amizade e poesia

Alguém que faz você rir…Alguém que faz você acreditar em coisas boas…Alguém que convence você …De que existe uma porta destrancada…Só esperando para que você abra. Esta é a Amizade Para Sempre.

Archive for 27 de Setembro, 2007

Desejos

Posted by amizadepoesia em Setembro 27, 2007

Eu quisera salvar essa distancia
esse abismo de amor que nos divide
e embriagar-me de amor com a fragrancia
mistica e pura que teu ser desprende.

 
Eu quisera ser um dos laços
com que decoras teus ardentes seios:
Eu quisera no ceu de teus braços
beber a gloria que nos teus labios tens!
Eu quisera ser agua e que nas minhas ondas
que me venha a banhar-te
para poder, como o sonho a te sonhar
a um mesmo tempo por querer te beijar

 

Eu quiria ser linho e em teu leito
alem das sombras com ardor cobrir-te
tremer nos tremores de teu peito
e m orrer de prazeer ao comprimir-te.

 

Oh! eu queria muito mais! Queria
levar-te em mim como a nuvem na sua corrida
para explodir e separar-nos logo.

 

Eu queria em mim mesmo confundir-te,
confundir-te em mim mesmo e exilar-te
Eu queria em perfume converter-te
converter-te em perfume e aspirar-te.

 

Aspirar-te num sopro como essencia,
e unir a minhas palpitações suas palpitações,
e unir minha existencia atua existencia,
e unir meus sentidos teus sentidos.

 

Aspirar-te num sopro do ambiente,
e assim ver-te em minha vida com calma,
toda chama de teu peito ardente
e todo eter do azul de tua alma,

 

Aspirar-te, mulher…De ti completar-me
e cego, e surdo e mudo constituir-me,
e cego e surdo e mudo consagrar-me
ao deleite do supremo senrtir-te
a sorte suprema de adorar-te.

(c)Salvador Diaz Miron

Posted in poesia | Leave a Comment »

DESABAFO

Posted by amizadepoesia em Setembro 27, 2007

Desabafo o que dentro de mim
Acontece,
Não sabendo lidar com as
Constantes mutações
Que à minha volta ocorrem.
São planetas reencontrados,
Endividamentos há muito percepcionados,
Lutas e guerras despropositados,
Fomes e violados.
Será que ninguém
Se permite abraçar,
Beijar e apaixonar.
Basta suspirar e olhar,
Reter a imagem,
Sonhar.
É tão fácil,
Mas parece quase impossível
Que neste mundo prevaleça
O amor à malícia,
O beijo à palmada,
O abraço à porrada.
Setas de um Cupido falido,
Setas sem coração,
Setas com o esporão da vespa gananciosa e
Maldita.
Desabafo,
Porque não sei o que está dentro da morte,
Dentro do ódio que conduz ao fanatismo,
Porque não me descobri ainda,
Porque te achei
E não me posso permitir perder-te.
Grito comigo,
Sinto raiva por não ser melhor,
Por não conseguir abandonar a fúria
Que me invade e corrói.
Umas vezes sinto-a em relação ao mundo,
E não são raras as vezes que a sinto
Em relação a mim.
Raiva que me entorpece a mente,
Me apodrece a alma,
E me torna inválida de generosidade,
De amor.
Desabafo com o ar,
Porque tu não me consegues ouvir
Daí do teu bosque distante do meu.
Conto ao vento
O que passamos,
O quanto nos rimos
E nos beijamos,
O quanto nos amamos e amamos.
Segredo-lhe o nosso amor,
A nossa compreensão,
Por sei que ele
Correrá o mundo,
Mas nunca pronunciará uma só confissão
Que nos seus ouvidos eu
Depositar
Desabafo,
E conto a nossa história,
Conto porque não a esqueci,
Porque queria poder vive-la eternamente,
Sem morrer.
Sem que nada se alterasse.
Sem que nunca deixasses de me olhar,
e de me ver.
HELÔ ABREU

Posted in poesia | Leave a Comment »

A ESTRELA

Posted by amizadepoesia em Setembro 27, 2007

Estava Deus, a caminhar, sossegadamente, pelo universo…
Contemplava sua criação, e, aproveitando o passeio,
verificava  se tudo estava correndo bem.
 Em certo ponto de sua caminhada, deparou-se com uma de suas
estrelas, num choro compulsivo…
Com certa tristeza, aproximou-se e perguntou docemente:
– Por que choras, minha filha?
A pobre estrela, aos prantos, mal conseguia falar :
– Sabe, meu Pai… Estou triste… não consigo achar uma razão
 para a minha existência… O sol, com toda a sua magnitude,
fornece calor, luz e energia às pessoas… As estrelas cadentes,
 incentivam paixões e sonhos… Os cometas, geram dúvidas e
 mistérios… E eu, aqui… parada…
Deus ouviu tudo atentamente… com doçura e paciência,
 decidiu explicar à estrela os porquês, porém, foi interrompido
por uma voz, que vinha de longe…
Era uma criança, que caminhava com sua mãe, em um dos
planetas da região…
A criança dizia à sua mãe:
– Veja mamãe! O dia já vai nascer!
A mãe ficou meio confusa… como podia, uma criança,
que mal  sabia as horas, saber que o sol já nasceria,
mesmo estando tão escuro?
– Como você sabe disso, meu filho?
– Veja aquela estrela! Papai me disse que ela anuncia o
novo dia. Ela sempre aparece pouco antes do sol,
e aponta o lugar de onde o sol vai sair…
Ouvindo aquilo, a estrela pôs-se a chorar…
Deus, calmamente lhe falou :
– Podes ver? Sabes agora, o motivo de tua existência?
Tudo o que criei, fiz por alguma razão de ser.
 És a estrela que anuncia o novo dia.. .
E com o novo dia, renovam-se as esperanças, os sonhos…
E serves para orientar os homens, para onde caminhar.
Ao te ver, sabem que não estão perdidos, pois sabem
qual o seu destino.
A estrela ouviu tudo atentamente…
Sentiu uma alegria celestial invadindo sua vida…
A partir de então, ela brilhou cada vez mais, pois sabia
que era importante e indispensável ao ciclo da vida.
Todos nós temos uma razão para estarmos aqui…
Mesmo se não soubermos qual é exatamente esta razão,
devemos viver a vida intensamente, semeando amor e
espalhando alegrias… Só assim, a estrela que habita em
nossos corações brilhará mais forte, iluminando a todos
que estão à nossa volta.
Fazendo isso, estaremos iluminando nossas próprias vidas.

(Geremias Estevão)

Posted in Uncategorized | Leave a Comment »

Eu escrevi um poema quase leve

Posted by amizadepoesia em Setembro 27, 2007

…Tão leves… tão leves são,
as horas que breves vão,
que não poderiam suportar
a gravidade ao tempo,
que nossos temperamentos lhes dão!…
Assim, não nos pese a preocupação…
Não nos cabe a solução de um dilema…
Que, nessa quietação, nem é preciso sonhar
e o vento nos levará nas asas desse avião,
que as tênues dobraduras no papel
desse esboço de poema,
aos ares nos levarão!

Eme Paiva

Posted in poesia | Leave a Comment »

Eu Escrevi Um Poema Triste

Posted by amizadepoesia em Setembro 27, 2007

Eu escrevi um poema triste
E belo, apenas da sua tristeza.
Não vem de ti essa tristeza
Mas das mudanças do Tempo,
Que ora nos traz esperanças
Ora nos dá incerteza…
Nem importa, ao velho Tempo,
Que sejas fiel ou infiel…
Eu fico, junto à correnteza,
Olhando as horas tão breves…
E das cartas que me escreves
Faço barcos de papel
Mario Quintana

Posted in poesia | Leave a Comment »

REBENTO

Posted by amizadepoesia em Setembro 27, 2007

Sem mesmo ter despertado
espreguiça-se e, sonolenta ainda,
bate na parede, antes rija
de seu berço-semente
e surpreende-se
 com a débil resistência
que a umidade e o calor
impuseram à película!

Lança frágil bracinho…
Hastil quase tão fino e delicado
quanto a sua raiz.
No entanto segue itinerário
contrário ao daquela,
guiada pelo calor da superficie,
busca a claridade!

Traz consigo,
a força de ser árvore!
Harto elo da prisca linhagem do horto!
Vibra por seu alegre potencial
de ser vida, fonte, sustento,
abrigo, hausto, alimento,
geratriz!
Mas, no momento é só um leve tegumento
abrindo sua quase e tão breve
folhinha, verde clarinha…
Desenrola grácil, seus milagres,
e, conforme o vento sopre ou não sopre,
ela acena sua folhinha,
toda feliz!!

Eme Paiva

Posted in poesia | Leave a Comment »

A SOBERBA & A COBIÇA

Posted by amizadepoesia em Setembro 27, 2007

Que o homem cobiça todos sabemos,
      Não suportando dos outros suas coisas;
      Que o homem inveja, aqui bem cabemos,
      Como sujidade pueril pregada às loiças.

      A soberba e a luxúria imperam no reino
      E o homem compromete-se sem cumprir
      A palavra dada; é tudo questão de treino
      E a mentira vulgariza-se. põe-se a sorrir.

      Quanto mais fácil não é ser-se honesto,
      Dada a palavra, levá-la até ao fim,
      Levando avante o seu régio protesto.

      Temos de ser uns para os outros – diz-se,
      Ser vizinho do vizinho e esperá-lo aqui.
      Antes que a palavra por si só regredisse.

      Jorge Humberto

Posted in poesia | Leave a Comment »

Meu grande amigo Jesus

Posted by amizadepoesia em Setembro 27, 2007

Companheiro de todas as horas,
      neste momento meu coração chora.
      Todo momento de decisão é dificil,
      e tem vezes que dá vontade de
      jogar tudo fora.

      Tudo ia tão bem, tão certinho,
      tranquilo como o barco navegando,
      no plácido mar de águas azuis.
      Mas de repente, um solavanco,
      nem deu tempo de jogar a âncora.

      Naufragaram os sentimentos,
      molharam-se as certezas,
      sobraram apenas pedaços toscos
      de esperanças quebradas,
      à deriva, mais nada.

      Perdida no oceano das emoções,
      venho pedir-te, meu bom amigo,
      não me deixes soçobrar nas ilusões,
      que margeiam a escada da vida,
      na cegueira dos sentidos.

      Faze com que vagarosamente,
      possa alcançar cada degrau desta escada,
      envolta na paz de espírito,
      coração leve, mente altruista
      e sobretudo, a ninguém magoar!

Guida Linhares

Posted in poesia | Leave a Comment »

O vôo da águia

Posted by amizadepoesia em Setembro 27, 2007

Atravessando o rio da vida,
chega um momento,
em que a juventude fica para trás.
Novos sonhares povoam a mente.
A serenidade buscada pela alma,
faz com que se cuide mais
de cada passo da estrada.
Não mais amores apressados
e nem aparados ao sabor dos ventos.
Uma calmaria invade o coração
e nela se refugiam as quimeras.
Sabe-se que a águia, num certo momento,
sentindo as forças diminuírem,
voa para o penhasco mais alto,
e lá, num verdadeiro ritual,
onde vontade e sofrimento se juntam,
regenera-se completamente,
para viver por muito mais tempo.
Assim somos nós, quando
nossas forças já não são as mesmas.
Nos refugiamos em nosso interior,
fazendo despertar os fantasmas da psique,
que tanto nos amedrontaram,
procurando harmonizá-los,
não mais em combate,
mas em aceitação e perdão.
Refazemos nossas asas de sonhos,
e com elas poderemos voar
mais alto  ainda.
Sonhar, amar, alegrar-se,
em qualquer tempo e idade,
traduz a celebração da vida!
 
Guida Linhares

Posted in poesia | Leave a Comment »

Casinha Pequenina

Posted by amizadepoesia em Setembro 27, 2007

Era ali no pé da serra, que morava
 a felicidade por nós dois acalentada,
entre os vôos da libélula encantada,
com tanta paixão que então reinava.

Sob o crepitar do fogo na lareira,
sentíamos aquecer nossos corações.
Foram tantos momentos e emoções.
Pareciam eternos, para a vida inteira.

Daquele piano, teu enérgico dedilhar,
desvelava das teclas todo o esplendor
das canções que refletiam nosso amor,
de tantos anos juntos, a compartilhar.

Um café quentinho, fumegante, delicioso,
fazia das nossas noites, uma suave ponte,
entre o delírio do dia e a linha do horizonte,
onde nela eu vislumbrava teu olhar guloso.

Nestes sutis instantes, o xale abandonado,
no banco lá da sala, refletia a doce alcova,
num encantado ritual que era toda a prova,
de que jamais nosso amor estaria terminado. 

Não percebi os sinais, quando ele começou a  morrer. 
Foi numa tarde de setembro, que em lugar da tua rosa,
deixaste uma triste carta selando o fim e eu chorosa,
implorei a Deus a tua volta. Sem você, não saberia viver!

Guida Linhares

Posted in poesia | Leave a Comment »

Minha casinha pequenina

Posted by amizadepoesia em Setembro 27, 2007

Quem não tem uma casinha pequenina
na memória, mesmo distante, de algum dia
não sabe o que é ser feliz!
Não conhece do amor, sua magia.

Minha casinha tinha flores na varanda
sabiás e colibris a rodear
e de tarde, quando o dia ia morrendo
o lampião bruxuleava no lugar.

Meu amor,  pegava então, o violão
e nas cordas começava a bolinar
cantando versos de amor no coração
que faziam a minh’alma levitar.

Ia chegando em sua rede, devagarinho
fazendo dengo, que já estava a precisar
os seus cabelos, seu sorriso tão bonito
era carinho que a vida sempre me dava.

Mas algum dia, o destino, traiçoeiro
minha casinha, fez o favor de queimar
me jogou no arranha-céu, que pardieiro!
Não tem flores na janela, nem canto de sabiá…

O meu amor, certamente não chegou
algum coqueiro, preferiu ir procurar
ficou o sonho, da casinha pequenina
que nesta vida, eu não vou realizar…

Tere Penhabe

Posted in poesia | Leave a Comment »

Casinha pequenina

Posted by amizadepoesia em Setembro 27, 2007

Lá no alto pequenina, lembro a nossa casinha
tinha flores na varanda e uma rede a balançar
quem a via lá no alto, ficava a sonhar…
Na varanda com meu nego vivia a xamegar
entre beijos e abraços me fazendo carinho
e mais tarde com a lua, ir deitar em nosso ninho …
Manhã chegando eu em seus braços
ouvindo o barulho do mar
e lá pela noitinha, não ficava sozinha
o meu amor vinha me acarinhar …
Quem não teve uma casinha, lá no alto ou pé de serra
não viveu sequer  sabe o que é sonhar
eu tive a minha casinha, hoje vivo a lembrar …

Cel  (Cecília Carvalho)

Posted in poesia | Leave a Comment »

MAIS UMA NOITE SEM VOCÊ !!

Posted by amizadepoesia em Setembro 27, 2007

Quantas noites sozinha fiquei
Sofrendo com a tua ausência?
Quantas vezes tive que enganar o meu coração,
Conter a emoção
Para não chorar…
Não mais sofrer…
Quantas vezes você me enganou
E não sei porque,
Acreditei, nas mentiras que dizias.

Perdi as contas das vezes
Que por você chorei e sofri.
Chorei de saudades…
De solidão…
Sofri, aqui sozinha
Esperando você chegar…
Mais triste fico ainda
Quando a noite chega
E no silêncio do meu quarto,
Procuro por você.
Fico esperando você
Fitando a lua e as estrelas
Assim, mais uma noite passa
Sem que você telefone ou apareça.

Quantas vezes imaginei
O seu perfume na minha pele…
Seus lábios colados aos meus…
Você ao meu lado
Todo maroto,
Dengoso
Cobrindo-me de carinhos,
Sentindo o calor do seu corpo…

Quantas vezes fiquei desiludida
Passando noites em claro,
Em você pensando e desejando
Estar com você…
Assim tenho passado
Minhas noites sem você…
Noite vazia e de solidão
Assim sei que serão todas as noites,
Eu me iludindo
E você…Bem…
Você…
Divertindo…
 
Catarina

Posted in poesia | 3 Comments »

A TUA AUSÊNCIA

Posted by amizadepoesia em Setembro 27, 2007

Preciso aprender a suportar
A tua ausência,
Só assim aprenderei a controlar
Essa saudade que me sufoca
E entristece.
Preciso aprender a viver
Longe de ti,
Só assim poderei controlar
Meus impulsos e o meu bem querer.
Não quero te fazer sofrer
E muito menos sofrer com o teu descaso,
Com a tua falta de atenção…
Com a falta de teus carinhos…
Com a falta de teus beijos…
Quero um dia poder demonstrar
Que sou feliz,
Mesmo vivendo longe de ti,
Sem a tua atenção e o teu amor.
Que poderei viver com a tua ausência,
Sem ter os teus carinhos.
Acredite,
Poderei estar sofrendo,
Remoendo de saudades
Mas, verás estampado em meu semblante
Apenas a felicidade.

 
Catarina

Posted in poesia | Leave a Comment »