amizade e poesia

Alguém que faz você rir…Alguém que faz você acreditar em coisas boas…Alguém que convence você …De que existe uma porta destrancada…Só esperando para que você abra. Esta é a Amizade Para Sempre.

Archive for 23 de Janeiro, 2008

AINDA NÃO OUSO

Posted by amizadepoesia em Janeiro 23, 2008

O amor se perdeu do amor…
      A loucura cessou, silêncio se fez…
      Regresso vertiginoso ao vazio…
      Passos na calçada, partindo outra vez…
      
      Ainda pensar não ouso, não confesso…
      Apenas caminho, deixo-me levar…
      Como todo encanto, todo belo canto,
      Espero a música linda terminar…
      
      A tarde se faz morena, quase negra,
      Vou sorrindo de tudo, de mim, do desatino…
      Do ano que nasci, tão errado encontro.
      Eu que pensei ser o tempo um menino…
      
      Não ouso ainda dizer a palavra…
      Ela levaria minha vida, levaria tudo…
      Tranco os lábios, sangro a alma,
      Vou digerindo meu próprio absurdo…
      
      Sentimento perdido na perfeição,
      Certo, correto, intenso demais…
      Visionária não acordei, nem notei, ..
      Que a resposta seria nunca, jamais!

Mary Trujillo

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MINHAS NOITES DE AMOR

Posted by amizadepoesia em Janeiro 23, 2008

Desde que te conheci, vives em mim
      e ainda que distante te encontre
      em minhas noites , vens a mim
      como uma chama ardente
      a envolver-me com teu calor
      me tomas em teus braços
      com louca paixao,os bejos
      queimam nossos lábios,
      nossos corpos quentes
      se buscam desesperadamente,
      teu cheiro de homem se impregna
      em minha pele, chegamos
      ao extase do prazer,
      amandonos uma e outra vez,
      explodindo de amor…
      Logo, entrelaçados sem
      querer separarnos,
      percebemos a suave brisa
      do amanhecer que chega
      e com ele, a realidade…
      Mas os dois sabemos
      amado meu que uando
      chega a noite e
      em cada despedida
      tornarei e te amar!!

      CON TODO MI AMOR
      LICY

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Pé na Estrada…

Posted by amizadepoesia em Janeiro 23, 2008

Calça jeans, tenis nos pés,
Mochila nas costas, lá vou eu enfim,
Outra vez viajar pelo mundo, nas
Eternas andanças buscando por mim…

Onde será que me deixei?
Perdi meu eu, minha identidade?
A viagem será longa e pedregosa
Na bagagem carrego infinda saudade…

Pé na estrada digo, repito bem alto…
Nada de olhar para trás, vá em frente!
Nossa vida é feita de passos e compassos,
Não deu certo?… – Tente outra vez, tente!

Pé na estrada, pé na estrada!
Não chore, não pense em mais nada!
Recolha os cacos, ponha na mochila…
Limpe a vista turva e embaçada…

Onde será sua próxima parada???
Sente medo dela? – Covarde!…
Enfrente a vida, enfrente a sorte!
Antes que seja muito, muito tarde!
Mary Trujillo

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Perdida na noite…

Posted by amizadepoesia em Janeiro 23, 2008

Desorientação total

    Despida de ilusões

    Carente de emoções

    Persisto neste caminhar

    Sozinha, cheia de silêncios

    Pensamentos a decifrar…

    De viela em viela, prossigo

    Levando ninguém comigo

    Só o calar, me acompanhar

    Trôpegas mensagens mudas

    E eu me levando a caminhar

    Escuridão, noite, a pensar…

    Sozinha, pensando, temperando

    Fustigando ventos a soprar

    Em meu desalinho destino

    Sem mais nada pra pensar

    Consigo nas passadas mitigar

     Na madrugada, o meu penar…

    Pensamentos inebriantes, anseios

    Ferventes das horas passarem

    E o orvalho a peneirar, refrescar

    Tanto que tenho, tanto a esperar

    Gotas pingam no meu suspirar

    Convidando a continuar a pensar…

    Perdida de amor por você

    Perdida na noite, meu bem querer

    Implorando aos céus não acordar

    Morrer de amor neste meu andar

    E encontrá-lo comigo e lhe revelar

    Esta paixão que vivo a amar…

    Myriam Peres

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AONDE FOI MINHA INSPIRAÇÃO

Posted by amizadepoesia em Janeiro 23, 2008

Criei asas

      Voei alto

      Voei rápido

      Cheguei ao infinito!

      As estrelas me espreitavam

      A lua, sorrateira, abria-se num sorriso

      Largo, pardo…

      Aos poucos fui me ajeitando,

      E me vi apagando as estrelas… uma a uma…

      E os sonhos foram morrendo… um a um…

      E do meio da escuridão

      Veio um grito silencioso que clamava:

      Aonde foi minha inspiração?

      Por onde andará o príncipe que me encantava?

      Foi embora…

      Desapareceu levando consigo toda minha emoção!

      

      Regina Reis

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O DESTINO

Posted by amizadepoesia em Janeiro 23, 2008

Chegaste com o sol do verão
            aquecendo todo o coração.
            Mas em qualquer estação,
            pareces sempre só emoção.

            Trazias encantos poéticos,
            e me pareceu seres bem ético,
            teus versos não são quilométricos,
            mas de grande valor estético.

            Me fizeste olhar a linha do horizonte.
            Ainda que eu quizesse olhar o ontem,
            pegaste a minha mão e fomos à fonte,
            que faz jorrar a água debaixo da ponte.

            E ali mesmo sentados na grama,
            contemplamos a natureza em sua gama
            de cores e belezas em filigranas,
            até ouvirmos o soar de campanas.

            Então nos demos conta,
            de que o amor só desponta,
            a concretizar sonhos de monta,
            quando o destino une as duas pontas.

Guida Linhares

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MEDO DE AMAR

Posted by amizadepoesia em Janeiro 23, 2008

Nunca tive medo de nada,
      nem do escuro, nem do futuro,
      nada me fazia tremer nas razões,
      paralizar atitudes ou reações.

      Até que voce apareceu na vida
      e um estranho enfeitiçamento
      apoderou-se de todo o meu ser,
      que só tinha olhos p`ra te ver.

      Mas tudo não passou de ilusão,
      traiçoeira na calada da noite,
      me mostrando a cara da verdade,
      e custei a crer na infidelidade.

      Mas se há pecados a serem pagos,
      que sejam ainda nesta existência,
      a vida sempre nos dá o aprendizado,
      equilibrando a balança, nada fica de lado.

      Se antes o medo não me paralizava
      e não conhecia esse ambíguo sentimento,
      agora cresce em meu peito esta defesa,
      que está levando meu coração à frieza.

      Medo de amar e de me entregar inteira
      a um certo coração ainda que amoroso,
      demonstrando carinho, afago e ternura.
      Ainda assim, meu sentir está em clausura. 

     Guida Linhares

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Ponte

Posted by amizadepoesia em Janeiro 23, 2008

Instante do balanço de tudo que passou por baixo da ponte.

       Começou com nascente pequenina…

      Dela brotava água adocicada com gosto de amor, pequena corrente pouco a pouco se transformando em córrego.

       Com ele já se apresentavam os barrancos formados por ingratidões, falsidades, dores antes desconhecidas.

       Aí, então, se tornaram riacho.

       Com ele, uma mistura de alegrias, tristezas, lutas constantes, trabalho, evolução, conquistas, matérias.

       Dia a dia, suor de labor misturado à magia de um amor que parecia eterno e absoluto, agora, se tornando rio majestoso de águas cristalinas por longos anos a correr abaixo da ponte da vida e, nas suas profundezas, mantendo o fel provocado pelas diferentes dores, mas acima dele, a água da nascente com gosto de amor misturou-se ao rio lagrimas de tristeza vinda da alma com gosto de morte, sangue, traição, maldade…

      Mas, conservando sempre as águas da nascente, o amor me fez superar e, pronto estou, para amar novamente e começar abaixo de uma nova ponte, outro grande rio.

      

      Cristal Solitário

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A ponte que ando

Posted by amizadepoesia em Janeiro 23, 2008

Já perdi a conta de quantas
      vezes atravessei a Ponte!
      É qual pergunta que vai
      sem voltar, repetida pelo eco
      do outro lado da Ponte!
      E com ele dormir sem resposta!

      Mais que resposta você quer!?
      Cristo oferece a mesma ponte
      sem qualquer resposta!
      São Pontes construídas
      pela vida na vida que você
      vai atravessar sem conflitos
      apenas atributos naturais
      de teu Universo interior !

Efigênia Coutinho

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que hajam pontes…

Posted by amizadepoesia em Janeiro 23, 2008

que hajam pontes entre palavras mudas
      o hiato se transforme em passarela
      desfilem a teu olhos e cheguem leves
      o eco ultrapasse barreiras ,quebrem geleiras
      na qual te envolves
      onde me perco no ir e voltar
      alma a dentro

      que hajam pontes entre os olhos
      perdidos, distraídos, quase desiludidos
      mesmo em teu silencio 
      haja uma candura no olhar
      um sorriso esboçado
      o pouco que te permites dar

      que hajam pontes entre as mãos
      sendas sinuosas entre arvoredos 
      a medida exata para o doce encontro
      a rigidez se quebre
      desabe em aromas e jardins
      porque busco pouco
       um quase nada de ti!

      Maria Thereza Neves

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A ponte

Posted by amizadepoesia em Janeiro 23, 2008

Quando alguém passou pela ponte

      usou as palavras como amálgama

      para reconstruir os sonhos

      

      A ponte uniu silêncios

      e a solidão sorriu

      no universo da poesia

      

      Durou o tempo de um poema

      

       Quando alguém atravessou o verso

      partiu-se o sonho em dois pontos

      e o verso ficou de pé quebrado.

      

      O poeta uniu os vôos

      e a ponte se fez estrela

      Graça Ribeiro

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A ponte

Posted by amizadepoesia em Janeiro 23, 2008

Era íngreme o espaço que me levaria até a ponte.
       Havia, ainda,  a grande barreira da comunicação.
      Como usaria  a fala para tribos tão diferentes?
            Implorei ao AMOR  inspiração.
      As cores, então, ganharam outras nuances e,em uníssono, sem necessidade de palavras,
      todos se irmanaram num só ideal: A paz na terra!

      Belvedere

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A Ponte

Posted by amizadepoesia em Janeiro 23, 2008

Cada ponte é um caminho
      Um mais longo, outro curtinho,
      E nunca é uma miragem.
      A ponte é a via da vida
      Uma curta, outra comprida,
      que vai dar à outra margem.

      A ponte que eu atravesso
      (espero não ir de expresso)
      Faço-o com sensatez.
      Vou andando com cuidado
      porque essa ponte – o meu fado –
      Só se atravessa uma vez.

      Cândido

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É só mais uma ponte

Posted by amizadepoesia em Janeiro 23, 2008

Pontes são desafios
      que gosto de enfrentar
      Pontes da vida
      que nunca sabemos
      do outro lado
      o que vamos encontrar…
      Alegrias ou tristezas
      Amores encontrados
      Amores perdidos
      Mas vale a pena atravessar
      E dependendo do que encontramos
      Vamos enfrentar
      Jamais voltar
      Voltar é arrependimento
      Não faz parte da minha vida
      O jeito é se adaptar a outra margem
      E nem pensar em voltar
      Bobagem!

      Marly Caldas

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A ponte

Posted by amizadepoesia em Janeiro 23, 2008

Teve dias neste meu caminhar,
      que estive prestes a atravessar a ponte…
      Mas um anjo
      (destes que têm voz de veludo)
      me disse:
      “Volte e te refresques em fontes.
      Ainda não é hora de voar…”
      Enquanto ficar por aqui
      vou reunindo lembranças,
      amigos, amantes, dores, alegrias.
      Mas sempre com a certeza
      de que minha hora há de chegar.
      Partir e enfrentar a caminhada
      é um desafio constante,
      mas que me dá forças pra lutar.
      Minha passagem por esta vida
      tem valido
      cada lágrima ou sorriso dado.
      Espero logo cumprir a minha sina
      de ficar sempre a esperar…
      
      odeteronchibaltazar

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