amizade e poesia

Alguém que faz você rir…Alguém que faz você acreditar em coisas boas…Alguém que convence você …De que existe uma porta destrancada…Só esperando para que você abra. Esta é a Amizade Para Sempre.

Archive for 5 de Setembro, 2007

Momentos

Posted by amizadepoesia em Setembro 5, 2007

Preciso parar minha vida neste momento,
abrigar meus sonhos, ir até seu céu azul,
não sei como encontra-la neste instante,
espero em qualquer lugar, uma casa amarela talvez.

 
Tenho momentos de saudade que machucam,
sei do seu amor, do carinho que guardou pra mim,
traz o corpo que me deixa louco,
preciso juntar tudo nosso, vem viajar com meu amor.

Neste momento busco o beijo que me foi prometido,
o abraço que falta ao redor da minha vida,
deixo as distancias, esqueço a largura das ruas,
insisto em sua presença, na felicidade, na paixão.

Hoje não quero ser justo, preciso gritar meu amor,
desenho seu retrato na beirada da lua cheia,
não dou afeto por um momento apenas,
quero ficar contigo, dar carícias, amar, amar de verdade.

Vamos andar de mãos dadas deste louco sonho,
fazer meu momento de felicidade ao seu lado, hoje,
amanhã, depois, quero sorrir sem medo de perde-la,
então vem, diz que não vai mais voltar, fique…

É o momento de fechar as portas dos sonhos,
vou a caminho da realidade que tanto apregoei,
fico com os momentos gravados, como eu desejei um dia,
não é justo se nada acontecer, quero, te quero e vou busca-la.

Este é o momento do vôo, a busca cessa no seu coração,
não estou mais a procura, quero tê-la agora e depois,
deixe-me ser voluntário na paixão que te faz feliz,
amar, é assim que te quero, amante é como me dou a você.

Caio Lucas

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Sinfonia do Sentimento

Posted by amizadepoesia em Setembro 5, 2007

Lança mão de meu coração pulsante,
      afaga-o em uma triste sinfonia
      sente o pranto a corter-me a face
      e a alma inerte em agonia
      Lanceta-me o véu do sentimento,  
      desnuda-me da roupagem defensora
      que encobre a dor de meu tormento
      -escafandro de minh’alma sofredora-
      Desvela a maquiagem do sorriso,
      a esconder as minhas agruras,
      Vem sinfonia -que eu preciso-
      Faz-me sentir novamente a ternura.

Jorge Linhaça

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Melodia do Coração

Posted by amizadepoesia em Setembro 5, 2007

“…  Pisei nas cicatrizes e não imaginei
         que elas poderiam virar raízes…
        Acendi a dor dos esquecidos lampiões
        e me tornei pálida, extingüida…

        Meu lamento ecoa na noite
         e as estrelas me pedem socorro…
        Sinto a quietude do mundo
        num espaço vazio de sentimentos
      e o meu olhar parado no espelho
        reflete só o que a melancolia
        da melodia revela…

       Massa viva eu sou, remexendo amor e dor
       Não sei se fica ou se passa…
        Não sei se é alegria ou desgraça
      Mesmo assim eu fiz de mim
       o melhor da minha história…”

 Soni@ Pallone

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INFINITA SAUDADE

Posted by amizadepoesia em Setembro 5, 2007

Que existes eu sei, não há como negar!
      Teu perfume me persegue  em nostalgia
      como as ondas numa praia a rebentar
      sempre, noite após noite, dia após dia…

      Por onde andas?  Onde queres chegar?
      Levaste contigo a minha alegria…
      como da praia levam as ondas ao mar
      o que lhes apetece, deixando-a vazia

      Infinita saudade que me devora
      coração que sangra por essa demora
      sem saber se o dia enfim chegará

      Teus olhos distantes dos meus, ó senhora,
      São os olhos à quem minh’alma implora
      a oportunidade d’enfim te beijar.

Jorge Linhaça

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SAUDADE INFINITA

Posted by amizadepoesia em Setembro 5, 2007

Sei que existes…sempre te busquei…
      neste infindo Universo de constantes esperas…
      Mas ainda não te encontrei!
      Sinto o tacto silente de tua luz doirada
       que me aconchega e acaricia meu espírito.

       Sentimentos deambulantes tocam nossas melodias…
       estrelas errantes cantam nosso amor.
      Sinfonias derramam nossas saudades em versos de Lua
      declamados pelas vozes de nossas almas.

      Falei ao vento de ti…e ele chorou…
      Levou meus pensamentos por alamedas coloridas,
      silenciosos trilhos floridos de lamentos secretos.

      Os meus beijos flutuaram entre as múltiplas estrelas…
      sonhos meus querendo tocar-te
      murmúrios meus querendo enlaçar-se aos teus.
      O arco-íris olhou…suspirou…sorriu…
      inventou amorosas cores celestiais…
      pintou nosso horizonte encantado de cetim.

      Mas que saudade é esta que te procura
      se eu ainda nem te vi?
      Que mistério é este que não se desvenda?
      Onde estás? Em que dimensão do Universo?

      Eu sei que também andas em minha demanda…
      Li aquele soneto que a Lua escreveu…
      Tuas travessias em mundos desconhecidos,
      tuas buscas errantes em tenebrosas noites…

      Fala ao vento…às estrelas…à Lua…
      quem sabe à pequena brisa que passa…
      Talvez os astros te tragam até mim
      em alguma nuvem doirada perfumada de jasmim.

*Fanny*

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OS OLHOS DA PÁTRIA

Posted by amizadepoesia em Setembro 5, 2007

Os olhos da pátria, assustados,
      percebem as nuas desigualdades,
      riquezas nas mãos dos abastados,
      abestados senhores da sociedade.

      E a miséria dos mil renegados
      a comer as sobras da cidade
      homens rotos e esfarrapados
      simulacros sujos da humanidade

      Os olhos da Pátria, ansiosos,
      esperam que homens ciosos
      dos deveres, façam a diferença

      Os olhos da Pátria, acusadores,
      – cobram a falta de pudores-
      esperam dos bons a renascença

Jorge Linhaça

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TEUS OLHOS CASTANHOS

Posted by amizadepoesia em Setembro 5, 2007

Olhos castanhos, um caso sério,
      quem dirá o eles querem dizer,
      num brilho intenso de mistério,
      ah! Tantas coisas parecem conter.

      As lágrimas são o seu batistério,
      renovando as forças do seu ser,
      afastando d’alma os vitupérios
      facultando ao amor renascer.

      Castanhos olhos do meu desejo,
      quisera eu encher-te de beijos
      afastar de ti toda a solidão

      Olhos castanho do meu encanto,
      quem me dera enxugar teu pranto,
      c’o lenço aberto do meu coração.

    Jorge Linhaça

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OLHOS COR DO CÉU

Posted by amizadepoesia em Setembro 5, 2007

Da cor do céu são os olhos teus
      infinitos globos de pura luz
      a imantarem os olhos meus
      num jeito manso que me seduz

      São azuis da cor do firmamento
      suaves, tranqüilos, inebriantes
      são safiras a luzir ao sol e vento
      são convites para sermos amantes

      São teus olhos azuis como o mar
      estrelas de anil a assim refulgir
      são convites para um terno amar

      São olhos que sabem consentir
      no desejo de enfim se apaixonar
      São olhos lindos que sabem sorrir

Jorge Linhaça

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VIVA A POESIA!

Posted by amizadepoesia em Setembro 5, 2007

      Novo riquísmo,
      Bem aprumado,
      É despotismo
      Mui refinado.

      Gravata e lenço,
      Ao pescoço,
      Parece um penso,
      Na boca do moço.

      Carro à porta,
      Ébrias noites,
      Falta a retorta
      E uns açoites.

      Muitos estudos,
      Pouca ciência,
      Vértices mudos
      Sem inteligência.

      Falta de nexo,
      Versar pueril,
      Têm do sexo
      O seu redil.

      Não respeitam nada,
      Neo fascistas.
      Saem da sacada,
      Anti socialistas.

      Há muitos por aqui,
      Como esses outros,
      São poetas, sim,
      Releitura doutros.

      Doutores e afilhados,
      Poetastros do não,
      Missa e finados,
      Honrando tradição.

      Onde está o povo,
      Onde a nossa voz,
      Onde o mundo novo,
      Do mar a foz?

      Viva a poesia!
      Viva a luta!
      Hoje é dia
      De nova disputa.

      Jorge Humberto

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NECESITO PAZ AQUÍ

Posted by amizadepoesia em Setembro 5, 2007

Que se acabe con la metralla avasalladora,
      Cortando vidas enteras, sin mirar como
      Para alcanzar sus fines, en esta invasora
      Guerra incólumne, sin leyes ni normas.

      Que todos las bombas sean destruidas,
      Y que todos los blancos precisos perezcan,
      Al grito de: basta! Tenemos que estar inmiscuídos
      En esta lucha última, antes que fenezcan

      Todos los hombres, por su ignorancia.
      Que se acaben los niños y niñas suicidas,
      Hijos proscritos de la dichosa intolerancia.

      Es necesário la paz aquí, ahora, sin tardanza,
      Y de las personas, mayormente convencidas,
      De su designio, que no haya ya demora.

      Jorge Humberto

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EL HOMBRE Y EL SEXO

Posted by amizadepoesia em Setembro 5, 2007

Suave vértigo. dulces fragancias.
      Corpos envoltos em carnes e sexo.
      Se pierden los sentidos y las alianzas,
      Cuando la persona se muestra sin nexo.

      Bonito es el amor, si correspondido.
      No hay pudor que derrimbe barreiras.
      Haya quién aquí se sienta ofendido,
      Por decir que el sexo es solo tonterías.

      El sexo hace parte de la vida. incoerente
      Se muestra. si le falta una seria apelación.
      Tanto da si deprisa o si de repente.

      Pero tiene de haber respeto mutuo,
      Deletrear palabras, sonando a anhelo.
      A nadie pués la culpa ni el indulto.

      Jorge Humberto

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QUADRAS DE MÍ – II

Posted by amizadepoesia em Setembro 5, 2007

Mi pluma es mi destino,
      Tanto puede ser contestadora
      Como ternura, por otro lado,
      Vestido e indumentaria.

      Escribo como quién respira,
      Aún que no sepa a lo que voy.
      Verso dicho también suspira,
      Si la palabra no completó.

      En verso o en prosa dicha,
      Mi poesía nace de la nada.
      Es como una doctrina maldita,
      Siendolo, nunca me cansa.

      Tengo muchos yos dentro de mím.
      ¿Cual de ellos se me parece?
      ¿Cual de ellos está lejos así,
      Cuando se enciende la centella?

      Y yo que paso los días escribiendo,
      Entre rimas passajeras,
      Se que este es mi deber,
      Para el bién de las almas altivas.

      Mi verso dicho, ya no es mío.
      Tuvo alas y voló.
      Para aquel que subentiende,
      No leyo lo que en fin le doy.

      Leer no es un hobby cualquiera,
      No se complementa por si solo.
      Pués leer un libro requiere,
      Además del papel, desatar un nudo.

      Escribo de todo un poco,
      En las variables de la poesía.
      De tanto gritar me pongo ronco,
      Y todavía no ha llegado el día.

      Hay por ahí muchos señores
      Que piensan ser una gran cosa.
      Creense doctores,
      Se visten de colores extravagantes.

      ¿Que saben ellos de poesía,
      O de sus intervalos?
      No demuestran cortesía,
      Se parecen a cavallos.

      Solo así se entiende,
      Su muy mala formación,
      Y aquí ni depende
      De lo que les va en el corazón.

      Y ya está! aquí termino mi
      Prosa arraigada – sutil.
      Ya se va por el río al entardecer,
      Y un poeta insensato e inútil.

      Jorge Humberto

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EL HOMBRE DE MIL CARAS

Posted by amizadepoesia em Setembro 5, 2007

Mirada lánguida, paso comprometido,
      Manos vacias de él, ostentando ruda
      Y triste silueta, va el hombre tenido
      Como soporte, de este necio talud.

      El sol no le delinea la sombra débil,
      Pasajero de muchas carreteras y polvo,
      Indenme devanéo, a él mismo maltrata,
      Vagando por este mundo siempre solo.

      Ah! pero si el amor viniese, sin ruido,
      Delineandose a lo lejos una sonrisa,
      Quién sabe así no fuese tan contenido.

      Y perdoandose a él mismo lo ajeno,
      Todo el sufrimento entonces indeciso,
      Tendía ahora donde levantar su pilar.

      Jorge Humberto

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A TÍ FLOR

Posted by amizadepoesia em Setembro 5, 2007

En la tierra húmeda,
      Donde antes era vida
      Que allá nacía,
      Del húmus traido a la superficie,
      Que de la flor yá brotaba,
      Lo que en la semilla sobraba
      Por encantos –
      Que de la poesía
      Es dada a la Naturaleza -,
      Una última vez,
      Faltandome la certeza
      Y a las rodillas las ganas,
      Me bajé hasta tí:
      Y después me hice agua
      Y te regué en flor.

      Jorge Humberto

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AMOR É VIDA

Posted by amizadepoesia em Setembro 5, 2007

Amor é Vida,
      hoje e sempre!
      Amar é viver cada instante
      como se fosse o último.
      Amar é reconhecer
      em cada ser vivo,
      uma dádiva da natureza,
      um presente divino.
      Mas o amor primeiro,
      se manifesta dentro do ser.
      Amar a si mesmo,
      para que possa fluir ao outro,
      tudo o que há de bom,
      dentro do coração.
      Tentar fazer o melhor,
      reconhecer os erros,
      colocar-se no lugar do outro.
      Não exigir a perfeição,
      aprendendo a compreender
      as diferenças individuais.
      Existe receita para a felicidade?
      Penso que sim e cada um pode ter a sua,
      com ingredientes singulares.
      Amar ao Deus do coração,
      a si mesmo e ao próximo,
      pode ser um tripé,
      onde a felicidade se apoia.
      Mas também se pode amar
      um objetivo, uma causa, um trabalho
      além de alguém claro, e mais
      a família, as amizades
      e tantas outras coisas
      que dão sentido à vida.
      Amar previne doenças,
      fortalece o sistema imunológico,
      e evita as rugas,
      pois quem ama, sorri mais
      cultivando a alegria.
      Se voce quer ser feliz,
      exercite o amor,
      pois Amor é Vida,
      hoje e sempre.

Guida Linhares

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