Archive for 30 de Agosto, 2007
Posted by amizadepoesia em Agosto 30, 2007
Guarda-me anjo da guarda
como sempre me guardou…
guardando aquela lembrança
dos meus tempos de criança
que já se foi… mas ficou.
Guarda todos os sentimentos,
a candura de menino;
guarda todo o meu destino,
minha fé, ternura e paz,
guarda também a saudade
que por pirraça ou maldade
não vai me deixar jamais.
Guarda meus sonhos perdidos
que nunca foram alcançados;
guarda aqueles meus pecados
tão ingênuos de menino,
pecados tão pequeninos
por certo já perdoados.
Guarda, afinal, a certeza
de ter trilhado o caminho
do bem, razão e pureza;
guarda também a riqueza
do meu pobre coração,
guarda, meu Anjo da Guarda,
minha vida em tuas mãos.
Antonio Manoel Abreu Sardenberg
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Posted by amizadepoesia em Agosto 30, 2007
Éramos dois no colo
um do outro,
canto em solo.
Peito siamês,
boca costurada,
acalanto de água
em telha de barro.
No brotar
de um dia,
enquanto o morcego
dormia,
ninho vazio,
ovo quebrado,
placenta ressecada,
plácido pio
em vôo
de arribação
e o sentimento
preso aqui,
no alçapão.
claudia villela de andrade
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Posted by amizadepoesia em Agosto 30, 2007
Relaxa e alonga
Procura viver melhor
Faça exercício
Deixa de ser sedentário
Viva melhor
Viva com saúde
É claro que todo mundo
Um dia vai morrer
Mas que tal morrer
Com dignidade sem encher
O saco de ninguém
Sem dar trabalho aos outros
Um dia você vai morrer
Mas quanto mais longe
Esse dia estiver de você
Tanto melhor será
Com vida se pode mudar
Não deixe a doença
Se instalar em sua vida
Previna, pois, prevenir.
É melhor que remediar
ABittar
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Posted by amizadepoesia em Agosto 30, 2007
Vivia sonolento
Nem via o mundo direito
Não via a vida passar
Não ligava pra nada
Bastou você nela entrar
Pra eu despertar
Você me acordou
Fez-me a vida viver
Ensinou-me o que é prazer
Deu-me prazer de viver
De estar com você
E não deixar apenas
O tempo passar
Agora que aprendi
O que mais quero
É aproveitar e viver
Tudo que se tem pra viver
Com você nem penso em morrer
ABittar
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Posted by amizadepoesia em Agosto 30, 2007
O que o amor
É capaz de fazer
Você não ama
E nem quer saber
De amar alguém
Mas, vou lhe dizer.
O amor é capaz
De unir uma nação
E fazer todo mundo cantar
Uma mesma canção
Falando de paz
Fraternidade, igualdade.
E liberdade
O amor só constrói
E o ódio destrói
Pare de viver
Pensando em mim
Eu já lhe esqueci
Deixe-me viver
Do jeito que quero e posso
Longe bem longe de você
ABittar
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Posted by amizadepoesia em Agosto 30, 2007
Em teu corpo me acendo
me entrego em devaneios
aplacando meus anseios
e esse amor vou vivendo
Em teu corpo me encontro
e me deixo desconcertar
como me banhasse em teu mar
nesse teu mar de sonhos
En teu corpo eu adormeço
embevecido e sereno
Nesse corpo doce e ameno
dos meus medos me esqueço
Jorge Linhaça
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Posted by amizadepoesia em Agosto 30, 2007
A saudade é faca amolada
cravada bem fundo no peito
que deixa a gente sem jeito
desejando a pessoa amada
A saudade é veneno cruel
que corre pelas nossas veias
enche nossos olhos de areia
e deixa na boca um gosto de fel
A saudade é cruel feitora
que nos latega corpo e alma
e nos faz de todo sofredora
Quando no peito se espalma
como uma dor torturadora
tirando-nos de todo a calma
Jorge Linhaça
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Posted by amizadepoesia em Agosto 30, 2007
Sinto à flor da pele teu perfume
inebriando a minha alma doída
tu és a brasa ardente em lume
és o amor que se tornou vida
És o sonho que se concretiza
o refrigério que afaga o peito
és obra prima, qual Moraliza
és meu complemento perfeito
À Flor da pele nos incendiamos
deixamos arder o nosso desejo
de mil carícias nós desfrutamos
percorrendo corpos com beijos
o cetim dos lençóis a nos tocar
com a sutileza de pétalas de flor
nos incita a mais aproveitar
nossas noites ardentes de amor
Jorge Linhaça
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Posted by amizadepoesia em Agosto 30, 2007
Adormeci em meus pensamentos
palavras giravam em minha mente
numa ciranda sem nexo
misturavam meus sentimentos
iam e vinham de repente
escapando das linhas dos versos
Tentei em vão me concentrar
nas estrelas lá no firmamento
e na lua minha companheira
tão belas e serenas a brilhar
sobrepujando a força do tempo
qual as cores de uma bandeira
Despertei em suave alvorada
pássaros a cantar no meu peito
melodias de beleza impar
cruzando o céu em revoada
trazendo-me os versos perfeitos
como o amor no peito a brotar
Jorge Linhaça
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Posted by amizadepoesia em Agosto 30, 2007
Anoitecia…
Olhei para o céu…
Salpicado de estrelas…
Para a lua que despontava
A ver se lá estava escondida
Minha inspiração perdida.
Nem sinal dela encontrei…
Desiludido… meu olhar entristeceu.
Voltei para a cama e sonhei:
Um sonho diferente…
Sentia-me diáfana…transparente
Só via minh´alma sorridente
De mãos dadas com a poesia…
Que surgiu, não sei de onde
E foi se concretizando
Em palavras coloridas…
Como se fosse um bordado…
Feito pelo pensamento.
Acordei
Transbordante de felicidade.
Abri a janela … vi o sol que nascia
E… dentre seus raios brilhantes…
Aos poucos foi surgindo
Assim… meio sem jeito…
A inspiração que havia fugido.
Estendi os braços… chamei-a de volta..
Abraçamo-nos com carinho.
Aqui estamos… juntas…novamente
Liberando… em forma de poesia…
Sentimentos represados no peito.
Vyrena
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Posted by amizadepoesia em Agosto 30, 2007
Musa brilhante no céu inserida
espia dos deuses a nos vigiar
Luz,inspiração de nossas vidas
mestra das marés a mover o mar.
Selene, de Hélio tão querida
sem poder reencontrar o seu par
pelo céu passeia e nos convida
a não desistirmos jamais de amar
Quem me dera ó lua iluminada
um eclipse lunar teu eu também
para ao longo de minha jornada
encontrar-me no espaço além
nos braços doces de minha amada
a sentir os carinhos de meu bem
Jorge Linhaça
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Posted by amizadepoesia em Agosto 30, 2007
Lua que tens a face poderosa
Quando cheia, passa-nos magia
Sua luz é prateada, majestosa
Esposa do Sol, se recolhe de dia
Lua dos poetas, do cigano andarilho
É sagrada moradia de Jorge, o guerreiro
Repleta de crateras, espalha seu brilho
Viaja pelo céu, és musa do mundo inteiro
Lua que nos inspira o cantar, o versejar,
O apogeu de sua órbita é o eclipse solar
Oculta em devaneios, ostenta seu labéu
És princesa do firmamento, tatuagem do céu
Sua luz estonteia o lobo que uiva sem parar
Madrinha, sua benção, o sol já vai raiar
Meg Klopper
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Posted by amizadepoesia em Agosto 30, 2007
Encontrei meu amor a uma esquina,
Outros a circundavam com respeito,
Foi então que a descobri, tão divina,
Espreitando p’la janela do parapeito.
Logo me apaixonei por essa menina,
De cabelo farto, tornando o ar rarefeito,
Quem a olha-se parecia tão pequenina,
De modo a caber dentro do meu peito.
Seu jeito, seu trejeito logo me cativaram,
E umas quantas lágrimas se separam
Dos meus olhos, dolentes e apaixonados.
Quem és tu, menina, que não sei de mim,
Acaso nasceste na beirada de um jardim,
Onde os seres reinantes são nomeados?
Jorge Humberto
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Posted by amizadepoesia em Agosto 30, 2007
Na minha cruzada nesta singela vida,
Encontrei muita desgraça escondida,
Pobreza envergonhada, caminhando
Lado a lado, de tez bruta sonhando.
Era uma vida sem tom aqui espargida,
Palavra sem retorno era-nos garantida,
E mesmo doentes seguíamos lutando,
Contra a errónea travessia desviando.
Tomava-nos conta a retórica do capataz,
E, nós, simples trabalhadores, honrados,
Levávamos a vida a olhar para trás.
O dia da liberdade nunca chegou até nós,
E, meus amigos, sentimo-nos desonrados,
Por aqueles que diziam de nós terem a voz.
Jorge Humberto
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Posted by amizadepoesia em Agosto 30, 2007
El amor ama por debajo de la oleada.
Es sublime su nombree espargido,
En el más bello de los jardines, que alaga
Tu nombre, en bellas frases corrido.
Quién ama no está solo, es unificado.
Saber dividir es solo uno de los aspectos,
En quién el amor clama al ser amado,
Siendo de unos y de otros los afectos.
Quién ama entiende las más sutiles
Diferencias, en que él es pródigo –
Flor menta en la curva de tu cútis.
Por eso digo, no hay amor igual
Al nuestro, usando de simple código,
Para describir este pomos irracional.
Jorge Humberto
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