amizade e poesia

Alguém que faz você rir…Alguém que faz você acreditar em coisas boas…Alguém que convence você …De que existe uma porta destrancada…Só esperando para que você abra. Esta é a Amizade Para Sempre.

Archive for 24 de Julho, 2007

SUA (IN) QUIETUDE

Posted by amizadepoesia em Julho 24, 2007

Sua quietude bem que se fundamenta,
na certeza de minha total dedicação…
Quanto mais o tempo passa, mais aumenta
minha presença certa no seu coração!

Então… não precisa chorar e se perturbar
na insegurança  de meu sentimento,
que se avoluma no desejo de te amar
todo tempo, o tempo todo, a qualquer momento.

Nada de lágrimas, penas de melancolia!
Quero lhe ver segura e alegre todo dia
construindo comigo o esperado ninho…

A tendência do amor é unir e bem consolidar
a união de corações que querem se amar,
vestidos elegantemente de carinho!

Eron

Posted in poesia | Leave a Comment »

NA MINHA QUIETUDE

Posted by amizadepoesia em Julho 24, 2007

No meu silencio analiso o certo ou errado!

Na minha maneira de ver as coisa,

 Sou bastante objetiva.

Em minhas opiniões e atitudes.

Os  bons silenciam,

É bem melhor que palavras,

Proferidas desnecessárias.

PALAVRAS O VENTO AS LEVA

Ensina-se  pessoas muito mais,

Com um silencio,

Com um ficar quieta,

Saber ouvir…

E não responder.

As pessoas aprendem mais,

Quando você…

Silencia e passa por cima,

De alguns ditos do seu dia.

Então na minha quietude,

Tomo minhas atitudes.

Com honestidade.

Com cordialidade.

A minha maneira.

Porque não vim,

 Para esse plano,

Para magoar ninguém…..

Com contestações.

Nossa missão aqui,

É muito maior,

Do que ficar…

Proferindo a todos os cantos,

Palavras sem fundamentos.

Antes prefiro ter,

A minha quietude.

O meu silencio.

Porque no silencio eu me encontro.

E o mais importante,

Pra mim…

É silenciar

 Eu loucura de um silencio

 

Vera Hernandez

Posted in poesia | Leave a Comment »

O RUMO DO AMOR

Posted by amizadepoesia em Julho 24, 2007

 
O amor tem seus caminhos,
e seus descaminhos…
Perde-se o rumo, e às vezes,
perde-se o tino, a razão..
O amor é emoção…
O amor é sensação…
O amor é tesão…
O amor é tensão…
Tensão de pensar se poderemos
nos encontrar, se iremos nos rever…
Como saber…
Resta imaginar,
pensar,
relembrar, 
e aquele momento reviver…
E de saudade morrer…
Quando no amor pensar,
sentir o desejo renascer,
e a presença não encontrar…
Sempre se poderá relembrar,
e esperar…
Esperar até morrer.

Marcial Salaverry

Posted in poesia | Leave a Comment »

QUIETUDE

Posted by amizadepoesia em Julho 24, 2007

Na quietude da minha alma,
encontro sempre o meu amor..
Olhos doces,de olhar amoroso,
boca de beijo eletrizante,
sorriso cativante,
mãos de carinho gostoso…
Não é sonho,é uma realidade!
Êle existe,mora no meu coração
e eu o tenho à mão.
Basta fechar os olhos e esperar
a sua imagem se formar,
nítidamente,
na parede da minha memória.
Vivemos juntos numa outra vida.
Hoje,talvez por punição,
podemos estar a milhas de distância…
Onde? Ah,isto eu não sei, não!
Mas o encontro na quietude
do meu coração,
onde o amo com toda a emoção.

Ilze Soares

Posted in poesia | Leave a Comment »

NA MINHA QUIETUDE

Posted by amizadepoesia em Julho 24, 2007

Choram meus olhos e a aurora
que tanto amo, adormece nostálgica.
Em silêncio embriago-me com o
perfume do jasmim e devaneio…
Cerro meus olhos orvalhados e sonho
beijar-te a boca, teu corpo todo e beijar-te
ainda, a própria alma…
Emocionado, palpita descompassado
 meu coração com a doce sensação
de estar sendo amada mesmo
que seja uma ilusão
passageira….
Naidaterra

Posted in poesia | Leave a Comment »

AQUELA NOITE

Posted by amizadepoesia em Julho 24, 2007

Aquela noite ardorosa
      que vivemos apaixonados
      assim os dois amalgamados
      deitados em leito de rosas

      Foi a noite mais envolvente
      de que posso enfim recordar
      Eu, você, a lua e o mar
      com o seu marulhar indolente

      O cáu, de estrelas salpicado,
      luminares a nos recobrir
      Nossos corpos a tudo sentir,
      ali, docemente abraçados

      Aquela noite de tanto ardor…
      a noite primeira de nosso amor

Jorge Linhaça

Posted in poesia | Leave a Comment »

ADORMECIDA

Posted by amizadepoesia em Julho 24, 2007

Silêncio…apenas o silêncio a envolvia, a gar- ganta obstruída pelas verdades não ditas, os ou-
vidos latejavam palavras proferidas por alguém, a
angústia de ver-se despida de suas defesas levava-a
a assumir uma posição fetal, procurando abrigar-se em si mesma, protegendo-se do medo do despertar.
Tanto medo disfarçado de ira, de um pseudo-afronte ao seu modo de agir. Sentia-se acuada, sem
forças para aceitar as próprias falhas e mudar…
Mudar? Mudar jamais, acostumara-se ao medo, o medo disfarçado de coragem que a impedia de retroceder, afinal era uma mulher independente, não precisava de ninguém…bastava-se em si mesma
e por isso assumira o papel de mártir voluntário em
prol de desculpar a si mesma por não lutar pela felicidade que despontava qual um bruxuleante raio
de luz em meio à penumbra de sua vida cheia de rotinas, algumas necessárias, outras criadas como muralhas a defende-la do mundo lá fora.
Havia tentado sim, acostumar-se ao raio de luz que teimava em invadir seus aposentos…as par-
ticulas de poeira em suspensão, no entanto, a bailar
pelo facho luminoso, a faziam temer…não se dava conta de que a poeira sempre estivera ali, que apenas o raio de luz a colocava à vista…sonhava com arco-íris coloridos, afinal arco-íris não mostram a poeira a ser sacudida das vestes sacerdotais, acumulada ao longo dos anos de luto da alma.
Tentara abrir as portas do seu mundo, mas ao abri-las, esqueceu-se de que quem vem de fora o vê
de outra maneira, isento dos vícios arraigados, da complacência instituída como forma de proteção de
quem privou-se por tanto tempo da liberdade de ser
plena e de aceitar a chegada da felicidade.
Quem chegar que se acostume ao ciclo vicioso! Afinal, que sabe ele dos meus sofrimentos?
Foram tantos anos de luto recolhido na alma, tantos anos a me entregar, me sublimar em prol dos outros…deixai-me em meu mundo turvo.
Deitada, semi-consciente, luta contra si mesma, razão e emoção se confundem em um tal
amálgama que já não é possível distinguir a realidade da fantasia incrustada em sua alma.
Mudança….palavra que desperta o medo que
corrói sua alma…Mudar pra que meu Deus? A pe-numbra que a envolve é como um escudo, nem luz, nem trevas, apenas aquela zona de conforto, um deixar as coisas como estão…arriscar? Não arris-car jamais…a rotina instituirá é a sua segurança.
A alma grita dentro do peito….LIBERTA-ME!…mas a mente temerosa a subjuga…não é a hora de pensares em liberdade…aquieta-te! Olha à tua volta, tens tantas promessas feitas em leitos de morte…não tens o direito de ser feliz! Tua missão é sofrer….cala-te alma ingrata! Deixa para ser feliz em outra vida…aceita os grilhões que te impuseste,
os reais e os imaginários, não permitas que te soem
aos ouvidos os cânticos da liberdade, afastai de ti
a felicidade!
– Parecia-lhe impossível conciliar a felicidade com as responsabilidades –
Caminhou, é verdade, aos poucos deu um ou outro passo, mas a culpa a acomete, a cada grilhão
rompido sente como se traísse a si mesma…a liberdade a assusta…liberdade para amar? O amor parece, em meio às brumas de sua mente um novo feitor a exigir-lhe mudanças…Encolhe-se em seu canto… recolhe-se, encarando a liberdade como um mal a ser evitado…sente o desejo…sente o amor lutando para escapar das malhas do medo incle-
mente…mas faltam forças para assumir a novidade,
busca então em mil detalhes inertes os motivos para fugir de si mesma, da felicidade a seu alcance.
Então dorme a mulher, querendo um dia despertar, como num toque de mágica, sem medos.
Ou, quem sabe, deseje não mais despertar,
entregue a um sono eterno, a olhar de outro plano,
aquilo que deixou para trás…sem lembrar-se no entanto, que lá também se cobrará o não ter sido feliz.

Jorge Linhaça

Posted in amizade | Leave a Comment »

O DRAGÃO E AS SACERDOTIZAS

Posted by amizadepoesia em Julho 24, 2007

Num reino não muito distante
numa era não muito remota
viviam dragões e sacerdotizas
um reinado assim triunfante
entre prateleiras de estantes
fazendo engodo em sua rota
e da mentira suas balizas

Combatido o dragão furioso,
recolheu-se à sua caverna,
e as sacerdotizas recuaram…
À espera do dia glorioso
em que o dragão, receoso
deixasse a sua caserna
onde enfim o acuaram.

Pitonizas da inconsistência
profetizas do holocausto
A clamar a volta do dragão
Alegando pura inocência
pedindo aos céus a clemência
como fosse Deus um incauto
e aceitasse essa encenação.

Ouvi , ó povos da terra,
o canto forte do atalaia,
a brandir a flâmula da verdade
empunhai as armas de guerra
defendei-vos da vil quimera
antes que da toca ela saia
e dissemine sua falsidade.

Jorge Linhaça

Posted in poesia | Leave a Comment »

AQUECES MINH’ALMA

Posted by amizadepoesia em Julho 24, 2007

Desperto em meio à noite…
saudades de teus carinhos.
A lua no céu é testemunha,
a saudade um frio açoite
a lembrar-me que estou sozinho.

Em cada fragmento de minha solidão,
teu nome é sussurrado pelo vento.
Minh’alma então se acalma,
se torna sereno o meu lamento,
a esperança aquece meu coração.

Sinto teu corpo no meu colado,
teu cheiro é lembrança viva,
noites de amor e desejo,
o sabor doce de teus beijos,
a paixão sempre incontida,
quando estamos lado a lado.

Adeus saudade, adeus ó dor,
bem-vinda amiga esperança!
Que me fazes sonhar criança,
e acreditar na força imortal
na imortal força do amor!
 

Jorge Linhaça

Posted in poesia | Leave a Comment »

NA NOITE FRIA

Posted by amizadepoesia em Julho 24, 2007

O frio vem com a noite…
meu olhar se perde no horizonte,
na tristeza de não ver a lua,
O coração para…
Natureza entra em conflito…
Nessa hora  reflito,
lentamente,
em cada pedacinho,
na maior solidão,
sem sonhos no coração.
O frio levou meus desejos,
carinhos,
afagos,
o sentir de tua boca,
roçar do teu corpo,
em toques profundos,
Desejei fazer amor!
Ah ! Como desejei,
em cada momento,
ter-te com ternura…
Então compreendi o que é saudade…
Triste, espero nosso reencontro,
no crepúsculo do novo dia,
entrelaçando nossas vidas…

Iára Pacini

Posted in poesia | Leave a Comment »

TERCEIRA IDADE

Posted by amizadepoesia em Julho 24, 2007

Na densa folhagem de um rico jardim
      Gravitam pássaros em busca de pão,
      Que a velhice do homem faz questão
      De lhes oferecer a meio do chinfrim.      

      Não precisa sair do seu banco ornado,
      De velha madeira aqui e ali trabalhada
      Alguém que alimentava a passarada,
      É tudo o que ele quer ao ser lembrado.

      Passa os dias nisto, o velho ancião,
      Para matar o tempo e rejuvenescer,
      Quando as aves lhe vêm comer à mão.

      O sol está no seu zénite e o velho,
      De regresso a casa, pára para comer,
      Uma côdea de pão velho e relho.

      Jorge Humberto

Posted in poesia | Leave a Comment »

ESPELHO DIFUSO

Posted by amizadepoesia em Julho 24, 2007

Se existem paralelismos, entre a loucura
      E a sanidade, estes estão tanto para a cura
      Como a outra para a liberdade. Entanto,
      Se aos convencidos, no rosto cala o espanto,

      Isso mais não é que a sua própria indiferença,
      Numa reinante e marcante sentença,
      Que os diferencia dos outros no caminho a haver,
      Como gente habituada a perder.

      Jorge Humberto

Posted in poesia | Leave a Comment »

Centelhas do amor/ Chispas de amor

Posted by amizadepoesia em Julho 24, 2007

No meu coração voce acendeu um fogo
En mi corazón tu encendiste un fuego

e logo , nele, irrompeu uma pequena chama
y luego en él.irrumpió una pequeña llama
que logo por todo ele se espalhou
luego se expandió..en todo él
uma chama que nao se apaga,
una llama que no se apaga

A eterna chama do amor
La eterna llama del amor
que se fez labaredas de desejo
que se convierten en llamaradas de deseo
brasas que acenderam minha paixão
Brasas que encienden mi pasión
Brasas incendiando meus sentimentos com emoção
Brasas que incendian mis sentimientos con emoción

Fogo da paixão que meu sangue ferveu
Fuego de pasión que me hace hervir mi sangre
irrigando de prazer todo meu ser
Irrigando de placer todo mi ser
por toda minha alma irradiando,
por toda mi alma irradiando y haciendo chispas

todas as centelhas do seu amor em
meu amor
Todas las chispas de tu amor
en mi amor

(c)Joe’A

Posted in poesia | Leave a Comment »

Como lhe dizer!

Posted by amizadepoesia em Julho 24, 2007

Como fazer para lhe dizer que é em minha vida
            o mais importante…a mais querida
            como lhe dizer que somos como o mar e o céu
            estamos proximos mas nunca unidos!

            Como enganar esse coração que suplica
            que seu amor chegue a meu lado, que se fixe
            meus olhos em seus olhos… com este amor tao desejado;
            como fazer voar o tempo para chegar a seu lado.

            Como falar do meu amor.. que vive desesperado  por esta separação
            que nos mantem extenuados,
            como lhe dizer do meu amor mesmo sem ver voce
            que te amo tao intensamente..como nunca deixei de amar?

            Es como o ar perfumado que chega
            e se vai inexoravelmento do meu lado
            deixa acariciar voce em meus sonhos
            somente assim serei seu senhor…
            voce…meu amor desesperado!

          

HAYDEE G   

Posted in poesia | Leave a Comment »

Vida sem razão

Posted by amizadepoesia em Julho 24, 2007

Somos irmãos
seja qual for o credo
ração ou religião
temos a mesma constituição

Sentimos as mesmas emoções
Sentimos as mesmas dores
Percebemos com os mesmos sentidos
Carecemos das mesmas necessidades

Temos as mesmas raízes
Não temos as mesmas oportunidades
Um tem mais pão que sua fome
Outros tem mais fome do que pão

Temos os mesmos anseios
Temos as mesmas ansiedades
Porque então não temos igualdade
Porque uns faustam outros miseram

Seja qual for o nome, temos um mesmo Deus
Um mesmo Espírito Santo, uma mesma consciência
Enfim temos de corpo e alma a mesma essência
Porque então tantos vivem socialmente em inconsciência

Sem Caridade, sem Generosidade, sem Humildade
Para que tanta maldade, tanta crueldade, tanta desumanidade
Nessa efêmera vida, se não há sentido, se não há missão
Sem justa distribuição, sem justiça, sem Amor, Vida sem razão

Joe’A

Posted in poesia | Leave a Comment »