amizade e poesia

Alguém que faz você rir…Alguém que faz você acreditar em coisas boas…Alguém que convence você …De que existe uma porta destrancada…Só esperando para que você abra. Esta é a Amizade Para Sempre.

Archive for 18 de Janeiro, 2008

HOJE CHOREI…

Posted by amizadepoesia em Janeiro 18, 2008

Hoje chorei… Confesso que chorei sim…
Acreditei poder ser tudo melhor, sempre…
Seguir na vida plantando somente o bem.
Chorei… Como chorei da maldade, a semente…
 
Chorei de impotência diante da desumanidade,
Por ver irmãos perversos… E tão egoístas…
Por saber que o amor não vinga, não dita regras.
Que só vence o mal…  O ódio dos materialistas…
 
Hoje chorei, chorei sim. Vendo inocentes
Morrendo sem entender a dor da fome…
Vi crianças brincando no meio do lixo…
Políticos difamando, do meu país, o nome…
 
Hoje chorei, chorei sim… Vendo a sabedoria
Da idade, se acabando no asilo, na orfandade.
Chorei a bondade hipócrita da humanidade…
O meu Brasil… Famoso… Pela imoralidade…
 
Chorei por temer quem caminha ao meu lado.
Por ver passantes… Olharem-me assustados…
Só o pranto pode aliviar tanta  decepção…
De ver irmãos completamente abandonados!
Mary Trujillo

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AOS SUPOSTOS POETAS

Posted by amizadepoesia em Janeiro 18, 2008

O que são regras de poesia, castrá-la sem mais
      Escutando os latidos, de um livro de gramática?
      E os sentimentos, o ranger de dentes, seus ais,
      Como aqui, o algoz, se virulenta, é a vil prática?

      A poesia é o passar de uma notícia nos jornais,
      Para os que lêem, de forma nunca sorumbática
      Mas aprazível e construtiva, quais as catedrais,
      Erguendo-se, usando da mestria e democrática

      Valia do artista, que apenas obedece, à sua lei.
      No entanto há uns tais de senhores, que fazem
      Que, nem com estudos, saibam do povo a grei.

      Esses sim, nada ensinam, à força na vã cabeça,
      Meteram ror de livros, nem pedem que passem,
      Quando, por alguém, mostram a sua indiferença.

      Jorge Humberto

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A LOS SIN NOMBRE

Posted by amizadepoesia em Janeiro 18, 2008

En la mas indecorosa subsistencia, sin nombre
                    Ni identidad, selectivas calles de esta ciudad,
                    Es que el pobre andrajoso va matando el hambre
                    Sin ni siquiera saber mas, cual su edad.

                    De alguien fueron hijos, de otros su sobrenombre,
                    Mas la vida madrasta, que bien cedo los invade,
                    No les dejó riquezas, tampoco pronombre,
                    Para todos nosotros, no pasan de una rareza.

                    É vê-los nas lixeiras, procurando lo que comer,
                    Empujando carros, llenos de papeles,
                    Para vender, a un facínora sediento.cualquiera.

                    Y es con las míseras moedas, en el bolso pulido,
                    Que ellos van a comprar la deleitosa codea de pan,
                    Sin oírse de esta gente, un único gemido.

                    Jorge Humberto

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O Convite

Posted by amizadepoesia em Janeiro 18, 2008

Primeiro foram as palavras,
                  como notas suaves soando,
                  em versos que tu lavravas,
                  em sutilezas conquistando.

                  Depois foram os diálogos,
                  ao pé da telinha interligando,
                  corações quem sabe análogos,
                  em amor e prazer buscando.

                  Convite encantador e aceito.
                  No primeiro encontro, a emoção
                  encheu os olhos, revelou-se perfeito,
                  preenchendo os vazios do coração.

                  E foram alguns outros especiais,
                  alimentados mesmo na distância,
                  que torna os namorados virtuais,
                  navegando ao sabor da circunstância.

                  Mas a paixão é fogo que arde,
                  até que adormeçam as brasas.
                  E um dia, num fim de tarde,
                  em mal-me queres,  tu extravasas.

                  Rupturas, mágoas e lágrimas
                  que o tempo tratou de cuidar;
                  na distância viraram-se as páginas,
                  seguindo adiante. Necessário renovar!

                  Assim é que tudo passa..o bom e o ruim.
                  Mas sempre existe a oportunidade,
                  de cultivarmos a esperança enfim,
                  de achar a doce chave da felicidade.

  Guida Linhares

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Enlouquecido!…

Posted by amizadepoesia em Janeiro 18, 2008

 A teus desejos entrego-me
      em teu corpo sacio minha fome,
      em teus olhos encontro-me com o horizonte
      que me pede mais…e mais…
       entrego-me tornando-me animal sem razão, dominado por teu cheiro
       faço de ti mulher, 
      em gozos múltiplos
       gotígulas de prazer incontido,
      sentindo tua boca e tua língua
      sob minha pele
      eleva-me aos astros
      sentindo-me dono de ti,
      em teus seios aconchego os meus lábios
      te faço minha deusa,
       entre lençois
      jardins
      praias
      encontro nosso leito de prazer
       enlouquecido e
      para que razão?
      se agora somos nos dois um só,
      vem paixão!.. te quero,
      e quero mais,  sempre,
      vem me deixa enlouquecido!

      Paulo Nunes Junior

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HOMEM FRACO!

Posted by amizadepoesia em Janeiro 18, 2008

Bato em teu rosto, homem fraco,
      que a vida entrega prontamente,
      quando a dor pega e te deixa aos cacos,
      queres morrer simplesmente!

      Já sangrei aos leões invejosos!
      Rastejei a inimigos tantos…
      De tantas perdas eu já provei,
      no cálice amargo do desencanto!

      Morri e renasci em quantos dias,
      quando a escuridão bateu em minha
      porta!
      Ainda assim a esperança eu não perdia,
      nem minhas ilusões se fizeram mortas!

      Bato em tua cara, homem fraco!
      Entrega-te por que foste abandonado?
      Uma mulher? Ah! Homem sem amor!
      Nem um valor a ti tens dado?

      Quantas de mim partiram…
      Mais quantas as malas arrumarão?
      Não foi de alma o amor que sentimos,
      volúvel sentimento do coração!

      Perdeste o emprego?
      Ah! Homem… e nos dias que fluíram…
      tantas portas para mim se fecharam e
      quantas outras para mim se abriram!

      Perdeste um ente querido?
      Choras por ele ou por ti?
      Achas mesmo que tudo acabou?
      Que a vida deixou de existir?

      Ah! Homem tolo e demente!
      Pensas somente neste mundo terreno…
      Fraco, entrega-te a vícios,
      despede-te da vida, prematuramente!

      Bato em teu rosto, homem fraco!
      Não lutas, nem reages a críticas!
      Encolhe-te covarde à vida,
      entrega-te como vítima!

      Já palmilhei por estes caminhos.
      Sentei em cima da depressão…
      Apesar da minha vida, quase perdida,
      valia muito. Tinha preço! Não abri mão!

José Geraldo Martinez

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Loucura?

Posted by amizadepoesia em Janeiro 18, 2008

 Te quero
      e te espero
      mas não me engano…
      nem sei se te amo!
      
      Estou a espera espera
      sib o céu escuro,
      pela rua estreita,
      coração tão puro!
      
      Quero que venhas correndo
      saciar meu fogo e meu mal,
      quero desejar-te muito,
      nada é tão mal, é normal!
      
      Saudadeas do que poderia haver sido e não foi;
      do que poderia ter havido
      e nao houve;
      do que poderia ter sabido,
      sem saber,
      nesta minha incrivel rota.
      
      Sonho mas não sei o que,
      durmo sem saber porque saber porque,
      quisera somnhar teu sonho,
      ou poder enlouquecer!
      
      Margarita S.Rodriguez de Aumente

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Mesmo Sem Lhe Conhecer

Posted by amizadepoesia em Janeiro 18, 2008

Não posso frear
  a corrida da alma,
  pelas vias largas,
  compridas
  e amplamente ensolaradas
  da paixão!

  Eme Paiva

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PALAVRAS QUE AGONIZAM

Posted by amizadepoesia em Janeiro 18, 2008

Palavras que agonizam

  sobre uma folha de papel amassada.

  A palavra FUTURO mal respira.

  A palavra PERDA se arrasta

  e em desespero busca a palavra SAUDADE

  que abraçada à palavra NOSTALGIA

  numa dobra escura do amasso,

  derrama a dor pelo que já não sente.

  A palavra LÁGRIMA perdeu significados,

  estiagem premeditada do tempo

  que transformou em pedra a mão do poeta.

  A palavra ES-PE-RAN-ÇA, triturada,

  e sua seiva a criar corredeiras,

  trilhas aleatórias que vão dar em lugar algum.

  A palavra NATUREZA,

  sufocada pela fumaça,

  sangra acinzentado e gosmento,

  já não consegue fazer brotar o verso

  e exala seu odor de morte.

  A palavra AMOR, pelo desuso,

  ou pelo mau uso, pulverizada!

  Poeira espalhada, perdeu força,

  já não consegue mais nada.

  

  Em cima da mesa,

  ao lado da folha de papel amassada,

  um livro aberto, ri debochado.

  Nele, palavras, outras,

  festejam a matança.

  As palavras: GUERRA, ÓDIO,

  RANCOR e VIOLÊNCIA

  riem debochadamente.

  A palavra PROGRESSO

  se vê como definitiva,

  acha que é um sucesso,

  e não há como voltar atrás.

  A palavra PODER,

  quer fazer crer quê:

  assim o é, humildemente!

  O título do livro?

  O HOMEM

  Ah a palavra HOMEM!

  Não conheço nenhum outra

  de significados tão incoerentes.

 NALDOVELHO

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O POETA PEDE AO SEU AMOR QUE LHE ESCREVA

Posted by amizadepoesia em Janeiro 18, 2008

Amor de minhas entranhas, morte viva,
  em vão espero tua palavra escrita
  e penso, com a flor que se murcha,
  que se vivo sem mim quero perder-te.

  O ar é imortal. A pedra inerte
  nem conhece a sombra nem a evita.
  Coração interior não necessita
  o mel gelado que a lua verte.

  Porém eu te sofri. Rasguei-me as veias,
  tigre e pomba, sobre tua cintura
  em duelo de kordiscos e açucenas.

  Enche, pois, de palavras minha loucura
  ou deixa-me viver em minha serena
  noite da alma para sempre escura.

  Maiakowski

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POR QUE TE AMO?.

Posted by amizadepoesia em Janeiro 18, 2008

Te amo pelo sol que brilha mais intenso,
      Com teu sorriso, com a tua chegada…
      Porque tua paixão me acende, alimenta,
      Porque sou mais inteira quando abraçada.
      
      Te amo porque teu beijo me faz renascer,
      Acreditar, ir adiante, ter coragem de lutar…
      Te amo no perdão dado, no perdão que
      Aprendi a pedir sem vergonha de chorar…
      
      Te amo porque és o próprio amor, mesmo
      Em meio à dor da saudade que maltrata…
      Mas que nos ensina a ter esperanças…
      Quando tua voz linda diz: – Tenha calma…
      
      Te amo pelo que sou quando estou contigo,
      Porque tenho um companheiro fiel e amigo…
      Que toma minha mão, acaricia mansamente,
      E se faz meu chão, meu porto, meu abrigo…
      
      Te amo, por tudo que choramos juntos…
      Pela alegria que invade nossas madrugadas,
      Pelo verso de amor rabiscado com raiva…
      Quando no teu peito adormeço cansada…
      
      Te amo meu amor porque és minha vida,
      Sangue meu, minha veia, pedaço de mim…
      Meu tão amado corpo, minha própria alma…
      E assim será para sempre, até o nosso fim!…
      Mary Trujillo

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UMA ORAÇÃO PARA A VELHICE

Posted by amizadepoesia em Janeiro 18, 2008

Que a Luz da tua alma cuide de ti.

 

Que toda a tua preocupação e ansiedade por envelhecer sejam transfiguradas.

 

Que te seja concedida uma sabedoria com o olho da tua alma,

para enxergar esse belo tempo de colheita.

 

Que tenhas o compromisso de colher a tua vida,

cicatrizar o que te feriu,

 e permitir-lhe chegar mais perto de ti e fundir-se contigo.

 

Que tenhas grande dignidade,

que tenhas consciência do quanto és livre e,

acima de tudo,

que te seja concedida a maravilhosa dádiva de encontrar

a luz eterna e a beleza que está no teu íntimo.

 

Que sejas abençoado

e que descubras um amor maravilhoso em ti por ti mesmo.

 

 

John O’Donohue

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Poesia recado…

Posted by amizadepoesia em Janeiro 18, 2008

A tua ausência em mim, tem  o

movimento inquieto das nuvens

 em dias de fortes temporais…

Mas como tudo passa, a ventania

acalmou e a tua imagem, voltou

aos meus olhos e com ela, viajo

pelos campos da minha memória…

Vejo com tristeza palavras não

 ditas, e que hoje, escorregam pelos

meus dedos para o papel, em forma

de poesia recado… desafogando da

alma, a ânsia de te falar da minha

forma singular de te amar intensamente

como sempre te amei, e assim será

para todo o sempre!

 

Zilca P. Tricerri

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O Convite

Posted by amizadepoesia em Janeiro 18, 2008

 Sou flor prisioneira
                  da vida sem amor
                  eterna passageira
                  num embate de dor.

                  Sou flor que esconde
                  uma ânsia incontida
                  nem vejo por onde
                  alegrar minha vida.

                  Minha alma vagueia
                  em noites vazias
                  o olhar serpenteia
                  em vagas fantasias.

                  Sou triste sem toque,
                  de afeto e carinho,
                  sonhando a reboque,
                  construir novo ninho.

                  Sou pele macia e lisa
                  onde falta o viril afago
                  sou serpente que desliza
                  no chão ainda amargo.

                  Minha boca sempre seca
                  esqueceu do beijo o sabor
                  na angústia que resseca
                  gozos da vida, o sol amor.

                  Sou uma praia sem areia
                  sou a onda que se perdeu
                  nas noites de lua cheia
                  e no mar agitado feneceu.

                  Sou uma rosa desbotada
                  com espinhos a sangrar
                  sou orvalho na madrugada
                  de lágrimas a derramar

                  sou sereia sem o canto
                  que da solidão padece
                  ninguem ouve o pranto
                  de um coração em prece.

                  Sou mulher pela metade
                  de ninho há muito vazio
                  em busca da amizade
                  que me afaste do frio.

                  Sou como rio de ilusões
                  deixadas sós ao relento,
                  em desveladas pretensões
                  que nem mais alimento.

                  Nem a santidade profana
                  nem a nudez castigada.
                  Nem a alma que inflama
                  uma vida já apagada.

                  Sou ponto que interroga
                  algum dia serei amada?
                  Sou um ser que derroga
                  a esperança malograda.

                  Num convite encantador
                  encontrei algo que buscava.
                  Promessa de muito amor
                  era tudo que eu mais precisava!

 Guida Linhares

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Voltar a crer no amor…

Posted by amizadepoesia em Janeiro 18, 2008

Voltar a crer no amor,
a ter a certeza de que a felicidade
se faz de instantes a dois,
quando nos deixamos levar
livres e leves
por sentimentos amorosos
a invadirem
coração e poros!
 
Voltar a crer no amor,
a sentir o bom de se viver
a dois, alegrando-se ou chorando,
mas não mais sózinho,
agarrado a dias e noites
que passam vagarosos,
entre sonhos dispersos
e ilusões deixadas de lado.
 
Voltar a crer no amor,
quando a maior parte da vida
já passou,
e agora quase ao término,
abrem-se novas portas,
contendo esperanças já amarelecidas,
mas que nos fazem acreditar,
que o melhor do amor
ainda está por chegar!

Guida Linhares

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