amizade e poesia

Alguém que faz você rir…Alguém que faz você acreditar em coisas boas…Alguém que convence você …De que existe uma porta destrancada…Só esperando para que você abra. Esta é a Amizade Para Sempre.

Archive for Outubro, 2007

DOA-SE UM CORAÇÃO

Posted by amizadepoesia em Outubro 30, 2007

Um coração que às vezes sonha demais,

sonhos de paz aonde todos ao redor felizes ,

comungam como irmãos seus problemas,

recebendo e doando carinho ,

fraternidade, amizade, fidelidade.

 

Um coração que sonha em encontrar

alguém que lhe faça novamente

bater de forma incessante ,

voltando a sorrir viajando

entre os continentes

a espalhar as sementes

deste amor incontido e sonhado.

 

Um coração que crê que poderá até mesmo

ser compreendido pelos que sem motivo

o perseguem, tão somente

por não acreditar no amor incondicional.

 

Um coração que bate forte

ao ver que um pai que  recebe e da carinho ao filho,

que vê mãe sorridente ao lado de seu filho, 

o vê em busca os novos  caminhos

e do crescimento moral,

dando costas a tudo de ruim

 até então jogado a seu caminho.

 

Ah este coração quero doar,

a todo aquele que estiver

disposto a vir sonhar comigo,

mas não parar no tempo

só como sonhador

e, passar a ajudar-me a fazer

com que muitos corações

se doem para que o mundo

possa vir a ser o local ideal

dos corações apaixonados,

dos corações que com o amor

desenham um novo amanha

e, despertam para enfim um universo

 repleto de luz ,paixão, amizade, amor e respeito.

Quem quer um coração destes?

Eu o tenho… é meio velho…

mas sempre recebe a quem se disponha

com ele a acreditar no néctar do mundo o Amor!

 

Paulo Nunes Junior

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SOU SUA ESTRELA…

Posted by amizadepoesia em Outubro 30, 2007

Numa noite enluarada!
            Vi uma Estrela Cadente .
            Brilhava como diamante…
            Era totalmente diferente.
            Entre todas que eu já tinha visto .
            O Céu estava cheio de pontinhos brilhantes…
            Me senti sendo cercada por todas elas.
            Com seus brilhos azulado.
             Me faziam companhia…
            Quando eu vi era uma  Estrela Cadente !
            Meu coração acelerou sem parar.
            Ouvi uma voz suave me chamando com carinho .
            Foi ai que eu percebi que era você…
            Você chegou pertinho de mim e me disse…
            Nunca mais fique triste.
            Porque o Amor  ainda existe.
            Você voltará a ser Feliz como era antes.
            Você voltará a Amar novamente.
            Com a mesma intensidade como antigamente…
            Meus olhos fixaram dentro dos seus olhos.
              Eu fiquei paralisada ouvindo.
            Mais de repente você sumiu.
            Foi ai que eu disse…
            Não se vá meu Anjo de Luz.
            Fica comigo só essa noite…
            Quero lhe dizer !
            Que eu estou Apaixonada novamente.
            A lua é dos enamorados,
            e as Estrelas é dos Apaixonados…
            Meu Anjo de Luz dessa vez…
            Não vou lhe perder.
            Entre as nuvens e os ventos.
            Sua luz vai brilhar!
            E se materializar dentro do meu ser…
            Porque você trouxe de volta para mim.
            Um amor diferente…
            Que me fará feliz eternamente…

            Celina Miranda.

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ENTRE AS ESTRELAS TE ENCONTREI!…

Posted by amizadepoesia em Outubro 30, 2007

Deito-me nesta areia alva, fina, que o vento leva,

            A melodia do mar toma-me a alma,

            meu pensamento vai até você,

            O desejo de tê-la junto a mim neste instante,

            Como duas almas apaixonadas corrermos,

            de mãos dadas,

            juntos gritarmos frente ao oceano,

            Eu te amo!…

            

            Percorrer contigo todos os caminhos do êxtase

            entregar-me como um escravo à sua ama,

            as chaves de meu coração te entreguei,

            minha pele é tua, só sinto teu sabor dentro de mim

            nossos momentos

            são uma cobrança dolorida em mim,

            procuro-te como uma criança desesperada

            que se vê sozinha, abandonada.

            

            Grito por ti em desespero

            às lagrimas da saudade,

            Queria contigo compartilhar coisas simples,

            meu sorriso, minhas tristezas, minhas frustrações e vitórias,

            Queria contigo escrever a poesia mais linda de amor,

            Contigo sentir-me teu gigante, senhor absoluto,

            Queria olhar em teus olhos e dizer-lhe:

            Te amo! Te amo! Te amo!…

            

            Queria…

            Ah, como queria ouvir de você o mesmo,

            poder te tocar, te amar loucamente

            ouvir-te dizer a meus ouvidos:

            “Te quero! Te quero!”

            Mas, aqui estou…

            A brisa me toca e o dia começa a surgir,

            A lua, única companheira desta madrugada de lembranças,

             esta se indo…

            E você…Ai entre estas estrelas se vai.

            

            E agora se fará dia,

            O astro rei mostra sua beleza,

            Resta-me voltar ao meu canto solitário,

            aguardar que você volte na noite seguinte

            entre às estrelas.

            

            Paulo Nunes Junior

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DO OUTRO LADO DE NÓS

Posted by amizadepoesia em Outubro 30, 2007

Calo-me perene ante tanta beleza tua
Há em cada dia uma nova expectativa
Quando alta no firmamento vai a lua
E tu apareces perante mim em iniciativa

Pronta a ser revelada em toda a sua nudez
Que deixa-me sem palavras e inerme
Não penses que descuro tua sensatez
Em preservar silente e crua tua epiderme

Chegará o dia em que a fantasia há-de
Transformar a noite rígida em realidade
E aí de nós, meu amor, quem sabe,

O que nos aguarda bem no fim de tudo!
Dizer-te que tudo isto há-de ser verdade
Nem que tenha de percorrer meio mundo

Jorge Humberto

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SONHO RUPESTRE

Posted by amizadepoesia em Outubro 30, 2007

Estrelas cadentes sobem aos céus
e a chuva brota do chão em flor…
Hoje só há palavras soltas e desencontradas.
         Sinto a clareza com que o teu sonho me invade a alma e o corpo.
         Os sentimentos crescem floresta de japonáceas e ciprestes, áleas
interditas ao pensamento pobre e rastejante.
 
         Tudo é doloroso, espinho cravado na pretensa suavidade de vida sem
remorso.
         Os lábios ressequidos renascem ao contacto suave e húmido da
tua boca, entreaberta ao pipilar de carinhos sequiosos.
         Depois o êxtase, madrugada de luar e arco-íris, aurora duma nova
era de romance nunca escrito, apenas impresso no segredo das nossas almas.
O amor e o sonho sempre foram assim, quanto mais impossíveis, mais desejados
e torturantes.
          Acontecerá renascença ou apenas mais uma pintura rupestre para
guardar nas grutas entorpecidas da minha alma?
 
joaquim evónio

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Dedo em riste

Posted by amizadepoesia em Outubro 30, 2007

Dedo em riste
  Aponta a porta
  Não a da rua
  A do quarto
  A lua
  Balão bola
  Toda nua
  Viaja pelo céu
  O luar
  Ilumina o mar
  Eu me preparo
  Para deitar
  Com você
  Iluminando
  Meu olhar
  Que assiste
  O vestido deslizar
  Por curvas
  Sinuosas
  Que dengosa
  Acentuas
  Com um menear
  De quadris
  Enquanto a cama
  Com lençol de cetim
  Espera você se deitar
  Para lhe acariciar
  Eu espero você me chamar.
  Você me chama…
  E eu vou.
  ABittar

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BASTAR-NOS

Posted by amizadepoesia em Outubro 30, 2007

Em toda a minha vivência aparente
      Onde máscaras não tinham opostos
      Vivi algo parecido com outra gente
      Que também teve seus desgostos

      Muito prezei aqui minha sanidade
      Opus-me a ser como os de mais
      E foi assim que mantive integridade
      Entre tristes palhaços e tidos jograis

      Com o passar do tempo meus ideais
      Firmei como raiz pronta a colher
      Entre montes austeros e vendavais

      Tirei por fim a máscara prepotente
      Que me cegava o que era de ver
      Sem alaridos tive-me de pé inerente

      Jorge Humberto

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Amor proscrito

Posted by amizadepoesia em Outubro 30, 2007

Quando o amor é infinito
Infinita será qualquer espera
Ante o vislumbre de quimeras
Cismas quanto a mudarem de rito

A vida, o sentimento, o coração…
Destruindo crenças
Construindo descrenças
Confundindo razão e emoção!

Foi assim com um amor que tive, infinito
Entretanto, rebelado , se tornou proscrito
Vive hoje o seu degredo
No mais completo segredo

Nos labirintos da minha lembrança
Alimentando ainda uma esperança
Chama viva que não se apagou:
O desejo de te amar, que jamais acabou!

Walter Pereira Pimentel

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A fada e o Fado

Posted by amizadepoesia em Outubro 30, 2007

Em um lugar bem distante, onde os gatos miam… onde as ondas metálicas
contínuas se fazem presentes existe um gato, seu nome é Fado, este
lambe-lambe, têm gemas parecidas com duas esmeraldas em forma de elipse,
enquanto deita a língua áspera sobre seus pêlos negros as idéias cintilam
após as observações de rabo-de-olho que dizem respeito a linguagem das
fadas:

 

– De vez em quando daquele tronco feito por um pica-pau… sai uma fada
pequenina vestida da cor de arco-íris; Cleclé quando passeia possui uma
mania: Ela pega no ar o que “acha” que anda jogado por aí pode se tornar
palavras mágicas; com as faíscas das salamandras ilumina os bosques dos
pássaros nas aldeias; rega plantas onde há pouco orvalho com as lagriminhas
do canto das ondinas; auxilia no surgimento da construção das pétalas das
flores, é amiga das borboletas e brinca com os silfos que ajudam a
impulsionar o vento na vela dos barcos, escolhem em que locais irão se
instalar ciclones e tempestades que ocasionarão uma futura limpeza naquele
local… (os mais preparados é bem claro, se tornam dinamizadores da energia
da natureza), constantemente Cleclé se aproxima dos seres que sabem como
remodelar as nuvens favorecendo a alegria no corações humanos ao oferecer
asas à imaginação dos homens aqui na Terra.

 

Enquanto Clé agita as asinhas, Fado pára de chorar e corre com o pensamento
mexendo as patas até os bigodes:

 

– Essa fada é safadinha … porque nos leva e traz corriqueiros, favorece as
visões daqueles que não vivem sem respirar e espalhar Poesia, sem ar puro
ninguém consegue sobreviver…! Somente quem se prontifica a sacudir
“varinhas de condão” positivamente se encontrará apto a provocar a execução
de algum “milagre”…

 

Rosangela_Aliberti

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INCONDICIONAL

Posted by amizadepoesia em Outubro 30, 2007

Quando procuro a mim mesma
no redemoinho de sonhos
a que me entrego
vejo mil olhos que mostram beleza
mil dedos que buscam ilusões
em versos que tracejo
às vezes sem nenhuma razão que não seja
simplesmente o prazer de rebordar palavras
e transmitir sentimentos.

Quando desço aos meus porões
onde inconscientes dispersos se agitam
encontro mil demônios aflitos
pois anjos fiéis guardam as suas portas
e não há qualquer derrota
que não seja justa ou certa
ou qualquer sucesso que envaideça
tanto que me retire a meta.

Quando olho para os lados
vejo legiões de pessoas
que lutam em busca da felicidade
e às vezes siquer enxergam
que dentro delas há todo um território
desocupado, e que basta estender
um pouco a mão
e fazer valer a vóz do coração.

Quando olho para a minha frente
vejo você que assim como eu
busca se auto-conhecer melhor
para que possa abrir os caminhos
livrando-se dos espinhos
caminhando na direção do horizonte
buscando Deus na pródiga natureza,
a sua fonte incondicional.

Guida Linhares

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SEDUÇÃO

Posted by amizadepoesia em Outubro 30, 2007

Teu corpo é encanto e sedução perene.
                  Em tuas curvas, sulcos e saliências,
                  perco meus pudores sem resistência;
                  deixo que o amor nossos atos encene.

                  E no sentir em meu peito tua ausência;
                  nas horas em que a solidão me apene,
                  sou veleiro perdido no mar, sem leme,
                  ao sabor dos ventos e sua influência.

                  Sedução-solidão, um binômio atroz.
                  conquista e descarte do meu coração
                  O que reservará o futuro pra nós?

                  Seremos inda fogo, desejo e paixão,
                  ou se tornará o tempo nosso algoz
                  verdugo inclemente d’uma separação?

     Jorge Linhaça

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Sacou?

Posted by amizadepoesia em Outubro 30, 2007

Era coisa de criança,
contar os vagões do trem.
Imaginava mais de cem.
Hoje se nele subo,
curto muito o vaivém.
Sigo viagem,
mas levo sempre comigo,
quem eu chamo de meu bem.
Não prossigo sem.
Sacou neném?

Rosa Pena

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NOCTURNO EM SETEMBRO

Posted by amizadepoesia em Outubro 29, 2007

Hoje a lua nasce muito mais tarde
Nesta tristeza que trago comigo
Rompe farrapos do céu sem estrelas
Prata que não tange os sinos da aldeia
 
Dormem os poetas da minha rua
E os cães ladram sem saber porquê
Enquanto mais além é o silêncio
Que governa o tempo e o espaço
 
E eu observador intemporal
Prisioneiro de minhas verdades
Deitei-me logo   a adivinhar
 
Se mais tarde quando o sol nascer
A lua lhe vai dizer em segredo
A solidão que passou esta noite
 
joaquim evónio

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UM DENTISTA ACUDA

Posted by amizadepoesia em Outubro 29, 2007

Pois semelhante foi a minha experiência
Às vésperas de uma viagem fui me inspirar
Pra trocar amálgama, coisa sem urgência
Me arrependi pra valer de tanta dor suscitar

Caí na mão de outro dentista pra reverter
Com olho azul, cor do mar, aí fui mergulhar
Muito tratamento de canal tive que fazer
Parecia que o mal já não ia se solucionar

Por fim, terminou todo o padecimento
Tudo porque mais bonita eu quis ficar
Agora penso bem pra evitar sofrimento

Eu viajei bonita e já sem nenhuma dor
Porque toda ela passei antes de viajar
Depois disso, encontrei um lindo doutor

Malu Otero

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ENCONTRO DE PRIMEIRO GRAU

Posted by amizadepoesia em Outubro 29, 2007

Hoje tive um encontro imediato com um dentista
Logo por sua iniciativa armou-se em anestesista
Aplacou-me o dente co uma ferramenta sarnenta
E vai daí foi bom de ver quem aqui e ali aguenta

As dores insuportáveis que este douto fantasista
Fez-me sofrer a bom sofrer parecendo alquimista
De antes ver para crer com sua poeira pestilenta
Que no seu vil dizer – prova dada – nos acalenta

Sei dizer de um dois errantes dentes lá descobriu
Um juntinho ao outro como siameses bem cotados
Meteu alicate bem aplicado e um de dois me partiu

Que fazer com um desgraçado destes sem piedade
Que aos meus dentes tão lindos e bem alicerçados
Para todo sempre deixaria uma enorme vil conclave

Jorge Humberto

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