amizade e poesia

Alguém que faz você rir…Alguém que faz você acreditar em coisas boas…Alguém que convence você …De que existe uma porta destrancada…Só esperando para que você abra. Esta é a Amizade Para Sempre.

Archive for 27 de Julho, 2007

Mulher enamorada

Posted by amizadepoesia em Julho 27, 2007

Sentada na praça
  vi você passar
  com seu charme, sua graça.

  Passava apressado
  certamente atrazado
  para o trabalho.

  Todas as manhãs
  era o mesmo ritual
  eu ali sempre a lhe olhar.

  Você não me via
  ou fingia não me notar.
  Seu caminho continuava
  sem nada mudar.

  A ilusão do querer
  traz paixão para valer.
  Na minha determinação
  consegui chamar sua atenção.

  Quando nos olhamos,
  mudos ficamos,
  mas conscientes
  de que algo em nossas vidas
  havia mudado.

  Estavamos diferentes
  sentiamos a satisfação do viver.
  O coração começando a acelerar
  trazendo novas emoções
  pouco a pouco não existia
  eu sem você
  você sem mim….

  Hoje nossa vida é
  cheia de ternura
  cheia de doçura,
  e eu cada dia mais
  apaixonada por você,
  pois amando-o
  foi que aprendi a amar
  a mim,conquistando-o
  me conquistei.
  E assim realizei o que
  sempre procurei
  meu sonho de ser feliz!

Arneyde T. Marcheschi

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CHANTAGISTAS EMOCIONAIS

Posted by amizadepoesia em Julho 27, 2007

Ninguém está livre de certo tipo de pessoa já bastante conhecido e reconhecido,
falo dos chantagistas emocionais profissionais. Sim profissionais, pois amadores todos nós somos em um ou outro momento. O que diferencia esses profissionais é a constancia de suas ações e a seleção de vítimas a serem assediadas. Via de regra procuram os mais carentes, pessoas que acabaram de sofrer um abalo emocional ou estão fragilizados por alguma perda…pessoas que acabam de passar por alguma doença, ou mesmo aqueles que precisam ser adulados a todo momento para se sentirem vivos.
Esses profissionais agem da seguinte maneira : Primeiro se aproximam, diretamente ou através de alguém que tenha acesso a você…sorrateiramente vão dizendo palavras doces,
alegando que nunca imaginaram encontrar alguém como você…fazem juras de amor e amizade em poucos dias…aparecem sempre para “bater o ponto”….é impossível não se sentir importante quando eles estão por perto…parece-nos estar vivendo em um céu , na companhia de um anjo…
Com o tempo, porém, as verdadeiras razãos passam a aparecer, basta que exiat outro alguém que divida a tua atenção com eles, para que comecem uma queda de braço.
O primeiro discurso é o do ” poxa você não fala mais comigo…agora só quer falar com fulano ou beltrano…” logo seguido do…” estão querendo nos afastar…tem gente que não pode ver uma amizade verdadeira que quer logo destruir”…E ai de voce se não lhe dá atenção, ou se resolve optar por outra pessoa…ai vem a fase da auto piedade ou da martirização…”Amigo, meu anjo, meu amado…olha, sei que estão te pondo contra mim…
prefiro me afastar de você, pois quero a tua felicidade, sei que um dia você vai perceber que nenhum deles te ama como eu….” Tenho certeza de que essa amizade nova logo vai acabar,
e vou estar aqui à tua espera para te adr o meu ombro amigo…”
Dificil resistir a esses argumentos não?? Parecem realmente palavras de quem se importa conosco, alguém tão altruísta que é capaz de abrir mão de estar conosco para nos ver felizes…
Se parasse por ai seria ótimo…poderiamos mesmo crer nessa sinceridade…mas não para…se souberem que você está namorando sério, ai começam a enviar mensagens amíguas onde amizade e amor carnal se misturam nas entrelinhas…chegam a pedir a outros que façam o mesmo… Não há de passar um dia sem que receba um recado choroso dessa pessoa…não há de haver um momento em que alguém não te procure para aassumir a defesa dela e te alertar contra os perigos das novas amizades…
O próximo passo desses profissionais , se ainda não conseguiram o intento até aqui, é dizerem, ou fazerem chegar até ti, que estão doentes, que choram o dia todo…
E se não funcionar? Bem…se não funcionar ai a coisa engrossa, começam a pedir para toda a sua lista comum contigo que se afastem de você, ou que te aconselhem a manter a amizade com ela/e.
Como resistir a esse achaque ?
Bem, para poder realmente resistir, tem que se desenvolver a capacidade de perceber quantas vezes essa pessoa já agiu assim com outras pessoas…é preciso estar atento aos sinais…é preciso aprender a ouvir quem já foi vítima desse engodo…sabem o mais engraçado? Todos oa que ja passarm por uma situação semelhante, são capazes de recitar até mesmo o próximo passo da criatura…mas , às vezes estamos tão ansiosos por manter amizades , que fingimos não ver o que ocorre ao nosso redor…conyinuamos tolamente a dar ouvidos a um recado choroso…nos emocionamos com uma poesia recebida, com um mimo enviado pela pessoa…continuamos presoa nessas malhas, até o dia em que
a verdadeira face do “anjo” parece ser revelada á nossa frente. Nesse momento descobrimos que fomos apenas usados para que essa pessoa atingisse algum objetivo.
Terminada nossa utilidade, lá se vai ela à procura de outra vítima para subir mais um degrau na sua escalada em busca de uma ilusória popularidade. O pior é que essa tal popularidade dura exatamente o tempo que a máscara leva para cair…no entanto sempre haverá quem ouça as adulações como um hino cantado por um coro angelical…sempre haverá quem, na sua pureza, não pereceba a face do mal a rondar.
Portanto caros leitores e amigos, quando em algum momento de suas vidas, seja lá onde for, coemçarem a ser assediados por aquela pessoa…a te fazer juras…a te elogiar gratuítamente…a oferecer-te presentes assim do nada…cuidado…você pode estar sendo vítima de um desses profissionais da chantagem, que , em ultima instância, sugam tua energia e exigem exclusividade da tua atenção.

Jorge Linhaça

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Eu, Etiqueta

Posted by amizadepoesia em Julho 27, 2007

Em minha calça está grudado um nome

que não é meu de batismo ou de cartório,

um nome… estranho.

Meu blusão traz lembrete de bebida

que jamais pus na boca, nesta vida.

Em minha camiseta, a marca de cigarro

que não fumo, até hoje não fumei.

Minhas meias falam de produto

que nunca experimentei

mas são comunicados a meus pés.

Meu tênis é proclama colorido

de alguma coisa não provada

por este provador de longa idade.

Meu lenço, meu relógio, meu chaveiro,

minha gravata e cinto e escova e pente,

meu copo, minha xícara,

minha toalha de banho e sabonete,

meu isso, meu aquilo,

desde a cabeça ao bico dos sapatos,

são mensagens,

letras falantes,

gritos visuais,

ordens de uso, abuso, reincidência,

costume, hábito, premência,

indispensabilidade,

e fazem de mim homem-anúncio itinerante,

escravo da matéria anunciada.

Estou, estou na moda.

É doce estar na moda, ainda que a moda

seja negar minha identidade,

trocá-la por mil, açambarcando

todas as marcas registradas,

todos os logotipos do mercado.

Com que inocência demito-me de ser

eu que antes era e me sabia

tão diverso de outros, tão mim-mesmo,

ser pensante, sentinte e solidário

com outros seres diversos e conscientes

de sua humana, invencível condição.

Agora sou anúncio,

ora vulgar ora bizarro,

em língua nacional ou em qualquer língua

(qualquer, principalmente).

E nisto me comprazo, tiro glória

de minha anulação.

Não sou – vê lá – anúncio contratado.

Eu é que mimosamente pago

para anunciar, para vender

em bares festas praias pérgulas piscinas,

e bem à vista exibo esta etiqueta

global no corpo que desiste

de ser veste e sandália de uma essência

tão viva, independente,

que moda ou suborno algum a compromete.

Onde terei jogado fora

meu gosto e capacidade de escolher,

minhas idiossincrasias tão pessoais,

tão minhas que no rosto se espelhavam,

e cada gesto, cada olhar,

cada vinco da roupa

resumia uma estética?

Hoje sou costurado, sou tecido,

sou gravado de forma universal,

saio da estamparia, não de casa,

da vitrina me tiram, recolocam,

objeto pulsante mas objeto

que se oferece como signo de outros

objetos estáticos, tarifados.

Por me ostentar assim, tão orgulhoso

de ser não eu, mas artigo industrial,

peço que meu nome retifiquem.

Já não me convém o título de homem.

Meu nome novo é coisa.

Eu sou a coisa, coisamente.

Carlos Drummond de Andrade

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Camarada diamante

Posted by amizadepoesia em Julho 27, 2007

Não sou um diamante nato

nem consegui cristalizá-lo:

se ele te surge no que faço

será um diamante opaco

de quem por incapaz do vago

quer de toda forma evitá-lo,

senão com o melhor, o claro,

do diamante, com o impacto:

com a pedra, a aresta, com o aço

do diamante industrial, barato,

que incapaz de ser cristal raro

vale pelo que tem de cacto.

João Cabral de Melo Neto

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bom dia

Posted by amizadepoesia em Julho 27, 2007

      “Ainda que a vida…
      Bata forte… E mostre tanta desdita…
      Acorda feliz e sorri com doçura…
      A criança que em mim habita”.
      Mary Trujillo

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Acesoría Rectora

Posted by amizadepoesia em Julho 27, 2007

Novos corvos da inquisição,
      Adestrados por regras
      Sem alma nem coração,
      Trazem do fundo das trevas

      O que eles chamam de poesia,
      Só porque deglutiram
      Calhamaços de hipocrisia,
      E aí se fundiram.

      Não são capazes de fazer
      Um poema com alma,
      E dão-me o desprazer
      De lhes aconselhar calma.

      Mas, atenção, meus senhores,
      Esta gente é capaz de tudo,
      Eles que se julgam doutores,
      Deste e doutro mundo.

      Dizem que meus sonetos
      São uma bastardia,
      Talvez os seus netos
      Saibam o que é a poesia.

      Poesia nasce da alma,
      Vezes outras do coração,
      Só eu voltei com a palma,
      De tanta assunção.

      Sofrem de disfasia,
      Não lavam as mãos depois
      De ir à casinha, qual poesia
      Resistirá a tais grilhões

      Que, com papeis nas paredes,
      A auferir-lhes o propósito,
      Mijam neles,
      Confundindo o depósito.

      Poeta não se faz nas escolas,
      É um dom que nasce com ele,
      Paráfrases e estiolas
      Dão cabo do sonho que é dele.

      Hoje me difamaram sem qualquer
      Cortesia ou bons modos,
      O que esta gente quer
      É que lhes chamemos de tolos.

      E por aqui me fico,
      Que esta gente não merece nada,
      Conquanto eu continuo profícuo,
      E o resto é asneirada.

      Jorge Humberto

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APENAS PALABRAS

Posted by amizadepoesia em Julho 27, 2007

Hoy voy a escribir palabras al viento,
      Sin cualquier sentido o dicernimiento,
      Apenas por el placer de escribir
      Lo mucho que todavía tengo por decir.

      No serán palabras veladas,sin lógica
      Aquellas que transporto en mi pecho,
      Y sí una lista de frases que satisfagan
      La curiosidad de los que por aquí pasan.

      Sin embargo, no callaré el grito mudo,
      Ni dejaré que castren la poesía,
      Rima a rima, verso a verso: y es todo.

      Y con todo esto me voy a otro lugar,
      Construyendo la noche, dando vida al día,
      Allá donde las personas puedan estar.

      Jorge Humberto

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TROVAS AL VIENTO

Posted by amizadepoesia em Julho 27, 2007

Todo cabe en la misma rima,
      Desde la sílaba al verso popular,
      Y el poema es como la esgrima,
      Grieta por donde corre el aire.

      El sol nace y muere,
      En un ritual muy antiguo,
      Y es mi voz la que canta,
      La  naturaleza del reino animal.

      Yo soy el poeta de la naturaleza,
      Aquel que ve sin saber que está viendo,
      Pués de una cosa estoy seguro,
      Solo ve quien tiene el libro abierto.

      Aprendí muchas cosas, aquí y allí,
      Tuve cuidado con los enemigos,
      Pero hoy, doy por mí,
      Rodeado de mis amigos.

      En esta trova con o sin rima,
      Procuré dar lo mejor de mí,
      Vivimos en un mundo sin estima,
      Donde cada uno quiere saber de sí.

      Una palabra de esperanza
      Os dejo, como globos flotando en el aire,
      Guarden la sonrisa da infancia,
      Para que podais darle valor.

      Jorge Humberto

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Contigo aprendi ….

Posted by amizadepoesia em Julho 27, 2007

Contigo aprendi
                  que existem novas e melhores emocões
                  Contigo aprendi a conhecer um
                  mundo novo de ilusões …

                  Aprendi
                  que a semana tem mais de sete dias
                  a tornar maiores minha contadas alegrias
                  e a ser ditoso eu contigo aprendi

                  Contigo aprendi
                  a ver a luz do outro lado da lua…

                  Contigo aprendi
                  que tua presença não  troco por nenhuma

                  Aprendi
                  que pode um beijo ser mais doce e mais profundo
                  que posso ir amanhã mesmo deste mundo
                  As coisas boas  já contigo as vivi

                  e contigo aprendi que eu nasce no dia que te conheci

                  Luis Miguel

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Romanticismo

Posted by amizadepoesia em Julho 27, 2007

Hubo una época de valor de la poesía
hasta mecenas había
los versos declamados en las fiestas a deliciar
el romance, los sentimientos ella enaltecía

Con el tiempo, con el empirirsmo de Decarte
donde todo tiene que provarse
Vino la ciencia, declinó la poesía
Hoy es un arte que vive al relento

Imagina, probar sentimientos
que despejarán del corazón
pocos restarán que cultivan la emoción
Pues estamos viviendo la época de la razón

Desalmada, cartesiana, exacta
cosas que entristecen al alma
que cada vez mas se esconde
ni se sabe donde mas.

Pues los sentimientos , no son para mostrarse
como casi robos al comportarse
vacíos, fríos, distantes o indiferentes
Pulidamente convivir con la hipocresía

Que tristeza, solamente la individualidad
Con el corazón en la obscuridad
Sin la poesía para alegrar tu palpitar
Sin los versos para rimar con su melodía

Noches sin mas serestas
Sin mas letras compuestas para conquistar
a la dulce amada, en las ventanas a deleitarse
En las noches de luna llena, el amor al iluminar

Mas un día va a regresar la poesía
pues se repiten las épocas en la historia
y nuevamente sentir todo aquello que existía
Gracia, romances, mecenas, rimas y armonía

Joe’A

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Suplicio de um desamor

Posted by amizadepoesia em Julho 27, 2007

Fiz tanto por esse amor
que de corpo e alma me dei
somente minha vida não dei
todo mais entreguei

Por nós, por nosso amor
que era mais meu que nosso
Eu que o fiz nosso
Com você em outro compasso

Pouco a pouco a um custo de muita dor
A verdade veio se revelando
A realidade nua e crua se mostrando
Trucidando o nosso, que era só meu

Somente a mim mesmo me culpo
Pois você sempre seu sentimento mostrou
Carinho e respeito, sem amor
Atração, desejo, sem paixão

Eu que alimentava uma ilusão
Enganava meu próprio coração
Que paga agora o preço da desilusão
Que sangra, que chora, tamanha lesão

Um peito vazio, que extirparam o coração
falta ar para respirar, incendeia o pulmão
tanta lagrima fervente, embaça a visão
Alma mortificada no chão da frustração

Um amor, um castelo tão lindo
tão cheio de planos, tão sonhado
Feito nada, apenas saudade e dor
Tanto sofrimento,…suplicio de um desamor

Joe’A

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Reinventando

Posted by amizadepoesia em Julho 27, 2007

Vivo tentando
Reinventar
A vida
Adaptando cacos
Engolindo sapos
Arquivando projetos
Perdoando mágoas
Adiando feitos
Antecipando abraços
Acenando sonhos.

m.s.cardoso xavier

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