amizade e poesia

Alguém que faz você rir…Alguém que faz você acreditar em coisas boas…Alguém que convence você …De que existe uma porta destrancada…Só esperando para que você abra. Esta é a Amizade Para Sempre.

Archive for 16 de Dezembro, 2007

Desde os primeiros sentimentos

Posted by amizadepoesia em Dezembro 16, 2007

Tudo já  foi dito
tudo já foi escrito
tudo já foi sentido
nessa mesmice repetitiva

Mas  esplendorosa
que é o amor
que é a vida
sempre gloriosa

Desde o principio dos tempos
Em versos, prosas e cantos
em todos os cantos, a todos os ventos
Já foram sentidos todos os sentimentos

Assim como já foram vividos
todos os tipos de situações e momentos
e os revivemos em todos nossos instantes
Sejam situações, emoções, ou sensações

Os gregos, os romanos
os incorporaram em suas mitologias
Dando corpos e personalidades
a todo tipo de sentimento humano

Desde a ira até o amor
Na sua essência,
até os dias de hoje nada mudou
Desde a alegria até a dor

O interessante, é a imprevisibilidade
dos momentos, dos instantes
Você nunca sabe onde, nem quando
Nem o quanto…sempre é surpreendente

No entanto, sempre inexperiente
Aprendemos com nossos erros somente
Por isso erramos constantemente
Por não ouvir o passado da gente, de tanta gente

Joe’A

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Poema de Charles Chaplin

Posted by amizadepoesia em Dezembro 16, 2007

Cada um tem de mim exatamente o que cativou,

e cada um é responsável pelo que cativou, não suporto falsidade e mentira,

a verdade pode machucar, mas é sempre mais digna.

Bom mesmo é ir a luta com determinação, abraçar a vida e viver com paixão.

Perder com classe e vencer com ousadia, pois o triunfo pertence a quem

mais se atreve e a vida é muito para ser insignificante.

Eu faço e abuso da felicidade e não desisto dos meus sonhos.

O mundo está nas mãos daqueles que tem coragem de sonhar

e correr o risco de viver seus sonhos.”

(Charles Chaplin)

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PERFUME DE UM AMOR

Posted by amizadepoesia em Dezembro 16, 2007

Sob um lago de paz,

Vivo dias de bonança,

Onde um amor tão belo,

Submerso

Nas cores do carinho,

Me envolve de esperança,

Transformando meus dias

Num relicário de emoções;

Minhas noites, repletas de magia,

Compartilhando com prazer,

O que há

De melhor para ser vivido…

Deixando de ser, apenas, matéria,

Almas que se tocam,

 No sentido dos sentidos,

Para ser realização…

Meu!…Um jardim,

Onde as flores exalam

O perfume de um amor…

O meu amor…

 
Carmen Cristal

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HOJE DECIDI TE DEIXAR

Posted by amizadepoesia em Dezembro 16, 2007

Meu corpo pode até definhar
de saudades, 
mas resolvi te deixar,
saiba que para sempre irei te amar.
Não dá mais, acabou.
Perdão amor.
Foi demais, te amei como
nunca amei alguém…
 Me envolvi totalmente 
em tuas doces palavras,
nas tuas caricias,
em nossos momentos que foram
tantos e tão especiais…
Jamais esquecerei o sabor de teus
 beijos, tua pele a me tocar,
 a roçar na minha,
tuas caricias, teu perfume,
teus lindos olhos negros a
 me fitar… Sempre hei de lembrar!
Vou partir agora sem olhar para trás,
 deixar o que mais quero na minha vida…
Você!

ELIANA DUARTE

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Melodia desacorrentada

Posted by amizadepoesia em Dezembro 16, 2007

Sempre serei tua, ainda que não toque a melodia!
            Ainda que o tempo, insano, ingrato e lento
            nos torne solitários demais…
            Ainda assim, serei tua!

            Também preciso de ti
            precisei tanto, por tanto tempo!
            Chamei tantas vezes… nunca me ouviste.
            Mas eu te ouvirei, prometo!
            Registro tal promessa neste poemeto.

            Sou como os rios, que correm todos para o mar
            mas já cheguei… não vais chegar?
            Estou nos braços aconchegantes do mar
            em noites escuras e frias
            ou em lindas noites de luar
            sempre… eu e o mar!

            Volte… volte sempre que quiser
            estarei a te esperar,
            como a praia espera ansiosa
            as ondas que vão chegar…

Ciducha

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“Cruzou por Mim,Veio Ter Comigo,Numa Rua da Baixa”

Posted by amizadepoesia em Dezembro 16, 2007

Cruzou por mim, veio ter comigo, numa Rua da Baixa
Aquele homem mal vestido, pedinte por profissão que se lhe vê na cara,
Que simpatiza comigo e eu simpatizo com ele;
E reciprocamente, num gesto largo, transbordante, dei-lhe tudo quanto tinha
(Exceto, naturalmente, o que estava na algibeira onde trago mais dinheiro:
Não sou parvo nem romancista russo, aplicado,
E romantismo, sim, mas devagar…),

Sinto uma simpatia por essa gente toda,
Sobretudo quando não merece simpatia.
Sim, eu sou também vadio e pedinte,
E sou-o também por minha culpa.
Ser vadio e pedinte não é ser vadio e pedinte:
É estar ao lado da escala social,
É não ser adaptável às normas da vida,
Às normas reais ou sentimentais da vida —
Não ser Juiz do Supremo, empregado certo, prostituta,
Não ser pobre a valer, operário explorado,
Não ser doente de uma doença incurável,
Não ser sedento da justiça ou capitão da cavalaria,
Não ser, enfim, aquelas pessoas sociais dos novelistas
Que se fartam de letras porque têm razão para chorar lágrimas,
E se revoltam contra a vida social porque têm razão para isso supor.

Não: tudo menos ter razão!
Tudo menos importar-me com a humanidade!
Tudo menos ceder ao humanitarismo!
De que serve uma sensação se há uma razão exterior para ela?

Sim, ser vadio e pedinte, como eu sou,
Não é ser vadio e pedinte, o que é corrente:
É ser isolado na alma, e isso é que é ser pedinte.

Tudo mais é estúpido como um Dostoiévski ou um Gorki.
Tudo mais é ter fome ou não ter que vestir.
E, mesmo que isso aconteça, isso acontece a tanta gente
Que nem vale a pena ter pena da gente a quem isso acontece.

Sou vadio e pedinte a valer, isto é, no sentido translato,
E estou-me rebolando numa grande caridade por mim.

Coitado do Álvaro de Campos!
Tão isolado na vida! Tão deprimido nas sensações!
Coitado dele, enfiado na poltrona da sua melancolia!
Coitado dele, que com lágrimas (autênticas) nos olhos,
Deu hoje, num gesto largo, liberal e moscovita,
Tudo quanto tinha, na algibeira em que tinha pouco, àquele
Pobre que não era pobre, que tinha olhos tristes por profissão.

Coitado do Álvaro de Campos, com quem ninguém se importa!
Coitado dele que tem tanta pena de si mesmo!

E, sim, coitado dele!
Mais coitado dele que de muitos que são vadios e vadiam,
Que são pedintes e pedem,
Porque a alma humana é um abismo.

Eu é que sei. Coitado dele!
Que bom poder-me revoltar num comício dentro da minha alma!
Mas até nem parvo sou!
Nem tenho a defesa de poder ter opiniões sociais.
Não tenho, mesmo, defesa nenhuma: sou lúcido

Já disse: sou lúcido
Nada de estéticas com coração: sou lúcido
Merda! Sou lúcido.

Fernando Pessoa   

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Na Ribeira Deste Rio

Posted by amizadepoesia em Dezembro 16, 2007

Na ribeira deste rio
Ou na ribeira daquele
Passam meus dias a fio.
Nada me impede, me impele,
Me dá calor ou dá frio.

Vou vendo o que o rio faz
Quando o rio não faz nada.
Vejo os rastros que ele traz,
Numa sequência arrastada,
Do que ficou para trás,

Vou vendo e vou meditando,
Não bem no rio que passa
Mas só no que estou pensando,
Porque o bem dele é que faça
Eu não ver que vai passando.

Vou na beira do rio
Que está aqui ou ali,
E do seu curso me fio,
Porque, se o vi ou não vi,
Ele passa e eu confio.
Fernando Pessoa   

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BEIJOS TANTOS!

Posted by amizadepoesia em Dezembro 16, 2007

Lembrança dos beijos que moram guardados
                  do primeiro beijo tão esperado e compartido,
                  o que por sempre nos lábios, ficara gravado,
                  até o fim no coração, alma e mente retidos.

                  Dentre os tantos beijos, os mais lembrados
                  o do verdadeiro amor que temos ou tivemos
                  profundamente sentido, dos mais estimados
                  que fazem voltar a lembrar o que dia fomos.

                  E dos centos de beijos na alma arquivados
                  aqueles beijos que aos nossos filhos demos
                  de graça e magia alguns dormidos roubados
                  e no coração perenes por sempre sentimos.

                  Tantos beijos que com amigos compartimos
                  que marcaram e tiveram maior relevância…
                  dos beijos aos pais, avôs, a quem quisemos
                  e aqueles anónimos, mas com importância.

 Zulay Vargas

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BEIJOS PERDIDOS

Posted by amizadepoesia em Dezembro 16, 2007

Os beijos que te dei,
                  não importa se foram
                  perdidos ou não.
                  Eu os dei com
                  amor,com carinho
                  e paixão.
                  Se não os queres mais,
                  azar o teu.
                  Outros lábios beijarei,
                  outros me beijarão
                  e, juntos,
                  teremos a felicidade completa.
                  Teus beijos foram
                  tudo de bom
                  que em minha vida
                  poderia ter acontecido.
                  Hoje, distantes estamos,
                  portanto vou
                  em outros braços
                  achar carinhos
                  e  amor.
                  Esses teus beijos,
                  perdidos
                  por mim
                  e por ti…
                  São loucuras de mim!

  Vera Hernandez

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Beijos

Posted by amizadepoesia em Dezembro 16, 2007

Ao olhar os labios teu,
                  sinto um louco desejo…
                  desejo de saciar
                  esta sede infinita
                  com um ardente
                  beijo que só pode ser seu.

                  Beijo que não pôde ser meu,
                  pois o futuro pra mim
                  seus beijos não escolheu
                  assim vou vivendo
                  saciando minha sede
                  apenas olhando os labios teu.

                  Um dia talvez o futuro vencerei,
                  e de olhos fechados aguardarei
                  este beijo ardente
                  que em toda a vida
                  com sede desejei…

                  Sandra C. Figueiredo

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O BEIJO QUE NÃO ME DESTE

Posted by amizadepoesia em Dezembro 16, 2007

Aquele beijo que tu não me deste,

                  Às sombras verdes de verdes palmeiras,

                  E sorrateiro, tu não mais quiseste,

                  Doces carícias mil, tão verdadeiras…

                  

                  Aquele brilho que  não mais puseste,

                  Nos negros olhos, armas  tão brejeiras,

                  E, tristemente, de forma inconteste,

                  Tu revelaste juras derradeiras…

                  

                  Hoje inda vivo, um viver tristonho,

                  A saga amarga de existir sem sonho,

                  Na busca louca de um mero desejo.

                  

                  E traço um verso por demais tristonho,

                  Num  repetido som, o mais  bisonho,

                  Procura insana do primeiro beijo.

                  Olga Maria Dias Ferreira

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ECO TRISTE DOS TEUS BEIJOS

Posted by amizadepoesia em Dezembro 16, 2007

Hoje estou cansada!!

                  Dos meus abraços vazios de amor

                  Cansada da nudez da minha pele.

                  Das palavras sem resposta

                  Do eco triste das injustiças

                  Do peso da solidão

                  Cansada da saudade dos teus beijos

                  das minhas mãos apertadas, de tristes ilusões.

                  Da sombra de dias perdidos.

                  Da desordem do meu coração

                  desencontrado do teu.

                  Dos amores que não amei

                  De ti…que não beijei…

                  Hoje, só quero…uma rosa perfumada

                  no meu peito…

                  Amália LOPES

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BEIJOS!

Posted by amizadepoesia em Dezembro 16, 2007

Beijos, objeto de paixão
                                 beijos molhados…
                                 sensuais..provocantes…
                                 beijos de lingua…
                                 boca morna…
                                 halito agridoce…
                                 beijo na boca.
                                 Beijos apaixonados…
                                 que me fazem tremer…
                                 sonhar…viajar…
                                 beijos que transportam…
                                 que fazem viajar…
                                 que fazem delirar…
                                 beijos de amante…
                                 beijos que fazem sonhar…

 Arneyde T. Marcheschi

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BEIJO INFIEL.

Posted by amizadepoesia em Dezembro 16, 2007

 Levo aquele beijo guardado
                  aquele beijo roubado e segredo
                  no coração prisioneiro sufocado
                  entre a alegria oculta e o medo.

                  Preso com corrente e cadeado,
                  aquele beijo traidor de amor,
                  que se converteu em aliado
                  de aquele momento de ardor.

                  Beijo infiel, beijo traidor,
                  o meu beijo mais zelado,
                  de todos os beijos que tenho dado
                  o que me causa temor.

                  Guardado com tal cuidado
                  beijo amado e renegado,
                  na penumbra ainda sonhado
                  que ao inferno me há condenado.

   Delvis J. Monteverde P.

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A SINGELEZA DO AMOR

Posted by amizadepoesia em Dezembro 16, 2007

O amor é como flor singela
      que nasce sem agente esperar,
      na floreira de nossa janela,
      Semente trazida, a viajar.

      Tamanha é a sua simplicidade,
      que insistimos em complica-lo,
      inventamos adversidades,
      queremos até aprisiona-lo.

      Amor é singelo passarinho,
      não pode ficar preso em gaiola,
      tem que querer voltar ao seu ninho

      Se preso ele logo se amola,
      Se livre, tratado com carinho,
      Não quer bater asas, ir embora.

  Jorge Linhaça

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