amizade e poesia

Alguém que faz você rir…Alguém que faz você acreditar em coisas boas…Alguém que convence você …De que existe uma porta destrancada…Só esperando para que você abra. Esta é a Amizade Para Sempre.

Archive for 25 de Janeiro, 2008

Trigos e Joios da vida

Posted by amizadepoesia em Janeiro 25, 2008

Nos caminhos da vida
              com tantas pessoas distintas
              nos deparamos com
              pessoas boas, pessoas más
              umas bondosas, generosas
              outras invejosas, maldosas
              E como é difícil, sofrido
              o joio do trigo separar
              Muitos joios vestidos de trigo
              em principio impossível classificar
              Aparências do bem com essências do mal
              A invejas, calunias, intrigas, infâmias
              Sujeitaram ou vão ainda te sujeitar
              Como podem os meu Deus
              desses joios nos afastar, nos livrar
              estamos todos nas mesma águas poluídas da vida
              Em qualquer solo fértil, você vai os encontrar
              ao seus pés eles vão vicejar.
              Mas felizmente com o tempo,
              eles se revelam , porque não tem frutos para dar
              São degenerados, de berços mal formados
              que já nascem condenados
              e para seu calvário muitos quer levar
              Corrupção, imoralidade, indignidade são
              alguns dos seus diversos nomes
              Mas a verdade sempre vai imperar
              pois mais que a afundem, escondam,
              sempre vem a tona.
              Mas a honestidade, a generosidade a moralidade
              mesmo que custem caro, cedo ou tarde
              os joios da vida vão ceifar…
              Pois não há Mal que engane,
              que resista para sempre ao Bem.
              Sem Fé não há salvação.
              Sem Amor, não há perdão.
              Amor e Fé, protege seu coração

              Joe’A

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AMOR DE UM SUAVE ENCANTO…

Posted by amizadepoesia em Janeiro 25, 2008

Doce e belo é o Amor
                  que abre vistas ao amanhecer,
                  para que os primeiros raios de luz
                  adentrem pela alcova,
                  onde, por uma noite inteira,
                   amantes, por uma eternidade,
                  vivida com tesão,
                  fizeram História…
                  Amor que foi sonho, dentro
                  de uma densa realidade
                  de contradições adversas,
                  guardadas
                  as devidas restrições,
                  enquanto existiu, foi
                  abençoado por Deus
                  com a perfeição….
                  Eram dois!…
                  Cúmplices, enamorados,
                  trazendo, alma e coração,
                  nos lábios,
                  entregues por opção,
                  sem culpas nem medos,
                  fazendo de cada segundo
                  uma eternidade, a ser vivida,
                  compartilhando emoções…
                  Loucos!… Apaixonados…
                  Deixaram marcas indeléveis
                  no rastro da Lua, que
                  ciumenta
                  não esperou o Sol,
                  foi deitar com as estrelas,
                  para dar lugar ao dia,
                  que viria, para mostrar a face,
                  do que, num futuro próximo,
                   seria Saudade…

Carmen Cristal

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O Velho do Espelho

Posted by amizadepoesia em Janeiro 25, 2008

Por acaso surpreendo-me no espelho:
                        quem é esse que me olha e que é tão mais velho do que eu?
                        Porém seu rosto é cada vez menos estranho…
                        Meu Deus, meu Deus…Parece meu velho pai – que já morreu!
                        Como pude ficarmos assim?
                        Nosso olhar – duro – interroga:
                        “O que fizeste de mim?!”
                        Eu, pai? Tu é que me invadiste,
                        lentamente, ruga a ruga… Que importa?
                        Eu sou ainda
                        aquele mesmo menino teimoso de sempre
                        E os teus planos enfim lá se foram por terra.
                        Mas sei que vi, um dia – a longa e inútil guerra!-
                        Vi sorrir, nesses cansados olhos, um orgulho triste…

      Mario Quintana

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Mata-me se perco a esperança.

Posted by amizadepoesia em Janeiro 25, 2008

Sou porque tu és…
Trata de ver-me assim.
Com minha ternura, com minha paixão
e minhas tormentas.
Meu amor não será um hóspede,
permanecerá a teu lado.
É o unico seguro e verdadeiro.
Estas distante, mas tua imagem ronda
ainda que nao te veja.
Estás en mim, como un torrente.
E está tua voz
murmurando palavras de ternura…
E está teu sorriso…suave…calando
meus soluços de infundadas penas.
Então, porque está angustiada
que me atravessa até as bordas do espanto…
Esta incerteza,
este temor de não ter-te…
Estou confuso , como em um sonho
e mordo teu nome
e de minha alma a esperança emana.
Tens meu coração em tuas mãos.
Quero que o sintas,
é o meu jeito de fazer-te saber que existo…
e o meu de saber-te aí,
nessas sombras.
Porque me queima o teu sangue.
e te torna tão real, tão esperada…
Mata-me se ves perder-se
em minha alma a esperança.

marta díaz fonti

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Calúnia

Posted by amizadepoesia em Janeiro 25, 2008

Se fosse o sol, da lua, vil amante
      (tanto apregoa toda língua impura)
      diante de tão bela formosura,
      onde estarão as jóias de brilhante?

      Eu vejo a realidade tão constante,
      dôo meu pranto à sua desventura,
      que já vivi dobrado tal agrura,
      de meu marido, nunca ser a amante!

      Entende-se que o sol seja casado,
      tão distante, ausente, afastado,
      brilhando a todos sem regatear…

      Enquanto a lua espera, conformada,
      sempre tão triste, só e abandonada…
      no amor de poesia a se esbaldar!

Tere Penhabe

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Calmaria

Posted by amizadepoesia em Janeiro 25, 2008

Eu queria ter algo
Para lhe dizer
Mas não tenho
O peito esta vazio
Tudo se foi
Se perdeu nos copos de vidro

Vivo como manda o sol
Arrasto o corpo de desejo em desejo
De quarto em quarto
Penso em você
No quanto poderia ser feliz
Mas não sou

O frio da manhã não me assusta
Caminho com uma camisa fina
A pele arrepiada ao vento
As coisas não certas
Aqueço as mãos nos bolsos
Finjo sorrisos

Passo o dia mergulhado no serviço
Papéis, telefonemas,emails
Sou quase um escravo
Porém isto ajuda
A gastar o tempo
Não quero ouvir o passado

Eu queria ter algo
Para lhe dizer
Mas não tenho
O peito esta vazio
Tudo se foi
Se perdeu nos copos de vidro

Carlos Assis

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AMOR DE CARNAVAL!…

Posted by amizadepoesia em Janeiro 25, 2008

Pierrô, não fique triste!…Sorria…

      É Carnaval!… É tempo de alegria.

      Vamos dançar, até o raiar do dia.

      Vem Pierrô! Vamos cair na folia…

      A vida é feita de momentos,

      Vamos viver o nosso!…É carnaval…

      Seja por consentimentos

      A alegria um fato fundamental.

      Pierrô!… O ano inteiro foi de lutas,

      No dia a dia, guerras e disputas…

      Merecemos viver o tempo das paixões,

      O Carnaval, com suas ilusões…

      Esperamos com ansiedade este dia,

      É hora de preencher a vida vazia;

      Esquecer as mágoas, não chorar mais…

      Sejam hoje, de tesão, nossos ais!…

       Pierrô meu coração te chama!…

      Quer contigo ficar, dizer que ama…

      Sair do sonho para ser realidade.

      Paixão escrita na saudade!…

       Meu Pierrô, seja eu, tua Colombina!…

      Tu meu rei, meu dono, meu senhor…

      Eu tua rainha, sonho de menina!…

      A viver, intensamente, um amor…

      Carmen Cristal

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BOM DIA LINDO DE SE VI-VENCI-AR!

Posted by amizadepoesia em Janeiro 25, 2008

Após muitos dias de chuva…
Tempo cinza, deprimente…
Garoa maçando a alma da
gente, querrendo até embolorar
O vento levou prá longe aquelas nuvens baixias
e apresentou  a pujança
de uma noite de luar!

E o dia nasceu claro,
com forte sol a refletir luzes
 nas úmidas
folhas, das árvores que guardam os ninhos das aves
e nos ninhos seus filhinhos

E, cantaram a esse dia
e sairam  a revoar
entoando sua curtas sinfonias
em altos tons e harmonias
que ainda se epalham no ar
com notas maiores que eles,

(Como suas breves gargantinhas,
podem tão belo e alto cantar?)

Dia divino te adoro
            Vi-  Ver
     Vi-
         venci-
                   ar

Por si mesmo é uma bênção!
Como que, resposta a prece!
Não deixe, meu Deus,
que os homens,
venham esse dia macular!

Eme Paiva

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A VIDA ESPERA POR NÓS

Posted by amizadepoesia em Janeiro 25, 2008

Acaso, amor, nossas vidas, já vivemos,
Enaltecendo-a e a nós, co nosso amor,
Pra que dela contritos a consideremos,
Sem ao menos tecer-lhe grande louvor.

A teu lado, sempre estarei, o sabemos,
Não tenhas, por isso, qualquer estertor,
Sejamos um e o outro, o que devemos,
Resplandecendo e amando com fervor.

Para o bem e para o mal estarei contigo,
Pois que disso, nunca duvides, jamais.
Que o que for teu, na alma, será comigo.

E se agora temes, pela injustiça da vida,
Segurar-te-ei nas mãos, em sonoros ais,
Que tua alma liberta, jovem, perseguida.

Jorge Humberto

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SER? TARDE DEMAIS?

Posted by amizadepoesia em Janeiro 25, 2008

Os anos passaram r?pidos demais
e agora sou este bicho, um misto de animal e homem,
trazendo no peito um coraç?o amante,
desejoso das mais profundas sensaç?es,
desabrochadas em sentimentos
que vagam dispersos
entre as quimeras e os sonhos,
apenas e exclusivamente,
tendo como alvo maior,
reavivar a chama do amor e da paix?o,
que ainda arde e queima
este pobre coraç?o.

J? te vi passar…
linda com este andar malemolente,
entre curvas sinuosas e retas diretas,
que me levam a sonhar acordado,
como seria contigo deitado,
realizando fantasias
as mais deliciosas
que pode
conceber
a nossa imaginaç?o,
quando estimulada em doce aç?o!

Fico te olhando de longe.
A minha timidez e receio,
s?o t?o fortes como um freio,
que me impede a aproximaç?o.
Mas quando meu olhar,
pousa em teu corpo de seduç?o,
esqueço tudo,
fico em um estranho transe,
misto de encantamento e puro tes?o.

Ent?o meu coraç?o pergunta?

Ser? tarde demais?

Para que eu possa te estreitar em meus braços,
sentir-te em profundos beijos e fortes abraços,
percorrermos juntos todos os espaços,
formando assim deliciosos laços.
Ser? que ganharei estes sonhados espaços?

Pelo sim, pelo n?o…
continuo  com meus olhos famintos,
sorvendo meus licores de absinto,
tendo você na imaginaç?o,
bela, carente, apaixonada,
desejosa de estar comigo,
vivendo a mais profunda emoç?o.

 Guida Linhares

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PALCO DA VIDA

Posted by amizadepoesia em Janeiro 25, 2008

Somos seres surreais
ouvindo sons que nos remetem
às mais ousadas conquistas
rumo ao paraiso do amor;
buscando encontrar
o nosso contraforte:
a outra metade eterna
nosso pilar de escora,
aquele que nos completa,
nos desvela,
nos preenche,
soma e acrescenta,
em suave sinfonia
executada sob o orvalho da noite,
ou em calorosos ritmos do dia.
Resgatando sonhos,
compartilhando momentos.
Risos em cascata,
desfalecidos beijos,
revelações que removem
um a um
os sete véus do desejo.

A vida como um maestro
rege e afina a orquestra das emoções,
movimentando corpo e alma
ora extraindo prazerosos sons,
em suaves figuras musicais,
ora pontuando pausas,
em rupturas radicais.
Em binário compasso,
razão e emoção
partitura em equilíbrio.

Assim nos movemos,
como cordéis do destino,
em circunstâncias e acasos.
Em Clave de Sol
executando a mágica melodia
de cada novo dia.
Em Clave de Fá,
ao ritmo e compasso
do metrônomo do tempo,
fiel companheiro,
inseparável,
único.

Cercadas por flores,
as emoções bailarinas,
envolvem a tudo e a todos.
A música da esfera cósmica,
habita o coração humano,
dedilhada ao piano
em unidades de tempo,
quando os seres protagonizam,
alegrias e dores,
no imenso palco da vida. 

            Guida Linhares

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COISA DE PELE

Posted by amizadepoesia em Janeiro 25, 2008

São essas coisas de pele

                  que a todos fascinam,

                  na hora derradeira.

                  Imaginam-se perfumes

                  espalhados pela atmosfera,

                  ardente da alcova.

                  Sensações táteis,

                  prazer compartilhado,

                  sensibilidade à flor da pele.

                  Um sopro de amor,

                  palavras sussuradas no ouvido,

                  um vendaval de paixões.

                  A varrer para o espaço,

                  tudo o que de ruim exista,

                  e naquele sublime momento…

                  só a emoção a dois dividida,

                  atravessando os corpos em fogo,

                  numa entrega sem medidas.

Guida Linhares

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SOU LUA

Posted by amizadepoesia em Janeiro 25, 2008

Deixo no brilho dos teus olhos
a minha forma arredondada
para que surjam os abrolhos
d`alma ternamente enlaçada

Sou a emoção que encerras
no peito inflamado de poeta
Sou a parceira que carregas
em tua busca sempre incerta

Sou lua…trago a inspiração do ousado
que em teus pensamentos levita
inquieto és, coração apaixonado

 
Procuras a minha luminosidade bendita
quando devaneias enluarado
mergulhado em tua sorte ou desdita

 Guida Linhares

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MEDO DE AMAR

Posted by amizadepoesia em Janeiro 25, 2008

Nunca tive medo de nada,
      nem do escuro, nem do futuro,
      nada me fazia tremer nas razões,
      paralizar atitudes ou reações.

      Até que voce apareceu na vida
      e um estranho enfeitiçamento
      apoderou-se de todo o meu ser,
      que só tinha olhos p`ra te ver.

      Mas tudo não passou de ilusão,
      traiçoeira na calada da noite,
      me mostrando a cara da verdade,
      e custei a crer na infidelidade.

      Mas se há pecados a serem pagos,
      que sejam ainda nesta existência,
      a vida sempre nos dá o aprendizado,
      equilibrando a balança, nada fica de lado.

      Se antes o medo não me paralizava
      e não conhecia esse ambíguo sentimento,
      agora cresce em meu peito esta defesa,
      que está levando meu coração à frieza.

      Medo de amar e de me entregar inteira
      a um certo coração ainda que amoroso,
      demonstrando carinho, afago e ternura.
      Ainda assim, meu sentir está em clausura.

Guida Linhares

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Ai quem me dera

Posted by amizadepoesia em Janeiro 25, 2008

Ai quem me dera
recolher  as estrelas,
casulo de quimeras
e sorrir ao vê-las

Ai quem me dera
passear nos campos
recolher as flores
ver mil pirilampos

Ai quem me dera
ter varinha mágica
evitar que a vida
não termine trágica

Ai quem me dera
ver notícias boas
que a felicidade
chega nas pessoas

Ai quem me dera
que todos vivessem
com tranquilidade
e sonhar pudessem

Ai quem me dera
que todos os sonhos
não fossem só quimeras
em carrosséis tristonhos

Ai quem me dera
que toda criança
recebesse o tudo
além da esperança

Ai quem me dera
o amor vicejando
em todas os lares
famílias se amando

Ai quem me dera
não ver nas ruas
molambos ambulantes
com suas almas nuas

Ai quem me dera
não sentir tristeza
a cada dia que passa
ao ver tanta baixeza

Ai quem me dera
que as consciências
despertassem o homem
de suas inconsequências

Ai quem me dera
que este tempo e espaço
não fosse só uma escola
pra acertar o passo

Ai quem me dera
não fosse utopia
que a paz reinasse,
no mundo em harmonia

Ai quem me dera
recolher estrelas
colocar ao colo
e sorrir ao vê-las

Guida Linhares

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