amizade e poesia

Alguém que faz você rir…Alguém que faz você acreditar em coisas boas…Alguém que convence você …De que existe uma porta destrancada…Só esperando para que você abra. Esta é a Amizade Para Sempre.

Archive for 1 de Dezembro, 2007

LIBERDADE. PALAVRA VÃ

Posted by amizadepoesia em Dezembro 1, 2007

Neste mundo insano, esperasse que a liberdade
Tome em mãos as rédeas soltas sem ansiedade
Co toda a determinação que apraz aqui registrar
Para que nova condição, possamos comemorar.

Nada será feito de ânimo leve mas co humildade,
Refreando nossas venturas nossa gran inimizade
Pelo que nunca foi nosso tentando então usurpar
Aos outros todas as nossas pretensões sem lutar.

A liberdade de um está aí onde começa a do outro,
De respeito é feita, trocando ideias e novos ideais,
Se assim não nos comportamos tudo será já morto.

Jogar fora toda a insignificância, assaz mesquinhez
Que mais não faz que para todos pareçamos irreais
Porque a cobiça é a madrasta de toda a insensatez.

Jorge Humberto

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Lembranças Sem Fim

Posted by amizadepoesia em Dezembro 1, 2007

Tem pessoas que lembram de outras
Em todo lugar
Em todo momento
Arrastam as recordações pelas ruas
Talvez seja uma doença
Talvez não

Pessoas se lembram de outras
Quando ouvem um música
Quando sentem um perfume barato
Quando seguram uma fotografia
Quando leem uma carta
Quando abrem um email

Algumas pessoas são mais sensiveis
Outras mais frias
Lembram de outras
Quando olham um quadro
Quando estudam uma escultura
Quando passam por algum lugar

Pessoas lembram de outras
Quando estão inconscientes
E sonham pesadelos
Todas as noites 
Eu me lembro de você
Quando vejo a cama vazia

Algumas pessoas escrevem
Algumas pessoas viajam
Algumas pessoas bebem
Algumas pessoas cozinham
Algumas pessoas trabalham
São as lembranças que as fazem viver

Pessoas lembram de outras
Quando vão ao cemitério ou a uma igreja
Como se tivesse algo de místico
Esperando por elas
Como se fosse um compromisso
Com coisas eternas

As lágrimas fedem
Tornam as faces amargas
Criam flores mortas nas mentes
Os anjos se calam nestas horas
As mãos se tornam espectros leves
A luz se afasta para as sombras

Tem pessoas que lembram de outras
Em todo lugar
Em momento
Arrastam as recordações pelas ruas
Talvez seja uma doença
Talvez não

Carlos Assis

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Faz Tempo

Posted by amizadepoesia em Dezembro 1, 2007

faz tempo que vivo em um tormento.
      em um lamento
      faz tempo que meu coração
      chora sem razão
      que minha alma
      ja não tem calma
      e que ja não dorme em uma cama
      Faz tempo que estou buscando
      motivos para dizer-te
      o muito que estou te amando
      e dizer-te que já nao posso ficar sem ver-te
      Faz tempo que a fantasia
      carga pesada me joga
      nesta vida, vida minha
      Faz tempo que vivo 
      pensando en ti
      querida..meu amor.
      faz tempo que vivo
      fazendo loucuras
      por ti, meu amor.
      Faz tempo que jogo
      com o pensamento
      e sonho com esse momento
      do qual és dona,
      és a dona
      de meus beijos, de minhas caricias,
      e de meu coração,
      mas já faz tempo
      que em meu coração te levo

      E levarei para sempre

    
maria victoria vilas     

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Cucurrucucú Pomba

Posted by amizadepoesia em Dezembro 1, 2007

Dizem que pelas noites

              não mais caia em puro llorar
              dizem que não comia,

              não mais ia ar puro tomar
              juram que mesmo o céu

              estremecia ao ouvir seu pranto
              como sofreu por ela,

              que até sua morte a foi chamando!

              “ai, ai, ai ai, ai”, cantava
              “”ai, ai, ai ai, ai”, “, gemia
              “ai, ai, ai ai, ai”, cantava
              de paixão mortal, morria.

              Que uma pomba triste

              muito cedinho ia a cantar
              na cainha solitária

              com as portinhas de par em par
              juram que essa pomba

              nao é outra coisa mais que sua alma
              que ele todavia a espera

              que regresse, a desditada

              “cucurrucucú”, pomba
              “cucurrucucú”, não chores
              as pedras jamais, pomba,
              que vao saber de amores

              “cucurrucucú”
              “cucurrucucú”
              “cucurrucucú”
              pomba , já nao chores

              

              Lito

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Cultivar uma mulher

Posted by amizadepoesia em Dezembro 1, 2007

Para cultivar uma mulher
voce tem que ter muito jeitinho
respeito, dedicação
e basicamente carinho

Não precisamos entende-las
apenas senti-las
elas são como a natureza
que na presença é que se sente a beleza

Qualquer que seja o tipo  ou raça de mulher
seja como um deserto, seja como uma floresta
ou seja como um vale ou ainda uma planicie
todas tem sua propria  natureza cada uma com sua sutileza

A mulher é o solo onde nascemos
onde fomos semeados, cultivados e amadurecidos
e como tal a homenageamos
simplesmente com o amor que lhe dedicamos

Menina,mulher ou amante…
cuida bem delas e terás a teus pés
todos encantos deste mundo
conhecerás delicias infindáveis

Dos mistérios femininos na arte do amor
Lealdade e fidelidade
nao custa tanto na verdade
para na realidade cultivar seu grande amar
Joe’A

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Cinza

Posted by amizadepoesia em Dezembro 1, 2007

Minha alma em procissão
 muitos eus tão diferentes
 uns tristes , outros contentes
 deslizam em  solidão.

Uns têm meu nome e registro
outros são vultos sinistros
a  portarem  poesias
não sei se  pele ou _me valha!_
mortalha  por  fantasia.

Remendo, falta de zelo
em serpente alegórica
arrastam-se em veios meus
pois que sou e eu a tê-los
nós  sou eu mais outros eus
  a vida  estica a retórica .
Igual verdade é mentira
do triste faz-se alegria
 desejos em hierarquia
perfila o  cinza em tiras

Elane Tomich

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Tchau?

Posted by amizadepoesia em Dezembro 1, 2007

E entras na minha vida
      para sair sem a devida
      despedida?

      E achas que vou me calar
      me contentar com
      um tchau?

      Apenas um recado
      fingindo ser um
      garoto ajuizado.

      E eu fico com a dor
      de te perder de vista?
      Desista!

      Eu grito calada.

      Silencioso som.
      Eu nem sabia
      que havia tom
      na melancolia.

Rosa Pena

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Boemia, intimidade da escuridão

Posted by amizadepoesia em Dezembro 1, 2007

O amanhecer apaga

uma a uma as luzes da noite

uma a uma esconde as estrelas

um a um adormece os sonhos

uma a uma destroi as fantasias

uma a uma ofuscam as visões

despertando para a rotina do dia a dia

nas brilhantes agonias

nos sois escaldantes das angustias

nos desertos sedentos de sentimentos

nos lagos secos dos anseios

nos mares salgados de pecados

nos ventos uivantes das dores torturantes

nos vendavais das tragédias

garimpando as alegrias a luz do dia

buscando amor para o coração

com um corpo para alimentar a paixão.

Deitando sensações e emoções nas noites.

cobertos pela lua, enfeitados de estrelas

nas intimidades da escuridão…

Joe’A

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AQUEL ESPEJO…

Posted by amizadepoesia em Dezembro 1, 2007

Parada frente a un espejo,
      me miro y remiro a los ojos.
      Con la mirada dibujo mi rostro,
      que tantas veces habré delineado.

      Espejo querido y odiado a la vez,
      testigo de aquella metamorfosis
      que inevitable acontece en mi cuerpo.
      Vagamente recuerdo a la niña que fui
      y observo a la mujer que ahora soy,
      imagino a la anciana que mañana seré.

      Se diluye la vida frente a tus ojos,
      simple cristal embadurnado de azogue.
      Quisiera quebrarte cuando flaqueo,
      huir de la mano con mi reflejo
      a recorrer los paraísos que encierras:
      abandonar por siempre a mi sombra,
      que solitaria queda frente al espejo.

      ©SKORPIONA

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ADEUS!!

Posted by amizadepoesia em Dezembro 1, 2007

Adeus, palavra triste
Que toca o coração da gente
Adeus, um partir quase sempre sem volta
Onde um fica, e outro vai.
Adeus da pessoa amada
Adeus da casa sonhada.
Adeus, triste, adeus
Um vai outro fica.
Adeus a uma vida tão procurada.
E que num repente, fica
E o outro vai.
Adeus…Adeus..Adeus…
Como é triste este ir, quando se quer ficar.
Mas é hora do adeus, e eu caminhando…vou!!

Marici Bross

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A DIFÍCIL ARTE DE SEDUZIR

Posted by amizadepoesia em Dezembro 1, 2007

Tudo o que digas hoje por outros será usado
      Contra ti se não cumprires com teu chamado
      Ao que acabaste de dizer, com tal convicção,
      Que fez co que aos demais achassem razão.

      Passarmos uma ideia pode ser fardo pesado,
      Se não temos as pessoas bem a nosso lado,
      Escutando e acreditando o que é do coração
      Crendo veemente na nossa imparcial doação.

      Mas se tu és convincente em tudo o que falas,
      Se não omites dos outros, as tuas coerências,
      E és verdadeiro, humilde, sério e jamais calas,

      O que é teu e passas adiante sendo relevante,
      De ninguém escutarás vilmente tuas carências
      Pois acabaste de te mostrar deveras elegante.

      Jorge Humberto

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POR QUE TE AMO!

Posted by amizadepoesia em Dezembro 1, 2007

Quem é você,
que questiona meu jeito de ser, querendo,
o impossível, saber,
se nem a loucura poderá te responder?
Vivo no mistério  absurdo de te ver,
espelhado nos meus pensamentos, 
regando os lamentos, 
de, no tempo,
apenas querer
viver, corpo a corpo,
dentro de você.
Quantas vezes me entrego ao riso,
chorando saudades de ti,
reativando lembranças
 guardadas em mim.
Amor, dizem os sábios,  não morre,
e a todos socorrem,
no principio ou no fim;
entretanto, o meu cala,
e não responde  a ti,
porque te amo, assim !
Schyrlei Pinheiro

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Segue o teu destino

Posted by amizadepoesia em Dezembro 1, 2007

Segue o teu destino,
Rega as tuas plantas,
Ama as tuas rosas.
O resto é a sombra
De árvores alheias.

A realidade é sempre mais ou menos
Do que nós queremos.
Só nós somos sempre
Iguais a nós-próprios.

Suave é viver só.
Grande e nobre é sempre
Viver simplesmente
Deixa a dor nas aras
Como ex-voto aos deuses

Mas serenamente
Imita o Olimpo
No teu coração.
Os deuses são deuses
Porque não se pensam.

Ricardo Reis

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SENHORA DOS PÁSSAROS

Posted by amizadepoesia em Dezembro 1, 2007

Suave dama a caminhar nas areias:
      Delicadamente à tudo observas
      no braço a gralha do tempo levas.
      Só a paz e o silêncio te norteiam.

      Plácido oásis no tórrido deserto,
      alma livre no céu a se espalhar,
      senhora dos pássaros, por certo,
      Tantas coisas tens a nos ensinar.

      Teus olhos profundos e argutos
      perscrutam o céu e a paisagem
      como se fosse a vida doce visagem
      e nós, os teus pássaros, impolutos.

      Senhora dos pássaros, suave dama,
      dai-me asas para os céus desbravar;
      dai-me a melodia da paz pra cantar:
       o amor em meu peito a’rder em chamas.

  Jorge Linhaça

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CAVALEIRO DO AMOR

Posted by amizadepoesia em Dezembro 1, 2007

Duas almas que se encontram,
      dois corpos que se completam
      duas bocas que se desfrutam
      mãos que carinhos emprestam.

      Doce dama e audaz cavaleiro,
      Audaz dama e cavaleiro doce,
      inebriados de amor verdadeiro
      como se o mundo nada fosse.

      Emoldurados pelo sol poente,
      a viajar no arco-íris do amor,
      estrelas nos olhos reluzentes,
      paixão que explode em vigor.

      Nas batalhas ao longo da vida,
      forjou-se a alma do cavaleiro,
      A dama, em afazeres envolvida,
      a esperar, o amor. em luzeiro.

      Chamas que não se apagam,
      brasas que não se arrefecem,
      quando as da paixão nos tragam,
      as flores do amor não fenecem

Jorge Linhaça

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