Divina
Maravilhosa
Que de repente
Escorre
Sem eu
A poder conter
Mas, só.
Quando a emoção
Toma-me
E de mim
De meus olhos
Do canal lacrimal
A desprende
Lágrima
Uma gota apenas
Pesa mais
Que muitas toneladas
Ninguém a consegue prender
Quando ela vem
E quer escorrer
Libertar-se
Jorrar
Descer
Cair
Molhar o rosto
E depois
Morrer
Em qualquer lugar
Onde se possa enxugar
Lágrima
Você diz
Que homem não chora
Ta bom
Pra primeiro respirar
Você teve que chorar
Lágrima
Cristalina
Salgada
Incolor
Prova de dor
E de amor
Lágrima
Só quem chora
Sabe porque
ABittar
Archive for 21 de Novembro, 2007
Lágrima
Posted by amizadepoesia em Novembro 21, 2007
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HUMILDE APRENDIZAJE
Posted by amizadepoesia em Novembro 21, 2007
Si tuvieres dudas, no te cohibas de preguntar
A quien escuchar te oiga y te pueda así ayudar.
Ninguno nace enseñado esto es mas que sabido,
Sólo al arrogante huye el verso que juzga debido.
Si la duda persiste no te sientas avergonzado
Ni menos que los otros, a cada uno su legado.
Intenta siempre rodearte de quien enseñar esté
Pronto a hacerlo sin que alguno mal aqui se vea.
Quien dice que sabe, sabe nada, es apenas altivez.
Pero al que es humilde, llegará, al fin, a su vez,
De mostrar a todos, que al aprendizaje llegó.
Hay los que estudian una vida entera, nada saben.
Ni en una conversación sutíl entre amigos allá caben.
Que el estudio honre a quien enseñar no se hurtó.
Jorge Humberto
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novembro 20 de zero sete
Posted by amizadepoesia em Novembro 21, 2007
escritas… insaciáveis contares
no espaço sideral
minhas letras são malabares
haver intenção não havia nem há
usar regras… listas de pontuar
sou hábil malabarista
durmo de olhos abertos…
não perco palavras chave
assim mesmo …quadradas
que agrupo nos cantos da lua
assim mesmo… redonda …
e…a lua obscura e sombria …
grava meus neutros poemas
feitos de rimas frias
…malabarista de letras
( cultura dos acordados…e… livres )
deixo a crítica xiita
de bem com as … mal escritas…
—
helenarmond
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GLORIFICAÇÃO DO AMOR
Posted by amizadepoesia em Novembro 21, 2007
Se a combustão por dois corpos produzida
Nos fornece labaredas e luz em profusão…
Vivamos em conformidade com a vida
E sintamos o calor que há numa paixão!
Quando olho o céu, te vejo numa estrela.
Ao olhar o chão, te revejo num jardim…
De entre tantas flores, és a mais bela,
Porque nasceste e cresceste, só pra mim!
Continuemos a viver nossa paixão!…
Deixemos que o mundo fale a esmo…
Tratando nosso amor de simples utopia!
Continuo a fazer dele minha devoção…
E, mesmo que digam ser pura fantasia,
Nosso amor terá um dia, a glorificação!…
Joaquim Marques
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TE AMO! TE AMO! TE AMO!
Posted by amizadepoesia em Novembro 21, 2007
Quando nossos corpos se unem
em momento de êxtase maior
vou do céu ao inferno em minutos.
Quando estamos de mãos dadas sinto como se estivemos sozinhos em uma grande ilha e intocáveis vivemos a plenitude do amor.
Estar com você me faz grande, me fortalece, da sentindo as palavras, traz para dentro de mim a vontade de gritar ao mundo te amo! te amo ….
Ah, você com sua maneira de ser cativou-me…
Entrou, apropriou-se de meu coração,
que bate por ti!…
dos meus olhos que só vê você!…
do meu paladar que só saboreia você!…
de minha audição que só ouve você!…
de meu tato que só sente você!…
Meu mundo é grande demais…
Sabes o por quê amor?…
Porque meu mundo é você!…
Amo-te!…
Te Amo, Te Quero
Jose Ronaldo-JR
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Eu apenas a amo
Posted by amizadepoesia em Novembro 21, 2007
Não me culpe
Pelas desgraças do mundo
Pelo ciclone em Bangladesh
Pela violência contra a mulher
Eu apenas a amo
O dinheiro vai
O dinheiro volta
Não sou um anjo
Tenho um pouco de demônio
Mas isto lhe dá tesão
Acordo cansado
Sonhos alucinam o coração
Fazem as maõs tremerem
Mas não me deixam preocupado
Um dia o relógio para
Não tema um perdedor
As palavras escondem coisas
Dentro de rimas falsas
Revolução e autodestruição
As vezes perco o controle
Não me culpe
Pelas desgraças do mundo
Pelo ciclone em Bangladesh
Pela violência contra a mulher
Eu apenas a amo
Carlos Assis
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Canción de las Simples Cosas
Posted by amizadepoesia em Novembro 21, 2007
Uno se despide
insensiblemente
de pequeñas cosas,
lo mismo que un árbol
que en tiempos de otoño
se queda sin hojas.
Al fin la tristeza
es la muerte lenta
de las simples cosas,
esas cosas simples
que quedan doliendo
en el corazón.
Uno vuelve siempre
a los viejos sitios
donde amó la vida,
y entonces comprende
como están de ausentes
las cosas queridas.
Por eso muchacho no partas ahora
soñando el regreso,
que el amor es simple,
y a las cosas simples
las devora el tiempo.
Demórate aquí,
en la luz mayor
de este mediodía,
donde encontrarás
con el pan al sol
la mesa servida.
Por eso muchacho no partas ahora
soñando el regreso,
que el amor es simple,
y a las cosas simples
las devora el tiempo.
Uno vuelve siempre
a los viejos sitios
donde amó la vida.
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Desejo
Posted by amizadepoesia em Novembro 21, 2007
É o que vejo
No seu jeito
De falar
De olhar
De sorrir
No seu modo
De andar
De parar
De sentar
Desejo
É o que vejo
Em você todinha
Desejo
É o que tenho
Por você todinha
ABittar
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Cansado
Posted by amizadepoesia em Novembro 21, 2007
Cansado deito pra dormir
Durmo mal acordo cansado
Cheio de saudade
Uma saudade danada
De você
Levanto
Tomo um banho
Pra relaxar
Pra esquecer
Pra acordar de vez
De nada adianta
A saudade
Não me larga
Fico lembrando
Relembrando
Nossos momentos
E é um tormento
Pensar em você
Quando estou
Louco pra lhe ver
Pra sentir seu cheiro
Pra ouvir a sua voz
E mais ainda
A sua risada
Quero sentir
O cheiro gostoso
Do seu café
Do seu abraço
Carinhoso
E do gosto gostoso
Do seu beijo
Hoje acordei
Com uma saudade danada
De você
ABittar
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SOBREVIVENTES
Posted by amizadepoesia em Novembro 21, 2007
Pensando bem, é difícil acreditar
que estejamos vivos até hoje!
Quando éramos pequenos,
viajávamos de carro, sem cintos de segurança,
sem ABS e sem air-bag!
Os vidros de remédio ou as garrafas de
refrigerantes não tinham nenhum
tipo de tampinha especial,
nem data de validade.
E tinham também aquelas bolinhas de gude,
que vinham embaladas sem
instrução de uso.
A gente bebia água da chuva,
da torneira e nem conhecia água
engarrafada!
Que horror!
A gente andava de bicicleta sem
usar nenhum tipo de proteção, e
passávamos nossas tardes construindo
nossas pipas ou nossos
carrinhos de rolimã.
A gente se jogava nas ladeiras e
esquecia que não tinha freios até que não
déssemos de cara com a calçada
ou com uma árvore e depois de muitos
acidentes de percurso,
aprendíamos a resolver o problema, SOZINHOS!
Nas férias, saíamos de casa de manhã
e brincávamos o dia todo; nossos pais
às vezes não sabiam exatamente
onde estávamos, mas sabiam
que não estávamos em perigo.
Não existiam os celulares! Incrível!
A gente procurava encrenca.
Quantos machucados, ossos quebrados e dentes
moles dos tombos! Ninguém denunciava ninguém.
Eram só “acidentes” de
moleques, na verdade nunca
encontrávamos um culpado.
Você lembra destes incidentes?
Janelas quebradas, jardins destruídos,
as bolas que caiam no quintal do vizinho.
Existiam as brigas e, às vezes,
muitos pontos roxos, e mesmo que
nos machucássemos e,
tantas vezes chorássemos,passava rápido.A
maioria das vezes, nem mesmo nossos
pais vinham a descobrir.
A gente comia muito doce,
pão com muita manteiga,mas ninguém era
obeso, no máximo um gordinho saudável,
nem se falava em colesterol.
A gente dividia uma garrafa de suco,
refrigerante ou até uma cerveja
escondido, em três ou quatro moleques,
e ninguém morreu por causa de
vermes. Não existia o Playstation,
nem o Nintendo. Não tinha TV à cabo,
nem videocassete, nem Computador,
nem Internet. Tínhamos
simplesmente amigos.
A gente andava de bicicleta ou à pé.
Íamos à casa dos amigos, tocávamos a
campainha, entrávamos e conversávamos
sozinhos, num mundo frio e cruel,
sem nenhum controle. Como sobrevivemos?
Inventávamos jogos com
pedras,feijões ou cartas.
Brincávamos com pequenos monstros,
lesmas, caramujos e outros animaizinhos,
mesmo se nossos pais nos dissessem
para não fazer isso. Os nossos estômagos
nunca se encheram
de bichos estranhos,
no máximo, tomamos algum tipo
de xarope contra vermes e outros monstros
destruidores, aquele cara
com um peixe nas costas,(uma tal de Emulsão de Scott).
Alguns estudantes não eram tão
inteligentes quanto os outros e tiveram
que refazer a segunda série, que horror!
Não se mudavam as notas e ninguém
passava de ano se não fosse realmente bom aluno.
As professoras eram insuportáveis.
Não davam moleza.
Os maiores problemas na escola eram:
chegar atrasado, mastigar chicletes
na classe , mandar bilhetinhos
falando mal da professora,
correr demais no recreio ou matar
aula só pra ficar jogando bola no campinho.
As nossas iniciativas eram “nossas”,
mas as conseqüências também!
Ninguém se escondia atrás do outro.
Os nossos pais eram sempre do lado
da Lei quando transgredíamos as regras.
Se nos comportávamos mal,
nossos pais nos colocavam de castigo e,
incrivelmente, nenhum deles foi preso por isso.
Sabíamos que quando
os pais diziam “NÃO”, era “N Ã O”.
A gente ganhava brinquedos no
Natal ou no aniversário, não todas às vezes
que íamos ao supermercado.
Nossos pais nos davam presentes por
amor, nunca por culpa.
Por incrível que pareça,
nossas vidas não se
arruinaram porque não ganhamos tudo
o que gostaríamos ou que queríamos.
Esta geração produziu muitos inventores,
artistas, amantes do risco e
ótimos “solucionadores” de problemas.
Nos últimos 50 anos, houve
uma desmedida explosão de inovações e tendências.
Tínhamos liberdade, sucessos,
algumas vezes problemas e desilusões, mas
tínhamos muita responsabilidade.
E não é que aprendemos a resolver tudo?
E SOZINHOS!!!
Se você é um destes sobreviventes,
PARABÉNS!!!
VOCÊ CURTIU OS ANOS MAIS FELIZES DE SUA VIDA…”
Luís Fernando Veríssimo
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AOS POETASTROS
Posted by amizadepoesia em Novembro 21, 2007
O Homem quer poemas que lhe induzam
Novos caminhos, renovadas perspectivas
Estão por demais fartos que os conduzam
À mesmice do verso, palavras repetitivas.
E que lhes importa amores de travesseiro
Poetastros, que nada fazem, para mudar
O que nada vida do povo é useiro e vezeiro
E ficam-se a ver os outros a se desgraçar.
Não sabem o que é ser poeta, esta gente
Que faz do amor, um sinistro e sinuoso
Caminho sem novidade, inda que aparente
Se mostrasse, em respeito para os demais.
Acho graça quando dizem ser tortuoso
Perder tempo co poemas sem suas vestais.
Jorge Humberto
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Somos almas gêmeas
Posted by amizadepoesia em Novembro 21, 2007
Somos… eu sei… almas gêmeas …
Que se perderam nos confins siderais,
Vagando no mundo da infinita saudade,
Procurando-nos entre pobres mortais…
Tantas idas e voltas… erros e acertos…
Chorávamos o amor… os desencontros…
Bebemos fel… feridos por punhais e fogo…
Vagando entre anjos, demônios e escombros.
Somos… eu sei… almas gêmeas…
Sei… desde o primeiro momento…
Desde o primeiro olhar, primeiro beijo…
Nossa história foi escrita no firmamento…
Reconheci seus olhos… sua voz …
Seu toque, seu carinho, seu ciúme,
No bilhetinho do tão lindo presente…
No silêncio arrastado, no queixume…
Na tristeza estampada em seu rosto,
No sorriso que ecoa em meus ouvidos.
Na lágrima que me embargou a voz,
Quando confessei o amor escondido…
Nos encontramos outra vez vida minha…
Em caminhos tortuosos, tão diferentes!…
Será que Deus permitirá o nosso amor?
Ou vamos nos separar novamente?…
Não meu amor, não sofra, não pense!
Desta vez, terá que ser para sempre!
Mary Trujillo
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“Homem Amado”
Posted by amizadepoesia em Novembro 21, 2007
Na doçura dos seus beijos,
Boca a boca quero me entregar.
Que por mais tempo passe,
Eu mais vou te desejar.
Sonhos, esperanças falamos sempre,
Das venturas que temos no porvir,
Nada mais claro do que nos une
É esse nosso amor sem fim!!!
O dia que te conheci jamais pensei
Estar conhecendo meu Homem
Amor que sempre esperei!!
E você vem para mim,
A cada dia mais intenso
Fazendo-me sua, nesse amor…
Delírio, desejo.
Pensar em você me enlouquece
Ao saber como me possui
Homem que me abraça e me entrelaça
No amor mais puro em que me seduz…
Quero você para sempre, dentro do meu coração
E jamais deixar de amar o que nos une
Acima de tudo a admiração,
Tendo o amor, por pura contemplação.
(Nanci Laurino)
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A hora da procriação
Posted by amizadepoesia em Novembro 21, 2007
Seja minha
Seja minha
Inteira e crua
Sinta-me dentro da carne
Escorrendo nas suas paredes
Seja minha
Seja minha
Coisas como o amor
Passam
Nuvens desafazendo -se no ar
Pássaros em ciclo de migração anual
Apenas o voo fica na pele
Esperança confinada na caixa de Pandora
Alimento de asas fracas
Seja minha
Seja minha
Inteira e crua
Sinta-me dentro da carne
Escorrendo nas suas paredes
Seja minha
Seja minha
Carlos Assis
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