Archive for 7 de Dezembro, 2007
Posted by amizadepoesia em Dezembro 7, 2007
Brada a Natureza com voz de trovão
Ondas no trovejar ao clarão que relampeja
A vociferar leis de água a este chão!
Na pauta sucessiva destes meses
Outros climas são alentos que virão
Intentando maior vida aos vegetais
Tantas ordens de umidades germinais
Em sementes: os presságios do verão!
Eme Paiva
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Posted by amizadepoesia em Dezembro 7, 2007
El Hombre es un ser singular, en su arritmia,
Es capaz de lo mejor y de lo peor, consecuencias
Nefastas, voluntariedad, hasta mucha valentía,
Cuando tiene que proteger sus ascendencias.
Funciona como una “tribu” en su serventia
Enseña sus hijos las mayores de las decencias
Ceñirse en verdad a los otros, noche y día,
Nunca tener pena de los demás ni clemencias.
Porque pena se tienen de los animales, de los seniles,
Que nada hacen sin que la constante nuestra
Ayuda los encamine, a transitar recientes carriles.
Y pasar toda nuestra fuerza a los necesitados,
De forma cordial y directa y también elegante
Eh ahí que esta la fórmula de ser ayudados.
Jorge Humberto
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Posted by amizadepoesia em Dezembro 7, 2007
Me dieran espinas, en vez de rosas,
Garras en lugar de manos, un canteiro,
Donde nada crece, eludidas las prosas,
Dan su último suspiro, tan duradero.
Y las palabras mías, siempre airosas,
Vastos cielos, como sutiles candeleros,
Se lanzan en el precipicio, ya temerosas
Sin saber quien del verso es el primero.
Y así el plantío de mi astuto jardín,
Ergo con la fuerza de los brazos, esperanza,
Caminando, lado a lado, junto a mi.
Y entonces en esa yarda nace una mujer,
Comulgando conmigo una dúctil alianza
Cientes, sepan ya, no es una cualquiera.
Jorge Humberto
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Posted by amizadepoesia em Dezembro 7, 2007
Um novo marco de uma vida que vem do céu que em nós irradia
Reis Magos celebrarão o acontecimento com divina alegria
O mundo aguarda a vinda de um presente; o mais especial
Virá o momento, chegará a hora…e será o dia de Natal!
Estrela cadente de brilho intermitente percorrerá o Universo
Cânticos angelicais serão clamados trazendo o amor em forma de verso
Um cometa iluminará o céu e chegará à Terra em forma de intensa luz
Anunciará o nascimento de nosso santo Menino Jesus
Serão momentos de fé e de confraternização universal
Unidos, de mãos dadas, celebraremos este encontro tão sublime
Pois o amor de Jesus é o cajado que afasta o bem do mal
Cristo Amor em plenitude; vamos vivê-lo cada segundo
O tempo é de paz e reflexão, de glória e harmonia
Natal é o fulgor que dá brilho à vida e clareia o mundo!
Caio Amaral
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Posted by amizadepoesia em Dezembro 7, 2007
Ano Novo… Minhas esperanças se renovam…
O amor paira no ar… Pede passagem, licença.
Para novas sementes plantar… Fazer florescer…
Iluminando minha fé. Fortalecendo minha crença!
Meu Ano Novo… Quem desenha sou eu…
E há de ter ele… Mil matizes… Muitos amigos!
Não quero ódio… Desafetos… Inimigos…
Vou esquecer todas as dores do ano antigo!
Que a fraternidade alcance todas as mãos!
Todos tenham pão e a justiça esteja presente!
Que os afortunados sejam pela bondade tocados,
E o pobre veja um novo horizonte em sua frente!
O Ano Novo será abençoado… Diferente!
Se cada um fizer a sua parte nessa corrente.
Há de ser um ano abençoado, promissor…
Trazendo amor e felicidade para toda a gente!
Meu ano quem faz sou eu. Posso fazê-lo melhor,
Começando pela minha casa… Meus parentes…
Perdoando meus erros… Esquecendo mágoas,
Sendo útil… E fazendo um infeliz… Contente!…
Mary Trujillo
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Posted by amizadepoesia em Dezembro 7, 2007
Se queres ser alguém, na vida, sê tu próprio,
Se não fores pra ti aos outros soa impróprio;
E em cada coisa que fizeres porás o melhor,
Que há em ti; então, gerarás, o bom e o pior.
Pouco importa o que as pessoas digam de ti,
Não fujas tu de ser digno, cuidando teu jardim;
E quando nada mais houver, abre os portões,
Para que todos possam apreciar os açafrões,
Que, com tanto carinho, soubeste, aí, plantar.
Faze, de tua vida, um livro aberto, para todos
Os que te cercam; amizade é difícil de cuidar,
Principalmente, aos que nos tomam por tolos.
Mais engraçado é que os há por aí aos rodos,
Ávidos de vinho maduro, enfartados de bolos.
Jorge Humberto
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Posted by amizadepoesia em Dezembro 7, 2007
… e lá vive ele,
deitado no lodo sujo
como se dele já fizesse parte,
suas roupas rasgadas,
dilacerada alma,
fome que dói no coração …
À vida falta-lhe apego,
do perigo, já perdeu o medo,
num apelo mudo,
apenas estende a mão …
E eu, com o coração aflito,
dou-lhes o pão,
o agasalho limpo, uma palavra amiga,
e sigo meu caminho, aflita …
Às vezes questiono a Deus,
por que tantas pessoas carentes,
enquanto que outras, ricas
não sabem o que é ter fome,
sentir frio, não ter um teto,
mas também não têm coração …
Cel (Cecília Carvalho)
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Posted by amizadepoesia em Dezembro 7, 2007
Pessoas passam na rua indiferentes ao pedinte,
Com toda a sordidez, exemplo de vero requinte,
Rua abaixo rua acima, estão deveras ocupados,
E nem ante a desgraça sentem-se preocupados.
Depois vêm as festas natalícias, o gran ano novo,
Altruístas se mostram e repartem com nosso povo
Suas riquezas e montras, o trabalho dessa gente,
Às luzes vestindo a rua mostrando-se indiferentes.
Passados esses dias festivos tudo volta ao normal,
Os pedintes continuam a mendigar, pedaço de pão,
Os ricos perseguem suas mui riquezas, a alardear.
Está mais que visto, as pessoas não se preocupam,
Apenas querem saber de si, seu promotor quinhão,
E bem ao longe, indiferentes, gritos surdos escutam.
Jorge Humberto
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Posted by amizadepoesia em Dezembro 7, 2007
Se te perguntarem de mim…
Diga que fui ingrata… Que parti…
Que infernizei teus dias, feri tua alma,
Que jamais o fiz feliz… Ou entendi!
Diga que fui o teu desespero, tua insônia…
A única culpada das tuas pesadas penas…
Que tuas noites não tinham beleza, calor!
Que a minha consciência me condena!
Que em teu peito deixei cicatrizes profundas,
Que eu era fútil, fria, vaidosa… Arrogante!…
Que tomei posse da tua vida, da tua liberdade,
Que fui perversa… Uma ave errante!
Diga… Diga tudo quanto quiser!
Maldiga quando me conheceu e amou!
Deite pelas costas momentos lindos e felizes…
Diga que nunca… Desejou-me ou amou!
Aparte da tua existência a minha figura,
Tire o gosto do meu beijo em outra boca!
Navegue em sonhos maiores, perfeitos!
Bem sei… Será esta a tua fuga louca!
Mesmo assim… Permanecerei serena…
Arrasada por dentro é verdade, mas altiva!
Convicta do lugar que conquistei, ocupei…
Mesmo que me destrate, serei tua brasa viva!
A que chegou na hora exata… Fez-te sorrir,
Embalou tuas noites com mil sonhos e fantasias,
Que te cobriu de mimos… Mil beijos… Afagos…
E que tanto te amava… Desejava… E queria!…
Diga… Diga tudo que bem entender!…
No silêncio do teu quarto… Serei saudade!
A lembrança teimosa… Da paixão excitante,
Nosso amor seguirá pela cruel eternidade!
Mary Trujillo
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Posted by amizadepoesia em Dezembro 7, 2007
Saboreei seu mel
Bebi suas essências
Sorvi seus fluidos
Desvendei seus segredos
Nossas peles combinaram
Nossos cheiros contaminam
Nossas sensações se envolveram
Nossas emoções se fundiram
Nossos gemidos ressoaram
Nossos orgasmos explodiram
Nossas lavas se fundiram
Em penetrações, em beijos
Em toques , em caricias
Em evoluções ritmadas dos desejos
Ondas de anseios
Palpitações, tesão
Realização dos sonhos do coração
saciando corpo e alma
Contaminando, viciando
Do amar com amor realizado
Insaciável tesão
Dependente coração
Joe’A
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Posted by amizadepoesia em Dezembro 7, 2007
Pensamentos me afligem
O corpo e a memória
Turbilhões de recordações
Impedem-me de dormir
Levanto-me
Vou para a janela
Sinto a indiferença da rua
Que agora dorme
Indiferente a minha solidão
E ao latido do cão
Que lá fora uiva
Minha alma está contrita
Os olhos pedem passagem
Para a tristeza que se faz presença
Nas gotas quentes das lágrimas
Que no meu rosto desce
O que existiu ontem
Já não existe hoje
Preciso me habituar a sua ausência
Não mais ouvirei de seus lábios
Palavras direcionadas a mim
O seu afastamento será a resposta
Que terei como companhia
Nos dias que se arrastarão
Na minha existência vazia
Como viver sem ouvir o som de sua voz?
Sem receber sua presença
Que faz sentir-me viva?
Você me acostumou mal
Fazendo-me novamente acreditar
Em ser feliz um dia
Essa madrugada será o espelho
Do que serão os restos de meus dias
Antes morrer de qualquer morte
Do que ter que viver
Sem ter você
Para compartilhar a vida
Caritas Souzza
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Posted by amizadepoesia em Dezembro 7, 2007
E, quando ela dormiu,
O Pai lhe chamou baixinho
E lhe sorriu, dizendo:
Sê bem vinda, filha!
Estás contente?
Ela, com lágrimas nos olhos, respondeu:
Paizinho: Algo me deprime,
me ofusca a alegria
Pois não posso mais enviar o meu
Bom Dia, aos amigos que ficaram!
E, Deus sorrindo, complacente, disse:
Farás ainda isso, na voz dos passarinhos
que levarão tua mensagem de carinho
gravada assim: subliminarmente!
Pois quando teu amigo estiver chegando
entre o sono e o despertar,
ouvindo cantar a voz da avezinha
responderá: “Bom dia, Marici!”
Dirá isso sem mesmo saber por quê…
E sorrindo, julgará que disse isso sonhando!
Eme Paiva
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Posted by amizadepoesia em Dezembro 7, 2007
Que importa lo que de ti dicen…
nada cambia, agigantas presencia
te siento en cada poro de mi piel …
En el beso apasionado , placentero , ardiente …
en nuestros cuerpos que se hablan
en simbiosis de amor …
Que importa lo que de ti dicen …
que eres de fantasía , mujer irreal
bailarina de este cabaret …
si la vida es un burdel…
donde el honesto es culpable
el corrupto ¡ gran señor !
¿Quien puede hablar de ti ?
no tiene importancia somos felices,
tapamos crueldad con amor…
¡ apasionado amor !
quizás si el mundo amara como tu y yo
esta vida seria mucho mejor …
Que importa lo que de ti dicen …
en noche de neón y placer
nos amamos sin saber…y,
en ritmo de melosa música …
nacía para amarte eternamente
el triunfo del amor apasionado.
¡ No importa lo que de ti dicen …!
Marcelo Romano
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Posted by amizadepoesia em Dezembro 7, 2007
Se há coisa mais desprezível é bater numa mulher,
Ou cego pela violência arrastar os filhos atrás de si
Culpam o alcoól e a droga, não sabem que querem
Esses dois impostores apedrejando-os pra fora dali.
Pessoas já não fazem vida de casados, mau senso,
Porém, aturar um marido alcoólatra, é de bom juízo
Que entre as duas partes, encontrem um consenso,
Acreditar que ambos têm, e fazem uso de bom siso.
Maldita droga, esta a que chamam de alcoól, é fútil,
Acessível a toda a gente, incluindo pobres crianças
Que vão no agrado dos velhos, acreditando ser útil,
Fazerem parte de alguma gang, apoiando-os enfim,
Nas suas míseras, esfareladas, parcas esperanças,
Ante os nossos olhos até que venha a morte no fim.
Jorge Humberto
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Posted by amizadepoesia em Dezembro 7, 2007
Em um oceano de doce paixão,
nos permitimos ser navegantes…
os raios do sol , qual diamantes,
cingiam de ouro a embarcação.
Alvas velas infladas, pelos ventos
do amor, a nos impulsionar
pelos quatro cantos do nosso mar,
mar de nossos doces sentimentos.
Noss’ amor é um redemoinho;
sugadouro que assim aparece
do nada, chegando de mansinho
como o sussurrar de uma prece,
levando-nos em um torvelinho
insano, que à paixão obedece.
Jorge Linhaça
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