amizade e poesia

Alguém que faz você rir…Alguém que faz você acreditar em coisas boas…Alguém que convence você …De que existe uma porta destrancada…Só esperando para que você abra. Esta é a Amizade Para Sempre.

Archive for 28 de Outubro, 2007

Barquinho de papel

Posted by amizadepoesia em Outubro 28, 2007

Aquele barquinho de sonhos,
que quando menino ainda,
transformei de um simples e branco papel.
Carinhosamente as dobras,
foram dando forma à fantasia,
pelos meus dedos ávidos do resultado final.

Era um pequeno barquinho, mas cheio de elegância,
encheu-me os olhos de alegria.
Corri para junto do rio que canta,
loas à natureza toda prosa,
e ali me juntei à sinfonia maravilhosa,
sentando-me às suas margens,
e como um ritual infantil,
onde o  “faz de conta” nos transporta,
quiz navegar à Terra do Nunca.

Me senti o próprio Peter Pan,
lançando velas no mar aberto,
rumo a novos mundos e sonhos,
dentro daquele simples barquinho.

Deitei na relva macia
e meus olhos acompanhavam
os suaves movimentos,
naquelas águas claras e plácidas.

De pé na proa, Peter Pan delirava.
Sentia-se o dono do mundo!
Todo o oceano a seus pés,
sucesso, glória, mil amores.
A vida descortinando todos os momentos
e Peter Pan, bravo jovem
a ganhar todas as batalhas da vida.

Sonhos condecorados,
rumos tracejados, em tudo
Peter Pan sentia-se feliz, realizado.
E nesse olhar, fixo no horizonte,
nem se apercebeu que
o barquinho de papel era frágil,
e quando o rio cascateou
em uma pedra do caminho,
o pequeno barco afundou!

E o menino se deu conta,
de que não era mais Peter Pan
e nem havia chegado ao seu destino,
mas que poderia, anos mais tarde,
recordar-se de que,
numa tarde calma, na beira do rio,
lançou seu barquinho de papel,
rumo à Terra do Nunca,
mas como um bravo soldado,
a Terra do Sempre
era seu destino já traçado,
pela sábia eternidade!

Guida Linhares

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Locução.”

Posted by amizadepoesia em Outubro 28, 2007

De toda vontade que me adula

Em todo sentido que em si se anula.

Desprezo a proporção deste anseio.

Prefiro a digressão do devaneio.

Deitando citações que se locupletam,

Desminto teorias que se oneram.

Com sinuosidades sempre tensas e nuas.

Que se ocultam no murmúrio dessas ruas.

Fumaça e vertigem de uma alienação.

Realidade e mito na concepção.

O exercício de viver o intenso perjúrio.

Perverso e propenso a plena convicção.

Consumindo-se em pesada sensação.

Pois na morte não se precisa de pecúlio.

Gerson F Filho

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Caricias ao luar

Posted by amizadepoesia em Outubro 28, 2007

Sob os lucíferos raios do plenilúnio
      Deixamos fluir os encantos do amor
      esquecemos os antigos infortúnios
      mergulhamos num desejo abrasador

      Beijos trocados; carícias ao luar…
      sentimentos plenos nesse nosso ardor,
      -Essa vontade louca a nos abrasar-
      Tu és  minha rosa, eu sou teu beija-flor

      Minhas mãos percorrem os teus mistérios,
      tuas mãos desvendam os meus segredos,
      percorremos os nossos hemisférios

      o mar testemunha os nosso brinquedos
      torna-se enfim o nosso batistério
      desse amor já vivenciado sem medos.

   Jorge Linhaça

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NÃO SE PERDE…..

Posted by amizadepoesia em Outubro 28, 2007

As coisas realmente conquistadas

aquelas que calaram na alma,

e que com ferro ficaram marcadas,

a vida mesmo tomando novos rumos,

jamais alguém perderá.

Só se perde o que nunca se teve

que não foi conquistado

que não foi tão bem amado

e não ficou  enfim marcado.

Entre as idas e vindas

entre o nascente e o poente

muito temos a conquistar

O dia tem vinte quatro horas;

as idas e vindas muitos km;

mas aquilo que realmente conquistamos:

Jamais fenecerá.

Fátima Mello

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NÃO SE PERDE O QUE SE CONQUISTA

Posted by amizadepoesia em Outubro 28, 2007

Não se perde o que de real  se conquista,
ainda que a vida tome outros rumos
e fiquemos, às vezes, sem achar o prumo,
entre o sentir e o sermos realistas.

Só se perde o que nunca se teve enfim,
as miragens da vida, a pura ilusão.
por mais que nos maltrate a decepção,
e tinja nosso peito de rubro carmim.

Entre tantos encontros e desencontros,
nas idas e vindas que a vida oferece,
nascerão as flores em meio aos escombros

Pois como o dia nasce, depois anoitece,
queimando e refrigerando nossos ombros,
o que for verdadeiro jamais fenece

Jorge Linhaça

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Adeus as borboletas ao por do sol

Posted by amizadepoesia em Outubro 28, 2007

Quando o sol  partir no horizonte
            da madrugada,
            E atrás de nós ficarem apenas
            sombras vincadas
            De um dia que nos sufoca
            borboletas desfalecerão
            em voos rasos de loucura,
            Apetecerá então abraçar-te,
            até que os olhos se tornem claros,
            Pois os teus sorrisos
            não são nada quando me olhas
            E murmuras que sou a única,
            A mais colorida borboleta
            que volteia ao teu redor…

            E quando, belas, sobrevoarem
            sobre a nossa pele nuvens de borboletas,
            Quando  nos acertarem e sugarem para sempre
            O sangue da vida que nos corre nas veias,
            Quando o tempo se saciar de nós e da nossa paixão
            E nos levar no vento para abismos de escuridão,
            Vou abraçar-te,
            até que os braços não possuam quaisquer forças,
            Vou olhar-te,
            na profundidade dos instantes de música
            que suspendemos no ar,
            E vou beijar-te as lágrimas,
            para que te sequem no rosto.
            como se meus lábios
            fossem suaves asas de borboletas..

            E o sono, meu amor, é sempre breve,
            Porque a brisa nos derruba
            sempre no calar das manhãs,
            Porque os segundos..
            As horas e os dias nunca terminam,
            E  no momento
            em que a morte nos penetrar
            Diremos adeus ás borboletas
            coloridas e belas ao por do sol..

Helô Abreu

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ROSA VERDADEIRA

Posted by amizadepoesia em Outubro 28, 2007

Borboletas revoloteiam travessas
            Sem se importarem com o que se determina
            Mas de você depende continuar a vê-las
            Não deixe proliferar as ervas daninhas
            Não deixe morrer as flores sem fim
            Não afugente as lépidas andorinhas
            Não pense mais assim

            A poesia sempre será companheira
            Tão suave como uma doce melodia
            Esteja certo, nunca vai  nos abandonar
            Não se deixa morrer ao findar a luz do dia
            Porque o poeta sonha e jamais pode calar

            Isso não pode acontecer
            Não deixe abandonado o teu jardim
            Sempre renascerá a esperança, podes crer
            As pragas serão varridas até o fim
            Se secará totalmente o pranto
            Por ação da rosa verdadeira…
            A que embala sonhos e nosso canto
            Que existe e persiste a qualquer barreira

Malu Otero

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ADEUS ÀS BORBOLETAS

Posted by amizadepoesia em Outubro 28, 2007

Digo adeus as borboletas..
            Que voem para o infinito
            Levando meu grito de agonia.
            Se possivel alcance uma estrela e nela deposite
            Todo a saudade de meu ser já quase sem esperança

            Na minha poesia já não encontro as rimas
            Ficaram naquele adeus..
            Se assim for, para sempre será
            Se a luz acender, nunca mais se apagará
            Se encontrar a rima que o poeta escreveu
            A poesia é você e a poetisa sou eu !

            E no azul desse infinito céu um colorido brilhara
            Meus olhos cheios de lagrimas e cansados veram
            as borboletas voltaram para trazer
            O aroma desse amor infinito
            E a lua que tantos segredos guarda
            Um dia podera te dizer

            Aut: Flor de Seda

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ADEUS MEU AMOR

Posted by amizadepoesia em Outubro 28, 2007

Era, no final das contas,
            para que eu te cobrisse
            com os raios do sol
            no início da primavera.

            Só assim eu poderia plantar
            sorrisos coloridos e ingênuos
            no teu rosto de menina.

            Mas na tarde preguiçosa de verão,
            esse sol frio, produz uma sombra
            mesclada e calma na janela
            e emoldura teu rosto,
            em um espelho que não é meu,
            em um sonho que não me pertence.

            Hoje a Lua vai dormir
            nas folhagens da tristeza,
            levando com ela as flores
            que ficaram pelo caminho
            e essa esperança leve, quase morta
            de um dia poder olhar dentro te teus olhos.
            Pois o puro amor nunca morre.

            “Apenas adormece”.

            Giovanni Leandro

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ADEUS BORBOLETAS

Posted by amizadepoesia em Outubro 28, 2007

Digo adeus…borboletas
            deixo-as voar em outros jardins.
            Despeço-me em agonia
            que morra todas as flores.
            Que o limo e a tristeza
            levem os passarinhos
            a cantar em outras paragens.

            Adeus versos…Adeus poesia
            que as borboletas
            que vivem
            em um canto do meu coração
            se encontrem um dia
            no alvoroço da manhã.

            Cala-me a voz
            silêncio na alma
            não tenho mais nada a falar.
            Morreu a poesia.

            Quem sabe um dia
            voltem as borboletas
            e em meu jardim.
            Brotem flores de alegria.

   Luiza Porto

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ADEUS ÀS BORBOLETAS

Posted by amizadepoesia em Outubro 28, 2007

Digo adeus às borboletas
      deixo-as à voar  ou a morrer.
      Despeço-me do meu jardim:
      que o entulho o recubra enfim.
      Que os cardos e os espinhos
      afugentem os passarinhos,
      tingindo o chão de carmim.

      Adeus  versos…adeus poesia,
      -borboletas saídas de mim-
      quem sabe encontrem um dia
      refúgio nalgum outro jardim
      Cala-me a voz a agonia,
      silencia-me a alma a covardia
      dos que tanto exigiram de mim.

      Quiçá um dia brote deste pranto
      um canteiro de flores verdadeiras
      não as de sorrisos plásticos, mancos,
      a esconder o desamor na algibeira.

Jorge Linhaça

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AFRODISÍACO SER

Posted by amizadepoesia em Outubro 28, 2007

 És como ostra fresca e apetecível
      a despertar meu apetite e paixão
      És mulher sedutora e indefectível
      a fazer pulsar forte o meu coração

      És Afrodite das águas renascida
      doce enlevo que me faz assim sonhar
      és força, és desejo, o sumo da vida
      és raio aceso na luz do luar

      Ó musa de minhas loucas poesias
      em teu cerne a pérola escondida
      é tesouro que desperta fantasias

      Ostra perolífera, alvorada do dia
      quem me dera adentrar tua vida
      e fazer-te viver minhas utopias

   Jorge Linhaça

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Estamos sós…

Posted by amizadepoesia em Outubro 28, 2007

Neste momento,
busco um coração,
que me livre da solidão…

Nem precisa ser,
revestido de algodão,
até pode estar
precisado de consolação…

Mas tem que ser verdadeiro,
se mostrar por inteiro,
sem vestir fantasia…

Pode ser daquele que chora,
por alguém que foi embora,
sem nem saber porque…

E juntos podemos sonhar,
que a vida é eterno encantar,
ainda que não seja pra sempre. 

Já que estamos sós,
que a alegria chegue até nós,
através de alguém, que de nós se lembre…

Guida Linhares

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Estou só…

Posted by amizadepoesia em Outubro 28, 2007

“…Nesta  solidão
busquei a mão,
mas me faltou…
Busquei o amor,
mas não o encontrei!

Estou só…
Num eterno desencontro,
meus sentidos contidos,
sentimentos banidos!

Estou só….
Meu cansaço me atira,
nesta cama vazia…
uma saudade sem jeito,
que caminha vadia!

Estou só…..

Ciducha

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Apenas retalhos

Posted by amizadepoesia em Outubro 28, 2007

Sorrir é emoção do passado

      hoje bem distante do meu viver

      quando estava ao seu lado

      isto eu jamais vou esquecer …

 Cel (Cecília Carvalho)

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