Sei que teu amor tem a medida do meu,
que já nasceu para ser eternamente teu.
Não adianta mentir,
enganar a sí,
ferir meus sentimentos,
se, no tempo,
a eternidade vai ouvir
os teus lábios me pedir perdão,
secando com doces beijos
os lamentos do meu coração.
Que comprende os teus enganos.
Schyrlei Pinheiro
Archive for 26 de Agosto, 2007
Sem Enganos
Posted by amizadepoesia em Agosto 26, 2007
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SEREI POR TI
Posted by amizadepoesia em Agosto 26, 2007
Cantar-te em versos é pouco, diante
Do que eu sinto por ti, mas é à poesia
Que recorro, para chegar mais avante
E ao que guardei de ti certo dia.
São muitas as palavras para te definir:
Afável, amiga, confidente, altruísta.
E só nó verso cantado eu posso imprimir
O meu desejo antigo de conquista.
Muitos mares naveguei, outros tantos
Conheci, por essa Europa e seus confins.
Dizer-te que amei é dizer-te de meus prantos,
Quando sozinho caminhei sem sorte,
Buscando dos princípios os fins,
Até que te escolhi para minha consorte.
Jorge Humberto
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HORA DA PARTIDA
Posted by amizadepoesia em Agosto 26, 2007
O Comboio parte levando consigo
mágoas que choram em brado!
As lágrimas humedecem ternos lábios
no momento crucial da partida.
Em cada minuto, o apito é mais distante.
Cada vez se cava uma saudade mais funda…
cresce a amargura na alma.
Agora cada apito é mais um grito,
deixando as árvores dobradas espreitando
perplexas na paisagem liberta,
numa indiferença que fere a solidão…
Distante o teu braço em aceno
deixa-me em estátua extasiada,
pois os teus olhos em adeus
disseram tudo e mais,
que todas as distâncias nesta vida!
Mary Jenny
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TORMENTA DE AMOR
Posted by amizadepoesia em Agosto 26, 2007
En esta tormenta nos encontramos…
En medio a ella… nos besamos…
Con su ruido fuerte… nos amamos…
Nuestro amor es como la tormenta…
Es fuerte… atormenta…
Sabemos que al pasar la tormenta,
nos vamos a separar…
Quizá ella no pare jamás…
Y nuestro amor no tendrá su final…
Lástima… cesó la lluvia…
Sale el sol… Vámonos…
Se apagó el sol de nuestra vida…
Y empieza la lluvia de lágrimas…
Tormenta de un amor atormentado…
Con la tormenta el amor brilló…
y con el sol… se apagó…
Marcial Salaverry
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EU MUDO O MEU CORAÇÃO
Posted by amizadepoesia em Agosto 26, 2007
Eu mudo o meu coração,
Por ti, meu grande amor.
Eu mudo o meu coração,
Sem qualquer clamor,
Que não seja
O de ter-te a meu lado.
Eu mudo o meu coração,
Para que se veja,
Que ele está engalanado,
Da mais sublime emoção.
Vem, criança minha,
Meu suave amor,
Em delicada vozinha,
Dizer-me de teu esplendor.
Eu mudo o meu coração,
Menina e moça,
Para que eu possa
Morrer de paixão.
Eu mudo o meu coração,
Agnóstico e anarquista,
Para te amar com a emoção
Da sublime conquista.
Por ti, meu amor,
Eu mudo o meu coração,
Com todo o ardor,
De uma comemoração.
Como crianças perdidas,
Sem saber bem da vida,
Seremos flechas distendidas,
Prontas a sorver, da devida
Vida, toda a comoção
E o refrescante olor,
Que traz meu coração,
Cheio de amor.
Eu mudo o meu coração,
Ó deuses, do Adamastor.
Jorge Humberto
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Cheiroso
Posted by amizadepoesia em Agosto 26, 2007
Onde está a diferença
entre o doce e o azedo
a depressão e o cume
a coragem e o medo
o desprezo e o ciúme?
Nas gotas do seu perfume.
Ele me dá poética licença
de traçar qualquer enredo.
Rosa Pena
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CHORA POESIA!…CHORA!…
Posted by amizadepoesia em Agosto 26, 2007
Que dom dos poetas…
Pelos versos faz pessoas sonharem, se encontrarem, amarem,
cada linha ao encontro do coração, da alma.
do coração…de alguém triste;
da alma…dos apaixonados.
Às vezes, o poeta recebe aplausos e carinhos
outras, é deixado de lado…esquecido.
Às vezes, deparo-me com poesia adulterada,
com crédito retirado, formatação usada sem autorização…
Ai…Vejo a poesia chorar!…
O poeta, que sempre está disposto a entregar
o melhor de si,
em troca de nada, ofendido,
humilhado em seu trabalho,
Nossa…Chego a sentir a poesia chorar!…
Mas a poesia chora com muito mais intensidade
quando alguém a usa como meio de ofensa,
de guerra, de ataques, de humilhações;
usa cada palavra com o sentido
de atingir de modo sórdido.
Ah, vejo a poesia sucumbir de dor…
E o poeta se vai, neste instante o poeta morre…
Deixa um coração antes tocado pelos anjos…
Agora tocado pelo rancor.
Outras vezes, a poesia chora pedindo passagem…
Aquele que escreve tem a intenção de tocar pessoas…
De certa forma, ensinar,
passar aquilo que seu coração sente e,
em troca recebe o descaso.
Ah poesia!…Minha doce amiga, chora!…chore poesia!…
Mas… De tuas lágrimas
se fará um grande exemplo de amor.
Através da persistência do poeta;
Você querida…
Terá sempre seu lugar distinto entre os demais.
Ah poesia!…
Quando és usada para a paz e para o amor…
Grande és tu!…
E, se te usam como instrumento de ódio e perseguição
sinto teu grito de dor, a dor de um moribundo…
Paulo Nunes Junior
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Ao Alcance de Todos
Posted by amizadepoesia em Agosto 26, 2007
Simbolicamente, a paciência é um sedativo da melhor qualidade.
Usando-se, nessa condição, ei-la fazendo prodígios.
Antes de tudo, é vacina contra a irritação, acalmando-nos a vida íntima.
E surge a seqüência de abençoadas derivações.
Resguardando-a conosco, os familiares encontram segurança e tranqüilidade.
Os vizinhos permanecem isentos de inquietações.
Os amigos descansam em nosso convívio.
Discussões negativas e diálogos inconvenientes surpreendem a estação terminal.
Conservando-a, retemos em nós o clima favorável ao cultivo da esperança.
Ao alcance de todos, é por isso que a paciência na farmácia da vida, é o específico da paz.
Emmanuel
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Quero ser alegre
Posted by amizadepoesia em Agosto 26, 2007
Sempre
Estar alegre
Sempre
Poder distribuir alegria
A cada dia
Todo dia
Porque a alegria
É uma das melhores
Coisas que existem
Não quero ser
Nem ficar nem estar
Triste nunca
Quero ser alegre
Como um dia
De sol
Como a praia cheia
Como o carnaval na avenida
Como o Bumba meu boi
Como um botão
De rosa desabrochando
Como uma criança brincando
Como uma mulher amamentando
Quero ser alegre
Como o palhaço chorando
Sempre e sempre e sempre.
ABittar
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Sou poeta
Posted by amizadepoesia em Agosto 26, 2007
Não sou novo
Nem sou velho
Sou poeta
E em assim sendo
Posso ser um feto
No útero da minha mãe
Ou um ancião
Com meu bisneto no colo
Sou poeta
Não tenho idade
Nem altura nem cor
Não tenho peso
Vivo da imaginação
Viajo sem sair do lugar
E vou aonde
Ninguém ainda foi
Pra ir é só imaginar
Vivo no passado
No presente e no futuro
O tempo e o espaço
Não existem ou existem
Só quando quero
Porque o papel
Aceita tudo
Sem nada reclamar
Sou criador e criação
Inventor e invenção
Sou nada e tudo
Sou só
Um poeta
E seus grilos.
ABittar
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Deixa eu ficar
Posted by amizadepoesia em Agosto 26, 2007
Deitado no seu colo
Ouvindo seu coração bater
Deixa eu ficar
Quieto no meu canto
Cantando só o que eu quiser
Deixa eu ficar em casa
Esperando você voltar
E quando você chegar
Eu possa lhe cobrir de beijos
Saciar o seu desejo
Fazendo você se sentir amada
Desejada, fazer você feliz.
Por ser minha mulher
Deixa eu fazer
Tudo isso e muito mais
Que eu quiser fazer
Deixa?
ABittar
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Quero cantar
Posted by amizadepoesia em Agosto 26, 2007
A última canção
Pra chamar
A sua atenção
Quero dizer
Na canção
O quanto
Eu gosto de você
O quanto
Não importa nada
Você gostar ou não
Que eu goste de você
O quanto
Não importa nada
Que você
Não goste de mim
Pois mesmo assim
Eu vou continuar
Gostando muito de você
Quero cantar
A última canção
Que alguém
Poderia fazer
Apenas pra dizer
“Eu amo você”
ABittar
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A lua
Posted by amizadepoesia em Agosto 26, 2007
Se mandou
Foi embora
A chuva
Vem chegando
Ta na hora
Eu vou agora
De volta
Pra casa
Pro lar
Espero encontrar
Quem eu amo
A me esperar
Pra me enxugar
Pra me secar
E depois
Ainda posso esperar
A chuva passar
Mas, com alguém.
Pra me enxugar
Vou embora
Vou correndo
Ta na hora
É agora
É já
ABittar
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Sua Voz…
Posted by amizadepoesia em Agosto 26, 2007
Essa sua voz que fala dengosa
E que arrepia minha pele…
Que pede com tanta ternura
Não me deixe jamais!…
Essa voz linda que canta aos
Meus ouvidos as mais ternas canções
De amor e fala do desejo… do sonho,
Da alegria de sermos um só!
Meus desejos se derramam,
Vestem-se de fantasias
E correm ao seu encontro…
Num misto de alegria e loucura,
Desejo, paixão… aventura!
Então esquecidos do mundo,
Nos entregamos completamente…
Com a força de um temporal
E a mansidão de um rio…
Mais uma vez ouço sua doce voz,
Agora exausta, falar de amor…
E nesse momento, sinto
Que estar no céu é possível!…
Mary Trujillo
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US BICHINHU DU PC
Posted by amizadepoesia em Agosto 26, 2007
Uns tempos desses comprei
um tal de computador
só que o tal vivia doente
vivia cheinho di dor
num sei se era de dente
ou outra dor mais frequente
mas tava na idade du condor
O danado ja vinha com rato
pra arrastar umas setinhas
esse bicho até que era manso
obedecia às mil maravilhas
mas quase não dava descanso
um anti-virus meio manco
a atrazar as tarefas minhas
Tirei o danado preguiçoso,
e o pc ficou mais ligeirinho
abria as páginas cum presteza
parecia ter virado um jatinho
tava que tava uma lindeza
mas logo pra minha tristeza
ficou cheinho de bichinho
Parecia com os monstrinho
daquele filme conhecido
que quando na água caiam
virava malvado us bandido
e rapidinho se reproduziam
depois muitas artes faziam
deixando o povo aturdido
Os danados atacaram o pc
comeram um monte de arquivo
meteram a chave de fenda
pareciam que tavam vivos
e depois de muita contenda
de muito fio com emenda
acabei enfim com o perigo
Eita que sufoco lascado
até hoje eu vejos os verdinhos
no meio dos meus pesadelos
desmontando o Pc coitadinho.
Tudo por causa do desmazelo
mas como podia eu sabe-lo
se o computador era novinho?
Jorge Linhaça
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