amizade e poesia

Alguém que faz você rir…Alguém que faz você acreditar em coisas boas…Alguém que convence você …De que existe uma porta destrancada…Só esperando para que você abra. Esta é a Amizade Para Sempre.

Archive for 3 de Fevereiro, 2008

Eu te Chamo..

Posted by amizadepoesia em Fevereiro 3, 2008

Nas frias noites da minha vida
sigo a te buscar em pensamento
e, como plumas ao vento, teimas em te esquivar…
Qual estrelas cintilando em noites de luar
palpita meu coração que insiste em te chamar…
“Vem… Te espero!!!”
Ecoa ao longe apelos do meu coração,
em vãs esperanças de que ouças,
pungente chamado de emoção…
Entrego-me aos braços da solidão
que envolve minh’alma
nas finas tramas da saudade…
“Vem!!!”
Grita meu coração…
Ouço daqui o pulsar do teu,
que se dobra em ansiedades
ao ouvir este lânguido apêlo…
Batem dois corações em uníssono,
distanciados apenas
pela distância que não separa,
unidos pela sintonia dos sentimentos…
Te chamo em meus sonhos,
nos beijos que te aguardam,
em carinhos que são teus,
nas lembranças
que me entorpecem pensamentos…
Escuta meu carinho
na doçura dos meus anseios…
Sussurrando ao teu coração,
diz, com muita emoção…
“Vem… Eu te chamo!!!”
 
Lúcia-Lms

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ESCREVENDO A SAUDADE…

Posted by amizadepoesia em Fevereiro 3, 2008

Minha alma inquieta procura

entender-se com meus silêncios…

Pensamentos adormecidos…

Percepção intima fluindo…

Mãos que me levam

a escrever metáforas de imagens,

 grafadas com tintas da solidão

atenuando as dores contidas na alma…

Hesitante,

rabisco e ensaio versos,

enquanto meu coração chora.

 Inspirado em sentimentos,

rimas despertam secretas confissões

 no mais profundo de mim.

Meu coração evoca através de palavras,

 emoções outrora sufocadas,

hoje, sentimentos puros de amor

no vazio de meus sonhos

despidos de esperanças…

O que escrever sobre a saudade?

Só tenho incertezas,

nem sei por onde começar.

 Como silenciar emoções,

se ainda ouço sussurros

a me confidenciar que há

tanta saudade a se externar?

Fico a pensar…

Se os versos não chegam,

em meu coração

você eternamente vai ficar…

 by Edw@rds

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O SONHO DESTA NOITE

Posted by amizadepoesia em Fevereiro 3, 2008

Esta noite eu sonhei com suas mãos.
Elas deslizavam pela minha pele exposta.
Sonhei com seus lábios.
Eles me beijavam com ardor.
Você me chamava de querida, meu amor…
No meu sonho nos deitávamos numa
cama de princesa.
O cortinado balançava suavemente.
Frio eu nem sentia.
Você me aquecia.
Podia ver através da abertura da janela
uma lua cheia a iluminar
de prata
um mundo calado.
Os seus beijos e sussurros me levavam
ao paraíso.
Ó meu amado!
Voávamos pela janela
e a lua nos banhava
inteiros.
Havia duendes e fadas
a nos carregar no colo.
E havia feiticeiros…

Sonia Delsin

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Vicio o pasión?

Posted by amizadepoesia em Fevereiro 3, 2008

No sé por que Dios te colocó
      en mi camino
      No se por que tu dejaste
      que te amase como te amo

      Talvez, quién sabe, para castigarme
      Y hacerme sufrir tanto
      ¿Como me dejé enamorar
      Por alguien que no quería amarme?

      Con tantas mujeres en esta vida
      Justo contigo me involucré
      Con este amor complicado me enredé
      Un amor que nunca me dejó seguro

      Un amor que el corazón ocupó
      y del cual nunca tomé posesión.
      Un amor intensamente vivido
      pero sin complicidad

      Un amor de fuerte atracción
      de emoción, de sensación
      pero un amor sin unión
      Un amor de dolor y pasión

      ¿Que hago Dios mío,
      para olvidarla
      Para de ella apartarme?,
      No quiero sufrir más

      Pero es un amor más fuerte que yo
      que me involucra, que me domina
      Que me esclaviza, que yo necesito
      hasta más que de respirar

      Es más que amor, es un vicio
      Entorpecente, de él soy dependiente
      Un vicio del que no quero librarme
      Aún muriendo,…estando agonizando…

       Joe’A

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TOTALMENTE LOUCO

Posted by amizadepoesia em Fevereiro 3, 2008

Apetece-me rir de tudo e de todos, ó qual louco,
                    Rir-me aí da insanidade, que prolifera nas ruas,
                    Dos defuntos, cobertos de terra, pouco a pouco,
                    Das crianças pedintes, totalmente nuas e cruas.

                    Ah! e ainda a rir e ao padre fazer ouvido mouco,
                    Endoidecer de vez, preso pela sombra das luas,
                    E já doido de todo e completamente senil e oco,
                    Ser cristão, e, em vez de uma pessoa, ver duas.

                    Apetece-me ainda rir de todas as religiões, afãs,
                    De todas as armas em poder das tropas Afegãs,
                    E poder rir muito, de todos os Norte Americanos.

                    E quando nada mais restasse aí, cedessem-me
                    A um circo, aonde apenas comprometessem-se
                    A fazerem, dos pobres loucos. seres humanos.

                    Jorge Humberto

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SOBRE A TUA ALÇADA

Posted by amizadepoesia em Fevereiro 3, 2008

Não sei que coisa é esta que me tira o sono
            Ansiando por ti, a qualquer momento do dia
            Sonho não é, que já nem de mim, sou dono
            Mas que coisa é esta, que me cria disfasia?

            Algures, em alguma parte, estará a verdade
            Que agora, não distingo, nem vejo vã saída,
            E sei que vieste para mim com tal à vontade
            Que eu senti-me adoecer, co nós na barriga

            Ao terceiro dia éramos já uma e una pessoa
            Os céus abriram-se para deixar passar o sol
            E nós corremos livres sorrindo sobre a garoa

            Que num repente nos quis brindar co a água
            Que então nos molhava regando um girassol
            Mostrando-nos que não há no mundo mágoa

            Jorge Humberto

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CARNE VALE

Posted by amizadepoesia em Fevereiro 3, 2008

plasticamente visto
carnaval  é grande risco
“do excesso de informação a
destruir mensagens”

da confraria da publicidade
geniais artistas explicam :
minimorum !
 à qualquer recado …

desculpe !meu discurso excede
por favor …quem me lê …me dê
para o carnaval… um significado …?

helenarmond

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Quero a alegria

Posted by amizadepoesia em Fevereiro 3, 2008

Quero a alegria
  Do sorriso
  Da Porta Bandeira
  Desfilando na avenida
  
  Quero a perfeição
  Da bateria nota dez
  Ao fazer a paradinha
  E reiniciar sem atravessar
  
  Quero a paz
  Do bebe mamando
  No seio materno
  
  Quero a felicidade
  Que um dia de sol
  Pode trazer
  Ao nascer
  
  Quero tudo
  Só pra dizer
  Que amo você
  
  E ficar esperando
  O que você
  Vai dizer
  ABittar

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Quando penso

Posted by amizadepoesia em Fevereiro 3, 2008

Quando penso
  Na alegria de viver
  É em você
  Que penso
  
  Quando penso
  No sorriso
  Que me faz sorrir
  Que clareia
  O meu dia
  É em você
  Que penso
  
  Quando penso
  Na sonoridade
  De uma voz
  Que me enleva
  Me transporta
  A um outro plano
  Que é prazer
  Em meus ouvidos
  É em você
  Que penso
  
  Quando penso
  Num corpo escultural
  Que possa me dar aconchego
  Calor e carinho
  Que estando perto
  Nunca estou sozinho
  É em você
  Que penso
  
  Quando penso
  Na boca pedinte
  De beijos
  Quero correr
  Pra satisfazer
  O desejo
  Que fico
  Louco pra beijar
  É em você
  Que penso
  
  E quando penso
  Em você
  Penso
  Na felicidade
  Que você me dá
  Em lhe amar
  E ser amado
  Por você
  ABittar

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Preso

Posted by amizadepoesia em Fevereiro 3, 2008

Preso
  Num sonho
  Debato-me
  Pra sair
  Caio de um penhasco
  Profundo é o abismo
  Resolvo não cair
  Paro
  Vôo
  Subo
  De volta
  Ao topo
  Uma águia
  Agarra-me
  Com garras
  De aço
  Agarrado a ela
  Continuo a subir
  Posso voar
  Vou me libertar
  E sozinho voar
  Mergulho
  De volta a terra
  No chão
  A pedra me espera
  Sento-me descanso
  Estou pronto
  Pra seguir voando
  Levanto
  Acordo
  Estou de pé
  Deito
  E volto a dormir
  ABittar

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PRESAGIO

Posted by amizadepoesia em Fevereiro 3, 2008

Algo me dice que existo, sea por movimiento
                    Irreflexible, gesto mío entonces comprometido
                    Sea por la inercia de los aquí dúctiles miembros
                    Sin locución ni aprensión, en los apéndices 

                    Mas, si existo, quien es el que habla por mi?
                    Quien me piensa, si pensar es mi destino?
                    Duermo mis sueños al borde de un árbol,
                    Y soy sólo aquel, que tiene la palabra consigo

                    Jorge Humberto

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Não viver

Posted by amizadepoesia em Fevereiro 3, 2008

Não viver
  Nunca
  Esse processo
  Que remete ao passado
  Em busca
  Do ponto de partida
  Não copiar
  Nunca
  O que já foi feito
  Não ter o direito
  Nunca
  De voltar
  Às mesmas formas
  Aos mesmos temas
  Quando podemos
  Criar
  O Novo
  De novo
  Com uma nova revolução
  Não mais
  Nunca mais
  Fazer
  Poemas para alguns
  Fazer
  Para todos
  Que os possam ler
  
  Sílaba por sílaba
  Palavra por palavra
  
  Porque
  É assim
  Que se lê
  ABittar

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Não quero

Posted by amizadepoesia em Fevereiro 3, 2008

Não quero
  Seu amor
  Só
  Por uma noite
  
  Não quero
  Ter você
  Só
  Por um instante
  
  Quero você
  Pra sempre
  E sempre é
  Pra toda vida
  
  Pra nunca mais
  Nos separarmos
  É assim que eu lhe quero
  Será que dá pra ser assim?
  ABittar

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EM DEPRESSÃO

Posted by amizadepoesia em Fevereiro 3, 2008

Ela vem de mansinho, não se apresenta,
                    Todo cuidado é pouco, co esta agoirenta
                    Que nos rouba a graça e nos tira o siso,
                    E tudo o mais, que na vida é tão preciso.

                    Cedo requeremos a cama e o esconjuro,
                    E vamos erguendo, em volta cerce muro
                    Sono apodera-se de nós, a valorização,
                    E, quais farrapos, entregamos o coração.

                    Persianas e portas fechadas, não somos
                    Mais que vis desgraçados, ali fechados,
                    E nas mãos doutros, é que então pomos,

                    Toda a doença, que na forma de explicar,
                    Não arranja vocábulos, para justificarmos
                    Que coisa é esta, que nos está a matar. 

                    Jorge Humberto

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Ela passa

Posted by amizadepoesia em Fevereiro 3, 2008

Ela passa
  O cão passa
  Os carros passam
  Eu fico parado
  Esperando
  Aguardando
  Ela voltar
  Com seu andar
  A caminho do mar
  Exagerado no rebolar
  Chapéu de praia
  Óculos de sol
  Sorriso nos lábios
  Como quem
  Nada quer
  Mas tudo querendo
  O cão volta
  Os carros voltam
  O sol se vai
  A noite vem
  Só ela não vem
  E eu fico parado
  Ainda esperando
  Ela voltar
  Mesmo sabendo
  Que nunca mais voltará
  Porque eu senti isso
  No seu olhar
  Quando ela passou
  A caminho do mar
  ABittar

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