amizade e poesia

Alguém que faz você rir…Alguém que faz você acreditar em coisas boas…Alguém que convence você …De que existe uma porta destrancada…Só esperando para que você abra. Esta é a Amizade Para Sempre.

Archive for 8 de Dezembro, 2007

ARREPENDIDO

Posted by amizadepoesia em Dezembro 8, 2007

Mais uma vez, penitencio-me,
Deixá-la, foi erro que afetou a minha alma ,
Mas uma vez venho em busca do seu perdão…

Sei que não é fácil viver triste e magoada…
Como não é fácil viver triste e arrependido,
Por isso , imploro,
Volte para mim , sofre o coração
Quebrei,

sim , uma jura de amor ,
Mas , estou arrependido,
Sei que nunca a deixarei de amar

Tenho certeza
Que se você concordar ,
Construiremos um paraíso, os alicerces serão as nossas juras de amor… Você me olhava com carinho ,
O seus olhos revelavam
O quanto me amava.
Estou cheio de ansiedade ,
Planejando o nosso reencontro…
Quando esquecermos o meu pecado,
Que pertence ao passado , v enha para mim ,
Quero-a ao meu lado , amor !

Espero-te, não demores, v em meu amor!

Tarcísio Ribeiro Costa

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Te amo

Posted by amizadepoesia em Dezembro 8, 2007

Cuando uno ama
      el amor proclama
      Como es bueno tener a alguien que se ama
      Delicioso decir, te amo, a quien se ama

      Quien no declara el amor es porque no ama
      Quien responde “yo también” a un “yo te amo”
      es porque no ama a ese alguien, porque quien ama,
      al oir te amo, declara, te amo más todavía, mi amor
      O te amo tanto que ni se quanto
      El amor necesita ser amado y declarado
      Correspondido, compartido y dividido
      el amor necesita ser interactivo, hablado y oído

      El amor que no es amado
      se marchita como flor
      que no es regada
      muere abandonada

      Primeiro pierde el perfume,
      depois pierde el color
      se consume con el desamor
      mueren sus pétalos

      El “Te amo” es caricia para el alma
      que amada, da brillo a los ojos
      da vida a la cara, aflora los lábios
      Perpetúa la llama de la pasión

      Di te amo a qiuen amas
      habla con los labios, con los ojos
      con las manos, di que amas
      también con la voz del corazón

      Joe’A

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Se Eu Pudesse…

Posted by amizadepoesia em Dezembro 8, 2007

Se eu pudesse…
            seria numa chuva fina
            E cairia de mansinho
            para acariciar o teu rosto…

            Se eu pudesse…
            Seria aquela linda lua
            Brilhante ao horizonte
            Para clarear tuas noites…

            Se eu pudesse…
            Seria uma flor do campo
            Para bem-cheirar tua estrada
            Na hora da tua passagem…

            Se eu pudesse…
            Seria um colibri
            Para sugar o néctar
            Dessa boca gostosa
            Que sorrir para mim!

Zany Lopes

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Carta de Amor

Posted by amizadepoesia em Dezembro 8, 2007

Hoje que a distância nos separa,

Enquanto o coração em meio à dor

Se desfaz em mil sonhos e te espera,

Escrevo-te mais uma carta de amor

Nela, entrelinhas vou sonhando,

Chego mesmo a ouvir tua voz

E tudo nela é doce, embora o pranto,

Diga da distância que há entre nós

Separados por caminhos extremos,

Nossos pensamentos cruzam espaço

E é por demais real o nosso abraço

E os beijos que outrora, nós tivemos

Apesar dessa vã saudade a insistir

Eu busco ser alguém menos infeliz:

– Tu vives à distância pois assim o quis…

Eu quero de volta… simplesmente existir!

Roseli Busmair

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Promessa

Posted by amizadepoesia em Dezembro 8, 2007

Olhar na estrada,

Um quadro

que nunca se desfez..

O aguardo

faz parte do trato.

É noite..

que se faz madrugada,

passa o mes…

 Olhos que nunca se cansam

são os olhos de criança.

Já tive olhos de chegada

ou olhos de esperança.

Hoje, prefiro

que não me prometam nada.

Cada um

que pegue sua estrada

que eu fico

com meus olhos de lembrança.

rivkahcohen

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DEVANEIOS

Posted by amizadepoesia em Dezembro 8, 2007

Ela me sorri sempre
E eu nunca sei quem é.
Supersticioso, rezo,
Pois acredito nas coisas
Divinas.
E ela é divina…
Linda como uma flor
Que se desabrocha
Nas manhãs,
Orvalhada…
 
Mais gostoso que vê-la
É sonhá-la em meio
Às minhas noites angustiosas.
Ela caminha
À minha frente às vezes
E sabe que eu fico
A olhá-la.
Ela sabe-se linda
E usa isso
Como artifício
Para mexer com a minha libido…

Perillo José Sabino Nunes

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COMO CÃO SEM OSSO

Posted by amizadepoesia em Dezembro 8, 2007

Nascemos no deserto, como cão sem osso.
      Somos filhos da madrugada aqui proscritos.
      E há crianças loucas espectros de um poço  
      Pra onde correm as águas e outros detritos.

      Sim! é isso! somos todos rudes divergentes
      Esperando o próximo comboio, na estação.
      Deserdados, numa Terra de dor, indolentes
      Clamando o nome de Deus – ó provocação!

      O grande lagarto banha-se ao sol de verão,
      E eu só queria saber o que se passa aqui.
      Quais os limites alcançados pela percepção.

      O mundo está em fogo, há ruínas no teatro.
      Alguns salvaram-se, outros ainda ardem ali.
      E na rua um reboliço, de gente em aparato.

      Jorge Humberto

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Regalo.

Posted by amizadepoesia em Dezembro 8, 2007

Então por amor me defini.
Ser, portanto o calor do sim,
O antagonismo todo em si.
Quando tua boca veio a mim.
 
Entre devaneios do respaldo.
Que o meu corpo oferece,
Aos teus lábios o puro pecado.
Pois o desejo no atrito aquece.
 
Toda lacuna que o tato merece.
Ser da sensação o regozijo,
A redundância que nunca fenece.
 
Quanto mais do meu abraço,
Tiver perdido neste teu acaso.
Mais saciar-me-ei neste regato.
 
Gerson F. Filho.

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Além da Terra, além do Céu,

Posted by amizadepoesia em Dezembro 8, 2007

Além da Terra, além do Céu,
      no trampolim do sem-fim das estrelas,
      no rastro dos astros,
      na magnólia das nebulosas.

      Além, muito além do sistema solar,
      até onde alcançam o pensamento e o coração,
      vamos!

      vamos conjugar
      o verbo fundamental essencial,
      o verbo transcendente, acima das gramáticas
      e do medo e da moeda e da política,
      o verbo sempreamar,
      o verbo pluriamar,
      razão de ser e de viver.

      Carlos Drummond de Andrade

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Meus Pensamentos de Mágoa

Posted by amizadepoesia em Dezembro 8, 2007

Boiam leves, desatentos,
Meus pensamentos de mágoa,
Como, no sono dos ventos,
As algas, cabelos lentos
Do corpo morto das águas.

Boiam como folhas mortas
À tona de águas paradas
São coisas vestindo nadas,
Pós remoinhando nas portas
Das casas abandonadas.

Sono de ser, sem remédio,
Vestígio do que não foi,
Leve mágoa, breve tédio,
Não sei se para, se flui;
Não sei se existe ou se doi.

Fernando Pessoa   

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SENHORA DOS PRESSÁGIOS

Posted by amizadepoesia em Dezembro 8, 2007

Eis que surge, a tal senhora, em sua
lide de desvendar todos presságios
da vida, a verdade nua e crua,
  a cobrar-nos, nas curvas, o pedágio.

Um mar de fogo, inclemente atua
na razão do homem, seu apanágio ,
enquanto que sua alma se situa
no mar de sargaços em naufrágio.

Viajamos ao longo desta nua
vida, não mais que um simples estágio.
Somos eternos amantes da lua

à espera do último sufrágio,
Tribo nômade que ora cultua
a senhora dos fortuitos presságios

Jorge Linhaça

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ENCONTRO FINAL

Posted by amizadepoesia em Dezembro 8, 2007

Ah, se tua face  qu’eu agora
      encaro , neste encontro final,
      fosse a face  sempre jovial
      e bela, ó esperada senhora.

      Não se tornasse em esquelética
      amareles, descarnada em seu
      olhar, e não fossem  gelados teus
      dedos com sua carne fétida.

      Senhora perpétua dos vermes que,
      com as bocas escancaradas vem
      em minhas debilitadas carnes

      se banquetearem com o desdém
      de quem sabe nesta vida  porque
      ó senhora , a todos, um dia ,vens.

Jorge Linhaça

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