Faça só o que você quiser!
Mas tudo o que fizer,
faça com amor!
Eme Paiva
Posted by amizadepoesia em Janeiro 29, 2008
Faça só o que você quiser!
Mas tudo o que fizer,
faça com amor!
Eme Paiva
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Posted by amizadepoesia em Janeiro 29, 2008
Quem é esta senhora comportada?
Tenho notado, é sempre tão calada.
Mas todos apregoam ser o dono,
batem no peito, estão sempre a frisar,
que junto a eles é o seu lugar,
porém a vejo sempre no abandono.
Ela me disse que isso está certo,
que todos sempre a temos por perto,
e cada humano que vive no mundo,
exerce sobre ela o seu mandato,
mas alguns dizem que ela não é fato,
fingem não notar que ela está junto.
Às vezes é bonita e elegante!
Não sendo filha de nenhum rompante,
traz no seu gene a marca de nascença,
que renega a todos poder contestar,
que ela tem cativo, ali, o seu lugar,
e nesse caso nunca há desavença.
Porém, às vezes, nasce de repente,
de mãe cruel, assaz impertinente,
que a joga na vida de um cidadão,
sem que ele queira a ela se apegar,
e tudo faz pra dela se apartar,
mas perde essa batalha pra razão.
Ás vezes é motivo de alegria,
se a ela não ofertarmos rebeldia,
mas quantas vezes se transforma em dor!
A negação é o que mais nos merece,
juntamos nossas mãos em rica prece,
mas é difícil ela perder o horror.
Talvez ainda não saibam de quem falo,
mas ela existe e eu não me calo,
por mais que doa a quem me ouvir falar!
Nem sempre amei a todas que eu tive,
algumas delas eu até contive,
mas sempre emergem e vem nos perturbar.
A minha, agora, chama-se: Tristeza,
que na poesia mostra-se nobreza
mas nos meus dias, só faz castigar!
E é tão difícil concordar com isso!
Pois sempre fui adepta do riso,
entristecer não está a me cativar.
Porém ela não vai me permitir,
negar essa evidência do sentir.
Ela é o que chamo de fatalidade,
gostando ou não, jamais é controversa,
quase sempre se expõe na conversa.
O nome dessa dama é: VERDADE!
Tere Penhabe
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Posted by amizadepoesia em Janeiro 29, 2008
Vozes que guiam,
instrumentos que se misturam,
vidas que terminam
e voltam incessantes.
Sombras que revelam a verdade,
o povo, a tradição.
O universo que existe,
dentro de sua canção
Ritmo misterioso,
emblema de rostos diversos
moldados na areia da pequena ilha.
Ilha das descobertas
Desejos que calam as ilusões,
calor humano sem presença física.
Mar de maldições.
Luzes como mímicas.
Flautas misteriosas, fogo que arde
sem nunca ter sido aceso.
Idéias engenhosas, mas
não há saída desse doce aconchego
Enfim, o centro da terra.
Centro da mente.
Centro dos “descentros”.
Homem centrado
das incertezas da vida.
Vayu, morte e vida,
vida da morte!
Andréa Borba Pinheiro
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Posted by amizadepoesia em Janeiro 29, 2008
Não apresse a agua do rio
O hidrogênio não se separará do oxigênio
Não apresse o vento da montanha
O destino não cantará por nós
Apenas um poema falará do nosso amor
Em tudo excedo por você
Seja na alegria das palavras
Seja nas lágrimas
Sinto-me na porta do delírio
Peito cheio de sentimentos
Não apresse as gotas da chuva
O dilúvio não cobriu Atlantis
Não apresse os passos dos lobos
A fome do desejo não vai acabar
Estenda o tapete do prazer no chão
Quando olho para você
Não existe mais ninguém no mundo
Tempo lento
Segundos param nos relógios
Um eclipse irá reinar
Não apresse o luar
O vinho vem ao copo
Não apresse a cidade
Amanhã o carnaval vai chegar
E todos os corações do mundo irão sorrir
Carlos Assis
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Posted by amizadepoesia em Janeiro 29, 2008
Para o amor viver,
e nunca se arrepender
e em carinhos se perder,
fazendo do resto esquecer
é um amor maravilhoso e completo,
delicioso esse afeto
deixando o coração de amor repleto…
assim…realmente perplexo
Deixo teu corpo alucinado,
extasiado
sempre que é por mim acariciado,
amado
e totalmente beijado…
enlevado…
Em cada carícia, em cada gesto,
não importa o resto
esse amor está manifesto…
sem nenhum protesto
Teus desejos sempre satisfeitos,
sem defeitos
pelos meus carinhos perfeitos…
amores bem feitos
Com muito amor, conseguimos
prosseguimos
esse prazer que sentimos…
e consentimos
Na certeza de satisfazer o desejo teu,
bem como você me prometeu
sei que satisfarás também o meu…
doce amor você me deu
O amor deixa teus olhos brilhantes…
radiantes
E no brilho de teus olhos apaixonados,
enamorados
percebo em teus sentimentos
nenhum arrependimento
que o amor acabou com teus lamentos…
antes então sofrimento
Nesse amor feito com tesão e paixão,
tirando-me da solidão
vou dando nova vida ao teu lindo coração…
doçura de emoção
Estamos vivendo o amor,
com todo nosso vigor
e o vivemos, seja como for…
momentos de grande furor
Com muito carinho e felicidade,
não fugindo à realidade
em carícias plenas de suavidade,
com toda docilidade,
vivemos este amor em total liberdade…
buscando a felicidade
E nestes carinhos frementes,
loucuras decorrentes
amamo-nos, simplesmente…
não minto, não mentes
Sorrir… cantar… é o que querias,
alegrias
e sem meu amor não poderias…
vida vazia
Quero ensinar-te do amor o caminho…
de mansinho
E da felicidade, com alegria e muito carinho,
em busca de um novo caminho
mergulhando na total imensidão
esquecendo a solidão
da voragem de nossa paixão…
amor com tesão!
Marcial Salaverry / Claudete Silveira
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Posted by amizadepoesia em Janeiro 29, 2008
Ontem sonhei que sonhava
e em meu sonho voce me amava
quando despertei sonhei que me falava
e sonhei que ja nao sonhava
Estranho sonho!!! sonhar que me amava
quando na realidade ja nao era nada
mas quando sonhei, sonhei que nao ia
sonhei que era um sonho
e sonhava esperançoso
de que algum dia, nao em sonhos
regressarias do nada
sonhei por fim que despertava
e quando olhei para o céu
eu vi que ali me esperavas
e o amor por fim triunfava
sonhei…por fim despertei
somente hoje por fim desperto
mas… voce segue sendo
o mais lindo dos meus sonhos
Marlen
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Posted by amizadepoesia em Janeiro 29, 2008
Barcos partem para o mar revolto,
Não se vê vivalma, junto ao porto,
E, perto à janela, uma jovem reza,
Pra que o noivo, venha depressa.
Na fresta a chuva deixa o estertor,
E sentindo frio busca um cobertor,
Ficando ali parada, a astuta maré,
Que, por vezes, chega ao rodapé,
Tão jovem que ela é e tão sofrida,
Mas, este, é o único trabalho aqui
Luta árdua, pra constituir sua vida.
Por muitos sustos já passou, por
Quantos mais não sabe, mas, ali,
Não se entregará, ao dúctil amor.
Jorge Humberto
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Posted by amizadepoesia em Janeiro 29, 2008
Imagine aqui um mundo igual para todos
Onde imperasse o gentil, de bons modos
E, as palavras paz e amizade, o exemplo
A seguir, a construção isenta dum templo
Não um templo religioso tan pouco pagão
Onde todos fossem entregar seu coração
Mas algo erigido co a alegria de um povo
A construção duradoira dum mundo novo
Imagine que todos tivessem aqui comida
E a medicina, necessária, à subsistência
Quer para o velho, o menino e a rapariga
Imagine que não haveria aqui politiquices
Que todos se regessem pela consciência
Que se falasse direito sem vil ordinarices.
Jorge Humberto
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Posted by amizadepoesia em Janeiro 29, 2008
Não há nada que explique o Holocausto
A extinção de várias raças sem piedade
Milhões de pessoas vãs por um infausto
Homem seguindo de perto sua maldade.
Até onde, pode chegar senil demagogia
E a propaganda, aqui, bem orquestrada
Pois se morre nos braços a democracia
Então, oh, amigos, não resta mais nada.
Começaram por tirar tudo, mais sagrado
Ao homem: a família e os descendestes
No fim roubaram-lhes o ouro dos dentes
Valas comuns, de fuzil bem embriagado
Co corpos que não podiam ser de gente
Ao povo mostrou, o nazismo – demente.
Jorge Humberto
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Posted by amizadepoesia em Janeiro 29, 2008
De manhã
Quando faço o caminho para o serviço
Penso
Quem será este homem
Sobre meus pés
Queria uma discussão pacífica
E filosófica
Mas o que sinto
É vazio e amargura
O poeta não é ninguém
Tenho uma blusa com capuz
Escondo o rosto
Ando
O mundo ao redor
Tudo acontece
Carlos Assis
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Posted by amizadepoesia em Janeiro 29, 2008
No maltrates a quien gusta de ti
Ama a quién te ama
Cuida bien a quién amas
Debes dar cariño y cuidar
a quien esta contigo
Debes cuidar de su amor ,
para mantenerlo
Porque no existe un buen querer,
que no viva sin recibir amor
Pués el amor se cultiva con amor,
para florecer
La pasión sin calor, es como una débil llama
que se apaga en las águas del desamor
Así como el amor sin cuidados,
sin la debida atención
apaga al verdadero cariño.
Todo cambia, todo pasa
inclusive el amor sin motivación
Amar es principalmente dar
Y para ser siempre amado,
debes siempre amar…
Sin amor, el corazón muere de inanición
y sin los fuegos de la pasión,
y las caricias,
se apagan las llamas de la pasión
Sin el calor no perfuma la flor
Y sin cuidados nada perdura
El amor va unido con las caricias
y el afecto
Y el beso, es para el cariño
El abrazo, para el cuidado
La atracción, para el deseo
Y la pasión necesita atracción
Y la atencion, es para el respeto
El cuidado es para el cultivo
El sol para el calor
Y la felicidad reina, cuando hay reciprocidad
Hay que dar para perpetuar
Y recibir para florecer
Pués el amor se dá unicamente
de corazón a corazón !!!
Joe’A
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Posted by amizadepoesia em Janeiro 29, 2008
Como dizer-te que te amo com palavras
simples, claras e convincentes, que não
deixem dúvida alguma.
Como dizer-te que te amo, quando
meus olhos não sabem ver-te de outra
maneira, mais que amorosamente.
Como dizer-te que te amo, se sabes
que não sou capaz de ferir-te, nem demonstrar
minha perturbação diante de teu silêncio culpável.
Como dizer-te que te amo, adivinhes
que meu futuro não posso vislumbrar-lo sem ti
e meus passos são quase um eco dos teus.
Como dizer-te que te amo, quando sei
que sou prisioneiro de tuas promessas
e teus braços, de teu olhar e de teu sorriso.
Como dizer-te que te amo
quando minha vida faz muitos anos
consiste em formar parte com a tua
para sempre e por sempre.
Como dizer-te que te amo,
se constas que o simples
pensamento de perder-te
me tira a respiração.
Como dizer-te que te amo,
sem fazer-te prisioneira deste
sentimento e que minha força
reside em amarte como o faço.
Como dizer-te que te amo mais que a mim mesmo
que foste que pôs ese formoso sentimento
em meu peito, o qual sempre florecerá em meu
coração.
Sobra dizer-te que te amo porque…
Tu és minha lua e meu sol
o ar que respiro, parte de minha alma,
e o mais que agradeço a Deus.
Como dizer-te que te amo…
Quando tu és tudo que sou!
bebo
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Posted by amizadepoesia em Janeiro 29, 2008
Boneca de pano
gingando num cabaré…
Poderia ser bonequinha de louça.
Tão moça; mas não é!…
Poderia ser bonequinha de louça,
Tão moça; mas não é!…
Um dia, alguém a chamou de boneca
e ela, sendo mulher, acreditou…
O tempo foi-se passando e ela se desmanchando…
Hoje, quem olha pra ela não diz quem é.
Em vez de boneca de louça,
hoje é boneca de pano
de um sombrio cabaré…
Boneca de pano
gingando num cabaré…
Poderia ser bonequinha de louça.
Tão moça; mas não é!…
Poderia ser bonequinha de louça,
Tão moça; mas não é!…
Em vez de boneca de louca,
hoje é boneca de pano
de um sombrio cabaré…
Assis Valente
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Posted by amizadepoesia em Janeiro 29, 2008
Na mais indecorosa subsistência, sem nome
Nem identidade, selectivas ruas desta cidade,
É que o pobre andrajoso vai matando a fome
Sem nem sequer saber mais, qual sua idade.
De alguém foram filhos, doutros seu cognome,
Mas a vida madrasta, que bem cedo os invade,
Não lhes deixou riquezas, tão pouco pronome,
Para todos nós, não passam de uma raridade.
É vê-los nas lixeiras, procurando o que comer,
Empurrando carrinhos, cheiinhos de papelão,
Para vender, a um facínora sedento.qualquer.
E é com as míseras moedas, no bolso puído,
Que eles vão comprar a deleitosa côdea de pão,
Sem se ouvir desta gente, um único gemido.
Jorge Humberto
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Posted by amizadepoesia em Janeiro 29, 2008
Acaso, amor, nossas vidas, já vivemos,
Enaltecendo-a e a nós, co nosso amor,
Pra que dela contritos a consideremos,
Sem ao menos tecer-lhe grande louvor.
A teu lado, sempre estarei, o sabemos,
Não tenhas, por isso, qualquer estertor,
Sejamos um e o outro, o que devemos,
Resplandecendo e amando com fervor.
Para o bem e para o mal estarei contigo,
Pois que disso, nunca duvides, jamais.
Que o que for teu, na alma, será comigo.
E se agora temes, pela injustiça da vida,
Segurar-te-ei nas mãos, em sonoros ais,
Que tua alma liberta, jovem, perseguida.
Jorge Humberto
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