amizade e poesia

Alguém que faz você rir…Alguém que faz você acreditar em coisas boas…Alguém que convence você …De que existe uma porta destrancada…Só esperando para que você abra. Esta é a Amizade Para Sempre.

Archive for 15 de Dezembro, 2007

Um Quarto de Hora

Posted by amizadepoesia em Dezembro 15, 2007

Quando tiveres um quarto de hora à disposição, reflete nos benefícios que podes espalhar.

*

 

Recorda o diálogo afetivo com que refaças o bom-ânimo de algum familiar, dentro da própria casa;

das palavras de paz e amor que o amigo enfermo espera de tua presença;

de auxiliar em alguma tarefa que te aguarde o esforço para a limpeza ou o reconforto do próprio lar;

 da conversação edificante com uma criança desprotegida que te conduzirá para a frente as sugestões de boa vontade;

de estender algum adubo à essa ou aquela planta que se te faz útil;

e do encontro amistoso, em que a tua opinião generosa consiga favorecer a solução do problema de alguém.

 

*

 

Quinze minutos sem compromisso são quinze opções na construção do bem.

 

*

 

Não nos esqueçamos de que a floresta se levantou de sementes quase invisíveis,

de que o rio se forma das fontes pequeninas e de que a luz do Céu,

em nós mesmos, começa de pequeninos raios de amor a se nos irradiarem do coração.

 

* * *

 

Xavier, Francisco Cândido

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Nem os loucos se entendem

Posted by amizadepoesia em Dezembro 15, 2007

O princípio não é o princípio
O princípio não é o começo
O começo não é o meio
O meio não é o fim

O fim não é o final
O final não é o início
O início não é o começo
O começo não é a origem

A origem é o princípio
O princípio é o começo
O meio é o meio
O fim é o término

Carlos Assis

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Nunca toque a campainha

Posted by amizadepoesia em Dezembro 15, 2007

Escrevo a dor
A dor não faz
Não faz esquecer
Esquecer o futuro
O futuro que vem
Que vem com o sol
O sol da meia noite
A meia noite dos lobisomens
Dos lobisomens sem esperança
Sem esperança de voltar
De voltar ao que era antes
Ao que era antes da dor
Da dor que me faz
Que me faz escrever

Carlos Assis

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PALABRAS NEFASTAS

Posted by amizadepoesia em Dezembro 15, 2007

En una pareja tiene que haber siempre buen senso,
      Creer como si allí nada mas quedase,
      Pues siempre habrá desdicha, o contrasentidos,
      Que a los propios ofendidos de el ya le  bastase.

      Injurias y falsas cuestiones levantadas, pienso
      Serán allí traídas por gente que arrastrase
      Atrás de si, un pueril y degastado  lienzo negro
      Y donde el maldecir y la invención, acopla deleitarse.

      Aprendo hoy que no debemos tener afinidad
      Con ninguno y en todo ser reservados,
      Para que no suceda angustia o calamidad.

      En el entretanto, el Universo, me quiere sólo verdad,
      Y los otros, logrando, allí versos descuidados,
      Sacan provecho de mi, de mi humildad.

      Jorge Humberto

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Palpitando para você

Posted by amizadepoesia em Dezembro 15, 2007

 No meu coração, existe sempre um lugar cativo, que te pertence
                  Que mesmo distante, não permito que ninguem ocupe

                  nele ficou tudo de nós, tudo de voce

                  de todos nossos momentos, nossos instantes

                  Desde a lembrança do primeiro dia que te vi,

                  da primeira fala, do primeiro beijo

                  da nossa timidez ao primeiro desejo

                  a primeira intimidade

                  dos nossos carinhos e das nossas caricias

                  do te despir, ao te possuir 

                  Dia da permissão todo cheio de paixão

                  O coração transbordando de voce

                  cheio de tesão, todo apaixonado

                  num clima do mais puro amor

                  tanto prazer destilando orgasmos

                  Neste coração a adrenalina como uma larva quente

                  excitada, fervente

                  fluia pelas veias eletrizando a libido inclusive nos poros

                  Do gozo vinha o aconchego do seu peito

                  Tantos momentos… dias, meses , felizes

                  até que vc se foi.

                   Nesse cantinho também ficou a dor

                  O vazio, a fome, a revolta…

                  as saudades…

                  Da nao aceitação…

                  até a resignação.

                  No cantinho, ficou tudo desarrumado, tudo perdido

                  Mas a lembrança a tudo arrumou

                  e até enfeitou!!!

                  E nesse cantinho, ta tudo arrumado…

                  ta tudo preparado aguardando a sua volta

                  A volta de quem vem para não mais ir

                  Este cantinho, este rincão do meu coração, não é só meu

                  sempre será nosso

                  Creio até que é mais seu do que meu

                  E no dia que voce chegar ele vai palpitar suas canções preferidas

                  Ele não esqueceu como palpitar para voce
                  muito menos como lhe dar calor e muito, mas muito mesmo…
                  muito amor

                  Joe’A

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RENASCIMENTO

Posted by amizadepoesia em Dezembro 15, 2007

Não trocaria uma hora do meu ridículo passado,
      Por um minuto sequer do meu fresco presente.
      Cada momento perpassa, um novo significado,
      Que me dá alento e jamais, torna-me ausente.

      E tenho miles de razões, para parecer alojado
      Neste novo mundo, que me deixa tão contente,
      Sendo que nunca mais me senti aí deslocado,
      Tão pouco, ante os demais, senti-me diferente.

      Trago comigo a verdade e o amor, lado a lado,
      Minha poesia é sinónimo de grito e de harmonia,
      Nunca um verso, por mim dito, foi almiscarado,

      Co falsos olores ou ditas omissões regateadas.
      E é assim que hoje vivo a vida em vera sintonia,
      Como as folhas, em suaves brisas, ali sopradas.

      Jorge Humberto

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TE ENCONTREI

Posted by amizadepoesia em Dezembro 15, 2007

Quanta felicidade me invade,
        meu coração sorri e meu
        rosto se ilumina de alegria..
        enfim te encontrei amor..
        Tu presençaa se fez sentir
        quando mil mariposas revolucionaram
         meu estomago…e essa sensação
        de nervosismo quando te vi,
        me sorrindo docemente,
        e com uma piscada em teus
        olhos se aproximaste de mim…
        que emoção…
        Ainda agora estremeço
        mas é mais pelo medo
        de perder-te, e
        somente passa quando
        ternamente me tomas em teus
        braços e me diz muito
        suavemente! TE AMO!
        Até o clima
        mudou de repente
        o inverno se fez primavera
        tudo vejo cor de  rosas,
        que grande transformação
        todo é musica em meu ouvidos
        não existe mais tristeza, nao existe
        mais solidão, não existe mais
        melancolia…
        somente existe Amor… muito Amor!!

        CON TODO MI AMOR
        Licy

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Minotauro

Posted by amizadepoesia em Dezembro 15, 2007

No meio da linha nasce o conhecimento
O conhecimento vive de um engodo
Um engodo de um deus preso num labirinto
Num labirinto sem saida
Sem saida para a  luz
Para a luz que é a chave para a inocência
A inocência primeira das pequenas coisas
Das pequenas coisas hipocondríacas que se perdem
Que se perdem no tempo dos ossos
No tempo dos ossos do chifre
Do chifre do minotauro

Carlos Assis

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Memorial de Aurora

Posted by amizadepoesia em Dezembro 15, 2007

Se cada folha caísse em silêncio

Se cada página fosse pétala

Se cada estrela fosse lágrima

de cor dor amor, purpurinas

Se cada relva fosse o conto das fadas, geava?

 

Se cada pedra fosse a cruz e espada

Se cada aperto de mãos valesse um beijo

Se cada treva fosse a luz dos trevos

Se cada sorriso fosse ponte sino e fonte

soando ao som das ondas-do-mar, fantasias…

 

Se cada reflexo fosse espelho

Se cada anzol fosse língua e máscara

Se cada prece fosse a um pouco da Fé

Se cada paraíso fosse a consciência

Sem mágoas,

Cada livro são partes de Histórias antigas.

 

Se cada crítica-não-construtiva não existisse

Eu não seria

A voz fria dos tapas… nos blefes.

 

Rosangela_Aliberti

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AL OPIO FUI BUSCAR EL OPIO

Posted by amizadepoesia em Dezembro 15, 2007

De silencio y de dolor se hizo mi lucha,
      De encuentro todos esos hijos de la puta, 
      Que me cambian en la sargenta despreciable,
      Haciéndome parecer ser inconcebible.

      El sarcasmo era la arma preferida suya,
      Y yo pútrido, con hambre, carne
      enfriada,
      Sin orgullo alguno, pedía que comer,
      En cuanto la multitud venía encarnecer

      Del ser ridículo, que extendía su mano,
      A alguna alma caritativa, comprensible,
      Que de ese le de un momento de atención.

      Y volví a mi camino sin tener nada,
      Pero mi ser, que siempre fuera sensible,
      Se dejó al fin llevar, hasta emputrecer.

      Jorge Humberto

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A Barca da Ilusão

Posted by amizadepoesia em Dezembro 15, 2007

A pequena barca passa…
Flutua alheia, sem rumo, sem pressa
Dentro de si, navega o sonho da promessa
Por sobre as ondas que no mar passeia
Desliza solta, sem rota, e sem norte
Na calmaria do silêncio, errante
De um continente que se faz distante
Não leva velas nem remos, nem vareiro…
Não se queda, é forte e destemida
A ilusão, seu ponto de partida
Tenta encontrar um lugar para aportar
Com o meu sonho que está em além-mar
Que as ondas mansas não o deixe “naufragar”
Vês-me aqui meu mar; a esperar…
És portador dos meus anseios, febris
Onde a imagem de um amor ausente
Reflete-se em suas águas cristalinas
Na luz do sol, no meu olhar, na amplitude…
Na lua salpicada em cores, nos lampejos
Tremo de amor, embriago-me em desejos
Queima-me a alma impetuosa, ardente
Busco os teus braços, os teus beijos
Mergulho em teu corpo intensamente
E fundo-me em ti perdidamente…

Abigail Tenório

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O rio da minha aldeia

Posted by amizadepoesia em Dezembro 15, 2007

O Tejo é mais belo que o rio que corre pela minha aldeia
Mas o Tejo não é mais belo que o rio que corre pela minha aldeia
Porque o Tejo não é o rio que corre pela minha aldeia

O Tejo tem grandes navios
E navega nele ainda
Para aqueles que vêem em tudo que lá não está
A memória das naus

O Tejo desce de Espanha
E o Tejo entra no mar em Portugal
Toda a gente sabe isso
Mas poucos sabem qual é o rio da minha aldeia
E para onde ele vai
E donde ele vem
E por isso, porque pertence a menos gente
É mais livre e maior o rio da minha aldeia

Pelo Tejo vai-se para o Mundo
Para além do Tejo há a América
E a fortuna daqueles que a encontram
Ninguém nunca pensou no que há para além
Do rio da minha aldeia

O rio da minha aldeia não faz pensar em nada
Quem está ao pé dele está só ao pé dele.

Fernando Pessoa

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Emissário De Um Rei Desconhecido

Posted by amizadepoesia em Dezembro 15, 2007

Emissário de um Rei desconhecido,
Eu cumpro informes instruções de além,
E as bruscas frases que aos meus lábios vêm
Soam-me a um outro e anômalo sentido…

Inconscientemente me divido
Entre mim e a missão que o meu ser tem,
E a glória do meu Rei dá-me o desdém
Por este humano povo entre quem lido…

Não sei se existe o Rei que me mandou.
Minha missão será eu a esquecer,
Meu orgulho o deserto em que em mim estou…

Mas ah, eu sinto-me altas tradições
De antes de tempo e espaço e vida e ser…
Já viram Deus as minhas sensações…

Fernando Pessoa   

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Dolor del desamor

Posted by amizadepoesia em Dezembro 15, 2007

Te di todo mi amor
      eras de mi jardín, la más linda flor
      del más embriagante  perfume
      del más fulgurante color

      Te envolvi en mis braços, con todos  mis cuidados
      te calenté con el  calor de mis cariños
      te envolvi con la  pasión  de mis caricias
      te protegi, con respeto, en  el  algodón  de  mi pecho…

      Juntos vivimos fantásticos momentos
      jugamos , paseamos, nos divertimos,
      nuestras vidas  unimos,
      cosimos nuestros destinos

      De cuerpo y  alma me di
      mi vida te entregué
      soñé , divagué , fantasié
      Me eludí por completo…me engañé

      Pués todo mi amor ,vos lo ignoraste
      tanto tiempo yo regando, y alimentandolo
      después ,fue por indiferencia , o por abandono
      Un amor tan  grande, en el  tiempo,se fue muriendo…

      Y en mi corazón ,el tiempo lo fue cerrando
      la fuente se secó, mi  jardín se marchitó
      sin  luz, sin color, sin aroma…asi quedó …
      A merced del dolor… de la decepción, dolor del desamor
      Joe’A

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O JOGO DA VIDA

Posted by amizadepoesia em Dezembro 15, 2007

 Façam já, as suas apostas!
      Está aberto o cassino!
      Soltem os seus desatinos,
      é disso que o povo gosta!

      Deixem girar a roleta…
      Vermelho! vinte e sete
      No bicho, deu borboleta,
      ás na manga, par de valetes.

      Nos dados, olhos de cobra,
      Mais sorte no vinte e um
      Recolham já as suas sobras
      dos prêmios não levam nenhum.

      Segue pois o jogo da vida…
      cada qual dando o seu blefe
      não importam as feridas
      que no peito agora crescem

      Só importa quebrar a banca
      levar vantagem afinal
      Caminhar co’a alma manca
      transformando o bem em mal.

      A sorte já está lançada…
      quem sabe possam enriquecer
      ao longo dessa estrada
      ou sua alma ali perder

  Jorge Linhaça

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