amizade e poesia

Alguém que faz você rir…Alguém que faz você acreditar em coisas boas…Alguém que convence você …De que existe uma porta destrancada…Só esperando para que você abra. Esta é a Amizade Para Sempre.

Archive for 9 de Dezembro, 2007

Um Amor constante

Posted by amizadepoesia em Dezembro 9, 2007

Um amor constante

      Faz-se ao andar

      Para sempre errante

      Entre juras distantes

      Quer conquistar

      

      Um coração solitário

      Carente, coitado, que teima em amar

      Que se encontra

      Entre retalhos

      Mergulhado no mar

      

      Mas,

      Teu olhar delicado

      Desperta o mundo

      Que renasce inseguro

      Para um rumo encontrar

      

      Esperando o ato sincero

      Que o Amor modesto

      É capaz de criar.

dos Santos

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RELAÇÕES PERIGOSAS

Posted by amizadepoesia em Dezembro 9, 2007

Ao lançarmos um novo olhar
  No histórico de crescimento
  Da  “humana civilização” entre aspas
  E convidarmos o Agora
  Para fazermos uma projeção do Hoje sem alças
  Verificamos que eventos repetitivos de realidades
  Foram  produzidos por intenções futuras
  Em  épocas, incubadas
  As quais,Tem estado sacudindo sociedades
  Por este mundo afora
  Por atuações conturbadas.
  
  O Pior é que embora,
  Tenha estado chocando de alguns, o bom senso
  Tais acidentes por imprevidência a toda hora
  De movimentos cinéticos,
  Só tem tornado alguns ainda vivos
  Protagonistas céticos
  De que certas combinações
  Comprovadamente
  Não tem estado dando certo.
  
  Vamos começar pela Automotiva Direção
  E o hábito de ingestão de bebidas alcoólicas.
  Diante dos alarmantes acidentes com óbitos
  Outros jovens tem se mostrados ineptos
  Não só por esta comprovada atuação,
  Mas também pelo ausência do respeito
  De seus pais, a educação.
  E o que ainda é “mais” pior,
  Não querem ter experiência
  Com a comprovada aplicação
  De princípios fundamentais,
  Intelectuais, cientificos e morais de consideração
  Aos outros em momentos de qualquer ação.
  Por esta inépcia, o transito tem tragado,
  De jovens, uma enorme população.
  
  O falar ao celular em público
  Deixou de ser uma necessidade do “status quo”
  Para ser uma oportunidade aos meliantes
  De transferir aos seus donos um profundo dó,
  A todos os instantes,
  Já que eles bem entende,
  Que  a consciência é unifocal
  E elimina o poder dos olhos, situacional.
  
  E quando alguém  principalmente o utiliza
  Em  direções automotivas
  O torna mais incapaz
  De suas aptidões perceptivas.
  
  O outro “mais” pior ainda
  É que as pessoas sabem disso
  E o utiliza também como disfarce
  Para eliminar o outro
  De seus olhos a presença
  E exercer conscientemente a indiferença.
  Expondo-se dos meliantes, á sentença
  
  O aceitar por incompetência,
  Indolência ou conveniência,
  Relações de inconsciência
  Com hipocrisias, ou disfarces,
  Pobrezas ideológicas, ou crendices,
  Que solapam bens de outros
  Em convencíveis desfalques.
  
  Esta falta de responsabilidade, consigo mesmo
  Em não acreditar na expansão por treinamentos
  Das positivas aptidões cerebrais
  Tem estado levando enormes populações
  De indivíduos à situações infernais
  E oceânicos  firmamentos,
  Como mensageiros de paz,
  Que vendem imóveis, palavras bonitas
  E levam pessoas a profundas desditas
  Por facilmente aceitar sem controle,
  Adágios  populares de conhecimentos.
  Como por exemplo:
  “Quando você não poder vencer o inimigo
  Junte-se a ele”.
  
  A função dos valores positivos educacionais
  É proteger o seu dono de ameaças intencionais,
  As quais por insistência
  Acabam virando situações reais.
  E eu sempre repito
  Não só em prosa , mas também em versos
  Que o preço de uma decisão mal tomada
  É sempre maior que alguém pode pagar
  Em quaisquer universos.
  
  E por isso “o maldosamente” ser espertos
  Está causando um mal incrível
  Aos que não estão ainda positivamente despertos
  Para os seus valores intrínsecos
  Que protegem sem cobrança
  O patrimônio individual sustentável
  Sem tirar-lhes da conquista,
  De um futuro melhor, a esperança.
  
  Antes  as conhecidas formas de associações
  Quase sempre eram idôneas
  Tinham fins altruísticos
  E ajudavam multidões
  A trabalhar os seus cérebros
  Como únicos instrumentos de soluções.
  
  Com as devidas exceções,
  Hoje muitas delas viraram quadrilhas
  Em  perfeitas comunhões
  E multidirecionais trilhas,
  Para  ilicitamente enriquecerem
  Com lavagem de dinheiro, ou
  Por trás de “boas intenções”.
  
  Até em partidos políticos
  Renuncias, subornos, mensalões
  Correm soltos, a revelia,
  Sem  “contestos” das multidões
  Que lá colocam estes seres
  Cheios das incubadas e disfarçadas proposições”.
  
  A Relação Mais Perigosa
  Nos meus pontos de vistas
  É com o desleixo do cérebro
  E suas intrínsecas características.
  
  Isto gera irresponsabilidade individual
  E tem tornado em todas escalas sociais
  Conscientes indivíduos marginais.
  E o que é “mais” pior ainda,
  É o não entender e respeitar o parâmetro,
  De que “tudo é bom e faz mal”
  Amor, desejos, virtudes, ideais
  Basta que se perceba o “limite racional”,
  Porque ele é a própria Educação
  E o ambiente da Responsabilidade Individual.

  Evilasio de Sousa

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O Amor à casa torna

Posted by amizadepoesia em Dezembro 9, 2007

   Ofereço agora

      Sem delongas ou demoras

      A essência suave, frágil tão exposta

      Que outrora incendeia e hoje se renova

      

      Pois,

      

      Teu Amor à casa torna

      Espantando a solidão

      Colorindo os meus dias

      Desenhando uma paixão

      

      Eu que nada tenho

      Dei a ti meu coração

      Faça dele teu bom uso

      Deixe nele uma canção

      

      Seja enfim um sentimento

      Para sempre sonho bom

      Que se liberta sem receio

      E faz do Amor sua razão.

dos Santos

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Incondicionalmente

Posted by amizadepoesia em Dezembro 9, 2007

Ya dejé de admitir que tengo a alguien,
      o alguien me tiene
      quiero vivir el amor, sin ser de nadie
      deseo vivir siempre, apasionadamente

      La unión es la agonía de la pasión
      Al ser sellada comienza la decadencia
      Talvez sobre una amistad o nada
      No es lo que desea mi corazón

      Un corazón que ansía por vibración
      Eterno ser en palpitación
      Componer por amor, lindas canciones
      Poesías llenas de inspiración

      Pasear de la mano en las estrellas
      Por amor contrariar a la razón
      Echarse y rodar en el césped
      Trocar caricias más allá de la imaginación

      Sin pasión no hay agitación
      ni excitación, ni tesón
      el corazón pierde la inspiración…
      Sin la seducción de la pasión.
      Sin pasión no hay agitación
      ni excitación, ni tesón
      el corazón pierde la inspiración…
      Sin la seducción de la pasión.
      Joe’A

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Hoje soube…

Posted by amizadepoesia em Dezembro 9, 2007

 Hoje…

                      soube de teus

                      desejos furtivos,

                      de tuas caricias ardentes,

                      de teu jeito de amar.

                      Hoje…

                      sponhando acordado

                      passei a noite imaginando

                      que teu amor me cativava,

                      que tuas mãos e

                      teus olhos me buscavam,

                      e temerosa…fui

                      queimar-me

                      entre tus chamas…

                      e esse desejo me impulsionava

                      e sentia que esta

                      paixão inconsciente

                      me embriagava, mas

                      despertei e tão

                      somente foi um falido

                      desejo de possuir-te.

                      Noris Roberts  

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COMO CÃO SEM OSSO

Posted by amizadepoesia em Dezembro 9, 2007

Nacemos en el desierto, como can sin hueso.
      Somos hijos de la madrugada aquí proscriptos.
      Ym  hay criaturas locas espectros de un pozo
      Para donde corren las aguas y otros desechos.

      Si! es eso! somos todos rudos divergentes
      Esperando el próximo convoy, en la estación.
      Deseredados, en una Tierra de dolor, indolentes
      Clamando el nombre de Dios – ó provocación!

      El gran lagarto se baña al sol de verano,
      Y yo sólo quería saber lo que se pasa aquí.
      Cuales los límites alcanzados por la percepción.

      El mundo está en fuego, hay ruinas en el teatro.
      Algunas se salvarán, otros aún arden allí.
      Y en la calle un rebullicio, de gente en aparato.

      Jorge Humberto

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Amanhecer com você

Posted by amizadepoesia em Dezembro 9, 2007

Quando amanhece o dia no meu coração
      Seu olhar nascendo no meu horizonte
      Iluminando minha vida
      Colorindo nosssa natureza
      Acentuando a beleza
      Com luz , calor e amor
      nossos carinhos, nossas caricias
      nossos caminhos, nossas vidas
      compartilhadas, unidas
      cada vez mais cultivadas
      florindo nossos dias
      que desabrocham a paixao
      no nosso jardim de amor
      Joe’A

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AINDA É POSSÍVEL

Posted by amizadepoesia em Dezembro 9, 2007

O que eu mais queria era que houvesse
      Uma real convergência, entre os povos,
      Força, hegemonia, entre velhos e novos
      Que se calasse o fuzil, tudo que carece.

      Não mais se ouvisse, a metralha mortal,
      Decepando membros sem alguma razão
      Que, todo o Homem, estendesse a mão,
      Num gesto simples, abnegado e cordial.

      Tudo isto é possível, a começar por nós,
      Basta trazer nos lábios um sorriso firme,
      E nunca caminharemos no mundo a sós.

      Deixar de lado a altivez, a vil prepotência
      Que nos borda, como uma cesta de vime,
      Só precisamos, dum pouco de paciência.

      Jorge Humberto

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À MINHA MUSA

Posted by amizadepoesia em Dezembro 9, 2007

Teu cabelo sedoso escondendo teu rosto
      Teus lábios finos num sorriso bem aberto
      Fazem-me perguntar, quem aí terá posto,
      Em minhas mãos, ser assim, tão discreto.

      E, é dessa discrição, que fazes a tua vida
      A ninguém perturbando, inda que carinho
      Às vezes precises, que a vida te é devida
      Rosas, sândalos, ungidos em rosmaninho.

      Musa d´todos os vates, soubeste escolher,
      Quem teimou, dentro de ti, lá permanecer,
      Contra tudo e contra todos, assaz lutando.

      Sempre comigo e com meu pobre coração
      Em salva de prata serves-me a inspiração,
      E em poemas, versos, odes, vou cantando.

      Jorge Humberto

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Quando Era Jovem

Posted by amizadepoesia em Dezembro 9, 2007

Quando era jovem, eu a mim dizia:
Como passam os dias, dia a dia,
E nada conseguido ou intentado!
Mais velho, digo, com igual enfado:
Como, dia após dia, os dias vão,
Sem nada feito e nada na intenção!
Assim, naturalmente, envelhecido,
Direi, e com igual voz e sentido:
Um dia virá o dia em que já não
Direi mais nada.
Quem nada foi nem é não dirá nada.

Fernando Pessoa

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A MÁSCARA DA LUA

Posted by amizadepoesia em Dezembro 9, 2007

 I
      Diz a lenda, por uns poucos assim
      conhecida, que jaz nas profundezas
      do mar, um artefato de beleza
      rara, que pode ser bom ou ruim:

      A máscara azul de um querubim.
      Moldada sob os raios da lua
      cheia, capaz de deixar sempre nua
      a alma de quem a vestir por fim.

      Confere poderes de realeza
      à quem a sinceridade cultua
      e deixa um lugar vago na mesa;

      mas no sentido inverso atua,
      se vestem buscando grandeza.
      à estes , a alma transfigura.

      II

      Ela repousa no fundo do mar
      próxima à ilha da fantasia
      -alguns dizem ser mera utopia-
      esperando quem a vá encontrar

      De tempos em tempos a aflorar
      das águas azuis, essa maravilha,
      traz em si a estreita sintonia
      daqueles que amam à luz do luar

      Quem portanto ora se habilita,
      que voe nas asas do pensamento
      em busca de sua maior conquista,

      pintand’arco-íris de sentimentos,
      e que su’alma só amor reflita
      convergindo nas ondas do tempo

Jorge Linhaça

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ENCLAUSURADO AMOR

Posted by amizadepoesia em Dezembro 9, 2007

Rompeu-se a ilusão…as cerradas

      portas desta minha atroz clausura

      escurecem minh’alma amargurada

      manchando de negr’esta partitura

      Se fostes tudo…eu não fui nada

      tecido rasgado…sem urdidura,

      jaz agora minh’alma, enclausurada

      sem as chaves da porta para a rua

      Vem,ó Pégasus, alado amigo,

      Invade a janela desta masmorra,

      Levai-me daqui e dai-me abrigo

      Antes que de esperar , eu morra,

      Levai-me pelos céus assim contigo

      até os braços de minha senhora.

Jorge Linhaça

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CLAUSTRO DA ALMA

Posted by amizadepoesia em Dezembro 9, 2007

Perdeu-se a luz do olhar… a janela

      do sonho enclaustrou -se em neblinas…

      Solidão encarcerada sem uma estrela

      a fulgir neste claustro em ruínas.

      

      Quedo-me na nostalgia do abandono…

      Ouvem-se sonâncias perdidas no horizonte

      que cingem a minh’ alma neste outono

      algemando os meus passos sem ponte.

      

      Quisera resgatar oásis de primavera

      que despontavam na janela do coração…

      Absorver o aroma jovial da quimera.

      

      Quisera agarrar as alas errantes do vento

      Evadir -me das brumas desta prisão

      E adejar até aos confins do pensamento.

Fanny

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