Sigamos na mesma estrada
Tu e eu enquanto o sol brilha
No alto do céu. Enquanto
A chuva não vem e a brisa é leve
Sigamos essa estrada
E quando o sol completar
Sua jornada. Entraremos
Numa taberna e beberemos
Ao dia que se foi
Depois de descansarmos
Seguiremos com a noite
Até novamente cansarmos
Então nosso teto será o céu
Nossa cama a relva macia
Nosso amor nos dará calor
E o amanhã será
Um outro dia
De uma nova jornada
Viveremos cada dia
O seu dia sem pressa
Sem desespero
Sem agonia
Viveremos
Tanto à noite
Quanto o dia
Com muita alegria
Porque
Chega de tristeza
De agora em diante
Eu só quero
Viver feliz
Pois foi
Pra ser feliz
Que eu nasci
ABittar
Archive for 6 de Dezembro, 2007
Sigamos
Posted by amizadepoesia em Dezembro 6, 2007
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PUBERDADE
Posted by amizadepoesia em Dezembro 6, 2007
O Homem é um ser singelo, em sua arritmia,
É capaz do melhor e do pior, consequências
Nefastas, voluntariedade, até muita valentia,
Quando tem de proteger suas ascendências.
Funciona como uma “tribo” em sua serventia
Ensina seus filhos as maiores das decências
Cingir-se em verdade aos outros, noite e dia,
Nunca ter pena dos demais nem clemências.
Porque pena tem-se dos animais, dos senis,
Que nada fazem sem que a nossa constante
Ajuda os encaminhe, a trilhar recentes carris.
E passar toda nossa força aos necessitados,
De forma cordial e directa e mesmo elegante
Eis que esta é a fórmula de serem ajudados.
Jorge Humberto
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Pombo
Posted by amizadepoesia em Dezembro 6, 2007
Pombo
Bate asas
Levanta vôo
E leva nesse vôo
O meu amor
Pro meu amor
Pombo branco
Símbolo da paz
Vai leva e traz
Notícias dela
Eu não quero
Nada mais
Só saber
Que ela vive em paz
Já me faz
Feliz
Pombo
Bate asas
Levanta vôo
Eleva-se
E leva
Pro meu amor
O meu amor
ABittar
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Morte de um poeta
Posted by amizadepoesia em Dezembro 6, 2007
Lá vem o dia…Este se apresenta de forma diferente.
Saio entre os jardins e as flores antes alegres e de cores vivas estão tristes e pálidas…
O sol que sempre se faz senhor absoluto,
tomado pela nevoa densa a esconder o seu brilho e calor…
Caminho ao encontro do oceano
e ele que antes com sua melodia demonstrava-me força,
torna-se melancólico
e com suas ondas espumantes mais me parecem lágrimas sem fim…
Procuro os pássaros e os vejo sobre os galhos das árvores tristonhos e sem canto.
As borboletas se recolhem como se voltassem a ser taturanas.
Os animais em silêncio total,
e minha voz toma eco diante do silencio reinante…
Procura minha alma saber o que ocorre enfim
com toda a magia a que acostumado estou e não encontro.
Corro, como se fosse ao infinito…
Deparo-me com um pequeno e o vejo triste ao olhar para o infinito
e indago-lhe: – O que tens?
Responde-me então, com a voz embargada:
– Minha mãe, senhor, disse-me que ele, o mago que falava com os anjos se foi.
Que eles, os anjos, vieram, e sem pedir licença a nós que tanto amávamos suas palavras,
o levou para a companhia deles…
Indago: – Pequeno, afinal de quem falas ?
Responde-me ele: Do poeta senhor, o poeta morreu!…
A lágrima me vem à face,
Agora entendo a tristeza que se faz reinante…
Como o pequeno disse-me…
“Um anjo agora voltou a sua origem
e esta para a sempre entre os seres de encanto,
mas suas obras, sua lembrança,
conosco ficara pela eternidade!”
Paulo Nunes Junior
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O pecado
Posted by amizadepoesia em Dezembro 6, 2007
O pecado
Salta à cena
Atiça o fogo
Do desejo
Nos encurrala
E nos joga
Um contra o outro
O pecado
Nos espreita
O desejo
Nos consome
Não mais resistimos
Nos atiramos
Ao delírio da paixão
Agora não há mais perdão
Não há mais volta
Ultrapassamos
O limite
A porta do arrependimento
Não adianta mais
Nos arrependermos
O que está feito
Está feito
Para o amor
Vale qualquer loucura
E com uma mulher
Como você
Eu sempre quereria
Perder-me
E não me perder
ABittar
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Natal Sem você
Posted by amizadepoesia em Dezembro 6, 2007
Nossa casa, criança
se enchia de luzes,
que se refletiam
em seus olhinhos…
Nossa árvore
guardava em alguma parte,
escondido,o seu presentinho!..
Nossos cartões serão tão pobrezinhos
sem o seu toque de arte!..
Nossa alegria de natal
estava em seu riso, unido ao dos priminhos
e eram como gorgeios de passarinhos
em folguedos matinais!
Tudo passou e tudo torna a ser!
O riso dos primos voltou,
-que bom!
Volta a ser festa, como em todos os natais!
Mas, de tudo o que se repete,
somente seu riso, não ecoa…
Somente o pisca luzinhas,
não mais se reflete em seu olhar!…
Somente sua presença querida
não estará nesta festa,
nunca mais!..
De repente,
qualquer canção é
hino de saudade
E os sinos repicam
dentro da alma
as badaladas definitivas:
Jamais!
Jamais!
Jamais!
Eme Paiva
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Natal
Posted by amizadepoesia em Dezembro 6, 2007
Para você e sua família,
Feliz Natal, que Jesus lhes protejam e lhes dêem muitos anos
de vida para que possam louvá-Lo em muitos natais.
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MENSAGEM DE NATAL
Posted by amizadepoesia em Dezembro 6, 2007
“Te Deum”
Silêncio…
As trombetas ecoam sons divinais,
Vozes cortam os ares,
São melodias celestiais…
Anjos vestidos de luz voam céleres,
As estrelas cintilam
Com grande intensidade.
Não é imaginação nem utopia,
Realiza-se a mais importante profecia,
É o início do resgate do amor,
a redenção.
Depois, do retumbar das trombetas,
Há um profundo recolhimento,
Um suave silêncio…
Celebra-se a natividade
Do Nosso Salvador,
Trazendo ao mundo
A paz e o amor.
Coros de anjos entoam hinos
De lovor a Nossos Senhor,
É o m omento da esperança
Inaugura-se a era do amor.
Tarcísio R. Costa
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Flor da Felicidade
Posted by amizadepoesia em Dezembro 6, 2007
Por onde anda a Felicidade
que condicionamos a tantas pretensões
a prêmios, a amores, a sentimentos ou a ocupações
será que fomos realmente felizes com alguns ganhos,
Alguns deles realizados em diversas situações.
Será que não ficamos apenas eufóricos ou alegres
nestes por breves momentos
Será que com isso ficamos de fato felizes?
A Felicidade pode está dentro de você
por ser um estado de espírito
a harmonia entre o Ter e o Ser
Nos extratos sedimentados do Saber
Na busca interior pelo auto-conhecer
Na descoberta dos seus talentos
No conhecimento dos seus limites
Sem viver nos limites, sem conflitos
Sabiamente com seu viver
Conhecer e respeitar o perceber
Do ouvir, do tocar, do cheirar , do paladar ou do ver
Sem julgamentos emitir, nem opiniões como verdades proferir
Se aceitar, e na paz interior viver
Nos jardins da alegria cultivar
Nos perfumes da convivência harmonizar
Que a Flor da Felicidade desabrochará
Joe’A
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EM ALGUM LUGAR
Posted by amizadepoesia em Dezembro 6, 2007
As árvores de Ipê …
Atapetaram de roxo o passado
E, no momento preciso
Agitaram-se sem exagero…
Era a visita da ventania
No meio dela
Um espírito manso e triste…calado
acompanhava-lhe a alma…
Quando foi vista pela primeira vez
Normalista linda
vestida de azul e branco
tocava piano
Tudo cheirava a alfazema
até o hálito…
hoje : o halo e o hálito
eram outros…
Trazia várias surpresas:
mudou de pessoa…
muda de roupa, e de canto
agora alma doída
desfia desejos
que se perderam no tempo
Pouco a pouco se apropriava
dos cheiros do mundo…
que voltavam invasores..
depois a realidade…selada
incomunicável com o mundo…
E ficou só …
só com seu medo
e seus fantasmas…
Ela nada dizia…
olhando daquele jeito
ausente e desolado
com as malas nas mãos
abandonou a casa…
a casa demolida
Ela… a mulher… soterrada….
E aquela frase a ecoar-lhe nos ouvidos:
“Imaginar a vida sem obstáculos
é ilusão…
imaginá-los vencidos é coragem”.
Mavi lamas
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Eis me aqui
Posted by amizadepoesia em Dezembro 6, 2007
Eis me aqui
De novo
De volta
Outra vez
Eis me aqui
Lembrando
Que a vida
É só viver
É seguir
Continuar
Deixar-se levar
No entanto
A morte não
A morte é definitiva
ABittar
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Compañera
Posted by amizadepoesia em Dezembro 6, 2007
Que bueno es vivir con alguien con quien se cuenta
sea cual sea la situación o el momento
alguien que está a tu lado, para lo que sea
para dividir las ganancias y las perdidas
Una compañera, aquella que te acompaña
desde a una mesa de bar hasta a una festa famíliar
o a qualquer lugar que tu desées
Sea para bailar, sea para charlar
Sea cual sea el asunto, se puede confiar
“oreja” y participación te va a dar
aún que no sea nada importante, ella está
pues lo que interesa es, contigo, de todo participar
En la sociedad te representa
en casa es la dueña del hogar
por la noche apasionada amante
En mi vida, mi compañera
Que me proporciona una vida tranquila
Con amor, pasión y confianza
que me conforta, que me consuela
Que plantea nuestros sueños realizar….
Joe’A
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Quando o Amor Acontece
Posted by amizadepoesia em Dezembro 6, 2007
Quando acontece o amor? A gente fica abestado né? O riso solto, a piada sem graça toma gosto,
o telefone vira utensílio indispensável, o relógio um controvertido, uma hora é paralítico,
na outra maratonista, o tempo um louco, mãos frias no verão, bochechas ardentes no inverno,
o apetite um insano que pede moqueca de madrugada e você nem sabia que gostava tanto de azeite de dendê, o coração vira um aquário cheio de borbulhas ansiosas, os olhos se tornam condescendentes, choram com a morte da formiga e acham lindos os muros pichados com declarações, os ouvidos ficam tolerantes até com o Leonardo gritando “é o amorrrrrrrrrr”.
A vovó deixa de ser muito careta, o sobrinho pode até puxar as orebas do seu cão, que você jura que foi com boa intenção. O ciúme muda de nome, passa a ter o codinome de inveja branca (pobres daqueles que não sentem o que você está sentindo). O perdão fica fácil, a raiva muda de planeta, os anjos tocam jazz nas trombetas para comemorar essa festa, as cores fogem das palhetas para vir colorir nosso lugar.
Olha que linda borboleta meu amor! Deus a fez para nós ou nos fez para ela?
João Bosco
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A cor da Saudade
Posted by amizadepoesia em Dezembro 6, 2007
A saudade tem a cor cinza
da dor, do não sem emoção
da lágrima corrente que lava
a vergonha da impossibilidade
A saudade de quem parti
tem a cor cítrica que arde
e abate a consciência que diz
que devemos deixar partir
A saudade me rasga o peito
que já fora antes cortado pela
mesma navalha de frio fio
que jorra o vermelho carmim
A saudade não tem a cor
do amor que não pude ter
do amor que eu não soube ser
da dor que não sei conter
A saudade é multicolor
Tem cor quente, vibrante do torpor
Morna como tom pastel da dor
E a camuflagem do meu amor
Iza Mota
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PARTIDA
Posted by amizadepoesia em Dezembro 6, 2007
Por que essa triste partida?
Malas espalhadas na estação,
Lágrimas nos olhos, despedida,
Para onde viaja o teu coração?
A tarde cinzenta vem, me abraça,
escurece-me a alma ferida,
chora o peito- o tempo passa-
parte o trem das ilusões perdidas.
Os trilhos já de mim te afastam,
segue o trem para algum destino,
pois as horas felizes não bastam,
Ficam as marcas dos desatinos,
tatuagens n’alma que maltratam,
perfurando a carane qual espinhos.
Jorge Linhaça
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