amizade e poesia

Alguém que faz você rir…Alguém que faz você acreditar em coisas boas…Alguém que convence você …De que existe uma porta destrancada…Só esperando para que você abra. Esta é a Amizade Para Sempre.

Archive for 22 de Dezembro, 2007

Feliz natal

Posted by amizadepoesia em Dezembro 22, 2007

Desejo a todos meus amigos, um Natal repleto de Felicidades, de Amor e Paz.

Que todos nós tenhamos a consciência que o rancor, o ódio, e outros sentimentos mesquinhos a nada levam, apenas corrompem nossa alma.

Que tenhamos a Paz de Espírito para o discernimento correto de que estamos fazendo aquilo que é justo e correto para nós e nossos semelhantes.

Que tenhamos o prazer de ser útil a alguém. E que o novíssimo ano 2008, seja um ano de muitas transformações e realizações para todos, não só no campo material, mas principalmente em nossa alma, em nosso “eu” interior.

Desejo que todos tenham o que for justo, belo, sereno e louvável ao olhos do criador.

Que neste Natal os anjos desçam do céu e iluminem o seu sorriso para que ele se torne tão sincero quanto o sorriso de uma criança.

E que você transmita a paz e o amor a todos aqueles que se aproximarem de você.

Feliz Natal!

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DISCUSIÓN

Posted by amizadepoesia em Dezembro 22, 2007

Para que sirve una discusión sino
Para realzar, atentar ante los demás,
Es una primacía que se torna provocación,
Solidifica, crea raiz, en los medios sociales.

Discutir por discutir, de quien la razón,
No es ni será discutir meros ideales,
Es tan solamente tener en el boca el corazón,
Como palabras ciegas, nada originales.

Pero si fuera para discutir vagas ideas,
Aunque grandeza se les conceda
Y todos se comportaren como iguales

Entonces la discusión se torna en razón y nada,
Pero nada surta quien así proceda
Y verá el bello placer, la otra sujetada.

Jorge Humberto

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ENTRE REIS E A PLEBE

Posted by amizadepoesia em Dezembro 22, 2007

A justa medida é não parecermos bons de mais
Nem arrogantes, mas tratar cada um conforme
A sua maneira de ser, separando-o dos demais,
E não parecermos, aqui, aquela coisa disforme.

E não tem mal nenhum ter etiqueta, seus ideias,
O mal está em pensarmos que a roupa, informe,
Nos diferencia ante os outros, e que eles jamais,
Se distingam de nós, e, o vil medo, nos contorne.

A diferença está no gesto, que lançamos ao ar,
Cientes daquilo que dissemos, em sã verdade,
E no etéreo se propaga, faz-nos ou não escutar.

Pois a ninguém podemos impingir nossas ideias,
Inda que sãs sejam e se revistam de humildade,
Quer ou não, nas tuas faculdades, em mi creias.

Jorge Humberto

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A todos os queridos amigos

Posted by amizadepoesia em Dezembro 22, 2007

Que este Natal seja.
o início de uma nova era…
E o Ano Novo…
Um tempo de muito amor…
Compreensão… Solidariedade.
Que nenhuma lágrima de dor seja derramada…
Que a crueldade e o desafeto
sejam banidos do nosso meio!
E possamos ser de fato…
A imagem e semelhança
do nosso Amado e Divino Aniversariante!
Mary Trujillo

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LAS DOS CARAS DE LA MISMA MONEDA

Posted by amizadepoesia em Dezembro 22, 2007

Ceder no es desprimir, mas inteligencia,
      Porque quien bien cultiva docta ciencia,
      Sepa bien que siempre hay el mas inculto,
      Enfrentando quien se tiene por mas culto.

      Tanpoco esto es franqueza o negligencia,
      Ni de otro habrá alguna prepotencia, 
      Perante o mas flaco, ni hay aquí indulto,
      Que el imponga, si de otro sólo un bulto

      Queda afirmando la presencia ante la sociedad.
      Cada uno con sus capacidades e ideales,
      Viviendo saludable la propia realidad suya.

      Lejos ni uno ni otro saben definir,
      Cual de los dos es mas culto, puesto que jamás,
      La sabiduría nace del acaso, o del povenir.

      Jorge Humberto

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Não durmo sem travesseiro

Posted by amizadepoesia em Dezembro 22, 2007

O que importa
Não é o que se compra
Mas o que se faz
Não é o que se sabe
Mas o que se faz

O que importa
Não é o que se pensa
Mas o que se faz
Não é o que se sonha
Mas o que se faz

O que importa
Não é o que se fala
Mas o que se faz
Não é o que se escreve
Mas o que se faz

O que importa
Não é o que se sente
Mas o que se faz
Não é o que se quer
Mas o que se faz

Carlos Assis

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Sentimentos

Posted by amizadepoesia em Dezembro 22, 2007

Na envolvência do piano
na melodia saltitante
Meu coração sente-se feliz
com o sorriso da amizade

Mulher extraordinária
com sua bondade
com seu carinho e ternura
faz-me sentir feliz

De um país com sua beleza
cheio de tradições
na antiguidade
que ultrapassou séculos

Com uma profissão tão bela
hoje maltratada nalguns países
mas que ela sabe ultrapassar
todos os obstáculos

Para ela vai um beijo de ternura
de fraternidade
de um poeta longínquo
que sente a sua sensibilidade.

Feliz Natal
Pedro Valdoy

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VESTIDA DE VERMELHO

Posted by amizadepoesia em Dezembro 22, 2007

De vermelho hoje me vesti

rasguei as páginas escritas em tinta vermelha

no vaso já murcha estava a última flor vermelha

ofertada por  mãos que me tocaram um dia

jurando amor e que jamais me perderia

De vermelho hoje me vesti

a minha dor pintei na tela em tinta vermelha

na boca passei a mesma cor vermelha

nas veias o sangue fervia

da ferida aberta, sem piedade, escorria

De vermelho hoje me vesti

da lâmina afiada pingava o vermelho líquido

tingindo o que restou de um amor sofrido

olhei para o vazio e não mais te vi

para mim olhei, a cabeça ergui e guerreira resisti

LUIZA SAMPAIO

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CARÁCTER

Posted by amizadepoesia em Dezembro 22, 2007

 O que fores pra mim hoje, serei pra ti amanhã.
      Todo o gesto que lançares e cada palavra tua,
      Tem de vir simples como o orvalho pla manhã
      Movimento concertado como o chão duma rua.

      Não podes fugir a quem és esse é o teu senho.
      E cada gesto teu é medido pelo alcance grado,
      Com que este chega ao outro, como um lenho,
      Que fique vincado na madeira para teu agrado.

      É que uns nascem ricos, outros, já à nascença,
      Trazem o estigma da pobreza em rude coberta.
      Mas a índole não tem estatuto apenas nobreza

      A quem dela bom uso sabe dar e levar pla vida
      Fora. Então é assim, sempre terás porta aberta
      Para seres quem és, aí a causa te será devida.

      Jorge Humberto

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SIM

Posted by amizadepoesia em Dezembro 22, 2007

Sim, eu sei que o mundo vive em guerra.

                        Sim, eu tenho ciência que todos prometem
                        e ninguém cumpre.

                        Sim, eu estou lixada de saber
                        que as mesas não serão fartas.

                        Sim, eu não preciso ser avisada
                        que Papai Noel não existe.

                        Sim, eu tenho convicção
                        do preço absurdo dos presentes.

                        Enfim, eu afirmo que a lua tem sua fase minguante,
                        mas não menos lua.

                        E ainda consigo ver o brilho dela e acreditar no menino.

                        Colocar um sorriso no rosto e jogar fora o desgosto.

                        O barulho da buzina neste dia não me alucina.

                        Imagino que veio de Belém.

                        A esperança renova.
                        Tempos de bonança no ano que vem.

                        Agradeço e digo amém.

                        Feliz Natal para mim e para você também!

                       

     rosa pena

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ANTE AS DECEPÇÕES

Posted by amizadepoesia em Dezembro 22, 2007

          Não somos poucos os que nos tornamos pessoas amargas, indiferentes ou frias, por causa de decepções que afirmamos ter sofrido aqui ou ali, envolvendo outras pessoas.

          A decepção foi com o amigo a quem recorremos num momento de necessidade e não encontramos o apoio esperado. Foi com o companheiro de trabalho que nos constituía modelo, parecia perfeito e o surpreendemos em um deslize.

          Tais decepções devem nos remeter a exames melhores das situações.

          Decepcionarmo-nos com pessoas que estão no Mundo, sofrendo as nossas mesmas carências e tormentos não é muito real.

          Primeiro, porque elas não nos pediram para assinar contrato ou compromissos de infalibilidade para conosco.

          Segundo, porque o simples fato de elas transitarem na Terra, ao nosso lado, é o suficiente para que não as coloquemos em lugares de especial destaque, pois todas têm seu ponto frágil e até mesmo seus pontos sombrios.

          A nossa decepção, em realidade, é conosco mesmo, pois que nos equivocamos em nossa avaliação, por precipitação ou por análise superficial.

          Não menos errada a decepção que afirmamos ter com a própria religião, com a doutrina de fé cristã que está a espalhar, em toda parte, os ensinamentos deixados por Jesus Cristo para os seres de boa vontade.

          O que acontece é que costumamos confundir as doutrinas que ensinam o bem, o nobre, o bom com os doutrinadores que, embora falem das virtudes que devemos perseguir, conduzem as próprias existências em oposição ao que pregam.

          Como vemos, a decepção não é com as mensagens da Boa Nova, mas exatamente com os que conduzem a mensagem. Nesse ponto não nos esqueçamos de fazer o que ensinou Jesus: comparar os frutos com as qualidades das árvores donde eles procedem, de modo a não nos deixarmos iludir.

          Avaliemos, desta forma, as nossas queixas contra pessoas e situações e veremos que temos sido os grandes responsáveis pelas desilusões do caminho.

          Nós mesmos é que criamos as ondas que nos decepcionam e magoam.

          Cabe-nos amadurecer gradualmente nos estudos e na prática do bem, aprendendo a examinar cada coisa, cada situação, analisar a nós mesmos com atenção, a fim de crescermos para a grande luz, sem nos decepcionarmos com nada ou com ninguém.

          Precisamos aprender a compreender cada indivíduo no nível em que se situa, não exigindo dele mais do que possa dar e apresentar, exatamente como não podemos pedir à roseira que produza violetas, que não tenha espinhos e que não despetale suas flores na violência dos ventos.

          *  *  *

          Para que avancemos em nossa caminhada evolutiva, imponhamo-nos uma conduta de maturidade, de indulgência e de benevolência para com os demais.

          Disponhamo-nos a brilhar, sob a proteção de Deus, avançando sempre, não nos detendo na retaguarda a examinar mágoas e depressões, que se apresentam na estrada como pedras e obstáculos, calhaus e detritos.
Raul Teixeira

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A Mulher e a tarde

Posted by amizadepoesia em Dezembro 22, 2007

O denso lago e a terra de ouro:

até hoje penso nessa luz vermelha

envolvendo a tarde de um lado e de outro.

 

E nas verdes ramas com chuvas guardadas,

e em nuvens beijando os azuis e os roxos.

 

Até hoje penso nas rosas na areia

nos ventos de vidro, nos ventos de prata,

cheios de um perfume quase doloroso.

 

Perguntava a sombra “O que há pelo teu rosto”

“Que há pelos teus olhos” – a água perguntava.

 

E eu pisando a estrada e eu pisando a estrada

vendo o lago denso, vendo a terra de ouro,

com pingos de chuva numa luz vermelha…

 

E eu não respondo nada.

Sonho muito, falo pouco.

Tudo são risos de louco

e estrelas na madrugada…

 

Cecília Meireles

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Tenho dó das Estrelas

Posted by amizadepoesia em Dezembro 22, 2007

Tenho dó das estrelas
Luzindo há tanto tempo,
Há tanto tempo.
Tenho dó delas.
Não haverá um cansaço
Das coisas,
De todas as coisas
Como das pernas ou de um braço?
Um cansaço de existir,
De ser,
Só de ser,
O ser triste brilhar ou sorrir.
Não haverá, enfim,
Para as coisas que são,
Não a morte, mas sim
Uma outra espécie de fim,
Ou uma grande razão –
Qualquer coisa assim
Como um perdão?

Fernando Pessoa

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Autopsicografia

Posted by amizadepoesia em Dezembro 22, 2007

O poeta é um fingidor,
finge tão completamente,
Que chega a fingir que é dor
a dor que deveras sente.

E os que lêem o que escreve,
Na dor lida sentem bem,
Não as duas que ele teve,
Mas só a que eles não têm.

E assim nas calhas da roda,
Gira a entreter a razão,
Esse comboio de corda
Que se chama coração.

Autopsicografia

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Livro do Desassossego

Posted by amizadepoesia em Dezembro 22, 2007

Lento no luar lá fora, na noite lenta
O vento agita coisas que fazem a sombra mexer
Não e talvez senão a roupa que deixaram estendida
No andar mais alto.
Mas, a sombra em si não conhece camisas
E flutua, impalpável.
Num acordo mudo com tudo.
Bernardo Soares

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