amizade e poesia

Alguém que faz você rir…Alguém que faz você acreditar em coisas boas…Alguém que convence você …De que existe uma porta destrancada…Só esperando para que você abra. Esta é a Amizade Para Sempre.

Archive for 2 de Agosto, 2007

No Silêncio das Horas Vazias!

Posted by amizadepoesia em Agosto 2, 2007

Minhas saudades são aves que fogem,
Do inverno do passado,
Buscam, sobrevida nos sonhos, do calor do presente…

Estes momentos – ( no hoje )-, se fazem eternos….
A minha lembrança reclama o longínquo espaço
Que a memória pressente…
Cobrindo na distância do tempo,
A certeza de erros…

E nesta mágica de retorno e fuga…
Meus lábios ardentes sugam,
De meus olhos marejados,
A recordação que me chega
Pela face, como quente saudade…

Lembro os belos dias de livre acesso
Ao parque, ao córrego que serpenteia a cidade…
De andar leve e solta pelas ruas,
De olhar para as vitrines,
De conversar apenas,
Sorrindo com o vento, que libidinoso,
Despenteava meus cabelos,
Acariando meu corpo e meus sonhos…

Agora, sinto-me confinada,
Ao infinito que nada vê,
No sorriso, glacial, da face,
Nas heras coladas nos edificios,
Um pirilampo, vagando, sem luz,
Pérola fria – cobrindo o colo da noite-,
No silêncio das horas vazias!
Delasnieve Daspet

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O BEIJO

Posted by amizadepoesia em Agosto 2, 2007

O beijo que se quer dar,

Se ficar só no desejo,

Se não passar do imaginar,

Pode perder o ensejo,

O outro não tem que deixar…

Já tendo correndo o risco,

Pois fiquei no ansiar,

Só não perdi o petisco

Porque ele arriscou me beijar!

Foi rápido como um corisco…

Meus lábios, de leve, a tocar…

Beijo por trás de uma grade…

Pensei estar a sonhar…

Ficou-me a saudade, quem há de

Conseguir explicar?!…

Boca, sorriso, a lembrança,

O brilho daquele olhar…

O beijo fora a aliança,

Rodoviária o altar…

Amor, a divina herança!…

Se a boca queres beijar

A saber que gosto tem,

Não pares pra perguntar,

Beija logo esse alguém!

É relaxar e… amar!…

Carvalho Branco

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A Força do Desejo

Posted by amizadepoesia em Agosto 2, 2007

Este desejo infindo
que nos faz delirar,
que nos faz sonhar,
seja quando for,
se tiver que acontecer,
será lindo,
será bom,
será completo e feliz
Corpos entrelaçados,
corações unidos,
na força de um desejo,
no calor de um amor.
Quando for… será…
Querida… até lá…
Marcial Salaverry

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EU DEVERIA

Posted by amizadepoesia em Agosto 2, 2007

Expulsá-la do aconchego do meu coração.
Tolice este meu pensar, meu coração já decidiu
amar o teu, ingrato que não tem olhos para o meu.
Sempre desejei um beijo teu, e agora que está a pedir, não posso recusar, preciso te sentir..
Pode ser que por um encanto, este beijo,
em ti desperte o desejo de me ter,
viver o amor que sonho, te dar o céu
com todas as estrelas, com toda a luz do luar,
e para sempre te amar.
Marcos Alca

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VOCE DEIXA?

Posted by amizadepoesia em Agosto 2, 2007

Se eu fosse poeta e soubesse rimar,
se tivesse palavras bonitas pra falar,
com certeza iria dizer,
tudo que sinto por voce.
Diria que ao seu lado
tudo fica mais bonito,
desde o nascer do sol,
com seus tons avermelhados,
até o ocaso no horizonte.
Que vejo a lua cheia e brilhante,
o ceu mais estrelado,
e toda flor é perfumada.
Poderia descrever como este amor
me transforma em um ser melhor,
mais humano e sensível.
Só seria muito difícil,até impossivel,
descrever o beijo que não dei,
o sabor que ele tem,
a maciez dos lábios seus
ao tocarem os meus…
Eu ainda não provei,
mas…se voce quiser tambem,
tenho certeza,não me arrependerei.
Esta é minha vontade maior,
dar-lhe um beijo com muito amor.
Voce deixa?
Ilze Soares

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DOCE PEDIDO

Posted by amizadepoesia em Agosto 2, 2007

Impossível negar-te este pedido
tão cheio de vontade e certeza.
Nasci poeta já diziam os
seios de minha mãe amada.
Sinto o teu querer percorrer
feito brasa em minhas veias,
dá-me este beijo agora, abusa
loucamente da minha boca.
Eu quero além do beijo, o após,
o que virá depois…melhor ainda,
será o depois de tudo, esperar
ansiosamente para ler
os teus versos…
Galhardi Mendes

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Descrever

Posted by amizadepoesia em Agosto 2, 2007

Meu doce amor,
minha doce poeta
Amor de mil loucuras.
Simplesmente amor.
Você descreve em versos e prosa
a beleza natural.
Do céu, das estrelas da flor.
Descreve com perfeição sobre a
vida, do cotidiano e até da luz
que envolve o ser humana.
Só não consegue me descrever.
Falar do amor que sinto.
Do quanto te quero, da minha
sensibilidade por ti.
Consegues versejar sobre o buquê de
flores que te enviei, com frases de efeitos.
Mas eu não recebo tua palavras.
Se tens o desejo e esse ainda não
aflorou com intensidade, deixa-o
eclodir, porque vou permitir
que sintas o que é o amor.

Paulo Mello

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VOCÊ DEIXA?

Posted by amizadepoesia em Agosto 2, 2007

Sou poeta…
Encanto-me com o belo e
inspiração nunca me falta….
Se vejo uma rosa, descrevo sua
beleza, seu aroma e sua cor…
Se vejo um pássaro, descrevo seus
tons e até os sons do seu cantar…
A lua, as estrelas e o mar, me contam fábulas
de outros mundos, é tanta a emoção que eu
descrevo com perfeição, as minhas sensações…
Meus momentos são ternos, me amo,
fico leve, fluídica…me elevo…
Amo, e há algo de eterno neste meu amar,
e eu descrevo o desconexo, o indecifrável
estado de um coração apaixonado que
nunca niguém entende, só sente…
Sou poeta…
Estou a namorar a tua boca, posso até
descrever o contorno, mas não posso
descrever qual o sabor que brota dos lábios teus…
Beija-lo, seria uma solução…
Você deixa?

Naidaterra

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MASMORRAS DA ALMA

Posted by amizadepoesia em Agosto 2, 2007

Muitas pessoas constroem, ao redor de si mesmas, grossas paredes, como a das masmorras dos castelos medievais. São o que poderíamos chamar de “as masmorras da alma”.

Tais masmorras tem a função de impedir que o mundo penetre os seus aposentos.

Geralmente essas pessoas dizem viver o seu dia a dia, focadas apenas no presente e, por isso, negam as lembranças do seu passado, com medo de que as alegrias antigas ganhem vida, ou, negam-se a projetar um futuro que as arremesse para fora de suas paredes.

Embora a premissa inicial, viver o dia de hoje, seja uma coisa louvável, não percebem que essa fixação excessiva em um momento específico de sua história de vida, acaba por deteriorar todos os alicerces de uma experiência de vida, que , quando bem avaliada, pode ajudar a seguir um novo rumo ou retomar um caminho para o qual não estávamos preparados tempos atrás.

Talvez um dos erros que todos nós cometemos vez por outra, é o do medo de reviver o passado, de resgatar inclusive as coisas boas que aconteceram.

Uma das maneiras mais comuns de criar essas paredes de masmorra à nossa volta, é o enfocar sempre o que não foi bom em uma relação, seja ela de amizade , amor, profissional ou qualquer outra.

Quando focamos nossa mente apenas nas coisas negativas e negamos a nós mesmos o que houve bom, reforçamos as paredes que erguemos à nossa volta, talvez pela insegurança de assumir os riscos inerentes ao progresso ou retomada desses relacionamentos.

Criamos uma visão tão pessimista das coisas e até mesmo das pessoas , que não acreditamos que alguém possa penetrar o nosso mundo e nos trazer a felicidade por tanto tempo esperada.

Torna-mo-nos escravos de nosso medos, e ao fazê-lo abedecemos cegamente ao sentimento de inadequação que nos envolve. Afastamos de nós qualquer oportunidade de progresso na vida afetiva, pois nos acostumamos a pensar sempre no pior e nos julgamos merecedores do que possa nos acontecer de pior.

Olhamos o mundo lá fora pelas frestas de uma janela que julgamos intransponível, e, ainda que arremessem uma corda para que desçamos da masmorra, o medo de despencarmos durante a descida nos impede de tentarmos a liberdade dos nossos medos. Como derribar as paredes da masmorra? Cada qual deve ter a sua própria resposta, mas por certo todas elas passam pela etapa de permitir-se ouvir o que os outros tenham a dizer. Enquanto fincarmos o pé, acreditando que estamos cobertos de razão para sermos esses eremitas ou exilados voluntários da vida, e que ninguém tem a capacidade de nos compreender e nos aconselhar continuaremos a reforçar as paredes com a argamassa do egoísmo disfarço de altruísmo, e a pinta-las com o escuro betume de nossos medos.

Jorge Linhaça

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EIS-NOS CHEGADO O DIA

Posted by amizadepoesia em Agosto 2, 2007

Um pedaço de ti, um pedaço de mim,
      E eu morro, porque feliz me vi aqui.
      Não digas que não, se te chama o amor,
      Ele é todo o fruto do nosso firme labor.

      Porque não morreria eu então por um fim
      Feliz assim, se tudo que me dás sai de ti.
      Criar expectativas é natural e tem sabor
      De romãs, como num fruto sem pudor.

      E, inda que, ao longe, difícil possa parecer,
      Não duvides do destino nem de nossa sina
      E vamos no mundo a nos esquecer.

      Quanto mais difícil se torna, maior o amor,
      E é certo o que eu digo, não visto batina,
      Nosso credo vem de trás, de nosso esplendor.

      Jorge Humberto

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ADORADORES DA MENTIRA

Posted by amizadepoesia em Agosto 2, 2007

Todas as religiões são más porque tendem
      A ser tendenciosas e fundamentalistas.
      E o gozo é maior quanto mais se rendem
      Às sociedades politizadas e capitalistas.

      O Vaticano não passa de um cemitério,
      Com suas riquezas apropriadas – roubadas
      Em nome de uma cruz sem critério,
      Que faz dele a capital das almas dualizadas.

      Quanta fome mataria só um pequeno preço,
      Que é a valia do snobe e impróprio Vaticano.
      Seria assim tanto o essencial apreço?

      Porque não olham para a negra mãe,
      Onde as guerras vencem, ó credo desumano!
      Em nome daquilo que nem os próprios têm.

      Jorge Humberto

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El PRIMER SOPLO

Posted by amizadepoesia em Agosto 2, 2007

En las fimbrias del tiempo estagnado
      En las rendijas que la madera expone
      En el suelo liso de madera encerada
      En las ventanas donde la maceta se pone

      Por la vista de la ventana se ve la ropa
      En las barandas colgada al viento
      En la voz que gritando hasta quedar ronca
      Nos muestra que todavía hay aliento

      Es que hago esta mi cantiga amiga
      Sin esposas ni recuerdos del pasado
      Palabra al viento llevando mi vida

      Por estos rincones inmensos del mundo
      Donde lo que reina acurrala el facismo
      Cortó y formó el primer segundo.

      Jorge Humberto

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Borboletas caidas

Posted by amizadepoesia em Agosto 2, 2007

Por que paraste de voar
conforme a tua natureza
em anseios de liberdade
quando visitas as flores

Por tua asa estar ferida
tu morrestes muito cedo
pisada no meio da praça
abandonada e insepulta

Mas os olhos de um poeta
sofrido e observador
te recolheu do chão com zelo
e carinhosamente te aninhou
nas paginas do seu caderno

Hoje ressuscitaste na
minha frágil lembrança
de um tempo que não volta mais
porque haverá tantas outras
borboletas a merecerem a ternura
que habita a mente dos
menestréis da vida e do amor,
sempre em deleites e mil venturas.

Guida Linhares

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Luz de la Noche

Posted by amizadepoesia em Agosto 2, 2007

El día viene

Con la luz de mi rutina

Monótona…

Deseo algo que ni yo mismo se..

Siento el tiempo pasando

La vida pasando por mi

Y yo sin saber donde ir.

En estos últimos años vine apenas parando…

Con el mundo por mi pasando

Y yo apenas mecanicamente respirando, “viviendo”

Siento que está llegando la hora de resurgir, agir!!!

Algo esta meciendo , se mece en mi interior

Y cuando la noche viene aclara a mi imginación

que cultiva sonhos, fantasias…

suplicando realidad

No si como ni cuando

mas siento que l camino está para llegar..

me permitindo nova partida

La luz de la noche me dice..

nova oportunidade de vida!!!

Siento brotar en mi pecho algo fuerte…

renovada esperanza?

Y la noche me conduce d los sueños las fantasías

de días sin modorras monótonas

Sin las minimices de mis días

Una animación renovada, juvenil ,se instala

Ya anhelo el amanecer…

En el dia procuro las señales del renacer

Pacientemente espero las señales se concreten

El tiempo está al definirnos…

Joe’A

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Chove….

Posted by amizadepoesia em Agosto 2, 2007

Molha meu corpo

encharca minha alma
oh chuva…me consola

lava essa dor
que está a me supliciar
o corpo pela falta que sinto de voce
alivia o meu ser

Que essas lagrimas do céu
desabafem meu coração

oh .. chuva me trás o sossego
irrigando a minha esperança
cultivando meus sonhos
fantasias… a Fé
em um novo renascer

Transbordando um amor
que me inunde de afagos
de carinhos correspondidos
que me queira
em todas suas auroras

Como agua benta …
vem chuva
fecunda
esse novo amor
e o faz desabrochar
em flor…

a mais linda flor …A Flor do amor

Joe’A

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