convicções, mesmo mergulhado naquela depressão .
A história de William, na realidade, daria um romance para quem se dispusesse a escrever. Nascera fruto de aventura do filho do patrão com a empregada da casa. Naquela família, era considerado um simples afilhado. Era visto muito raramente, e o tempo foi passando, até que apareceram os cabelos brancos.
Por que a depressão ? Um dia veio a resposta. Nunca aceitara o fato de não ter sido reconhecido pela família de origem. Segundo a mãe, nas poucas ocasiões em que visitava a família, retornava triste , não aceitando separar-se daquelas pessoas que eram, para ele, parte de seu eu. Sequer tendo constituído uma família, seu espírito se aquietara. A tristeza acumulada o corroeu a tal ponto que não deixou que se entregasse à felicidade que ele próprio conquistou longe dos que o desprezaram.

William está sobre a cama quando a mãe entra no quarto e, percebendo o que acontecia, grita: “Arrependa-se, meu filho!” – De uma garrafa, ainda com resto de substância desconhecida, vinha um forte odor tóxico que impregnava todo o ambiente.

Levei flores e lágrimas ao enterro. Eu era parte daqueles que chegaram na última hora e, até hoje, essa tristeza aperta meu peito e me tira o sono.
Que Deus alivie a minha alma e me perdoe por não ter feito a parte que a mim competia. Que um dia eu tenha paz ao lembrar dele, de seu sorriso, de seu olhar…
Olhos que sempre transmitiram tristeza e inquietação e que, por acomodação, víamos e fingíamos não ver.
William havia mudado. Daquele jeito extrovertido, nada sobrara.
A depressão viera, trazendo a historia de sua vida como num flashback, e a idéia de suicídio passara a ser uma constante no dia-a-dia. Era como se uma força invisível conduzisse a rota da insanidade.
Todos estranhavam a mudança, pois William tinha uma família com a qual parecia viver em harmonia; nunca comentara acerca de problemas. Como caíra nessa tentação?
Grupos de senhoras vinham orar por ele, que as recebia amavelmente. Amigos se revezavam, no intuito de fortalecê-lo, mas ele dizia que era direito seu partir a hora que escolhesse. Era o livre-arbítrio concedido por Deus. Tinha suas convicções, mesmo mergulhado naquela depressão .
A história de William, na realidade, daria um romance para quem se dispusesse a escrever. Nascera fruto de aventura do filho do patrão com a empregada da casa. Naquela família, era considerado um simples afilhado. Era visto muito raramente, e o tempo foi passando, até que apareceram os cabelos brancos.
Por que a depressão ? Um dia veio a resposta. Nunca aceitara o fato de não ter sido reconhecido pela família de origem. Segundo a mãe, nas poucas ocasiões em que visitava a família, retornava triste , não aceitando separar-se daquelas pessoas que eram, para ele, parte de seu eu. Sequer tendo constituído uma família, seu espírito se aquietara. A tristeza acumulada o corroeu a tal ponto que não deixou que se entregasse à felicidade que ele próprio conquistou longe dos que o desprezaram.

William está sobre a cama quando a mãe entra no quarto e, percebendo o que acontecia, grita: “Arrependa-se, meu filho!” – De uma garrafa, ainda com resto de substância desconhecida, vinha um forte odor tóxico que impregnava todo o ambiente.

Levei flores e lágrimas ao enterro. Eu era parte daqueles que chegaram na última hora e, até hoje, essa tristeza aperta meu peito e me tira o sono.
Que Deus alivie a minha alma e me perdoe por não ter feito a parte que a mim competia. Que um dia eu tenha paz ao lembrar dele, de seu sorriso, de seu olhar…
Olhos que sempre transmitiram tristeza e inquietação e que, por acomodação, víamos e fingíamos não ver.
Belvedere Bruno

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Como te amo!

Posted by amizadepoesia em Junho 29, 2007

Te amo: Como o ar que respiro,
igual ao sonho
que me transporta a ti,
tal como em devaneios,
a sentir teus toques…

Feito as águas da chuva
caindo e fertilizando a terra
germinando a semente;
assim sinto o amor
dando vida e cor a minha alma.

Luís Carlos Mordegane

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SOBRE AS ÁGUAS DO AMOR

Posted by amizadepoesia em Junho 29, 2007

Icei minhas velas infladas pelos ventos
da paixão que me faz assim navegante.
Singrei o mar do amor em contentamento,
deixando ao timão o meu sentimento,
e o leme a guiar-me no mar dos amantes.

Segui as estrelas num céu encarnado,
fui um passageiro e no entanto capitão,
pois quem navega pelo amor levado,
não guarda patentes , viaja animado,
sentindo o pulsar latente do seu coração.

E o vento salpicado de mar salubre,
a fustigar-me o rosto qual lágrimas,
lembrava-me de ti outrora e amiúde.
entoava meu canto em meu alaúde,
descrevendo-te em poemas de mil páginas.

Jorge Linhaça

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NÃO SEI VIVER SEM TI

Posted by amizadepoesia em Junho 29, 2007

Engraçado como sem tua presença
Não consigo discernir mais nada
Se de dentro vem essa sentença
Que pelo isolamento nos é negada.

E é tal a compulsão a que me atiro
Que, por instantes, me nego,
Afasto-me de mim e logo me retiro
Como se sem ti perde-se meu ego.

E é tal o medo de te perder assim
Sem nenhuma razão aparente
Que fenece cá bem dentro de mim

As esperanças de te ter um dia.
Sei-o eu, sabe-o bem toda a gente
Que para nós um sonho haveria.

Jorge Humberto

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AOS MEUS AMIGOS

Posted by amizadepoesia em Junho 29, 2007

Eleva-me a alma dos amigos a amizade,
Razão do meu viver e de minha lucidez,
Quanto mais difícil se mostra a sociedade
Mais eu tenho destes a subtil sensatez,

De encarar a vida sem grandes prejuízos,
E estendendo minha mão ao meu vizinho,
Dou por mim satisfeito à maneira de guizos
Pois sei que de ora em diante sozinho

Não vou e abre-se a porta do meu coração
Para quem lá queira entrar e fazer casa,
Por minha e sua bendita assunção.

Fogem de mim todos os rudes pensamentos,
Lanço-me no precipício, em golpe de asa.
Bem sei, bem sei, dos maus julgamentos.

Jorge Humberto

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MARES DE OUTRORA

Posted by amizadepoesia em Junho 29, 2007

Na perfeição dos dias imperfeitos
Vislumbro ao longe o rio em sua vastidão,
Parece-se com lustres ou meigos leitos
Onde vou deitar incólume minha razão.

E descendo sobre mim o fútil pensamento,
Das horas acordado em que me perco,
Vejo luas e dos planetas o complemento
Quando giram sobre mim aqui por perto.

Pensar é nada e a razão sem fundamento
Anda de olhos fechados, tributando
À alma subtil todo o seu discernimento.

Mares de outrora, gavinhas e assunções,
Ainda hoje as vejo ao longe lutando,
Por uma despedida cheia de emoções.

Jorge Humberto

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EN EL SILENCIO DE LA MADRUGADA

Posted by amizadepoesia em Junho 29, 2007

La noche llega como restos diurnos,
Que en la madrugada dejarán
El rocío de la mañana, en los puños
Cristalinos de las águas que reverberan.

Extraña llama baja sobre mí,
Que los espejos de agua satinan,
Son rosas, mal-me-quieres o jasmín
Pájaros de fuego que todavía trinan

Celebraciones mil de mil seducciones,
En el ramage ondulante o en la brisa
Aparente, teñiendo el aire de canciones.

Ah!, que todos los vientos de sudán,
Tengam aquí su brisa
Y que palpite fuerte mi corazón.

Jorge Humberto

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TAN DISTANTE Y TAN CERCA DE TÍ

Posted by amizadepoesia em Junho 29, 2007

En las noches tardías cuando el sueño no llega
Y mi pensamiento está contigo constante,
Maldigo la distancia que nos separa y aproxima
La insatisfacción de a nosotros propios estar distantes

Distante y derradero como este oceano ilusorio
En que nos encontramos y amamos con toda
La sinceridad de lo que parece simple reportorio
De un loco poeta apasionado por odas y bodas

Cantando lo que le va en el alma y en la infinidad
De los tiempos inquietos que se reservan por si solos
Como si quisieran siempre acabar con la añoranza

Encadenada al desánimo por ventura contrastante
Com nuestros deseos más profundos un nudo
Que se deshace cuando el sueño es más insinuante.

Jorge Humberto

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A meu amor

Posted by amizadepoesia em Junho 29, 2007

Poderá partisse a lua

      Poderá o mar fazer-se gelo

      Poderão rugir as montanhas

      e ficar negro o firmamento

      Poderão soprar furacões

      e chover dias inteiros

      Poderá o sol ficar negro

      e partisse o céu ao meio

      e poderão crucificar-me

      com cravos os pés e mãos

      mas nunca impedirão

      que diga a meu amor!!!

      te amo !!!
robert1

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Tormentos

Posted by amizadepoesia em Junho 29, 2007

Se escurría de mis dedos
como agua…
se escurrió completamente
dejando apenas la humedad como recuerdo
dolorosa añoranza
humedad que se transportó
a los ojos
por fin ahogando
mis más dulces sentimientos
sofocando mi razón
atormentando mi alma
caida, pesada…
atascada en la amargura
de la pérdida…..tu pérdida
que más parecía una
pesadilla dentro de un mal sueño
desesperado…ansioso por despertarme
para de esta opresión libertarme.
Lágrima…hirviente
quema el alma
y la cara
surcando el corazón
con cortes ardientes
corte tajante
pulsante, gota de sangre
llorosa…
Debatiendome en la pesadilla del sueño
soñando despertar, livrarme…
aliviarme…en fin…
de la pesadilla en el sueño despertar…
para al despertar que a mi lado tú estuvieras
para abrazarte…olerte…besarte…
mirarte durmiendo…tu sueño velando
com la mirada… amarte
…del sueño desperté
con la mano te busqué
nada encontré…
simplemente…
lloré

Joe’A

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Possessividade

Posted by amizadepoesia em Junho 29, 2007

O amor não é sofrimento e dor
nem é como um cancer que a vida lhe consome
aceite seu amor em liberdade
não ache que ele ao voar em outros amores vai pousar
isso é tortura, é pura amargura
para amar voce precisa a seu amor engaiolar?
ou voce definha por amor?
ou voce sufoca seu amor?
por nao poder respirar
por nao mais poder livremente voar
e voar nao traduz deslealdade nem traição,
desprezo ou indiferença
mas se dessa forma nao concebe
e amar sem liberdade
com a presença eterna da desconfiança
das suspeitas, das deletérias suposições,
de insensata paranoia,
de descabidas situações…
É somente sofrimento.
Amar não é sofrer
amar não é se torturar
amar não é pesadelo
Amar é suavizar e adoçar a vida.
É alegria… longe mim amar ser tristeza..
Portanto o remédio para essa obsessiva dor
é que seu amor se mude para seus sonhos
e esse amor se torne uma linda amizade

Joe’A

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DE QUE ADIANTA RECORDAR

Posted by amizadepoesia em Junho 29, 2007

De que adianta recordar
Aquela paixão que me fez perder a razão…
Dos beijos molhados…
Dos carinhos trocados…
E toda aquela adoração.
De que adianta recordar
Se sou passado, já fui esquecida, pisada….
Sei que meu amor hoje é recusado
Por outra fui trocada
Meus sonhos foram roubados
Nossa casinha a beira mar foi esquecida
Onde seria o nosso lar, o nosso ninho…
De que adianta recordar
As loucuras que fizemos
Os nossos corpos suados
Nossos desejos aguçados
Latejando,
Como loucos querendo ser amados.
Não!
Não vou mais recordar
Não quero mais lembrar
Preciso esquecer que um dia te conheci
Que um dia te amaei,
De corpo e alma me entreguei
E sozinha fiquei…
Não!….Não vou mais te procurar
Muito menos te aborrecer
Prometo não mais te escrever
Muito menos te pertubar….
Vou tentar viver
Não prometo te esquecer
E se um dia disserem que te esqueci
Acredita, se consegui te esquecer
Nesse dia então morri.

Catarina

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