Tornei-me rebelde num mundo insano.
Se assim não tivesse sido
Com certeza, já teria perecido
Sob o inclemente negativo sentido
Do pensar geral
E pelo simples fato de ser
Um estranho humano,
Neste espaço sideral.
Sempre fui e serei rebelde
Para não deixar de ser menino.
Porque ele não tem idade
É atemporal,
Movimenta a inteligência
Com poder situacional
E tem no ser a simplicidade
Como processo de eternidade
Num sempre crescer cristalino,
Que o coloca como força
De Princípios Educacionais,
De que os mesmos com Bom Senso
Sem colapso cerebral
Constrói um ser fenomenal
Para todas as épocas
Neste espaço sideral
Sob pressão de quaisquer
Inescrupulosos intentos
Da atual formação endêmica global.
Sempre fui e serei rebelde
Para não deixar de ser inocente.
Porque ela nada tem a ver
Com ingenuidade.
A inocência é como um satélite,
Não pensa mal do que ver
Até que alguém o queira exercer.
Rastreia toda e qualquer maldade,
Ao estar de prontidão
E observa a melhor vivencia,
Mesmo diante da moderna crueldade
Que envolve a multidão,
Agora como objeto de experiência,
Que se aloja no cérebro, em região do coração,
Como um poderoso eliminador
Da natural e humana sensibilidade.
A inocência não faz previsão,
Sequer expressa qualquer presunção.
Mas, carrega em si
A simplicidade de assumir
A responsabilidade de apenas ser
O que o sustentável conhecimento adquirido
Venha lhe promover.
Embora, tênue e pequenino
Sem perder sua origem de felino,
É um construtor, o menino
De um melhor porvir.
Sempre fui e serei rebelde
Em não me deixar
Contaminar por espertezas e facilidades.
Estudei e participei de seitas, filosofias e religiões
E foi a minha meninice determinante
Que não aceitasse em hipótese alguma
Mesmo no mais difícil instante,
Disfarçados grilhões.
O poder de ser está no cérebro, latente
De todo e qualquer humano vivente,
Mas é preciso esforço próprio e profundo
Para dele extrair
As necessárias possibilidades
E viver acima deste banal mundo
Com rebeldia a não se deixar influenciar
Por estratificações inferiores
De momentos de falsas felicidades,
Os quais sempre formatam
Um incompetente profundo.
Sempre fui e serei rebelde
Contra amores e amizades agora hipócritas.
Sentimentos estes antes tão belos,
Os quais, com a suposta modernidade
Tornaram-se atividades apócrifas.
Será que é mesmo moderno
Destruir um sentimento eterno?
Tenho as minhas dúvidas
Deste avanço humano,
Que transforma jovens bonitos,
Que bem alimentados e bem amados pelos seus pais,
Com formações superiores em andamento,
Acabam atrás das grades,
Onde só vê quadrado, o firmamento,
E no silencio do seu falso encantamento
Ouve seus próprios, profundos e lamentáveis ais.
Será que é moderno
Subtrair a infância,
A meninice de uma criança
Com exemplos tão torpes
Que lhes tiram a esperança?
Creio ai está o perigo,
O preço de um verdadeiro castigo
Que esta humanidade
Mais caro ainda vai pagar.
Porque o ser humano
Antes era da Educação
E do Conhecimento aliança
Para que, em principio esta raça nobre
Pudesse bem este mundo povoar.
Entretanto deixa péssimos exemplos,
No cenário histórico mundial
Que outra coisa não insinua,
A não ser a liberdade de o outro matar;
Seja por fuzis ou armas de metralhar,
Ou pelo silencio de uma metamorfose mórbida
Sob a força da inveja e outros inferiores sentimentos
Para seres de sua própria raça eliminar
E simplesmente tomar o seu lugar.
O ser humano em si,
Com suas devidas exceções,
Pouco está apresentando positivo sentido
Dos valores educacionais adquiridos
Que se possa acreditar.
Entretanto e de tudo apesar,
Não quero de esperanças me afastar,
Porque basta só um tipo específico de educação
Que lhe revele a responsabilidade de sua ação
Em tudo que venha participar
Com rígidas leis no seu cumprimento
Para quem dela se afastar.
Assim um dia ele pode melhor saber e acordar
Que o poder é dele, está com ele, nele
E não deve em outro lugar, esperar ou procurar,
Como desculpa para incompetente continuar.
Ser rebelde para ser feliz
É uma tarefa que exige estudo constante
Para se ter crescente conhecimento,
Tornar-se exemplo do que faz
E principalmente do que diz
A todo e qualquer instante.
Já não mais é fácil ser humano,
Nem tampouco ser insano.
O sobreviver dignamente está sendo
A mais árdua tarefa do cotidiano.
DSE por isso, não justifica por assim dizer
Ter boa aparência, inteligência
E outros talentos mais
E apresentar-se ao mundo
De forma tão leviana.
Já não há mais espaço para mentiras
Sequer, para arrogância.
Continua havendo sim, oportunidades
Para quem que ser rebelde
Contra futilidades
E reduzir aos outros,
A indiferença e a intolerância.
Evilasio de Sousa.
Archive for 12 de Novembro, 2007
REBELDE PARA SER FELIZ
Posted by amizadepoesia em Novembro 12, 2007
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NAS VEREDAS
Posted by amizadepoesia em Novembro 12, 2007
Nas veredas profundas,
por tundas marcadas,
espreitam medrosas
as fendas danosas,
em solo encravado…
Os seixos se encaixam,
nos sulcos, trançados.
Soluçam as águas nascentes.
Desviam os fios em leitos pedrosos,
de rios meninos em quedas danosas,
aquietam-se em mãos transparentes.
Seguem somados, o rio e afluente!
Sonhos deságuam de seu Criador.
Perfeitos, espelham o ato de amor!
Mercília Rodrigues
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Não vou ficar
Posted by amizadepoesia em Novembro 12, 2007
Não vou ficar
Triste num canto calado
Pensando
No que deu errado
Vou levantar
Sacudir a poeira
E continuar
A luta a trajetória
Parado ninguém
Faz história
Nem chega ao pico da glória
Eu quero ganhar
Eu quero ganhar sempre
Sempre, sempre e sempre.
Eu quero ganhar
E não perder nunca
Não sei como vai ser
Mas, vou tentar.
Sempre vencer
E se perder
Não vou ficar
Triste num canto calado
Pensando no que deu errado
ABittar
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Ilumina-me com teu Amor
Posted by amizadepoesia em Novembro 12, 2007
O Amor me toma de assalto
Fazendo-me ver
Que basta teu beijo molhado
Para todos os meus problemas esquecer
E assim,
Poderei sonhar acordado
Com carinhos e olhares
Intensos e sinceros
Que tão bela dama
Pode me oferecer
Pois bem sei
Que meu coração solitário
Bate apressado
Denunciando a saudade
Que sinto por você.
dos Santos
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Decorando Minh’Alma
Posted by amizadepoesia em Novembro 12, 2007
Minh’alma brilha, como uma estrela!
Enfeitarei minh’alma, com todas as flores
do campo.
Pintarei cada pedacinho do meu elo de cristal,
com as cores do meu sentimento.
Minh’alma vai raiar de alegria,
sentirá sua elevação, para sua plena liberdade!
Minh’alma vai flutuar…flutuar…
Ir de encontro a sua alma gentil.
Alma singela, iluminada…
Alma gêmea que encontrará,
a sua irmã, na essência e na dor.
Vou enfeitar minh’alma ,
com todas as flores do campo,
para que possa dar um toque, em meu coração.
Que sua Luz se torne cada vez mais translúcida.
Cuidarei desta alma, cobrindo-a com mimos,
para que fique, em seu coração de Anjo!!!…
Minh’alma é uma fonte, de águas límpidas.
Minh’ alma é um poema, onde só existe poesia…
É virgem e pura, onde só existe beleza…
Minh’alma é um arco-íris, onde posso contemplar
as cores, num infinito olhar…
Minh’alma é livre e solta, jamais será escravizada…
Minh’alma é um sopro de Deus…
” ONDE SÓ HÁ LUZ DIVINA”!…
Maria Aparecida Macedo
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Decore Sua Alma
Posted by amizadepoesia em Novembro 12, 2007
Decore sua alma,
pinte-a com as mais diversas cores.
Dê-lhe as flores mais variadas:
Da rosa mais bela e vaidosa,
à florzinha do campo,
que nasce humilde ,
em valor e beleza!..
Mas, decore sua alma.
Fale com ela.
Diga que a ama.
Que ela é tudo, para você,
que não saberia viver sem ela…
Não a torne triste, pois ela não merece.
É sua amiga e companheira,
desde o seu primeiro sopro de vida,
até o último, sempre estará com você,
mimando-a, protegendo-a,
em todas as batalhas passadas e vencidas,
pois sendo alma,
gentil irmã da sua,
gêmea, em sua essência,
lhe pertencerá sempre,
até quando você estiver,
nas suas atribulações!..
Decore sua alma ,
da forma mais linda que souber,
com uma poesia que lhe toque o coração,
para que na sua mudez, seja feliz,
pois alma que é, será sempre sua,
sem que ninguém no mundo a tire de você.
Aceite este presente só seu,
decorando sua alma,
com um beijo meu!..
Eda Carneiro da Rocha
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Belles Nuits…
Posted by amizadepoesia em Novembro 12, 2007
São belas as nossas noites…
Anjos nos levam pela imensidão,
Safiras fulguram em nosso olhar,
Cheios de amor, ternura e paixão…
Vamos escrevendo a nossa história,
Levados pelas mãos da doce emoção,
Nada é proibido… – Tudo é permitido,
Na nossa imensa e sublime adoração…
Não há harmonia mais perfeita,
Que seu corpo amado ao meu colado,
Sem qualquer distância ou espaço…
Na junção do desvario abençoado.
A Vida vai fluindo em nossas veias…
Em cada carícia, na pele quente e nua.
Loucura é o nosso verbo conjugado…
Minha boca sedenta, fundida à sua…
Mil estrelas e cometas cintilam…
Enfeitando o céu de lado a lado…
Felizes… adormecemos abraçados…
Enquanto o sol nos mira pelo cortinado.
São belas as nossas noites…
Sem juiz, testemunha ou culpado…
Apenas um homem e uma mulher…
Cometendo o mais lindo pecado!…
Mary Trujillo
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Ando cheio de idéias
Posted by amizadepoesia em Novembro 12, 2007
Mas, como dizia Mallarmé.
” Não é com idéias
que se faz um poema
e sim com palavras”
Então o negócio
É transformar
Idéias em palavras
Como fazer ainda não sei
Mas, vou tentar.
ABittar
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MEUS RABISCOS
Posted by amizadepoesia em Novembro 12, 2007
Rabisco versos no branco papel
derramo tintas do meu sentimento
Palavras soltas, lançadas ao vento,
versos perdidos, jogados ao léu
Sombras da noite, fel do meu tormento,
Alvorada do dia, versos de mel:
Histórias do meu inferno e céu;
confessionário de dores e alento.
Quem me dera ser poeta pra cantar
metáforas sem ter tanta clareza,
nas figuras de linguagem ocultar
Minhas dores e medos, sob a mesa
valer-me da figura d’outro lugar
para ocultar d’alma a aspereza.
Jorge Linhaça
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GALOPANDO NA CHUVA
Posted by amizadepoesia em Novembro 12, 2007
Sob essa chuva fria na planície
galopo, ladeado de amigos.
Se não posso agora estar contigo,
cavalgar só seria vil tolice.
Compreendemos reais os perigos
evitamos a total parvoíce
-deixamos os tais sonhos pra Alice-
cavalgamos em busca de abrigo.
Nas patas duras de nossos cavalos,
respingam gotas da chuva caída;
relâmpagos no céu em mil estalos
A tempestade parece ter vida,
mas entr’as nuvens há sempre um gargalo
ond’a força da chuva é contida.
Jorge Linhaça
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DEVANEIOS
Posted by amizadepoesia em Novembro 12, 2007
Em devaneios apaixonados,
eu chego a ouví-los querido!
Poemas de amor declamados,
intensos em nuances e sentido.
E para sempre seja,
tanto carinho especial,
que o meu sonhar deseja
de maneira tão natural.
Em nosso aconchegante festim,
despertado na reciprocidade,
um sonho de amor enfim.
Do encantamento à realidade,
num forte perfume de jasmim,
prenuncia-se toda a felicidade.
Guida Linhares
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