amizade e poesia

Alguém que faz você rir…Alguém que faz você acreditar em coisas boas…Alguém que convence você …De que existe uma porta destrancada…Só esperando para que você abra. Esta é a Amizade Para Sempre.

Archive for 27 de Janeiro, 2008

VIRTUDES TEOLOGAIS

Posted by amizadepoesia em Janeiro 27, 2008

Hoje me vi num espelho,
Olhei-me de pertinho,
Achei-me meu olhar
Diferente, triste…
Não sinto na minha alma
O que o espelho me mostra,
Dizem que a alma não envelhece,
Só corpo padece…

Essas dúvidas provocam frustração,
Em alguns a tristeza, noutros depressão,
Mas, parece que não adianta reclamar,
Deve-se, então o espelho evitar?
Uma sugestão é tentar acreditar
Que envelhecer é o privilégio
De se viver mais.

Não é bom nos auto-enganar,
Sim, evidenciarmo o que temos de positivo,
Sem nos envolvermos em fantasias,
Porque elas são fugazes,
E conflita com a realidade
Quando formos em busca da verdade…
Nesse momento só prevalece a razão.

Mas tudo é muito confuso,
Em nossos derredor,
Há uma descabida agitação
Nos conflitos da tecnologia,
Onde não há razão e nem emoção,
O homem foge da espiritualidade
Ao viver em busca da velocidade,
Como se isso fosse solução
Para a essência da vida…

Meus versos contrariam
Os meus princípios que são apoiados na fé…
Pensando bem, a fé pode ser solução,
Devemos, diante disso, então,
Reler os preceitos e nos entregarmos à oração,
Virá o alívio pela fé, esperança e caridade,
Que são as virtudes teologais…

Ao serem aceitos esses preceitos
Criar-se-ão na nossa mente, novos conceitos,
Haverá, então, a aceitação da realidade,
O fruto será a felicidade e o prazer de viver,
Sem o medo da verdade.

®Tarcísio Ribeiro Costa

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Somente seu, amor meu.

Posted by amizadepoesia em Janeiro 27, 2008

Não vejo a hora de novamente
me encontrar com voce
te abraçar, beijar.. te ver
como é bom estar no seu abraço

Sentir seu corpo colado ao meu
com tanto carinho
com tanto sentimento
coisa que somente sinto com voce

Sua presença alimenta minha alma
dá viço a todos meus sentidos
traz paz para meu coração
acalma a minha solidão

Completa todos os anseios
de minha saudade
embeleza as minhas paisagens
vejo coisas que sem voce nao via

Teu cheiro invade todo meu ser
qualquer que seja o perfume
se submetem ao seu, seu cheiro
Uma fragrancia que me contagia

Teu toque me submete
aos teus anseios
nao me canso de te fazer carinho
de te apertar no peito de mansinho

Ao olhar nos seus olhos
minha alma se derrama na sua…
se declara, completamente apaixonada
sou seu, somente seu, amor meu.

Joe’A

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IMAGINE

Posted by amizadepoesia em Janeiro 27, 2008

Imagine aqui un mundo igual para todos
  Donde imperase lo gentil, de buenos modos
  Y, las palabras paz y amistad, el ejemplo
  El seguir, la construcción exenta de un templo 

  No un templo religioso tampoco pagano
  Donde todos fuesen a entregar su corazón
  Mas algo erigido con la alegría de un pueblo
  La construcción duradera de un mundo nuevo

  Imagine que todos tuviesen aquí comida
  Y la medicina, necesaria, a la subsistencia
  Querer para el viejo, el niño y a rapariga

  Imagine que no habría aquí politiquerías
  Que todos se regesen por la conciencia
  Que se hablase directo sin vil ordinarieces.

  Jorge Humberto

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Eu não pensei

Posted by amizadepoesia em Janeiro 27, 2008

Eu não pensei
Pensei?
Em ser poeta
E conheci a verdade
Nas palavras e nos sentimentos

Eu não pensei
Pensei?
Em todas as alegrias do mundo
Em todos os desejos
Vivo o sonho perfeito

Eu não pensei
Pensei?
Em lhe ver tao longe
Longe dos meus lábios
Ah ! Eu lhe quero demais

Eu não pensei
Pensei?
Em viver tanto tempo
Estas células se desgastam
Mas resistem a tudo

Eu não pensei
Pensei?
Em amar tanto
O coração e a sorte
Abençoaram-me com criaturas formosas

Carlos Assis

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Poeta louca ou Louca poeta?…

Posted by amizadepoesia em Janeiro 27, 2008

Poeta louca?  – Quem?…  Eu?
          Trago nas mãos versos lindos, tristes…
          De um romance que só
          Shakespeare escreveu,
          Fortes, melancólicos, alegres…
          Eles caminham por meu corpo,
          Caminham por minha alma…
          Então voam alto! – Longe!…
          Viver ou morrer de amor? – Tanto faz!
          Meus gritos não são ouvidos. Meu amor
          É um martírio que persigo para sorrir…
          Viver… Mal respirar… E chorar de saudade…
          De quê? – Já nem sei, talvez de Romeu e Julieta
          Que sequer sei se existiram…
          Amo, odeio, sorrio, choro e morro a cada verso!…
          Sim sou poeta… Faço poesia… Festejo a vida,
          A alegria que não tenho e choro pela tristeza …
          Que não me deixa viver ou morrer de rir!
          Ah… – Que raiva sinto,
          Quando meus versos falam de
          Um amor do passado perdido… Rejeitado!
          Entretanto… Quando olho o
           Meu jardim… Todas as flores dizem;
          Bom dia poeta!  –  Colha a mim!
          Meu amor persiste em tudo
          Que toco e vejo… Sei que
          Existo… E percorro em rimas
          Meus próprios dias… Sempre
          Buscando o amor que virá e então sorrio
          Desvairadamente… Sei que já o encontrei,
          Ele apareceu-me furtivamente…
          Eu o abracei na madrugada…
          E com minha abrasadora poesia…
          Dei-lhe mil beijos! – Sei que o dia
          Nasceu… Uma andorinha ao longe
          Voando, mais uma vez… Trouxe-me
          A poesia, a lucidez que é
          Tão grande e disse: – Isso,
          Vá em frente, porque sua loucura
          Nada mais é… Que lucidez constante!
           Vá poeta… –  Isso! –  Viva! …
          Ame como uma criança!
          Que importa a guerra?
          A falta de motivos para sorrir?
          Pois que a vida aflora em seus versos
          Emociona… Fala… Grita…
          Sem amor nada vale… Nada vinga!
          E assim… Eu poeta… Vou rasgando
          Peitos com meus versos e sorrindo…
          Porque sei que planto
          Em todos uma grande verdade…
          Amor… Amor… Sempre Amor!…
          Mary Trujillo

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FILHOS DA FÉ…

Posted by amizadepoesia em Janeiro 27, 2008

Reclusa
                  em meu próprio eu,
                  vi a vida desmoronar;
                  a ilusão morrer,
                  o sonho apagar…
                  Foram tantos
                  os dias de tristeza,
                  que pensei
                  não mais ter
                  forças para continuar;
                  temdo em mim,
                  apenas,
                   aquela vontade
                  de desistir…
                  Mas,
                  pelo controle
                  que temos sobre
                  nosso destino,
                  na fé que nos faz fortes,
                  busquei,
                  lá no fundo,
                  um resto de esperança
                  e com ela,
                  mesmo ferida,
                  com a alma sangrando,
                  levantei.
                  Abracei minhas dores,
                  sequei as lágrimas
                  e voltei à vida
                  e, por Deus,
                  nesse instante,
                  para mim tão sofrido,
                  te encontrei,
                  e tu, paciente,
                   companheiro,
                  amparando  minhas amarguras,
                  com amor e carinho,
                  abriste caminho,
                  levando-me até o sol
                  e lá,
                   a teu lado,
                  vi um novo amanhecer
                  e nele, contigo,
                  encontrei
                  uma nova forma de viver.
                  Amando sem cobranças,
                  vivendo o presente,
                  com intensidade,
                  esperando com tranquilidade
                  o momento seguinte,
                  sorvendo da vida,
                  com vontade,
                  todos os sabores,
                  agradecida por cada conquista,
                  sendo a real verdade,
                  do que se é:
                  um ser humano,
                  capaz de cair,
                  mas, também, de levantar
                  e voltar a caminhar,
                  ser feliz,
                  renovado na esperança
                   de sobreviver
                  a qualquer desesperança;
                  parte do Universo,
                  sabiamente criado por Deus,
                  uma fortaleza de amor,
                  Filho da Fé…

Carmen Cristal

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ORAÇÃO DO AMIGO

Posted by amizadepoesia em Janeiro 27, 2008

Senhor, Olhai pelo meu amigo!
      Que as pedras sejam removidas do

      seu caminho,
      Que tenha forças para carregar

      seus fardos,
      Que encontre coragem
      para resistir ao mal,

      Que possa ver o amor em todos os seres,
      Que seja abraçado pela lealdade,
      Que encontre conforto e saúde
      se estiver doente,
      Que seja próspero e saiba partilhar,

      Que tenha paz cobrindo seu espírito,
      Que sua mente obtenha os conhecimentos,
      Que use sabedoria para aplicá-los,
      Que saiba distinguir o Bem do mal,
      Que tenha Fé
      para manter-se forte na dor.

      Senhor,
      Olhai pelo meu amigo!

      Protegei cada passo que ele der,
      Que a cada novo dia
      ele aceite o novo,
      Que saiba alegremente
      comunicar novidade.

      Que Vos sinta em todos os momentos
      E que tenha o Vosso colo
      por toda a Eternidade.

      A.D.

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Chove…

Posted by amizadepoesia em Janeiro 27, 2008

Esta noite enquanto chove
Tu me empapas em desejos
Eu te calo de amor
Chove… Tu me dizes que me queres
Não faz frio, mas chove
Esta noite de sol

As gotas de chuva que nao cessam de cair
Parecem mariposas em fio na tua pele
A Lua está, que nao se vai
Sol começa a arder
Te abrigo com estrelas
Tu me vestes o querer …… E

Estremeço….não faz frio mas tremo
Toca uma música em meus sonhos
Quando baila o amor.

As gotas de chuva que nao cessam de cair

Parecem mariposas em fio na tua pele
A Luas esta e nao se vai
Sol começa a arder
Te abrigo com estrelas
Tu me vestes o querer …… E

Sonho….. E nem sempre é quando durmo
Se me abraças, desperto
Em um mundo melhor………e
Tremo……
Toca uma música em meus sonhos
Não faz frio mas tremo
Esta noite de Sol
Quando baila o amor
Nasce um mundo melhor 
Rossana

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ARMADILHAS

Posted by amizadepoesia em Janeiro 27, 2008

As armadilhas existem,

        delas não podemos duvidar.

        Melhor mesmo seria,

        antes de caírmos nelas

        podermos indentifica-las!

        

        Mas como ninguém traz escrito na testa

         quem realmente é,

        Vamos levando todos,

        tendo em mente a boa fé!

        

        As pessoas menosprezam

        nossa capacidade de discernimento

        E por levarem em conta nossa bondade,

         disso tudo se aproveitam!!

        

        Até certo momento….

        

        Não temamos as injustiças!

        Nem mesmo as maldades conspiradas,

        Pois tem o Pai Maior que tudo verifica!

        

        E como o Universo conspira a favor dos bons…

        Logo, logo, o retorno das injúrias os ceifarão,

        E por terra cairão todas as palavras vãs!

        Nanci Laurino

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ARLEQUIM DAS ILUSÕES

Posted by amizadepoesia em Janeiro 27, 2008

Colombina de meus versos,
      na avenida destas pautas, que decoro,
      vou vestindo de palavras os pensamentos,
      -ornamentos de minha imaginação-
      abrandando o coração com fantasias,
      devaneio pelas vias dos meus sonhos
      e desfilo na ala ‘Ideação’.

      Sob o som das minhas rimas mais prosaicas,
      o confete dos anseios,
      nas estrófes das quimeras purpurinas
      e nas trovas serpentinas do enleio,
      evolvendo a dança das emoções.

      Braço dado ao Pierrô dos dias idos
      – esse pífaro nas linhas da harmonia-
      repisa os ensinos que preciso,
       na vida – esse baile de lições…
      Se obriga a dizer sim ao devaneio,
      quando porta estandarte da poesia,
      eu desfilo a estesia por emblema,
      e me curvo à reverência do poema,
      trajado em Arlequim das ilusões!

      Eme Paiva

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AOS SEM NOME

Posted by amizadepoesia em Janeiro 27, 2008

Na mais indecorosa subsistência, sem nome
                    Nem identidade, selectivas ruas desta cidade,
                    É que o pobre andrajoso vai matando a fome
                    Sem nem sequer saber mais, qual sua idade.

                    De alguém foram filhos, doutros seu cognome,
                    Mas a vida madrasta, que bem cedo os invade,
                    Não lhes deixou riquezas, tão pouco pronome,
                    Para todos nós, não passam de uma raridade.

                    É vê-los nas lixeiras, procurando o que comer,
                    Empurrando carrinhos, cheiinhos de papelão,
                    Para vender, a um facínora sedento.qualquer.

                    E é com as míseras moedas, no bolso puído,
                    Que eles vão comprar a deleitosa côdea de pão,
                    Sem se ouvir desta gente, um único gemido.

                    Jorge Humberto

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AMOR E SAUDADE

Posted by amizadepoesia em Janeiro 27, 2008

Amor e saudade…
  duas palavras que muitas vezes
  caminham juntas…
  Saudade de um amor que passou,
  mas que no coração, marcas deixou…
  e no corpo como tatuagem, ficou…
  Mas que foi embora…
  Simplesmente…
  Tem a saudade de um amor
  que distante está…
  Sentimos sua presença…
  o toque de suas mãos,
  de sua boca na nossa boca,
  de nossos corpos entrelaçados…
  Amor e saudade…
  Bom sentí-los…saboreá-los….
  Relembrar com carinho
  o que passou..
  E esperar  com um sorriso
  confiante…
  O que ainda
  está por vir…

   Clara da Costa

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A Despedida

Posted by amizadepoesia em Janeiro 27, 2008

Meus pensamentos
cobertos de tristeza
vagueiam pelo espaço
com lágrimas de incapacidade

Sinto-me perdido
neste desespero
por entre o Universo
coberto de silêncio

Minha alma
à deriva estremece de raiva
cada vez que uma voz desaparece
por entre as brumas do silêncio

Sinto-me  coberto
pela voz dos anjos
que levam mais um poeta
e mais uma estrela brilha

Silenciosamente
Ulisses Duarte
despediu-se deste cantinho
levado pelo vento.

Pedro Valdoy

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NA PRAIA…

Posted by amizadepoesia em Janeiro 27, 2008

O mar estava calmo,
      os últimos raios de sol
      tingiam o horizonte de vermelho;
      o céu estava azul,
      ao longe, uma gaivota piava,
      chamando o companheiro!…
      A natureza, perfeita em beleza,
      saudava o anoitecer…
      Perdida em melancolia,
      minh’alma sorria tristemente!…
      Onde andarias que não estavas alí?…
      Uma lágrima rolou!…
      A brisa, soprando suave,
      acariciou minha face!…
      Amiga, reconfortante,
      solidária…
      Como eu, de dias felizes,
      Saudosa…

   Carmen Cristal

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NA PRAIA

Posted by amizadepoesia em Janeiro 27, 2008

Na praia deserta e silenciosa,
      o mar se mostra calmo e a lua
      clara deixa a noite branca…
      Que delícia o ar da noite!
      Doce saudade…
      Numa cadência trêmula e vagarosa
      do ir e vir das ondas, fico melancólica…
      Ouço um ruído arrastado, tímido e triste…
      É o sopro do vento da noite a beijar-me,
      Saudoso… 

      Naidaterra

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