amizade e poesia

Alguém que faz você rir…Alguém que faz você acreditar em coisas boas…Alguém que convence você …De que existe uma porta destrancada…Só esperando para que você abra. Esta é a Amizade Para Sempre.

Archive for 11 de Dezembro, 2007

PÁGINA VIRADA

Posted by amizadepoesia em Dezembro 11, 2007

Antigamente você ia mas voltava,
sofria tanto que não aguentava
ficar afastado de mim.
Antigamente você era assim,
sentia uma saudade danada
e por isso não suportava
a nossa terrível separação.
Hoje no seu coração
tudo está bem diferente,
parece até que a gente
nunca viveu um amor.
Hoje você não sente nenhuma dor
por estarmos distantes
e com certeza já vive outros romances.
Hoje você já não se lembra quem sou eu,
 em algum canto me esqueceu
e por isso não se arrependeu.
Hoje eu sou página virada,
poeira no meio da estrada,
 talvez nem tenha sido amada.

Silvana Duboc

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EU-POETIZAR

Posted by amizadepoesia em Dezembro 11, 2007

Preciso urgentemente escrever.
  Minha vida já escolheu um novo rumo.
  Restaram, apenas, marcas, lágrimas arrancadas do ponto
  Mais desolador da alma – a dor;
  Insônia, uma caneta para expressar toda veia poética
  E um papel que leva meus segredos.
  
  Vivo sem sentido uma vida de ilusões e vazia,
  Meu rosto há tanto tempo tomado por lágrimas.
  Assim, vivo e assim me sinto: triste, sem os pés no chão, calado.
  
  A mão que me escreve este poema…
  A mão subjugada a discriminar, não sabe, não pensa,
  Apenas, libera o que está sujeita a fazer.
  
  A minha vida é incompleta como folhas varridas
  Pelo vento buscando algum caminho, algum conforto.
  E talvez, eu tenha medo da vida,
  De mostrar meu outro eu.
  
  Preciso urgentemente escrever,
  Filosofar, mergulhar adentro da epiderme de meus pensamentos,
  Entender as coisas, refleti-las no seu âmago.
  
  Um poeta não nasce poeta, apenas,
  Amadurece com a vida, com as transformações, com o mundo,
  Ele se impõe, impera sobre as palavras,
  As mesmas, que podem-no destruir.
  
  Um poeta reina em seu mundo,
  Sente a sua dor como um estado da alma.
  Um poeta não se conjuga,
  Pluraliza-se na profundidade do ser
  E na contingência do seu ser em outras personalidades,
  Sentimentos, percepções, mas no mesmo corpo,
  Na mesma alma.
   
  
Davys Sousa

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Onde se perdeu minha paixão

Posted by amizadepoesia em Dezembro 11, 2007

Foi num tempo tão feliz,
              que se perdeu minha paixão.
              Quando eu encantada,
              apaixonada, em tudo via e sentia você.
              Mirava as estrela, elas me sorriam,
              era você irradiando alegria.
              Sentia o calor do sol,
              era você a me aquecer.
              A brisa me acariciava de mansinho,
              era você me afagando.
              A essência das flores,
              era seu perfume a inebriar-me.
              Era você a melodia de cada música
              que eu ouvia.
              Foi nesse tempo tão feliz,
              que se perdeu minha paixão.
              Numa noite triste de verão!
              Chovia…
               Eram lágrimas,
              tempestade rompendo-me a alegria .
              Levando meu coração você partia.
              Foi nessa noite
              que se perdeu minha paixão.
              Aqui tão só,
              já tão distante desse tempo,
              sinto sua presença na saudade
              em que sobrevive sua doce recordação.

  Marilda Conceição

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Quando a Paixão…

Posted by amizadepoesia em Dezembro 11, 2007

Quando sob o influxo da paixão,
              minh’alma corria solta pelos campos…
              Olhava o céu azul…
              o sol…
              as sombras que fazia…
              o colorido que avivava,
              todas as cores, que eu via!…

              Quando assim, tomada de paixão,
              minh’alma vagava nas campinas,
              alegre como uma manhã feita de luz,
               onde o sol chega e beija com doçura
               a flor menina,
              e fica em luz expandido
              e refletido, luminoso, no orvalho,
              enquanto ele dura…

              Assim se expandia a minha alma,
              quando nela morava a paixão:
              luz, flor, asa, brilho…
              e, dançava com a brisa…
              e, cantava canção…

              E, percorria os espaços,
              campos, mares, céus vastos,
              plena, livre e calma!…

              Onde foi que perdeu o lirismo,
              a minha alma?

              Onde se esvaziou minha paixão?

              Eme Paiva

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Circus Arlekan

Posted by amizadepoesia em Dezembro 11, 2007

Talvez o seu momento
Não seja o meu momento
Para mim você ainda esta numa longa viagem
De um trapézio para outro
Se dependurando numa corda
Com uma fantasia de anjo
E o público aplaude

Não vá cair do céu
Sem soltar um pio
Meu coração não aguentaria
Já arranquei o anel e a amardura
Sou um homem apenas
Vivo na esperança de encontrar
A ilusão de uma vida

Chega um instante
Que todas as distâncias param
Estas mãos escavam a pele
Temendo o arpão brilhante
Que atravessa a carne
E rasga os músculos
Fio de sangue na agua

Dizem que o amor nunca é sincero
Dá prazer mas também traz loucura
Estes lábios não negam os seus
Querem qualquer coisa sua
O mundo que se desmanche
Em lágrimas e chuvas de verão
Sou seu prisioneiro

Talvez o seu momento
Não seja o meu momento
Para mim você esta numa longa viagem
De um trapézio para outro
Se dependurando numa corda
Com uma fantasia de anjo
E o público apalude

Carlos Assis

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AMOR & PAIXÃO

Posted by amizadepoesia em Dezembro 11, 2007

O amor

 é de uma infinita sublimidade,

é um sentimento que se aproxima da perfeição,

só o sente quem tem um bom coração,

nele irmana-se a verdade,

é suave como a brisa, como o esvoaçar

das plumas,

nele não há açodamento…

Tudo flui sereno

como o sibilar da harpa angelical,

tem a bênção celestial,

é quando o coração está feliz… ameno.

 

A paixão

não é amor, é um querer descontrolado,

doentio, arrebatador.

é uma deformação do amor,

é alimentado pelo ódio, por ser egoísta…

Nele há o ciúme doentio, a insegurança,

é um bem-querer, sem confiança,

por isso se difere do amor!

A paixão  é efêmera,  instável

falta-lhe ternura…

Desaba, com qual coisa sem fulcro,

por isso insustentável!

 

A paixão

é como uma lesma, esconde-se num casulo,

sem brilho, sem cor,

assim, é fácil de confundir-se

 com o amor…

 

o amor

é divinal, transparente,

sem ele é impossível atingir-se à felicidade,

por ser puro, é exigente,

por isso, só perdura onde há lealdade!

 Tarcísio Ribeiro Costa

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Ainda choro

Posted by amizadepoesia em Dezembro 11, 2007

Ainda choro
      lembrando  cada dia
      que passei amando-te
      Que tola fui
      estava cega
      achava que nada
      poderia modificar
      a minha felicidade
      Sempre pronta
      para acompanhar
      cada desejo teu
      sempre presente
      Hoje sei
       que
      meus cari nhos não
      mais querias
      Ainda choro
      no silêncio de minha
      solidão
      simplesmente…

      Juracy Oliveira

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Ainda Choro

Posted by amizadepoesia em Dezembro 11, 2007

Essa dor que despedaça minh’alma, sofro
      a angustia do desatino que paira sobre mim.
      Desceu, alojou-se e não quer ir embora.
      Esta fazendo de meu peito sua morada.
      Deixo que o pranto banhe novamente
      minha face, enquanto te busco
      no olhar ofuscado de lágrimas.
      Banho na alma que sofre em silencio
      no abandono da amada.
      Caminhar no vazio do lar desfeito
      em aventuras traiçoeiras.
      Fujo do sofrimento algoz nos braços da noite
      que  acalenta meus soluços.
      Durmo,
      esqueço,
      Par acordar um novo dia,
      frente a uma flor.
      Um sentimento
      Uma dor.

      Paulo Mello

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Acordar

Posted by amizadepoesia em Dezembro 11, 2007

Hoje queria acordar amor,

Encontrar você ao meu lado!

Sei que um dia poderei ter você,

Assim como meu amor eterno, bem casados.

Que a vida só nos una

E que nada que está lá fora nos tire,

Pois que esse amor vai se firmando

A cada dia mais vou te amando.

Confio no amor que agora tens por mim,

E sei que sempre terei por ti!

A vida me deu de presente…

Nesse amor que agora construímos

Nosso Lar será tão lindo!

Vamos muito amor cada dia ter

E enfim, poder acordar ao seu lado,

Vendo o rosto do meu Homem amado.

 

Nanci Laurino

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A ESA MUJER QUE AMO

Posted by amizadepoesia em Dezembro 11, 2007

A esa mujer que amo,
la que me afina cada día el diccionario
y aguarda en cualquier esquina
a que ponga del revés el alfabeto.
  
  Si. A esa.
La de la segunda fila
empezando, desde luego, por la izquierda,
o la que está al fondo,
oculta tras la columna;
la que lleva el alma en cabestro
y acaricia entre sus sueños
la misma sien cóncava del aire;
la que muerde la vida
como un gorrión en celo
y, a menudo,
se queda preñada de poemas.
  
  A esa mujer
la quiero no sólo para mí,
sino también para ti,
y para todo aquel
que aspire a sentir
el galope veloz de la pirámide
cuando juega a borrar desiertos.
  
  A la misma que viste y calza
o se desnuda en cada verso;
la que siempre grita con voz temprana
y se asoma entera al filo de una letra
o se aferra a la pata del tintero
como si éste fuera un chaleco salvavidas.
  
  A esa le daré siempre
              toda mi existencia
                   cada vez que la encuentre
                           prendida al alfiler de un momento.
  
©Fernando Luis Pérez Poza

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A CRIATURA

Posted by amizadepoesia em Dezembro 11, 2007

 Podeis pensar, abusivamente, que vos falto à palavra,
      Quando em meus devaneios ao Homem dou assunção,
      Não há pessoa, neste mundo, que não seja escrava,
      Voluntariosa e compulsiva, forjando aqui sua condição.

      Direis, que é próprio do homem, qual vicio que lavra,
      Ir no arrepio da vida, na transe diária, basta servidão, 
      Que rouba às pessoas seu discernimento, e crava
      Suas garras infames, na carne inerme, caída no chão.

      Todo o Homem é egoísta – vinde, pois, declarai-vos -,
      Que não há nada que faça, se não for seu beneficio;
      E assim, arrogantes andamos, sem quaisquer laivos.

      Criaturas perdidas, num deserto sem fim, verdadeiras
      Se tornariam, se não fizessem mau uso, do resquício,
      Que, pouco a pouco, gesto a gesto, as dizem inteiras.

      Jorge Humberto

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CRUEL DESALENTO

Posted by amizadepoesia em Dezembro 11, 2007

Como reunir as  murchas pétalas

      da rosa do amor despetaladas;

      Como reunir as idéias acéfalas

      de uma memória ora apagada.

      Como curar as feridas d’espinhos,

      das palavras, espada afiada;

      Se na bifurcação dos caminhos

      restou-me a solidaõ e mais nada.

      Se cavalgo em meio às estrelas

      e o seu brilho não mais me seduz

      Quantas palavras…como dizê-las

      Se minh’alma já perdeu-se da luz;

      se cerram-se as minhas janelas;

      resta-me apenas, levar minha cruz 

Jorge Linhaça

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POESIA E TORMENTO

Posted by amizadepoesia em Dezembro 11, 2007

      Como arrancar esta dolente emoção…

      sentimento magoado, espezinhado de dor?

      Como alinhar as veredas perdidas do coração,

      labirintos infindos de amargura, sem amor?

      

      Versos tristes brotam na poesia do tormento,

      sonhos apodrecidos na penumbra do sentir…

      Cinzas de mim tresmalhadas ao vento,

      fragmentos de estrelas, num lento aluir.

      

      As estrofes desencontram-se do sonho,

      empalidecem pelo caminho, vazias…

      Pedaços de alma no chão que não reponho.

      

      Perderam-se os sorrisos lunares, magia

      dócil das madrugadas sussurrantes…

      A música cala-se, embriaga-se em agonia!

Fanny

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INQUIETUDE

Posted by amizadepoesia em Dezembro 11, 2007

Redemoinhos num céu de estrelas,
buracos negros, no cosmo, abertos
galáxias distantes,rumo incerto,
fadários da vida em mil teias.

Brilho de sóis, agora moribundos,
arco-íris em preto e em branco,
N’alma a dor do eterno espanto,
nos braços os ferimentos profundos.

Voa a nave no vácuo sideral…
quem sabe qual será o seu destino?
Abrirá-se na alma um portal?

Desfarão-se os seus desatinos?
Ou se perpetuará o seu mal,
estendendo para além seus domínios?

Jorge Linhaça

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AMANDO & SAUDANDO A VIDA…

Posted by amizadepoesia em Dezembro 11, 2007

Se, por instantes, as forças me faltam,

os velhos sentimentos

de dor e tristeza

retornam ao consciente,

machucando,

querendo por todas as formas,

me fazer infeliz!…Eu choro, mas

não desespero,

sei que tudo é passageiro…

A manhã já está chegando

e com ela

chegam borbulhantes, perfumadas,

novas inspirações, versos que vêm

e levam a dor e a tristeza,

deixando em mim a certeza de que

a vida é feita de momentos,

e, por isso,

vou construindo com meu amor

novos caminhos cheios de esperança,

de confiança no futuro, então sorrio…

Sou feliz e, assim,

conviverei com o passado,

que muito de felicidade me deu,

apesar dos dissabores,

das desilusões, das separações,

com harmonia e paz, sem revoltas,

guardando na lembrança

e tendo no coração, apenas,

amor por tudo que vivi…

As vivências

fizeram de mim o que sou,

uma amante dos sentimentos!…

Amante da vida e da poesia…

Poeta

que fala com a alma,

de coração aberto…

Despida dos enganos,

sou livre!…

Carmen Cristal

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