amizade e poesia

Alguém que faz você rir…Alguém que faz você acreditar em coisas boas…Alguém que convence você …De que existe uma porta destrancada…Só esperando para que você abra. Esta é a Amizade Para Sempre.

Archive for 10 de Dezembro, 2007

QUANDO TE ENCONTREI

Posted by amizadepoesia em Dezembro 10, 2007

Como duas estrelas em busca de um cantinho no universo,
Encontrei-te.
Nossos corações unidos
Fizeram-se brilhar entre os planetas, os astros, o nosso amor…
Tê-la a meu lado é sentir-me ao lado dos deuses do amor…
Tê-la é a magia maior de amanhecer feliz por estar contigo,

Dormir pedindo que logo o dia se faça
só para ter você perto de mim…
Nosso sentimento nasceu de um olhar
e nossos olhos se tornaram a fonte desta luz
Explendor deste amor que sobrevive a furacões,
maremotos, tormentas…

Somos agora dois olhos entre as estrelas
Irradiando aos corações nosso exemplo maior…
Que o amor vence a tudo supera tudo!…

Paulo Nunes Junior

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DEPENDE DOS OLHOS

Posted by amizadepoesia em Dezembro 10, 2007

Quando conhecemos alguém
e gostamos
 passamos a ver com olhos de amor
o primeiro dia é lindo
o segundo, melhor
o terceiro, estreitam-se os laços
e assim sucessivamente

Com passar do tempo, vamos Descobrindo
além das qualidades
os defeitos…

 E aí se não tivermos olhos de amor
começamos a ver com outros olhos
a pessoa que está conosco

É assim que muitos relacionamentos se acabam
porque deixamos que nossos olhos se embacem
e colocamos os defeitos acima das qualidades

Mas se tivermos sempre olhos de amor
jamais o objeto amado deixá de ser amado
na medida que o olharmos sempre
com sentimentos puros e elvados.

Olhem-me sempre com olhos de amor…

SuelyDam

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De Pernas para o ar

Posted by amizadepoesia em Dezembro 10, 2007

Você me deixa assim…de pernas para o ar!
E eu fico aqui,só pensando em te amar.

Da minha vida até esqueci…
Então vem amor pra me fazer  feliz!

Enquanto você não vem,fico a sonhar .
Fecho os olhos e até você vou viajar …
Nos seus braços é tão gostoso descansar!
Sabe?Desse sonho não quero mais acordar!

De pernas para o ar penso em ti …
e nesse amor lindo que trago no meu peito aqui.
Por isso amor,torno a repetir:
“Vem…vem logo pra me fazer feliz! ”

Te arrastarei para Paris ou para uma cabana na beira do mar…
Ah!Vou virar sua vida de pernas para o ar!
Pois a minha vida, há  muito tempo assim está!

Para que abrir mão dos nossos sonhos e fantasias?
Deixa de lado essa “covarde covardia”!
E então…de pernas para o ar  JUNTOS ficaremos um dia!

Rosa Sabah

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Sutilezas.

Posted by amizadepoesia em Dezembro 10, 2007

Contemple um delírio,
Deseje ser o intrínseco dessa forma.
Para que da jornada o inusitado seja o leme,
E então se abra nos teus sentidos uma aurora perfumada.
Porque de aparências pode-se sobreviver,
Mas a verdadeira vida habita o momento da paixão.
Sintonia pura com aquilo que nos envolve e não é visto,
O lugar aonde teus olhos não chegam, mas a intuição o abraça.
No balançar cálido da freqüência do coração.
 
Gerson F. Filho.

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É NATAL

Posted by amizadepoesia em Dezembro 10, 2007

Quando percebi o Ano passou
                  quando olhei pela janela tudo se renovou
                  quando olhei para o céu Deus me iluminou
                  e quando olhei ao chão a terra me abençoou

                  Depois e tantos tropeços eu cheguei aqui
                  quantos descaminhos eu percebi
                  quantos problemas sofri
                  quantos enganos cometi

                  Mas nao importa nada disso
                  porque eu sobrevivi
                  e muitos outros virão
                  e eu farei o mesmo

                  e quando eu olhar no lugar mais importante
                  não, não e no horizonte e mais além
                  eu vou poder dizer, eu venci
                  porque a vitória está aqui, dentro de mim!

                  Um dia repleto de paz a todos!
                  Beijos em vossos corações

                  PAULO NUNES JUNIOR 

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Aviões circulam

Posted by amizadepoesia em Dezembro 10, 2007

Sobre a cidade
  É Domingo
  E é fim de tarde
  Antes de se recolher
  O sol deixa
  De lembrança
  Uma mancha
  Cor-de-rosa
  De um lado do céu
  Está claro
  Do outro escuro
  Parece que vai chover
  Mas quem sou pra dizer
  Se vai ou não chover
  Outro avião
  Acabou de passar
  Pela direção
  Parece que vai pousar
  Quantas vidas
  Em suspense
  Pensando na aterrizagem
  No que pode acontecer
  Mas tudo correu bem
  Pelo tempo que escrevo
  Já aterrizou
  Que bom que alívio
  Já pousou
  Só porque
  Hoje é Domingo
  ABittar

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Amo Você

Posted by amizadepoesia em Dezembro 10, 2007

Há um sentimento que se renova
Transformando verso em prosa
Esperando pra dizer
O que em meu peito guardo agora

A cidade feia chora
Fazendo rumores, contando histórias
De alguém ansioso, pois espera sua volta
Contando dias e as horas
Para em seus braços se perder

Transpondo sentimentos em palavras
Para tão logo lhe dizer
Que o amor que imagina
Dá sentido ao meu viver

Dando vida e ousadia
Pra tão logo ao nascer do dia
Com versos cheios de magia, poder dizer:
Amo Você!

 dos Santos

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ALFA E BETA DO AMOR

Posted by amizadepoesia em Dezembro 10, 2007

O amor solitário não tem  força
        ainda que seja o alfa a nascer
        precisa do beta que o acompanhe
        para assim poder sobreviver

        Alfa, princípio de toda existência
        Onde brotam as sementes do amor
        onde a verdade faz a permanência
        onde desabrocha a divinal flor

        Somos beta ao disseminar a luz
        Quando o amor real compreendemos
        Tomamos sobre nós a nossa cruz

        Se em ômega um dia nos tornemos
        ao amor não fazemos mais juz
        Pois ao acabar o amor, morremos.

  Jorge Linhaça

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ABSTRATO DE UM SONHO

Posted by amizadepoesia em Dezembro 10, 2007

Tornou-se sensível meu sonhar,

por que caminhei entre as flores

e os ocultos abstratos das excelsas nascentes do amor.

Assim encontrei minha alma indo ao encontro

do aprendizado desconhecido.

De seus olhos castanhos

fulguravam letras flâmeas

salpicadas de cristais.

E de seus lentos passos,

nasciam palavras compreendidas

apenas pelo coração.

Assim, abraçou-me a sorrir,

um riso límpido de paz.

De suas mãos cravejadas de verdades,

nasciam laços sinceros de amizades,

e na harmonia abstrata da paz,

juntos caminhamos ao encontro

de meus sonhos de amor,

promessa de Deus.

===Edmen===

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A MI MUSA

Posted by amizadepoesia em Dezembro 10, 2007

Tu cabello sedoso escondiendo tu rostro
      Tus labios finos en una sonrisa bien abierta
      Me hacen preguntar, quien allí tendrá puesto,
      En mis manos, ser así, tan discreto.

      Y, es de esa discreción, que haces a tu vida
      A ninguno perturbando, siendo que cariño
      Algunas veces precises, que la vida te es debida
      Rosas, sándalos, ungidos en rosamariño.

      Musa de todos los vates, supiste escoger,
      Quien tembló, dentro de ti, allá permanecerá,
      Contra todo y contra todos, sagaz luchando.

      Siempre conmigo y con mi pobre corazón
      En salva de plata me sirves la inspiración,
      Y en poemas, versos, odas, voy cantando.

      Jorge Humberto

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A cria

Posted by amizadepoesia em Dezembro 10, 2007

A cria
  Cria-se
  No interior
  Nasce
  Cresce
  Reproduz
  Ou não
  Nem todos
  Tem esse dom
  Morre
  Tal qual
  Nasceu
  Só
  E vai
  Só
  Como só
  Veio
  ABittar

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O Guardador De Rebanhos – VIII (Parte I)

Posted by amizadepoesia em Dezembro 10, 2007

Num meio dia de fim de primavera
      Tive um sonho como uma fotografia
      Vi Jesus Cristo descer à terra,
      Veio pela encosta de um monte
      Tornado outra vez menino,
      A correr e a rolar-se pela erva
      E a arrancar flores para as deitar fora
      E a rir de modo a ouvir-se de longe.

      Tinha fugido do céu,
      Era nosso demais para fingir
      De segunda pessoa da Trindade.
      No céu era tudo falso, tudo em desacordo
      Com flores e árvores e pedras,
      No céu tinha que estar sempre sério
      E de vez em quando de se tornar outra vez homem

      E subir para a cruz, e estar sempre a morrer
      Com uma coroa toda à roda de espinhos
      E os pés espetados por um prego com cabeça,
      E até com um trapo à roda da cintura
      Como os pretos nas ilustrações.
      Nem sequer o deixavam ter pai e mãe
      Como as outras crianças.
      O seu pai era duas pessoas –
      Um velho chamado José, que era carpinteiro,
      E que não era pai dele;
      E o outro pai era uma pomba estúpida,
      A única pomba feia do mundo
      Porque não era do mundo nem era pomba.
      E a sua mãe não tinha amado antes de o ter.

      Não era mulher: era uma mala
      Em que ele tinha vindo do céu.
      E queriam que ele, que só nascera da mãe,
      E nunca tivera pai para amar com respeito,
      Pregasse a bondade e a justiça!

      Um dia que Deus estava a dormir
      E o Espírito Santo andava a voar,
      Ele foi à caixa dos milagres e roubou três,
      Com o primeiro fez que ninguém soubesse que ele tinha fugido.
      Com o segundo criou-se eternamente humano e menino.
      Com o terceiro criou um Cristo eternamente na cruz

      E deixou-o pregado na cruz que há no céu
      E serve de modelo às outras.
      Depois fugiu para o sol
      E desceu pelo primeiro raio que apanhou.
      Hoje vive na minha aldeia comigo.
      É uma criança bonita de riso e natural.
      Limpa o nariz no braço direito,
      Chapinha nas poças de água,
      Colhe as flores e gosta delas e esquece-as.
      Atira pedras nos burros,
      Rouba as frutas dos pomares
      E foge a chorar e a gritar dos cães.
      E, porque sabe que elas não gostam
      E que toda a gente acha graça,
      Corre atrás das raparigas
      Que vão em ranchos pelas estradas
      Com as bilhas às cabeças
      E levanta-lhes as saias.

      A mim ensinou-me tudo.
      Ensinou-me a olhar para as cousas,
      Aponta-me todas as cousas que há nas flores.
      Mostra-me como as pedras são engraçadas
      Quando a gente as tem na mão
      E olha devagar para elas.

      Diz-me muito mal de Deus,
      Diz que ele é um velho estúpido e doente,
      Sempre a escarrar no chão
      E a dizer indecências.
      A Virgem Maria leva as tardes da eternidade a fazer meia,
      E o Espírito Santo coça-se com o bico
      E empoleira-se nas cadeiras e suja-as.
      Tudo no céu é estúpido como a Igreja Católica.

      Diz-me que Deus não percebe nada
      Das coisas que criou –
      “Se é que as criou, do que duvido” –
      “Ele diz, por exemplo, que os seres cantam a sua glória,
      mas os seres não cantam nada,
      se cantassem seriam cantores.
      Os seres existem e mais nada,
      E por isso se chamam seres”.
      E depois, cansado de dizer mal de Deus,
      O Menino Jesus adormece nos meus braços
      E eu levo-o ao colo para casa.

Alberto Caeiro

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O Guardador De Rebanhos – VIII (Parte II)

Posted by amizadepoesia em Dezembro 10, 2007

Ele mora comigo na minha casa a meio do outeiro.
Ele é a Eterna Criança, o deus que faltava.
Ele é o humano que é natural,
Ele é o divino que sorri e que brinca.
E por isso é que eu sei com toda a certeza
Que ele é o Menino Jesus verdadeiro.
E a criança tão humana que é divina
É esta minha quotidiana vida de poeta,
E é porque ele anda sempre comigo que eu sou poeta sempre,
E que o meu mínimo olhar
Me enche de sensação,
E o mais pequeno som, seja do que for,
Parece falar comigo.

      A Criança Nova que habita onde vivo
      Dá-me uma mão a mim
      E a outra a tudo que existe
      E assim vamos os três pelo caminho que houver,
      Saltando e cantando e rindo
      E gozando o nosso segredo comum
      Que é o de saber por toda a parte
      Que não há mistério no mundo
      E que tudo vale a pena.

      A Criança Eterna acompanha-me sempre.
      A direção do meu olhar é o seu dedo apontando.
      O meu ouvido atento alegremente a todos os sons
      São as cócegas que ele me faz, brincando, nas orelhas.
      Damo-nos tão bem um com o outro
      Na companhia de tudo
      Que nunca pensamos um no outro,
      Mas vivemos juntos a dois
      Com um acordo íntimo
      Como a mão direita e a esquerda.

      Ao anoitecer brincamos as cinco pedrinhas
      No degrau da porta de casa,
      Graves como convém a um deus e a um poeta,
      E como se cada pedra
      Fosse todo o universo
      E fosse por isso um grande perigo para ela
      Deixá-la cair no chão.

      Depois eu conto-lhe histórias das cousas só dos homens
      E ele sorri, porque tudo é incrível.
      Ri dos reis e dos que não são reis,
      E tem pena de ouvir falar das guerras,
      E dos comércios, e dos navios
      Que ficam fumo no ar dos altos-mares.
      Porque ele sabe que tudo isso falta àquela verdade

      Que uma flor tem ao florescer
      E que anda com a luz do sol
      A variar os montes e os vales,
      E a fazer doer aos olhos os muros caiados.
      Depois ele adormece e eu deito-o
      Levo-o ao colo para dentro de casa
      E deito-o, despindo-o lentamente
      E como seguindo um ritual muito limpo
      E todo materno até ele estar nu.

      Ele dorme dentro da minha alma
      E às vezes acorda de noite
      E brinca com os meus sonhos,
      Vira uns de pernas para o ar,
      Põe uns em cima dos outros
      E bate as palmas sozinho
      Sorrindo para o meu sono.
      ………………………………………………………………………

      Quando eu morrer, filhinho,
      Seja eu a criança, o mais pequeno.
      Pega-me tu no colo
      E leva-me para dentro da tua casa.
      Despe o meu ser cansado e humano
      E deita-me na tua cama.
      E conta-me histórias, caso eu acorde,
      Para eu tornar a adormecer.
      E dá-me sonhos teus para eu brincar
      Até que nasça qualquer dia
      Que tu sabes qual é.
      …………………………………………………………………………

      Esta é a história do meu Menino Jesus,
      Por que razão que se perceba
      Não há de ser ela mais verdadeira
      Que tudo quanto os filósofos pensam
      E tudo quanto as religiões ensinam?

Alberto Caeiro

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Quando a Paixão…

Posted by amizadepoesia em Dezembro 10, 2007

Quando sob o influxo da paixão,
              minh’alma corria solta pelos campos…
              Olhava o céu azul…
              o sol…
              as sombras que fazia…
              o colorido que avivava,
              todas as cores, que eu via!…

              Quando assim, tomada de paixão,
              minh’alma vagava nas campinas,
              alegre como uma manhã feita de luz,
               onde o sol chega e beija com doçura
               a flor menina,
              e fica em luz expandido
              e refletido, luminoso, no orvalho,
              enquanto ele dura…

              Assim se expandia a minha alma,
              quando nela morava a paixão:
              luz, flor, asa, brilho…
              e, dançava com a brisa…
              e, cantava canção…

              E, percorria os espaços,
              campos, mares, céus vastos,
              plena, livre e calma!…

              Onde foi que perdeu o lirismo,
              a minha alma?

              Onde se esvaziou minha paixão?

              Eme Paiva

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UMA ORAÇÃO DE AMOR E FÉ…

Posted by amizadepoesia em Dezembro 10, 2007

Senhor meu Deus,
elevo minha alma e agradeço
pelo que já vivi, as experiências,
pelo presente, minhas vivências,
pelo futuro, a esperança…
Agradeço a vida!…
Pai, perdoe meus enganos;
tome meu coração,
possa eu ser mais humana,
mais paciente, mais amorosa,
mais consciente!…
Abrace Seu ensinamento,
siga o caminho do amor…
Senhor da minha vida,
seja eu Seu instrumento!…
Com carinho,
distribua, por onde andar,
a semente da esperança,
a força da fé,
o calor da união.
Mensageira
das mais suaves emoções,
 seja em oração,
força para as almas irmãs,
 paz para os corações…

Pelo Amor do Criador!…
 Assim Seja!…
Amém…

Carmen Cristal

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