amizade e poesia

Alguém que faz você rir…Alguém que faz você acreditar em coisas boas…Alguém que convence você …De que existe uma porta destrancada…Só esperando para que você abra. Esta é a Amizade Para Sempre.

Archive for 11 de Outubro, 2007

Não posso te perder

Posted by amizadepoesia em Outubro 11, 2007

Não tenho medo de quase nada nesta vida
  mas tem uma coisa em especial, que me faz estremecer
  é o medo de alguma falha cometer, medo de te perder
  nao sei porque, isso me persegue…

  Não vejo meus dias sem começar pensando em voce
  nao vejo minhas horas passarem,
  sem em algum momento sentir voce
  nao posso imaginar uma noite sequer, sem seu aconchego

  Te perder, seria como arrancar parte de mim,
  te perder seria  viver sem motivação alguma
  te perder, seria como meu coração parar de bater
  te perder, talvez fosse melhor morrer…

  Parece que quando nascemos, nos falta uma parte
  sem completar essa parte nao podemos dizer que vivemos
  sem essa parte nao podemos declarar para que viemos
  Com essa parte, um dia vamos, mas muito deixamos

  Pois sem essa parte, nao vamos cumprir nossa missão
  Que é nascer, crescer e multiplicar a criação.
  Cada um trás um pedacinho de Deus no coração
  Para completo… Amor e Fé somente existir neste universo

  Não posso te perder, eu amo tanto voce!!!
  Joe’A

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Doce amizade

Posted by amizadepoesia em Outubro 11, 2007

      Doce amizade
      Não sei se notou
      que ao lhe ouvir triste
      contando-me tudo
      sobre o que já sofreu,
      eu estive a seu lado
      temendo ferir-la
      com as lágrimas
      que escapavam de mim.

      Não sei se sentiu
      que eu lhe escutava ,
      e queria seu abrigo.
      E enquanto pensavaI
      em lançar-te ao esquecimento,
      destroçava
      a alma por voce.

      E quis abraça-la,
      confessar a verdade.
      mas não me animava,
      nao tive coragem de falar
      pois temia arruinar
      o poder escuta-la,
      e te-la, talvez,
      ainda que seja…
      com sua doce amizade. 
     

   Nenina     

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DE LO NADA RESURGIENDO

Posted by amizadepoesia em Outubro 11, 2007

Fueron tantos años desdeñando del amor,
Entregándome a un hado casi sacrilegio,
Que yo llego a temer perder el  esplendor suyo,
De la desdicha afectarme  y todo su sortilegio.

Aún así, guardo conmigo, la breve labor,
Que fue no haberte perdido, del mundo regio,
Toda la contestación tuya, preservando el calor
De las calles y de la frontera el armistício de un colegio.

Por ende la vida fuera madrasta conmigo mismo,
y cuando yo intenté obtener la  asunción tuya,
No recogí mas que un irrestricto mundo a esmo.

Hoy, no doy nada por dado, la lucha se hace Día-a-día, con la fuerza que tiene un corazón,
Que, herido de muerte, de erguirse fue capaz.

Jorge Humberto

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Con tu Amor

Posted by amizadepoesia em Outubro 11, 2007

Deseo tu regazo
      cubierto por la luna
      o con la luz del Sol
      sintiendo tu calor…
      acariciando mi cuerpo con ardor
      para jamás olvidar
      el amor que siento en … y por tí
      en cualquier lugar o tiempo deseando verte
      para sentir la dulzura de tus carícias
      de tu amor hecho con cariño
      que viene del fondo de tu ser
      amor consciente… cultivado
      que se abre en flor
      que me envuelve en fragrancia
      que me empuja… me da vida
      y es mi vida… razón de mi ser
      desde el principio hasta el final del tiempo
      amandote!
      Joe’A

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CATEDRAL PARTE DE MIM

Posted by amizadepoesia em Outubro 11, 2007

Celebração
Velas acessas anunciam
Instantes de gozo redenção
Em um templo marcado
De espera, pelo milagre
De amor pleno. Sedução

Altar de cetim rosado
Espelho reflete o brilho
De olhar sedento úmido
Vinho aguarda taças
Mãos em reza o amado

Olhos que se encerram
Sentem presença, chegada
Do Ser que se transporta
Neste portal. Calada a voz
Importam gemidos
Celebram o Amor Universal

Maria Inês Simões

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A Lenda das Três Árvores

Posted by amizadepoesia em Outubro 11, 2007

Num  grande   bosque   da   Ásia Menor, três árvores 
ainda jovens pediram a Deus que lhes desse  destinos
importantes e diferentes.

A primeira queria  que  sua  madeira fosse empregada
no trono do mais alto soberano da terra.

Depois de  ouvi-la,  a  segunda pediu para ser usada
na construção do carro que transportaria os tesouros
desse poderoso rei.

E  a  terceira  desejou  ser transformada numa torre,
nos domínios do mesmo rei, para mostrar o caminho do
Céu.

Quando terminaram de dizer suas  preces, Deus enviou
à mata um mensageiro seu, para  que  elas  soubessem  
que seus pedidos seriam atendidos.

Passado  muito   tempo,   quando  elas  já   estavam
crescidas, vieram alguns  lenhadores   e  derrubaram
as  três  árvores, deixando muito tristes as árvores
vizinhas.

Elas foram arrastadas para fora do bosque.

Perderam  seus  galhos, folhas  e  raízes,  mas  não
perderam a fé nas promessas do Criador.

E se deixaram conduzir, com paciência e humildade…

Mas  elas  jamais  podiam  imaginar  o  que  veio  a
acontecer, depois de muitas viagens!

A  primeira árvore caiu nas mãos de  um  criador  de
animais, que mandou transformá-la num  grande  cocho,
para seus carneiros.

A segunda  foi  comprada por um construtor de barcos.

A terceira foi recolhida à cela de uma  prisão, para
ser aproveitada futuramente.

As  três   árvores,  mesmo  separadas  e  em  grande
sofrimento, continuaram acreditando nas palavras  do
mensageiro celeste.

No bosque, porém, as outras  plantas haviam  perdido
a fé no valor das preces.

E elas ficaram surpresas em saber  que, muitos  anos 
mais tarde, as três árvores  foram atendidas em seus
desejos…

A  primeira foi  forrada com panos singelos e serviu
de  berço para Jesus recém-nascido.

A segunda, na forma de uma barca de  pescadores, foi
usada por  Jesus  para  transmitir, sobre  as  águas,
belos ensinamentos.

A terceira árvore, transformada apressadamente  numa 
cruz,  seguiu  junto com o Mestre para o Gólgota.

Ali,  erguida  no   alto   do  monte,   ela  guardou
valentemente o corpo  de Jesus e recebeu seu coração
cheio de amor  pela  humanidade  E assim, indicava o
verdadeiro caminho do Reino de Deus.

Terminada a narrativa, Simão silenciou, comovido.

E depois de uma pausa,com lágrimas  nos  olhos,  ele
concluiu:

– Em    verdade,   meus  amigos,  todos nós  podemos
dirigir a Deus as preces mais diversas.

No  entanto,  todos   precisamos  saber   esperar  e
Compreender as respostas de Deus.
PAULO NUNES JUNIOR 

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A Rosa

Posted by amizadepoesia em Outubro 11, 2007

A Rosa, que é rosa de Ipanema.
Que pena! Tem Pena de sobrenome.
Esconde, tanto amor não sei onde…
Responde… aonde houver um poema.

A Rosa pra mim virou um dilema.
Amena! Acena com um sorriso.
Que viço! Me faz sentir um noviço,
por isso… eu clamo por Rosa Pena.

A Rosa pra mim já virou mania.
De dia, adia o meu cansaço.
Enlaço! Me acho entre seus braços
e caço… seu beijo por companhia.

Pra Rosa que é prosa e poesia:
Bom dia!… um soneto e um abraço!

Herculano Alencar

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A noite veio

Posted by amizadepoesia em Outubro 11, 2007

A noite veio
  Porque toda noite
  A noite vem
  
  Só você
  Que esperei
  Não veio
  
  Na noite
  Que veio
  Sem você vir
  
  No entanto
  À noite
  É mais que isso
  
  Que essa espera
  De você
  A noite é à noite
  
  Com seu
  Próprio encanto
  Não depende de você
  
  À noite
  Foi a primeira
  A nascer
  
  E será
  Com certeza
  A última morrer
  ABittar

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“É essa tua pena”

Posted by amizadepoesia em Outubro 11, 2007

Tem a forma de um cristal de neve que não poderia existir se nao existisses e o perfume do vento que acariciou a plumagem dos amanheceres que nunca voltam.

      Coloque-a a altura de teus olhos                               

      e veja como irradia com um fulgor azul de funfo de lenda,

      o roxo, como vitral de insonia ensanguentada pelo adeus dos amantes,

      ou dourado, semelhante a uma letargica beberagem que sorveram os anjos.

      Se observas antes da luz verás passsas o mundo rolando em uma lágrima.

      Ao respirar exala a preciosa nostalgia que te envolve.

      um vão entretecido de perdão e lamentos que te convertem em rainha do reverso do céu.

      Quando sopras cresce como se devoprasse a intima substancia de uma chama

      e se retrai como certas flores se as  roça qualquer sombra extranjeira.

      Não a deixes cair nem a submeta a fome nem ao veneno;

      somente conseguirás a multiplicação, um erial, a bastarda carga em vez de esquecer.

      Porque tua pena é unica, indelével e repleta de impossibilidades enquanto olhas.

      Não encontrarás outra igual, ainda que te internes sob um sol cruel.

                                                 Olga Orozco

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“Alguém me quer!”

Posted by amizadepoesia em Outubro 11, 2007

Quando, por momentos, me pareciam ser fechadas as janelas da vida,

eis que o sol se punha, como um astro, a mostrar-me que,

mesmo após noites tenebrosas, ele lá estaria a saudar-me, com sua luz, força e calor…

Quando alguém veio e roubou-me o amor, deixando-me sozinho entre lágrimas,

a caminhar pelas praias  desertas, deparo-me com uma cachorrinha  solitária como eu,

que passou a caminhar comigo longas distâncias,

logo me mostrando que ela, que pouco recebia de mim, ali se fazia presente,

a mostrar-me que o amor nada pede, mas que o amor dá antes de receber…

Quando me levantei e vi minhas tardes frias e sem cor, debrucei-me em minha sacada;

lá veio o pássaro multicolorido e frente a mim passou,

a oferecer-se a melodia que me renovou…

Quando frente às perdas definitivas para a senhora morte, achei que deveria desistir,

 logo despontava à minha frente alguém a pedir-me socorro;

isto fazia-me ver que deveria aceitar e continuar minha estada na terra…

Quando me queixei da vida, logo a seguir pude ver alguém,

que mesmo em cadeira de rodas sorria;

Quando me ache, por fim, a última das pessoas,

convidado fui a ser voluntário de um asilo e lá pude ver como sou feliz e,

ainda, como posso fazer alguém sorrir…

Enfim, todas estas coisas chamadas, talvez, de dores,

 me fizeram ver que existe algém que me quer: ” ele é Deus”!

 Afinal, foi Ele, certamente, a mandar-me cada uma destas coisas,

que me fizeram renascer como Fênix!

 

 

Paulo Nunes Junior

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