Nasceste da fonte amarga,
escorrendo salgada
pela face sizuda,sem tranca.
Ah! se pudesse,
te prenderia dentro de mim,
para que não pudesses ousar
em testemunhar,no mundo,essa dor,
ciente que alagarias meus sentimentos,
até afogá-los na tormenta
deste viver chuvoso,
que nubla minha alma guerreira,
dificil de deixar-se abater
na luta contra a loucura que sinto,
em trapos,secando os farrapos ao vento,
deixando as gotas tristes
sorverem o ar redentor,
que seca e cura as tristezas,
fazendo, no tempo,passar a dor,
enaltecendo e purificando
o meu amor.
Schyrlei Pinheiro
Archive for 25 de Setembro, 2007
Lágrima
Posted by amizadepoesia em Setembro 25, 2007
Posted in poesia | Leave a Comment »
Dança Virtual
Posted by amizadepoesia em Setembro 25, 2007
Danço contigo
neste espaço virtual.
Sonhamos juntos,
unindo as letras
a uma canção de amor.
Em cada toque, uma palavra nova
fala ao coração.
Entrelaçados, continuamos
felizes a deslizar pelo salão.
Sobre flores, ouvimos, no silencio,
a loucura respirar;
o que importa é o perfume da ilusão.
Por um momento,
abraçamos a sensação
e dançamos conectados,ao luar
sem percebermos a noite passar
e o novo dia anunciar,
em que, acordados,
sonhamos a dançar
sob à luz do luar.
Schyrlei Pinheiro
Posted in poesia | Leave a Comment »
PRIMAVERA
Posted by amizadepoesia em Setembro 25, 2007
Semeei
minhas flores, reguei minhas árvores
a espera da primavera!
Nasceram,
apesar da seca, lindas
como que me dizendo obrigada amiga!
Você me idealizou, me buscou, me preparou
e me esperou, cheguei….
Estou aqui
para colorir seu dia e acalmar sua dor
dentro de suas noites sinta meu perfume…!
Sou seu jardim,
suas flores, sua primavera de amor
Obrigada,
preciso de você, preciso de pessoas assim…
O amor
está sempre nos corações de quem ama as flores
A alegria
se aconchega, a tristeza se afasta…
O amor
pede passagem
E mais uma vez se instala em seu coração!
Dando boas vindas a
Felicidade!
Gena Maria
Posted in poesia | Leave a Comment »
PRESUROSO
Posted by amizadepoesia em Setembro 25, 2007
En el instante impreciso de una brisa
En la noche serena, entre dos miradas,
En la luna, escurriendose – indecisa.
Testigo ocular de otros mares
Caminaremos, de la mano, noche
Adentro, sorbiendo, de la madrugada,
El rocío de las plantas, y, presurosos,
Buscaremos, de las bocas, la nada.
Jorge Humberto
Posted in poesia | Leave a Comment »
Não sejas cruel
Posted by amizadepoesia em Setembro 25, 2007
Não me olhes assim,
que não respondo
são teus lábios de anjo
da tentação
nao roce na minha pele como se não fosse nada
que me afogo em desejos e alucinações.
Não me coloques a prova,
podes te arrepender
nao me conheces
não sabes o que posso fazer.
Não, nao apague a luz,
é pergioso
a sós na penumbra
tudo pode acontecer
é a ultima vez que te peço
ou veremos nús o amanhecer
Não sejas cruel, nao sabes o quanto te desejo
e nao me faz bem saber que isto nao pode ser
Ou abraça-me ou esquece tudo que te disse
mas nao continue assim, qua ja nao posso mais ,já não mais.
Como posso apagar todo esse fogo
se o avivas com tua respiração se me beijas,
de ti nao me desapego e veremos nús o amanhecer.
Não sejas cruel
não sabes como me provocas
e nao me faz bem saber que isto nao pode ser
Ou abraçame e embriaga-te com meu veneno
mas nao continue assim, qua ja nao posso mais ,já não mais.
Nao sejas cruel e termina com esse jogo
não me conheces, nao sabe o que posso fazer
Ou abraça-me ou esquece tudo que te disse
mas nao continue assim, qua ja nao posso mais ,já não mais
Ou abraçame e embriaga-te com meu veneno
mas nao continue assim, qua ja nao posso mais ,já não mais.
con amor Eileen
Posted in poesia | Leave a Comment »
Vice-Versa
Posted by amizadepoesia em Setembro 25, 2007
Sou a videira
viro o vinho mais gostoso
o néctar do teu gozo.
Sou do perfume a fragrância
o aroma exalado.
Sou do tecido a lã
que faz o teu cobertor
pra te deixar aquecido.
Confessas querido!
A tua ganância
de meu ter sempre
ao teu lado.
Desejo compartilhado.
Sou o teu amor
da mesma maneira
que tu és o Meu amado.
Sou tua protagonista
tu és o meu galã.
Somos o vice-versa.
Romance a perder de vista.
E quem disse que estamos com pressa?
e-versa
Rosa Pena
Posted in poesia | Leave a Comment »
BELLA PRIMAVERA
Posted by amizadepoesia em Setembro 25, 2007
Dulce primavera!
Llegas acariciando el cielo
Atrás se quedan las tardes
De frío y desasosiego.
¡Qué lindo se torna el mar!
Cuánta belleza lo envuelve…
De oro se rizan las olas
Cuando el sol con ellas se entretiene.
Las estrellas y la luna
Vuelven la noche mas clara
Formando un reflejo de luces
De belleza inigualada.
Los campos deslumbran colorido
Las flores cuajadas con gotas de rocío
Hacen renacer de nuevo el amor…
Que guardado parecía estar en el invierno sombrío.
Pasión desata la primavera
¡Ilusión de un nuevo amanecer!
Sueños de una antigua juventud…
¡Que vuelven a renacer!
Las aves trinan sus nuevos cantares
La roja amapola vuelve a florecer
¡El cielo, el mar, los prados la luna! El amanecer…
Con tanta belleza, mí alma con ellos…
¡¡Florece también!!
Desconozco el autor
BESITOS
MARIGIL
Posted in poesia | Leave a Comment »
Amarme…, amarte…, nuestro amar
Posted by amizadepoesia em Setembro 25, 2007
Ser amado, sentir este calor
que viene de tí, calentando mi interior
calentando todo mi cuerpo…
acariciando mi corazón, yendo por todo mi ser
que me da paz, alegría…libido ardiente
por tí, apenas por tí … estimulante
para todas las alvoradas… entardeceres
y al anochecer… siempre tú… románticamente
abrazarte… besarte… acariciarte…
y mis manos obedeciendo su deseo
de toques, de caricias… así como lo preliminar
sin esclavizar… sin imponer… sin sofocar
respiro tu respirar
siento tu oler
beso tu besar
toco tu desear
por tú amarme…
por yo amarte
sentimiento sedimentado… cultivado
y ahora siempre recogido
el amarme… el amarte,
Nuestro amor
Joe’A
Posted in poesia | Leave a Comment »
ALMA DE GUERRERO
Posted by amizadepoesia em Setembro 25, 2007
Yo solo quería, que mi sensibilidad,
Me diese un poco más de tranquilidad;
Que mi alma no se inquietase,
Por todo y por nada, y así se anclase.
Pero no! no puedo ignorar, lo que
Pasa a mi alrededor. aún que,
Para esto, tuviese que pasar por encima
De mis ideales, ajustandolos al clima.
Pero, poeta, no tiene paz realmente,
Y aún que diga que eso no le preocupa,
Va en la intemperie, de lado a lado,
Intentando descubrir nuevos caminos,
Que el cargo, que solemnemente ocupa,
Le exige, que ponga en sus pergaminos.
Jorge Humberto
Posted in poesia | Leave a Comment »
Adeus linda menina!
Posted by amizadepoesia em Setembro 25, 2007
M* enina muito amada
A* tua bela trajetória
R* euniu corações. Tua estória
C* ravada de lindos feitos,
I* nseriste no livro eterno,
A* quele que enterneceu Jesus.
P* ois sendo você tão generosa,
R* euniu as qualidades perfeitas.
A* ssim ele te chamou mais cedo.
T* erás para sempre as saudades
A* cintilar no coração da gente.
Guida Linhares
Posted in poesia | Leave a Comment »
ADEUS MÁRCIA (a Márcia Prata)
Posted by amizadepoesia em Setembro 25, 2007
Não me falem em bondade dos céus,
Quando uma jovem se vai de repente
Para os braços da morte, onde deus
Esqueceu aí o malogrado dissidente,
Entre cortinas de fumo e vulgarização.
Não me venham dizer que ele existe,
Nem que a descrita fé é uma assunção,
Se para além da morte nada persiste.
Que fica senão a memória tão querida,
Que guardámos bem perto do coração,
Dessa a quem chamávamos de amiga?
Porém partiste. sem um adeus sequer.
E partindo não levaste daqui realização.
Teu nome gravado, para sempre, mulher.
Jorge Humberto
Posted in poesia | 1 Comment »
O poema que não tinha escrito
Posted by amizadepoesia em Setembro 25, 2007
Não me ocorrera ainda descrever
A nostalgia de uma vida omissa
Porque sempre entendi como premissa
Contar coisas que pudesse entender
Mas o espírito manda e a gente faz
um poema de sentidos que não sinto
E embora muitos vão pensar que minto
Não é decerto isso que me apraz
Vivo saudoso de irrealidades
De memórias inertes que me assombram
Busca vã nos registos das minhas saudades
E como que vindas do meu inconsciente
Desfilam ternas cenas de vidas passadas
São brumas feitas de contos de fadas
Que da realidade não são consistentes
Mas não quero perder este condão
Que me enobrece a alma com tanto carinho
E que é p’ra mim como o pão e o vinho
Num enlevo de preces em celebração
Revejo um rosto no meu devaneio
Um olhar manso de calma sedução
Fico tonto de amor naquela mansidão
Inunda-se-me a alma plena de tanto enleio
Até que enfim a vida vem bater-me à porta
Desperta-se o torpor repõe-se a inquietação
Mas nos sombrios recantos deste coração
Permanece a ternura longe de estar morta
Eugénio de Sá
Posted in poesia | Leave a Comment »