amizade e poesia

Alguém que faz você rir…Alguém que faz você acreditar em coisas boas…Alguém que convence você …De que existe uma porta destrancada…Só esperando para que você abra. Esta é a Amizade Para Sempre.

Archive for 20 de Janeiro, 2008

HOJE SOU MADRUGADA

Posted by amizadepoesia em Janeiro 20, 2008

Existe um momento
  que só olho,
  e não envio informação lá para dentro.

  A cada minuto desboto
  como se a cor estivesse em leilão
  e eu não participasse do evento.

  Bati na parede do meu coração
  e a porta se abriu,
  qual casa abandonada
  e vi quando a emoção saiu
  um tanto desorientada.

  Não sei se estou só cansada
  ou já não dou sinal de vida.

  Sei que hoje sou madrugada
  em rua que não tem saída..

rivkahcohen

  * Se alguém te perguntar o que quiseste dizer com um poema,

  pergunta-lhe o que D’us quis dizer com este mundo…

  – Mário Quintana –

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Amar

Posted by amizadepoesia em Janeiro 20, 2008

   Deixar levar-se no vento
                  Entregar-se ao momento
                  Numa onda de encantamento

 Candy Saad

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AMAR

Posted by amizadepoesia em Janeiro 20, 2008

 Amar com o corpo…
                  Com o pensamento…
                  Amar sem reservas…
                  Apenas e somente amar…

Denise Lara

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DUAS ALMAS SEPARADAS.

Posted by amizadepoesia em Janeiro 20, 2008

Onde quer que colocamos o que
nos embalou por tanto tempo, temos
que admitir, foi muito bem guardado,
que nós o responsáveis, acabamos esquecendo do local.

É tão tristonho mas, o fato, mais
fingido que o real, demonstra crueldade,
entregamos a sublimidade de um afeto,
aos cuidados do acaso.

O nosso tempo passou, muitas
manhãs surgiram como igual quantidade
de noites, muitos amores debutaram, e outros
tantos morreram, como o nosso que não
sabemos sequer, onde foi inumado.

A  ocupação da dissensão e contrastes em nossas vidas,
é mais um daqueles casos que não teve o desvelo
necessário, imperou o “eu” de cada um, e não
o “nós” como é necessário…

Sopram os ares do verão, e com eles
sentimos o cheiro da saudade,
sem tardança o outono vai se aproximar,
e com certeza, vai anunciar  o inverno
 de duas almas separadas, como sempre faz…

A claridade rósea que ilumina no céu
na primavera, não sei se veremos…

Wilson de Oliveira Carvalho

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Pierrot e Colombina

Posted by amizadepoesia em Janeiro 20, 2008

Revendo  a  fantasia  esquecida
      Amarelada  pelo implacável  tempo
      Sofre   a  colombina  entristecida
      Lembranças trazidas pelo  vento
      
      Sinto do teu perfume o aroma
      Odorífero  a  perfumar a  alma
      Com  mãos  trêmulas toco  a  máscara
      Que  disfarce  foi para  esconder as lágrimas
      
      Passados  hoje  tantas  madrugadas
      O fantasma das  recordações me assusta
      Sinto a  força do teu  olhar  pousando sobre mim
      Amor  que  o  coração  bandido   oculta
      
      Colombina  e  Pierrot  serão sempre   histórias
      A  ilustrar    carnavais  entrelaçados
      Saudade  pede passagem  a  memória
      Para  guardar  as  sombras  do passado
      
      Guardo  a  fantasia esquecida com cuidado
      Junto com  a  máscara  que  cobriu  a  face
      Da  colombina  que  as  vezes  chora
      Diante da ilusão dos   sonhos  que  renasce
      
      -Cáritasouzza-

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COISAS DO CARNAVAL

Posted by amizadepoesia em Janeiro 20, 2008

Endoideceu,
      No samba caiu
      Sambou e bebeu
      Amou e traiu
      
      Quem não quer que fique em casa
      Afinal  isto é, samba no pé.
      Vou sair feito uma brasa
      Pra pegar de jeito a minha Lelé
      Sambo no pé à maneira,
      Nem  Portela, nem Salgueiro,
      Lélé , minha porta bandeira,
      Sou eu a Escola Primeiro
      Em ritmo de gafieira.
      Até frenético no frevo
      Ponho a máscara no coração
      Sou capaz e até me atrevo
      De possuí-la de emoção
      Antes de voltar ao normal
      E toda esta sensação.
      É apenas carnaval.

      Manuel Jorge Monteiro de Lima

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ABENÇOA

Posted by amizadepoesia em Janeiro 20, 2008

Atravessas rudes provas…
Acalma-te e abençoa.
Alguma ofensa à vista?
Esquece e abençoa.
Amigos desertaram…
Segue à frente e abençoa.
Sofres dificuldades?
Age, serve e abençoa.
Alguém te menospreza…
Silencia e abençoa.
Deus te guarda e abençoa.
Por nada te revoltes…

Emmanuel

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AMOR NUESTRO

Posted by amizadepoesia em Janeiro 20, 2008

Si un día tus lágrimas cambiaren dolores
Que sea blando contigo, y, escuchando
El silencio, que te envuelve, miles de flores
Te traiga, para contigo, entonces llorando

Nos envolvamos de otros miles de amores.
Si un día de mi estuvieres dudando,
Y anteponiendo oídos a los calumniadores,
Que silencioso yo parta de ti  afectándome.

Y si entonces cambias que todo fue sólo engaño
Y malidicencia corre lerda atrás de mi
Yo te recibiré nunca de ti extrañando.

Sabremos allí, o cuanto el amor es capaz
Sin especie de pudores, pues, el jardín,
Que construímos, es un mausoleo a la paz.

Jorge Humberto

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ACABE-SE COM A CRENDICE

Posted by amizadepoesia em Janeiro 20, 2008

  Mas de una vez me prende del Hombre la creencia,
                  Y,me pregunto, como residir junto a tanta idiotez,
                  Llendo en filas domingueras a la fratricida coligación
                  Que son todas las iglesias sus pares y la religión.

                  La iglesia queda bien con los flacos, y lo dice que dice,
                  Pero si somos tan autónomos como tanta tontera!
                  Oh, espanto mío, eh ahí que preste para lamentaciones
                  Prefieren eso, a un bello y lindo acto, de creación.

                  Como bestias, de ojos vendados, es todo sonrisa
                  Y palmaditas en las caderas, entrando en el vil antro
                  Sin que para entrar pedir licencia fuese preciso.

                  Entrando en actos xamanistas reviran los ojos
                  Y golpean palmas, vanas, locos, en intenso llanto
                  Con baba y rango a sujarles ropas de hojas.

                  Jorge Humberto

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SOU QUASE HUMANA

Posted by amizadepoesia em Janeiro 20, 2008

Rascunho quase perfeito,
nasci do ventre da terra.

Finquei raízes em solo duro,
atravessando as camadas.

Deitei ramos tenros e fortes
entrelaçados em luta solar.

Floresci em delicadas pétalas,
ávidas pela contemplação.

Engravidei e gestei maças;
em seu miolo coloquei estrelas.

Quando os homens
comerem dos meus frutos,
crocantes e adocicados,
sentir-se-ão saciados.

No início dos tempos,
vivi num imenso Paraíso,
onde  fui usada,
como um instrumento da vontade
do meu Supremo Criador.

Assim acabei me tornando,
um símbolo da cristandade,
Bem e Mal entrelaçados,
em mundano pecado dos homens.

Contudo, na Ciência da modernidade,
as pesquisas concluíram,
que em cada célula do meu fruto,
contém o mesmo, perfeito.

Às vezes penso,
que sou quase humana,
porque me sinto importante!

Já sabes que eu sou…uma velha  macieira;
prestes a voltar  ao ventre da terra,
dentro do ciclo da vida.

 
Guida Linhares

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Sem amor a vida é nada!

Posted by amizadepoesia em Janeiro 20, 2008

Em tantas ânsias tão sonhadas
            ardentes, partejadas  em madrugadas,
            no fundo de nossas almas cansadas,
            descansa a beleza das noites estreladas.

            Em parto de luz, as mentes serenadas
            invadindo o ocaso de vidas desencantadas,
            em corpos que habitam as ilusões apagadas,
            impregnam de anseios novos as alvoradas.

            No aquecer das doces tentações sussurradas.
            sentindo fluir um sem fim de carícias ousadas,
            em celestiais melodias há tempos acarinhadas,
            há um sutil despertar de paixões desveladas.

            O inebriar do ser em tantas ternuras desejadas,
            acendendo o fogo das excitações descontroladas,
            e do sublime momento em corridas desvairadas,
            pelas veredas, alça o voo da fênix ressuscitada.

            Que chegando inteira na presença almejada,
            diz muito da  ternura na alcova iluminada,
            materializando sonhos de almas apaixonadas,
            que compreendem que sem o amor, a vida é nada!

   Guida Linhares

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Queria ser Poesia…

Posted by amizadepoesia em Janeiro 20, 2008

Queria ser Poesia…
              vestir-me de singelos versos,
              semeando a genuína alegria.

              Germinar esperanças,
              nutrir os afetos verdadeiros,
              brincando igual às crianças.

              Plantar belos sonhos,
              realizar os anseios de todos,
              fazer os dias mais risonhos.

              Palavras entrelaçar,
              tendo por caminho a felicidade;
              tão perto, que tuas mãos irão me alcançar.

   Guida Linhares

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QUERER-TE…

Posted by amizadepoesia em Janeiro 20, 2008

Querer-te ao meu lado, doce sonho
                que a boca da noite faz renascer.
                devorando as estrelas suponho,
                te vejo entre elas, afoito a correr.

                
                Procuras a lua no céu estrelado
                e nela tu sabes que podes me achar.
                Me banho de prata pra ti meu amado,
                que trazes as flores do nosso sonhar.

                

                Querer-te ao meu lado, doce desejo
                que o tempo ligeiro vai perpetuar,
                nascido de um fascinante enlevo
                da minha alma desejosa de amar.

                
                Teu querer me trouxe a serenidade
                de juntos podermos enfim partilhar
                os sonhares grávidos de felicidade,
                que os corações estão a fecundar.
                

Guida Linhares

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Doce revelação

Posted by amizadepoesia em Janeiro 20, 2008

                  Um dia…

                  Surgido no acaso,
                  em doce revelação.

                  Os olhos se encontraram.
                  Os braços ávidos do abraço,
                  docemente se enlaçaram.

                  E na ternura antiga,
                  do gostoso encontro,
                  as ânsias se fundiram,
                  com emoção incontida.

                  A espera do momento,
                  tão impossível e desejado,
                  se fez ao longo do tempo,
                  em que cada nó foi desatado!

                  Nas falas entrecortadas,
                  mil palavras a serem ditas!
                  Teus olhos descobertos,
                  tua face querida!

                  Descobri em meus elos,
                  que tu eras a minha vida!

                  E que só te conhecia,
                  pelos versos singelos,
                  que me fizestes um dia…

                  surgido no acaso,
                  em doce revelação.

   Guida Linhares

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VIDRAÇA

Posted by amizadepoesia em Janeiro 20, 2008

 Há um vento soprando
            janela adentro
            da memória…

            Há manhãs frias e claras
            de intenso sol
            projetando névoas
            no espelho da recordação…

            Há uma cortina que balança
            suspensa em nostalgia.
             O vento da lembrança,
            agita, dança e passa…

            Há reflexos de jardim,
            no espelho da vidraça,
            luz e sombra
            em movimento ligeiro…

            …Num átimo,
            rajadas de temporal
            no cenário da realidade…
            Relâmpago, que a cena invade!
            quebra vidro,
            agita as folhas…
            a ventania bate,
            fecha e abre a janela…

            O vento levou consigo
            aquele tempo…

            Onde buscá-lo
            qual o lado da vidraça?
            o que se abre para realidade que passa?
            o que se abre para a saudade?

            Há uma janela de encantos
            de dois lados:
            um se abre pra vida
            no jardim…
            o outro se fecha na saudade!

            Eme Paiva

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