amizade e poesia

Alguém que faz você rir…Alguém que faz você acreditar em coisas boas…Alguém que convence você …De que existe uma porta destrancada…Só esperando para que você abra. Esta é a Amizade Para Sempre.

Archive for 16 de Janeiro, 2008

Ribatejo

Posted by amizadepoesia em Janeiro 16, 2008

 Aos choupos e aos salgueiros

                                          que bordam de verde

                                          as margens do meu Tejo

                             Pedirei murmúrios

                                     

                                         Às águas deste rio

                                         que nos percorre

                                         as terras e os sonhos

                            Pedirei caprichos

 

                                         Aos poldros buliçosos

                                         que correm em família

                                         na vizinhança da água

                        Pedirei galopes

 

                                         Aos toiros e aos novilhos

                                         que salpicam de negro

                                         o verde das lezírias

                           Pedirei bravuras

                  

                                         Ás orgulhosas vinhas

                                         que marcam a tons de ouro

                                         as encostas dos outonos

                                   Pedirei generosidades

 

                                         Aos frondosos pinheiros

                                         que nos guardam os ventos

                                         e sombreiam os campos

                                                  Pedirei que permaneçam vivos

                 

                                         Aos homens desta terra abençoada

                                                                           Pedirei que saibam merecê-la!

      
                        Também direi do meu bem amado Ribatejo:

” Verde, que te quero verde.

          Verde  vento, verdes ramas”…

 
 
Ribatejo
Eugénio de Sá

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Esvazie os armários… De sua vida!

Posted by amizadepoesia em Janeiro 16, 2008

Todos os anos há um momento me que olhamos nossos armários com um olhar
crítico.
Olhamos aquelas roupas que não usamos há tanto tempo.
Aquelas que tiramos do cabide e de vez me quando vestimos, olhamos no
Espelho, confirmamos mais uma vez que não gostamos e guardamos de volta no
armário. Aquele sapato que machuca os pés, mas insistimos me mantê-lo
Guardado.
Há ainda aquele terno caro, mas que o paletó não cai bem, ou o vestido
“Espetacular” ganho de presente de alguém que amamos, mas que não combina
Conosco e nunca usamos.
Às vezes tiramos alguma coisa e damos para alguém, mas a maior parte fica
lá, guardada sabe-se lá porquê.
Um dia alguém me disse: tudo o que não lhe serve mais e você mantêm
Guardado, só lhe traz energias negativas.
Livre-se de tudo o que não usa e verá como lhe fará bem.
Acontece que nosso guarda-roupa não é o único lugar da vida onde guardamos
Coisas que não nos servem mais.
Você tem um guarda-roupa desses no interior da mente.
Dê uma olhada séria no que anda guardando lá.
Experimente esvaziar e fazer uma limpeza naquilo que não lhe serve mais.
Jogue for a idéias, crenças, maneiras de viver ou experiências que não lhe
Acrescentam nada e lhe roubam energia.
Faça uma limpeza nas amizades, aqueles amigos cujos interesses não têm
Mais nada a ver com os seus.
Aproveite e tire de seu “armário” aquelas pessoas negativas, tóxicas, sem
Entusiasmo, que tentam lhe arrastar para o fundo dos seus próprios poços
De tristezas, ressentimentos, mágoas e sofrimento.
A insegurança dessas pessoas faz com que busquem outras para lhes fazer
Companhia, e lá vai você junto com elas.
Junte-se a pessoas entusiasmadas que o apóiem me seus sonhos e projetos
Pessoais e profissionais.
Não espere um momento certo, ou mesmo o final do ano, para fazer essa
“Faxina interior”.
Comece agora e experimente aquele sentimento gostoso de liberdade.
Liberdade de não ter de guardar o que não lhe serve.
Liberdade de experimentar o desapego.
Liberdade de saber que mudou, mudou para melhor, e que só usa as coisas
Que verdadeiramente lhe servem e fazem bem.

Dr. Wilson Meiler

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Bom dia

Posted by amizadepoesia em Janeiro 16, 2008

Para ser feliz, você não precisa de
grandes conquistas materiais.
 
Você já tem o pôr-do-sol, as estrelas, os pássaros, o sorriso dos seus amigos,
seus irmãos.

Agradeça a Deus, pois você tem tua vida.

Tem o dia que está começando,
 sua força e determinação.

Com todos esses presentes da vida,
o resto você constrói…

Bom dia!!!

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SIN MAS INTENCIONES

Posted by amizadepoesia em Janeiro 16, 2008

Un descuido puede suceder, irresponsabilidad
                  Es algo mas, y proviene de la limitada personalidad
                  Si el mal está hecho no hay disculpas, para el uso 
                  De palabras, ni que ellas fuesen verso profuso

                  Pero reconocer que erró revela mucha madurez 
                  Es allí pues que nace y reverbera nuestra identidad
                  Pero ni todos tienen esa sabiduría y medio difuso
                  Se torna el caminar y todo en su derredor es abuso

                  Nada como un día después del otro para si pensar
                  Organizarnos ideas e ideales, jamás allí olvidando
                  El carácter nuestro, la índole, que hce el mundo girar

                  Y en este va y viene de fuerzas, mucho de ellas originales
                  Todo el mal alrededor no  se va agigantando mas
                  Gozemos nosotros la noción de que somos todos iguales

                  Jorge Humberto

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Sou…

Posted by amizadepoesia em Janeiro 16, 2008

Sou lua clara que
                  no negro céu,
                  ilumina a noite solitária.

                  Sou mar de águas claras e
                  límpidas, que me  desdobro
                  em ondas ao entardecer.

                  Sou pássaro que ao amanhecer,
                  sobrevôo cantando e
                  anuncio uma nova alvorada.

                  Sou flor, que desabrocho,
                  colorindo e perfumando
                  novos caminhos.

                  Sou coração, que de
                  saudade chora a ausência
                  de meu amor.

   Elizabeth Assad

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RUA DAS PROFESSORINHAS

Posted by amizadepoesia em Janeiro 16, 2008

As mulheres daquela rua…
Dizia o pai, professorinhas!
Ensinavam o b – a = ba,
o dabliou, o ipisilone.
Tinha uma mais novinha
a quem fiz juras de amor.
E ela dizia, assim, baixinho:
eu sou o mel de um beija-flor.

As mulheres daquela rua,
ainda as guardo na memória,
tão bonitas, tão morenas,
tão sozinhas, tão aflitas.
Lembro a ordem de despejo.
Nunca mais vi Maria Rita!

Hoje a rua é de passagem
e as pessoas que transitam
não percebem, nem se importam,
casas frias e vazias.

Ainda guardo o seu cheiro
e a maciez dos seus cabelos.
Nunca mais fui bom aluno,
nem brinquei de beija-flor.

As mulheres daquela rua…
Dizia o pai: professorinhas!
Ensinaram muitas coisas
a um aprendiz de amor e dor.

NALDOVELHO

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POR DEBAJO DE LA MESA/POR DEBAIXO DA MESA

Posted by amizadepoesia em Janeiro 16, 2008

  Por debajo de la mesa acaricio tu rodilla

  Por debaixo da mesa acaricio seu joelho

  y bebo sorbo a sorbo tu mirada angelical

  e bebo gole a gole seu olhar angelical

  y respiro de tu boca esa flor de maravilla

  e respiro essa flor de maravilhas

  las alondras del deseo

  as cotovias do desejo

  cantan, vuelan, vienen, van

  cantam, voam, vêm, vão

  

  Y me muero por llevarte

  E morro para levar você

  al rincón de mi guarida

  ao meu refugio

  en donde escondo un beso

  onde escondo um beijo

  con matiz de una ilusión

  com as cores de uma ilusão

  se nos va acabando el trago

  que nos comsome em desejo

  sin saber qué es lo que hago

  sem saber o que faço

  si contengo mis instintos

  se contenho meus instintos

  o jamás te dejo ir

  ou jamais te deixo ir

  

  Y es que no sabes lo que tú me haces sentir

  Voce nao sabe o que me faz sentir

  si tu pudieras un minuto estar en mi

  se pudesse um minuto estar em mim

  tal vez te fundirías

  talvez se fundisse

  a esta hoguera de mi sangre y vivirías aquí yo abrazado a ti

  a esta fogueira que é meu sangue e viveria aqui, eu abraçado a ti

  

  Y es que no sabes lo que tú me haces sentir

  Voce não sabe o que me faz sentir

  que no hay momento que yo pueda estar sin ti

  que não existe momento que possa estar sem ti

  me absorbes el espacio

  absorves meu espaço

  y despacio me haces tuyo

  e suavemente me faço seu

  muere el ogullo en mí

  morre o orgulho em mim

  y es que no puedo estar sin ti.

  é que não posso estar sem ti

  Luis Miguel

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Palidez

Posted by amizadepoesia em Janeiro 16, 2008

Agora parto rumo ao infinito em meu vôo solitário,

nesta busca incessante a procura do desconhecido

percorro caminhos longos que mais parecem vales de dor 

caçando desesperadamente minha resposta.

Este coração agora  busca o aconchego nas noites frias

perambulando nas madrugadas sombrias

como se  busca-se enfim o encontro fatal, o ultimo,

como se esta fosse à resposta esperada pela alma.

Se das recordações vem as lagrimas que adentram em meu ser

distantes são os momentos de alegria em que o sorriso despontava

tão poucos que contados não dariam a palma da mão

Uma vida aprisionada a um amor sufocante

que tudo cobrava  nada dava, mas  por amor permanecia

dia após dia  na esperança de que  tudo finalmente mudaria.

Mudou hoje sou pássaro solto e liberto

quero encontrar-me com minha musa

com minha alma sei que ela esta em algum lugar

e nesta procura continuo com a esperança de enfim deixar de ver

a Palidez de minha própria vida e trazer para meu ser

o colorido do amor renovador!

 

Paulo Nunes Junior

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ONU

Posted by amizadepoesia em Janeiro 16, 2008

Homens irados em frente de instituições
                  Humanitárias, não se coibindo co outros,
                  São eles a salvaguarda das populações,
                  Julgando esperteza nobre, filhos doutos.

                  Há aqui neste mundo, mui contradições,
                  Os saudáveis, contam-se, entre poucos,
                  E, mais além nas desérticas vis regiões,
                  Vão as crianças, arrastando seus cotos.

                  Eis aqui, vítimas de laços, anti-pessoais,
                  Sem cuidados nem quaisquer primazias
                  Aí vegetando qual os sarnentos animais.

                  Volto a falar da ONU, que nada constrói
                  Espalhando, o que à frente bem colhias,
                  Se fossem gente séria, não o que corrói.

                  Jorge Humberto

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Hoje chorei

Posted by amizadepoesia em Janeiro 16, 2008

Hoje chorei… Confesso que chorei sim…
Acreditei poder ser tudo melhor, sempre…
Seguir na vida plantando somente o bem.
Chorei… Como chorei da maldade, a semente…
 
Chorei de impotência diante da desumanidade,
Por ver irmãos perversos… E tão egoístas…
Por saber que o amor não vinga, não dita regras.
Que só vence o mal…  O ódio dos materialistas…
 
Hoje chorei, chorei sim. Vendo inocentes
Morrendo sem entender a dor da fome…
Vi crianças brincando no meio do lixo…
Políticos difamando, do meu país, o nome…
 
Hoje chorei, chorei sim… Vendo a sabedoria
Da idade, se acabando no asilo, na orfandade.
Chorei a bondade hipócrita da humanidade…
O meu Brasil… Famoso… Pela imoralidade…
 
Chorei por temer quem caminha ao meu lado.
Por ver passantes… Olharem-me assustados…
Só o pranto pode aliviar tanta  decepção…
De ver irmãos completamente abandonados!
Mary Trujillo

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Hoje Amanheci Apaixonada

Posted by amizadepoesia em Janeiro 16, 2008

Pela vida
      Pelo sorriso de uma criança
      Por aquela plantinha que esta esperando
       ser regada para dar frutos
      Pelo mar azul e maravilhoso
      Por um belo dia de sol
      Apaixonada por meus amigos
      Minha família
      Pelo canto dos pássaros
      Por aquela estrelinha que brilha
       lá no céu em um cantinho,
       sozinha
      Pelo meu trabalho
      Por meu amor
      Por você também.

      Então meus amigos desejo a todos
      um lindo dia com muito
       amor no coração
      Aqui dia lindo, muito sol
 Eliana Duarte

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EIS O NOSSO AMOR

Posted by amizadepoesia em Janeiro 16, 2008

 Oh, céus, que mais, hei-de fazer,
                  Para aceitares, do amor o poder!
                  Não vês, o que o destino impõe,
                  O compositor que pra ti compõe

                  E sente-se feliz, bem a teu lado,
                  Por saber do amor, já marejado.
                  Um amor assim, é para sempre,
                  Não vem, nem nasce d´repente.

                  Temos de o preservar da incúria,
                  Da falta de honradez, do vizinho,
                  Nunca entregando-o, à vil injúria. 

                  E é por isso, que devemos estar
                  Unos, neste tão nosso, caminho
                  Que mais não faz que não amar.

                  Jorge Humberto

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CANCIÓN AL AMOR

Posted by amizadepoesia em Janeiro 16, 2008

Como una harapienta, que necesitase
                    De cuello, así eres tu, mi mas dulce amor.
                    Y, si de mas alguma cosa, yo precisase,
                    Me bastaría pasar por ti, y sentir tu olor.

                    Nada habría ya, que tanto me encantase,
                    Como saberte jamás, privada de ese calor.
                    Y, como aquí, algo, por fin. se realizase,
                    Sería, simplemente, la voz del  ardor nuestro.

                    Ah, mi mujer, tan amada. purificada!
                    Estaré yo alguma vez listo para ser tuyo?
                    Sabremos, en una sóla alma, tenerla unificada?

                    Tu voz  me calma, cuando en desvarío.
                    Pero  si no fueses tu, hoy nada sería mío.
                    No cabe aquí siquiera, un pequeño desvío.

                    Jorge Humberto

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Aparências

Posted by amizadepoesia em Janeiro 16, 2008

Como nos mostramos e o que somos
Onde reside a grande diferença
São as aparencias que vestimos
Algumas tão transparentes, outras tão nebulosas

Algumas misteriosas, outras tão hipócritas
Poucas são francas, muitas são maquiadas
Travestidas de polidez com o interior em estupidez
Outras parecem poesias na arte da hipocrisia

Aparentemente parecem, sòmente parecem
Aparencias enganam, aparencias ludibriam
Aparencias enriquecem, aparencias empobrecem
Quando a essencia escondem, a verdade distorcem

Sorrisos construidos em interiores destruidos
Tristezas produzidas nas fabriquetas das espertezas
Fortunas perdidas, riquezas misteriosas
Fracassadas verdades, gloriosas mentiras

Propriedades invadidas, usurpadas
Pretensões presumidas, nunca autenticadas
Mas  reconhecidas, nunca comprovadas
Presunção das pretenções presumidas, simuladas

Esta é a palavra:… simulação!!!
Que engana a muito coração
O Parecer do não precisar Ser
A teatral arte da ludibriação

Nos palcos da vida, no dia a dia
da infancia a velhice
a polida educação com toques de hipocrisia
Dia do chacal, no nosso mundo cão

Joe’A

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Quase Nada..

Posted by amizadepoesia em Janeiro 16, 2008

Nessa noite avançada
  preciso de um quase nada
  pra começar a sonhar…
  Preciso desse silêncio,
  dessas horas tardias…
  desse vazio de gente…
  que o sono fez calar.
  Preciso desse sossego
  e a claridade a chegar,
  para ver que há mais vida
  entre terra, céu e mar
  coberta de pluma e alada
  e das sonatinas soladas
  como sabem chilrear
  Voluteiam assim, contentes
  tão auto-suficientes!..

  E eu sonho acordada…
  Que pena! Não sei voar!

  Eme Paiva

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