amizade e poesia

Alguém que faz você rir…Alguém que faz você acreditar em coisas boas…Alguém que convence você …De que existe uma porta destrancada…Só esperando para que você abra. Esta é a Amizade Para Sempre.

Archive for 2 de Dezembro, 2007

O OTIMISMO

Posted by amizadepoesia em Dezembro 2, 2007

Deixe que seu dia fique mais belo.

Perceba que erros acontecem.

Procure vencer o medo.

Jamais desanime.

Comunique-se.

Não permita que o mau humor tome conta de você.

Não autorize que o rancor te envolva.

Alimente sempre sua paz interior

com fé e esperança.

Tome sempre o melhor
remédio para sua vida:
 

O OTIMISMO

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Entre o Pecado e a Glória

Posted by amizadepoesia em Dezembro 2, 2007

Não digo sim nem não
Espero um olhar
Querer e aceitar
Ando pela cidade
Chuva de papel picado

Tudo o que tem
Dentro da gente
É pensamento
Caleidoscópio hipnótico
Mosaicos bizantinos

Lágrimas não se põem no papel
Aguas nos olhos
Mãos cheias de sangue
Pulso irregular
Visão borrada

Todo mundo faz amor com a namorada
Poesia nas pequenas coisas
A beleza esta nos bolsos de quem paga
Não nos gritos dos calabouços
Tiros no escuro

Não digo sim nem não
Espero um olhar
Querer e aceitar
Ando pela cidade
Chuva de papel picado

Carlos Assis

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O AVESSO

Posted by amizadepoesia em Dezembro 2, 2007

O que você enxerga como avesso,
      pode ser a frente para outra pessoa,
      assim como o que você vê à sua direita,
      está à esquerda para a pessoa do outro lado,
      e o que parece uma situação irreversível,
      pode ser o inicio da solução,
      pode ser a mudança te chamando,
      despertando em você o que existe de melhor,
      a sua capacidade de lutar,
      pois o que você chama de “problema”,
      o Universo chama de “tarefa”,
      e cada um tem a sua a cada dia.

      Por isso, no parente que bebe demais,
      enxergue alguém que pede ajuda,
      no vizinho nervoso que grita demais,
      enxergue alguém que precisa de oração,
      no trânsito complicado da cidade,
      enxergue a oportunidade de refletir,
      no filho problema que te deixa estressado,
      a oportunidade de aprender e ensinar.

      Talvez a situação peça apenas o aproximar-se…

      Onde o mal persistir, veja a ausência do bem,
      e faça a sua parte, seja luz,
      não seja mais um a criticar,
      experimente compartilhar, dividir,
      ser solidário na alma e no coração.

      Difícil é manter os bons olhos,
      enxergar o bem onde os outros não vêem,
      por isso, Jesus Cristo disse certo dia:
      “A candeia do corpo são os olhos; de sorte que,
      se teus olhos forem bons todo teu corpo terá luz.”

      Seja hoje e para todo o sempre,
      o dia de abrir os olhos de ver,
      os olhos do bem na sua vida,
      em Cristo, por Cristo e com Cristo,
      assim fica mais fácil viver.
      Desejo aos meus queridos amigos
      Um dia especial!!! pleno de luz…
      carinhos

Paulo Roberto Gaefke

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REPLANTAR A VIDA

Posted by amizadepoesia em Dezembro 2, 2007

Tudo me estranha nesta vida, corrupção,
      Ganância, inveja, vil soberba descarada,
      Esquecendo por completo a humanização,
      Da pessoa que não esconde e dá a cara.

      Embora a guerra traga consigo a solidão,
      As pessoas, enfim, não vêem mais nada,
      Tal é a constante, mui sofrida sofreguidão
      Com que se entregam à fútil e vil estrada.

      Tudo isto por religião, deveras mal gerida,
      Cada qual com sua razão perdendo juízo,
      À medida que a virtuosa Terra é destruída.

      Foices e martelos, arados singrando chão,
      É só isto e apenas isto que é aqui preciso,
      Cada um entregando, bom grado a doação.

      Jorge Humberto

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Quanto dano!

Posted by amizadepoesia em Dezembro 2, 2007

Ninguém ouvia seu grito,

nem entendiam

o porquê de se debater tanto!

Era como se o mundo

a tivesse prendido

e uma loucura

fosse a causa do engano..

 

No olho,

uma lágrima, sem cair, quase dura;

na boca,

a ausência de riso,

própria do abandono;

os cabelos,

perdendo a cor, o viso;

no coração,

o cansaço do desmando!

 

Como demorou

      para que visse

que o que nasceu libre,

lá   dentro,   se agigantou!

 

Como demorou

para que sentisse

que  nem   o   vento

  mexe  no   equilíbrio

do   que   se   edificou!

 

Como demorou

para que sossegada ouvisse

as notas cristalinas do amor!

rivkahcohen

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ANGELIKUS

Posted by amizadepoesia em Dezembro 2, 2007

A luz, do amor proveniente ,
      banha-lhe o corpo e as asas:
      Faz-se o angelikus proficiente…

      Se as sombras d’alma hoje cavas,
      recebe da luz divina a semente,
      aduba a terra onde ora lavras

      bate asas rumo ao firmamento;
      eleva aos céus  tuas súplicas;
      descobre na paz o doce alento…

      Não deixes passar tanto o tempo,
      esquece pois das tolas astúcias
      não disperses energia nos ventos

      Deixa em ti a luz do amor luzir
      pois, à ela, nada poderá resistir.

 Jorge Linhaça

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ACORDAR PARA A VIDA

Posted by amizadepoesia em Dezembro 2, 2007

Quão triste e severo é viver-se abatido
      Sem uma réstia de esperança na vida,
      Nem golpe de asa deveras destemido,
      Nem causa, propositadamente devida.

      Quando o verso sem qualquer destino,
      Às gentes rústicas, viris não empertiga 
      A estreita porta cerra o nosso caminho
      E somos aí como um estranho conviva.

      Rodeados de pessoas somos sozinhos,
      E a nada achamos graça ou disposição
      Destemidos e inúteis vão-se os vizinhos

      Que não encontram a palavra amistosa,
      Acalentando humilde, o restrito coração,
      Ficam-se os espinhos e olvida-se a rosa.

      Jorge Humberto

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A Noite Voltou

Posted by amizadepoesia em Dezembro 2, 2007

 O luar abraçou o vazio,
          encantou pensamentos, 
          e, a sós,leva-nos a sonhar 
          com as loucuras de amor

          O coração viaja no tempo.
          Amando, adormece sobre nuvens, 
          que flutuam sem destino,
          à procura da eterna felicidade.

          Sem ouvir a vida pedir, abraça-me;
          estou aqui, desperta, ao teu lado
          vendo-te sonhar… com meu carinho

Schyrlei Pinheiro

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Abraço o vazio !

Posted by amizadepoesia em Dezembro 2, 2007

Mais uma vez, a noite chegou
          e de novo meu coração chorou.
          Mais uma vez, eu chamei por ti
          e novamente, não estavas aqui.

          Como viverei sem o teu amor?
          Preciso tanto sentir o teu calor,
          me sinto tão só e tenho frio…
          Te imagino aqui e abraço o vazio.

          S. Holtz

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O MOSTRENGO

Posted by amizadepoesia em Dezembro 2, 2007

…mostrengo que está no fim do mar 
Na noite de breu ergueu-se a voar; 
A roda da nau voou três vezes, 
Voou três vezes a chiar, 
E disse: «Quem é que ousou entrar 
Nas minhas cavernas que não desvendo, 
Meus tetos negros do fim do mundo?» 
E o homem do leme disse, tremendo: 
«El-Rei D. João Segundo!» 

«De quem são as velas onde me roço? 
De quem as quilhas que vejo e ouço?» 
Disse o mostrengo, e rodou três vezes, 
Três vezes rodou imundo e grosso. 
«Quem vem poder o que só eu posso, 
Que moro onde nunca ninguém me visse 
E escorro os medos do mar sem fundo?» 
E o homem do leme tremeu, e disse: 
«El-Rei D. João Segundo!» 

Três vezes do leme as mãos ergueu, 
Três vezes ao leme as reprendeu, 
E disse no fim de tremer três vezes: 
«Aqui ao leme sou mais do que eu: 
Sou um povo que quer o mar que é teu; 
E mais que o mostrengo, que me a alma teme 
E roda nas trevas do fim do mundo, 
Manda a vontade, que me ata ao leme, 
De El-Rei D. João Segundo!»  

 Fernando Pessoa

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SENHORA DOS PÁSSAROS

Posted by amizadepoesia em Dezembro 2, 2007

Grande dama mística, que carrega os
      sete pássaros do bem e do mal, acasalados
      em seus ventos noturnos a gelar minha alma.

      Senhora da magia suprema, que não se
      invoca por pura brincadeira, transpassa o
      tempo e procura seus encantos encobertos.

      Senhora que revela o destino daquele
      que contempla seu rosto, ora envelhecido,
      ora lindo como uma teia a espreitar sua presa.

      Senhora dos pássaros a ti reverencio
      todo o poder das tempestades noturnas,
      da árvore sagrada e da revelação em ti.
  Sávio Assad

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SENHORA DOS PÁSSAROS

Posted by amizadepoesia em Dezembro 2, 2007

Suave dama a caminhar nas areias:
      Delicadamente à tudo observas
      no braço a gralha do tempo levas.
      Só a paz e o silêncio te norteiam.

      Plácido oásis no tórrido deserto,
      alma livre no céu a se espalhar,
      senhora dos pássaros, por certo,
      Tantas coisas tens a nos ensinar.

      Teus olhos profundos e argutos
      perscrutam o céu e a paisagem
      como se fosse a vida doce visagem
      e nós, os teus pássaros, impolutos.

      Senhora dos pássaros, suave dama,
      dai-me asas para os céus desbravar;
      dai-me a melodia da paz pra cantar:
       o amor em meu peito a’rder em chamas.

Jorge Linhaça

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A LENDA

Posted by amizadepoesia em Dezembro 2, 2007

Há uma lenda desconhecida,
      como todas as lendas de amor…
      Há muito tempo foi esquecida,
      nesses cantos desertos da vida
      até que ora se faz  renascida
      nos versos de um poeta cantor

      Em um país estranho e distante…
      Onde o sol abrasava  ao dia,
      um casal de sensíveis amantes,
      apaixonou-se em um instante,
      almas unidas e triunfantes,
      coração repleto de alegria.

      A distancia que os separava,
      o seu amor a fazia pequena.
      Encontravam-se sempre que dava
      os  seus corpos ardiam em lava
      passava o dia, a noite chegava,
      O leito de flores de açucena.

      O tempo foi  assim se passando,
      e se firmando o seu sentimento…
      os amantes sempre se amando,
       algumas vezes até discordando,
      – pois faz parte, de quando em quando-
      para que haja  um crescimento

      Mas uma tempestade de areia,
      deu o rapaz como que perdido…
      Hoje nas noites de lua cheia,
      – quando o deserto assim clareia-
      É a moça com sua candeia
      a buscar seu amante querido.

      E nem mesmo as areias do tempo
      puderam esse amor  dissolver.
      Podem-se ouvir nas vozes do vento
      declarações de amor, sentimento,
      -sussurros do rapaz ao relento-
      declarando-se à  moça outra vez

  Jorge Linhaça

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