amizade e poesia

Alguém que faz você rir…Alguém que faz você acreditar em coisas boas…Alguém que convence você …De que existe uma porta destrancada…Só esperando para que você abra. Esta é a Amizade Para Sempre.

Archive for 5 de Outubro, 2007

AVE DO PARAÍSO

Posted by amizadepoesia em Outubro 5, 2007

Mavioso canto. afectuoso animal,
      São das manhãs o seu doce piar,
      Quando, misturado com o vegetal,
      Sem que se veja, põe-se a assobiar.

      Ave do paraíso, como não tem igual,
      Enchendo a natureza com o seu chilrear,
      Pois que esse é o seu dom mais natural,
      Manhãzinha dentro escutando seu cantar.

      Suas cores contrastantes e bem irreais,
      Fazem deste canto, da nossa Terra,
      Com que as pessoas se apresentem joviais,

      A cada novo e gritante madrigal.
      E o povo, em debandada, subindo a serra,
      De tudo faz para ver esse belo animal.

      Jorge Humberto

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AVE DEL PARAÍSO

Posted by amizadepoesia em Outubro 5, 2007

Mavioso canto. afectuoso animal,
      Son de las mañanas su dulce piar,
      Cuando, mezclandose con el vegetal,
      Sin que se vea, se pone a silvar.

      Ave del paraíso, como no hay igual,
      Llenando la naturaleza con su chilrear,
      Pués este es su don más natural,
      Mañanitas adentro escuchando su cantar.

      Sus colores contrastantes y muy irreales,
      Hacen de este canto, de nuestra Tierra,
      Que las personas sean  joviales,

      A cada nuevo y gritante madrigal.
      Es la gente, em debandada, subiendo la sierra,
      De todo hace para ver esse bello animal.

      Jorge Humberto

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AMANDO COMO NUNCA AMÉ

Posted by amizadepoesia em Outubro 5, 2007

Por que no consigo en palabras,
Describir todo aquello, que por tí siento?
Eres como la tierra donde el arado labra,
Tu constancia, mi bebida y absinto.

De ti tengo todo el cariño y posíble
Amor, un fragor que me alimenta
el sueño fugitivo, que lo haces invisible,
Con sabor intenso a clavo y pimienta.

Solo quiero decirte en versos que eres
Mía, porque te respeto y considero;
¿Por que, en mí, amada, tu no crées?

Ven. vamos a pasear de las manos,
Ver la puesta de sol, que, con tanto cuidado,
De sutil amor, elevó nuestras pisadas.

Jorge Humberto

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A VOZ DO VENTO

Posted by amizadepoesia em Outubro 5, 2007

Nesta solidão, pude enfim perceber

            Que a distância alimenta meu pensamento.

            Agora, eu sei que é ela que dá voz ao vento

            Quando ele vem forte em meu rosto bater.

            Sim. Eu sei que é tua voz que o vento conduz,

            Traz teu perfume e, de teus olhos, a luz;

            Eólica injeção de amor para meu ser.

            Esta brisa sonora que tem teu cheiro,

            Dá um toque afrodisíaco, que revigora;

            Teu calor chega e a meu tato se incorpora,

            Sinto ao vento teu corpo por inteiro…

            Quando o sopro soa mais forte em meus ouvidos,

            Mais o amor por ti desperta em meus sentidos,

            Num quadro de excitação já rotineiro.

            Este amor aerívoro, de abstinência,

            Em que procuro teus olhos mas não vejo,

            Não posso te abraçar no auge do desejo,

            Preciso de uma reversão de emergência…

            Apesar do vento que me liga a ti,

            Meu coração pede tua presença aqui…

            E que seja para sempre, com urgência! 

  Ógui Lourenço Mauri

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Sem inspiração!

Posted by amizadepoesia em Outubro 5, 2007

I

 Da alma, a noite escura.
 Da inspiração, cruel morte.
 Dos Devas, estranha cesura.
 Da doce lira, fugidia sorte.

II

 O que se passa agora,
 que a trova quero fazer.
 A inspiração de outrora
 fugiu mesmo sem querer.

III

 De saudades, choro gotas.
 Inundam o meu universo.
 Versos tortos, rimas rotas,
 sem inspiração…disperso!

Guida Linhares

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TREM DA POESIA

Posted by amizadepoesia em Outubro 5, 2007

Chega o trem da poesia na estação dos sonhos,
                  vem cheio de menestréis, cada um com sua lira.
                  Em cada banco, brincam os versos risonhos,
                  uns tristes, outros em chiste, a emoção é a mira.

                  
                  O trem pára, em cada estação da serrania.
                  Descem poetas que chegaram ao seu destino,
                   outros embarcam, com a bagagem de magia
                  extraida da vida e das letras, como fiel peregrino.

                  
                  O apito da Maria Fumaça toda pomposa,
                  se faz escutar em todas as cercanias.
                   Correm ao lado do trem, amantes e e sonhadores.

                  
                  Aos olhos fitos nas janelas, despertam-se os amores.
                  Acenam-se com lenços brancos e muitas alegrias.
                  Afinal é o Trem da Poesia, na paisagem majestosa.
                   
Guida Linhares

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PECADO

Posted by amizadepoesia em Outubro 5, 2007

Dizem que “o pecado mora ao lado”,
porque é tão dificil, olhar o próprio teto.
E se atiram pedras nos telhados alheios,
cegos aos reflexos do próprio espelho.

Quem de nós nunca pecou…
Nosso amado Jesus já dizia isso…
“atire a primeira pedra…”
quem nunca se lançou ao precipício.

O peso do pecado muitas vezes,
é tanto e tão forte que se prefere,
esquecer que um dia foi praticado.
Mas ele está gravado em nossa estória.

Do passado, nem uma gota podemos mudar,
nem palavras, nem gestos, nem escolhas.
E às vezes fica tão difícil caminhar,
quando o coração chora e a alma implora.

E o peso do arrependimento maltrata,
mas ao mesmo tempo nos regenera.
Revela que se precisa cuidado no caminhar,
e que a vida nos ensina sempre, basta observar!

Guida Linhares

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PALHAÇOS

Posted by amizadepoesia em Outubro 5, 2007

SE NO MUNDO EXISTISSEM

MAIS PALHAÇOS,

A VIDA SERIA MAIS ALEGRE,

COLORIDA, LEVE.

 

UM SORRISO INESGOTÁVEL,

MUITAS CORES NO AR,

FELICIDADE EM VOLTA,

ALEGRIAS SEM FIM.

 

LEVAR TUDO NA BRINCADEIRA,

RIR DAS PRÓPRIAS BESTEIRAS,

CONTAR SUAS DESVENTURAS,

ALEGRAR-SE COM DETALHES.

 

SORRIA, SEJA MAIS LEVE,

A VIDA É TÃO CURTA,

QUE NÃO VALE A PENA

SER ASSIM TÃO SÉRIO.

 
SÍLVIA PURPER

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PASSEIO AO REDOR DO JARDIM

Posted by amizadepoesia em Outubro 5, 2007

Caminhar é um ótimo exercício para o físico e para o espírito. Este foi um passeio que jamais esquecerei. Há uma colina muito arborizada próximo à minha casa. Sempre que quero me lembrar de como sou abençoado, eu vou por esta colina. No alto, há uma linda velha casa de pedra que eu admiro desde que mudei para cá há mais de 10 anos. Eu converso com o velho casal que sempre está trabalhando em seu terreno toda vez que eu passo. Devem trabalhar muito no jardim porque seu lar é uma bela paisagem.
      Entre as flores abundantes e as matas posso ver estátuas gregas e banheiras para os pássaros.
      Mas no ano passado eu notei uma mudança.
      O mato cresceu além do normal e as flores não estavam tão bem cuidadas.
      – Como estão vocês, meus amigos?
      Perguntei quando passava em frente à sua varanda.
      – Estamos tão bem quanto se pode esperar, senhor. Respondeu.
      Eles estavam sentados na varanda. Ele usava uma quente jaqueta de lã, aberta na frente revelando um colete azul de malha.Apesar do fato de  nunca saírem, ele usava uma gravata, como sempre. Ela estava sentada em uma cadeira de balanço,embrulhada da cabeça aos pés num cobertor. Por baixo, dava para perceber, ela usava uma pesada calça de lã.
      Em contraste eu usava uma camiseta e bermuda.
      Naquela idade, qualquer brisa mais fria requer uma roupa mais quente.
      – Vocês estão prontos para o inverno? Perguntei.
      – Com o passar dos anos, nós aprendemos a antecipar os frios dias de inverno.
      Nossa lareira e nossa varanda são um bom refúgio. E é um ótimo lugar para uma xícara de chá e um bom livro. Você está escrevendo aquele livro ainda?  Ele perguntou.
      – Não, já foi publicado, mas em breve escreverei histórias ouvidas ao longo do caminho.
      Prometo trazer um para você. Eu disse.
      – Espero estarmos aqui para lê-lo. Ele disse.
      – Estão pensando em se mudar? Perguntei.
      – Não meu amigo. Como esta estação em que estamos agora, nós estamos no outono de nossas vidas. Nosso tempo junto agora é medido em estações. Rezo para que possamos sobreviver ao inverno. Ele disse.
      Então, virando-se para sua esposa, ele disse:
      – Meu amor não está muito bem. Meu coração dói por ela.  Eu não estou certo de que vamos….   Começou a chorar.
      Eu, nervosamente, esfreguei os pés na calçada, sem saber o que dizer.
      – Eu sempre gostei da aparência de nosso terreno durante o outono. Acho que devo ser grato por Deus nos permitir, pelo menos mais uma vez, ter esta vista espetacular.
      Mas enquanto as folhas caem, eu vejo minha esposa começar a murchar.
      – Não sei se já lhes falei isto. Mas o trabalho de vocês, este presente de vocês que traz vida ao mundo na forma de flores e árvores, levantou meu ânimo muitas vezes. Por anos passei por aqui e sempre parei o tempo suficiente  para renovar minhas forças. Deve lhes dar grande satisfação ver o fruto de seu trabalho. Eu disse.
      – Sim, com certeza. Exceto durante este último ano.
      Pudemos fazer pouco por causa da saúde deficiente de minha esposa. Eu sempre soube que seria capaz de reconhecer quando nosso tempo junto estivesse terminando. Ele disse.
      Então, saindo cuidadosamente da varanda, ele apontou o caminho pelo jardim que começava ao lado e envolvia a casa inteira.
      – Esta grade coberta de rosas foi desenhada para parecer os portões de Céu.
      Jurei nunca andar sozinho por este caminho.
      Ela sempre será o meu apoio.
      Olhei, admirando todo a beleza do caminho, e perguntei:
      – Vocês têm passeado por ele ultimamente?
      – Não. E é por isso que está em tal mau estado.
      Ele respondeu.
      Mas é nosso sonho ver a primavera
      juntos mais uma vez. E dar mais um longo passeio.
      Então um pensamento veio a mim.
      Você sabe de onde este pensamentos vêm.
      – Você tem uma cadeira de rodas? Perguntei.
      – Sim. Na varanda dos fundos. Nós não a usamos.
      Eu não consigo manobrar.
      O caminho não é pavimentado. Ele disse.
      – Sim, mas eu posso. Fale para sua esposa que
      vamos passear. Pegarei a cadeira.
      Nós três passeando pelos Portões de Céu…
      Ele ficou ao lado da cadeira segurando a mão da
      esposa. Passeamos juntos. Talvez uma última vez.
      – Esqueçam-se de que estou aqui. Eu disse.
      Quero que seja o seu momento juntos.
      Vou ficar quieto e calado.
      Pense em mim apenas como as mãos de Deus
      a lhes apoiar. De fato senti-me invisível.
      Fui testemunha de um momento notável quando ele
      começou a cantar suavemente para ela. Num certo
      momento, ele parou, ajoelhou-se à frente dela,
      acariciou seu rosto, ela se inclinou e beijaram-se.
      Eu não tenho idéia de quanto tempo levou.
      Gostaria que tivesse sido eterno. Um dia será.
      – Obrigado. Você não tem idéia do que você fez
      por nós. Ele disse.
      – Vocês é que não têm nenhum idéia do que fizeram por mim. Eu respondi. Com sua permissão, esta é uma história para meu próximo livro.
      Então sua esposa tocou minha mão e sorriu.
      De sob seu cobertor ela tirou uma pequena rosa que tinha arrancado pelo caminho. Gesticulou para que eu a pegasse. Mas eu peguei sua mão e a coloquei junto à dele e disse:
      – Deve ser a última rosa deste ano. Uma flor para
      lembrar a ambos que a primavera espera por vocês. Por todos os meus dias restantes, serei grato por aquele passeio. Eu caminhei pelo Portão do Céu para mais um passeio ao redor do jardim.

          Tradução de Sergio Barros

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Abençoadas mãos

Posted by amizadepoesia em Outubro 5, 2007

As mãos além de emprestar equilíbrio ao corpo,

as mãos podem, e devem executar múltiplas actividades…

Lembra-te das mãos que abençoam.

Das mãos que lançam sementes.

Das mãos que lavram a terra.

Das mãos que cumprimentam.

Das mãos que desbravam os caminhos.

Das mãos que abrem as portas.

Das mãos que indicam o caminho a seguir.

Depois pergunta a ti mesmo:

O QUE TENHO FEITO DAS MINHAS MÃOS?

 (Silvio Giacomelli)

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tô “P ” contigo!

Posted by amizadepoesia em Outubro 5, 2007

Quer me ver contraída
de saudades?
Não verás,
faço parte
da tua virtualidade.

Quer me ver subir
pelas paredes por amor?
Não verás,
não tenho Webcam
no computador.

Não quer me ver mais?
Delete-me
se for capaz.

Rosa Pena

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A MÃO E A FLOR

Posted by amizadepoesia em Outubro 5, 2007

A mão que me toca é qual a flor
      macia, terna e perfumada
      é mão que transmite o amor
      a mão flor da mim enamorada

      A flor que minh’alma perfuma
      orvalhada de doce licor
      é também a mão que me apruma
      despertando em meu ser o calor

      Já não sei se é mais flor do que mão
      ou se será mais mão do que flor
      mas desperta em mim emoção

      E faz de mim um poeta cantor
      a cantar os versos do coração
      versos tão perfumados d’amor

 Jorge Linhaça

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